Ciências Agrárias

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    Perfil metabólico em plântulas de soja submetidas ao déficit hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Gonçalves, Diogo Aristóteles Rodrigues; Visôtto, Liliane Evangelista; http://lattes.cnpq.br/9803396816535150
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    Localização de indústrias de moagem de calcário agrícola no estado de Goiás
    (Universidade Federal de Viçosa, 1979) Machado Neto, José Ribeiro; Ribon, Miguel; http://lattes.cnpq.br/2099806813213990
    A incorporação de solos de cerrado do Estado de Goiás para expansão da fronteira agrícola exige aumento da demanda de fertilizantes e corretivos. A expansão da indústria de calcário agrícola no Estado, mediante a utilização de índices de capacidade ociosa das unidades de moagem ou mediante a adequada localização de novas unidades, estão sendo limitada pelos sucessivos aumentos dos índices de preços dos combustíveis e lubrificantes. Atualmente, o sistema viário do Estado de Goiás é formado, na sua maior parte, por rodovias, e as constantes alterações nos custos de transporte restringem a comercialização dos insumos básicos no setor primário. Em face das limitações impostas pelas alterações nos custos de transporte, o principal objetivo deste estudo foi a determinação da localização ótima de novas unidades de moagem de calcário agrícola no Estado de Goiás, por meio da minimização do custo de transporte. Especificamente, procurou- se mostrar os reflexos na rede de distribuição de calcário agrícola, decorrentes da expansão dos índices de produção efetiva das unidades de moagem, do estabelecimento de uma tarifa única de transporte por tonelada/quilômetro do produto e da especificação de um tipo único de veículo para o transporte do produto. Os dados utilizados neste estudo foram obtidos por meio de censo no mercado produtor e nas suas áreas de influência. O modelo teórico desenvolvido foi o modelo de transporte. Os principais resultados e conclusões foram: A expansão do atual parque moageiro no Estado de Goiás, por meio da localização ótima de novas unidades de produção, somente apresenta condições favoráveis após elevação considerável de seus índices de produção efetiva, o que só será alcançado a longo prazo. Os modelos sugeridos para a minimização do custo de transporte por tonelada/quilômetro testados neste estudo mostraram concentração do mercado produtor nas microrregiões do centro e do sul do Estado, Além disso, mostraram possibilidade de expansão da oferta do produto para os anos de 1979 e 1981 com a adoção de uma tarifa única de transporte por tone lada/quilômetro. Os modelos I e II de localização ótima para 1981, além de apresentarem solução ótima para a minimização do custo de transporte, determinaram adequação da localização de novas unidades de produção nos pólos de Rio Verde, Morrinhos e Cristalândia, As principais medidas de políticas sugeridas neste es tudo dizem respeito à expansão do atual parque moageiro e à adoção de medidas de conservação e expansão de rodovias alimentadoras nas áreas de influência do mercado produtor, com o objetivo de incrementar o transporte do produto.
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    Efeitos do álcali, temperatura e tempo de reação na polpação soda de sisal (Agave sisalana Perrine)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1987-06-18) Machado, Francisco José Januário; Gomide, José Lívio; http://lattes.cnpq.br/8853064746918111
    A realização deste experimento, em condições de laboratório, teve por objetivo o estudo dos efeitos do álcali ativo (15, 17 e 19%), da temperatura (155, 160 e 165 C) e do tempo de reação (40 e 180 minutos) na polpação soda de sisal (Agave sisalana Perrine), para a obtenção de polpa de alta qualidade. Os dados experimentais das propriedades físico-mecânicas, rendimentos total e depurado, teores de rejeitos, números kappa e viscosidades foram analisados, estatisticamente, por meio de análises de regressão. Celuloses soda de sisal não-branqueadas foram obtidas com maiores rendimentos e propriedades físico-mecânicas mais elevadas, quando a deslignificação foi conduzida com baixa carga alcalina (15%), temperaturas de 155 e 165°C e tempos de reação de, respectivamente, 180 e 40 minutos. Foi detectada ligeira superioridade para o tratamento com temperatura de cozimento de 165°C, tempo de reação de 40 minutos e álcali de 15%. Industrialmente, seria aconselhável utilizar estas últimas condições, pois haveria aumento da produtividade (redução de cerca de 78% do tempo de cozimento), das propriedades físico-mecânicas (5% para a tração, arrebentamento e alongamento e 18% para o rasgo) e da viscosidade (10%).
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    Herdabilidades, correlações e análise de trilha em abelhas africanizadas (Apis mellifera)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1988-10-11) Souza, Darcet Costa; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7106334844689216
    Foram estudadas, em abelhas africanizadas, as correlações entre os caracteres produção de mel, peso pupal, largura e comprimento da tíbia do terceiro par de patas, área corbicular e comprimento da glossa. Todas as correlações foram significativas (P < 0,01 e/ou P < 0,05), exceto a entre o peso pupal e a produção. A partição destas correlações em efeitos diretos e indiretos, através da análise de trilha, mostrou que, dos caracteres estudados, a largura e o comprimento da tíbia e a área corbicular foram os que apresentaram os maiores efeitos diretos e indiretos sobre a produção. As herdabilidades para os caracteres peso pupal, largura e comprimento da tíbia do terceiro par de patas, área corbicular e comprimento da glossa foram estimadas para cada unidade de seleção, através dos componentes de variância. Todas as estimativas foram relativamente altas, mostrando boas perspectivas de ganhos em trabalhos futuros de melhoramento. Os ganhos previstos com base nas herdabilidades estimadas apresentaram-se maiores para o caso em que se efetuaram a seleção massal entre as rainhas-filhas e a seleção conjunta entre e dentro de rainha-mãe.
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    Levantamento e investigação do valor nutricional de hortaliças não convencionais na zona rural de Viçosa, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Barreira, Tibério Fontenele; Sant’Ana, Helena Maria Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/9063088916663597
    Estudos etnobotânicos são ferramentas importantes para somar conhecimento sobre a flora local e seus diversos usos, contribuindo com a valorização dos recursos locais e informações para o desenho de sistemas agroalimentares de base agroecológica. O valor nutricional de muitos alimentos regionais ainda é desconhecido, podendo estes representar alternativa promissora, contribuindo significativamente na melhoria da alimentação e no aporte nutricional, especialmente dos agricultores e de suas famílias. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento etnobotânico de hortaliças folhosas não convencionais na zona rural do município de Viçosa, Minas Gerais, MG e investigar o valor nutricional das espécies mais citadas. O estudo 1 foi realizado no período de outubro a dezembro de 2012 por meio de entrevistas semi- estruturadas e observação participante, totalizando 9 comunidades rurais. O número amostral (n=20) foi definido em campo por amostragem não- probabilística. As espécies foram coletadas junto aos informantes e, posteriormente, foi realizada a identificação botânica. Ao todo participaram da pesquisa 20 informantes (12 homens e 8 mulheres), com idade média de 73 anos, sendo a maioria (75%) composta por idosos acima de 65 anos. Oitenta por cento dos informantes residem nas localidades rurais há mais de 30 anos. Ao todo foram identificadas 37 hortaliças não convencionais, pertencentes a 20 famílias botânicas, sendo a família Asteraceae a mais representativa. 54,05% das espécies citadas foram classificadas como coletadas e, 45,95% como cultivadas. Obteve-se índice de diversidade Shannon-Wiener de 1,39 (Base 10) e 3,21 (Base e) e de equidade de Pielou de 0,89, indicando que o conhecimento está uniformemente distribuído na comunidade. No estudo 2 investigou-se o valor nutricional das espécies com maior frequência relativa de citação (acima de 40%): capiçova (Erechtites valerianaefolia (Wolf) DC.), mostarda silvestre (Sinapis arvensis L.), ora-pró-nóbis (Pereskia aculeata Mill.), serralha do mato (Sonchus oleraceus L.), serralha espinhenta (Sonchus asper (L.) Hill) e serralha lisa (Sonchus arvensis L.). Os teores de umidade e cinzas foram determinados em estufa e mufla, respectivamente. As proteínas foram analisadas pelo método micro-Kjeldhal, a fibra alimentar total pelo método gravimétrico não enzimático e os lipídios em extrator Soxhlet. Foram analisados os teores de Ca, Mg, Cu, Mn, Fe, Zn, Cr, Na, Se, K, e Mo por espectrometria de emissão atômica em plasma indutivamente acoplado (ICP-AES). Vitamina C e carotenoides foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), com detecção por arranjos de diodos e a vitamina E por CLAE, com detecção por fluorescência. O teor de fibra alimentar total variou entre 2,82 g 100g -1 (ora-pró-nóbis) e 4,38 g 100g -1 (serralha espinhenta). O valor energético total variou de 16,29 a 33,49 kcal 100g -1 (serralha lisa e ora-pró-nóbis, respectivamente). As hortaliças analisadas foram consideradas fonte (mostarda silvestre e ora-pró-nóbis), boa fonte (capiçova, serralha do mato e serralha espinhenta) e excelente fonte (serralha lisa) de fibras. As três variedades de serralha foram consideradas fontes de proteínas. O maior teor de carotenoides foi encontrado na serralha espinhenta (5,58 mg 100g -1 ). O teor de vitamina E foi maior na ora-pró-nóbis (438,58 µg 100g -1 ). A ora-pró-nóbis apresentou os maiores teores de Ca, Mg, Mn, Se e K (427,08; 88,84; 3,46; 0,13 e 689,41 mg 100g -1 , respectivamente). As hortaliças avaliadas foram consideradas fontes importantes de minerais, com destaque para Fe e Se, sendo que todas as hortaliças analisadas foram avaliadas como excelentes fontes. A serralha lisa e a espinhenta foram consideradas excelentes fontes de Cr e a capiçova de Mo. Ora-pró-nóbis e as três variedades de serralha foram consideradas fontes de Mg. A mostarda silvestre e as três variedades de serralha foram consideradas boas fontes de Ca, enquanto que a ora-pró-nóbis foi avaliada como excelente fonte deste mineral. Verificou-se neste estudo que a população rural do município de Viçosa ainda preserva bom conhecimento sobre hortaliças folhosas não convencionais. Devido ao seu valor nutricional, a ingestão dessas hortaliças pode contribuir na melhoria da alimentação dos agricultores e de suas famílias. Além disso, o valor nutricional destas hortaliças deve ser amplamente divulgado e seu consumo estimulado.
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    Valor nutricional de hortaliças não convencionais preparadas por agricultores familiares de acordo com seus hábitos e culturas alimentares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-29) Oliveira, Heliane Aparecida Barros de; Sant’Ana, Helena Maria Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/9203973009404231
    A presente pesquisa, realizada entre os meses de fevereiro a dezembro de 2015, foi dividida em dois estudos. O estudo 1 investigou os hábitos e culturas alimentares no consumo de hortaliças não convencionais (HNC) (mostarda, serralha, capiçova e ora-pro-nobis) por agricultores familiares e o perfil dos agricultores familiares que as preparam. Para tanto, aplicou-se aos agricultores familiares, pertencentes a seis comunidades rurais do município de Viçosa, MG um questionário semiestruturado. Os dados obtidos foram analisados utilizando estatística descritiva. Ao todo participaram da pesquisa oito agricultores, sendo a maioria do gênero feminino (88%), idosos acima de 60 anos (75%), casados (38%), aposentados (63%), com ensino fundamental incompleto (100%) e residência própria (88%). Verificou-se que o consumo e o conhecimento sobre o preparo das HNC foram adquiridos dos pais e avós e repassados aos filhos e netos, incentivados pelo seu valor nutricional e medicinal. As HNC são consumidas, em média, três vezes por semana. As técnicas de preparo entre os agricultores são similares, indicadas pelos fatores de correção e de cocção semelhantes. A mostarda, serralha e capiçova são preparadas por calor seco e o ora-pro-nobis, por cocção mista, sendo utilizado, na maioria das vezes, fogão à lenha para preparação. Observou-se adição de óleo vegetal e sal além das recomendações nutricionais. No estudo 2, analisou-se o valor nutricional das HNC mais consumidas na zona rural de Viçosa, MG (mostarda, serralha, capiçova e ora-pro-nobis). As HNC foram analisadas cruas e após técnicas de preparação utilizadas rotineiramente pelos agricultores (cocção por calor seco ou misto). Foram realizadas análises da composição centesimal (umidade, cinzas, proteínas, lipídios e carboidratos totais), vitamina C, vitamina E, carotenoides, compostos fenólicos totais e minerais (Ca, Mg, Mn, Zn, Fe, Cu, P e K). O valor energético total variou de 47 a 78 kcal 100 g -1 nas HNC preparadas. A vitamina C não foi encontrada nas HNC cruas e preparadas. Após cocção, ocorreu aumento (p < 0,05) da concentração de compostos antioxidantes (compostos fenólicos totais, carotenoides e vitamina E) nas quatro HNC estudadas. A concentração de carotenoides e vitamina E de foi maior na mostarda preparada (7,46 mg 100 g -1 e 8,41 µg 100 g -1 , respectiva- mente). A cocção promoveu redução na concentração dos minerais pesquisa- dos (p < 0,05) nas quatro HNC estudadas A ora-pro-nobis preparada apresen- tou as maiores concentrações de magnésio e cálcio (77,4 mg 100 g -1 e 408 mg 100 g -1 , respectivamente); a mostarda preparada apresentou a maior concen- tração de fósforo (448,60 mg 100 g -1 ), a serralha, uma maior concentração de potássio (256 mg 100 g -1 ) e a capiçova a maior concentração de ferro, manga- nês e cobre (70,6, 1,71 e 0,08 mg 100 g -1 , respectivamente). Segundo as reco- mendações nutricionais, com base em uma dieta de 2.000 kcal, as HNC consumidas pelos agricultores familiares e analisadas nesse estudo foram consideradas “fontes” ou com “alto conteúdo” de Ca, Mn, P e Fe e possuem baixa concentração de proteína e baixo valor energético total. Entretanto, a concentração de lipídios ficou acima das recomendações nutricionais. Em conclusão, embora a cocção promova algumas alterações, as HNC são exce- lentes fontes de vitaminas e minerais e podem contribuir com a diversificação alimentar de agricultores e de suas famílias. Esses resultados podem contribuir para o resgate, valorização e perpetuação dos hábitos e culturas alimentares dos agricultores e suas famílias em relação às HNC, além de contribuir para caracterização nutricional das HNC na forma como são consumidas pelas comunidades rurais, podendo ser inseridos em Tabelas Brasileiras de Composição de Alimentos.
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    Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-19) Franco, Fernando Silveira; Couto, Laércio; http://lattes.cnpq.br/3218633711361955
    O objetivo geral deste trabalho foi buscar alternativas de uso da terra, principalmente para margens de cursos d'água e encostas declivosas, que promovam a conservação dos recursos (água, solo, biodiversidade) e a produção de bens e serviços de forma sustentável para os agricultores da região da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram incluídas neste estudo as Áreas de Preservação Permanente (APP's), como forma de fornecer subsídios técnicos para a legislação atual. Para alcançar o objetivo proposto neste trabalho, foi primeiramente realizado um diagnóstico da situação atual de uso da terra em APP's em três microbacias, na região da Zona da Mata, utilizando um sistema de informações geográficas (SIG) para o tratamento dos dados. Nesta fase, constatou-se que, na Zona da Mata, grande parte das APP's encontra-se com USOS não-florestais, sendo principalmente pastagens. As áreas mais degradadas são aquelas situadas às margens de cursos d'água e no entorno de nascentes, fato este que tem sido apontado como uma das causas da diminuição de vazão dos recursos hídricos na região. Em seguida, é apresentado um processo participativo a longo prazo, utilizado para o desenvolvimento de Sistemas agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais. Constatou-se que a abordagem participativa foi efetiva, pois quase todos os agricultores envolvidos continuam com as experiências, enquanto outros se incorporaram no processo. Porém, embora os resultados em termos de conservação de solo sejam promissores, as expectativas relativas ao aumento na produção e à redução no Uso de insumos ainda não foram atendidas, causando tensões e tornando necessários ajustes. São discutidos os benefícios e os problemas encontrados durante os primeiros cinco anos, para compreender a complexidade do desenvolvimento participativo em sistemas agroflorestais e a necessidade de continuidade. Com o objetivo de resgatar conhecimentos sobre sistemas agroflorestais já utilizados por agricultores, foram realizados um levantamento e uma análise de experiências agroflorestais que estejam situadas em áreas declivosas e margens de cursos d'água, incluindo APP's. Os resultados obtidos demonstram que a cultura do café tem decrescido na região, pela grande queda dos preços no mercado. Por isto, alguns agricultores estão estabelecendo consórcios com café, que muito se aproximam do conceito de sistemas agroflorestais. Segundo os agricultores, esses sistemas diversificam a produção, o que garante a sustentabilidade econômica e proporciona, paralelamente, melhor aproveitamento das encostas ingremes e recuperação de pastagens degradadas. Constatou-se a necessidade de estudos aprofundados em diversos aspectos relacionados com sistemas agroflorestais, como ciclagem de nutrientes, ciclo hidrológico, análise econômica, espécies potenciais, incidência de pragas e doenças e erosão. Desta forma, iniciou-se um estudo de caso detalhado daquelas experiências mais relevantes, monitorando, durante o tempo do projeto, os aspectos ecológicos e econômicos importantes na adoção destes sistemas. Para este monitoramento, foi priorizado o estudo da erosão, comparando os sistemas agroflorestais com os sistemas convencionais utilizados na região. Por meio de sistematização e análise de todas as informações obtidas nas fases anteriores, foram estabelecidas propostas de sistemas agroflorestais mais adaptados a condições ecológicas e socioeconômicas da área estudada. Para isto, são apresentados princípios de manejo e exemplos de sistemas específicos para alguns ambientes representativos da região, que são importantes e devem ser recuperados e conservados.
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    Crescimento e teores de nutrientes em alface, salsa e cebolinha influenciados por CaCO3 e pela correção de pH da solução hidropônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Silva, Alineaurea Florentino; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/7810302436995638
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar o crescimento da alface, da cebolinha e da salsa em hidroponia e monitorar a concentração de nutrientes na solução nutritiva e nas folhas, a condutividade elétrica, o pH da solução e o consumo de água influenciados por CaCO3 e pela correção de pH. Em alface, foram avaliados, também, dois tipos de colheita. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na cidade de Viçosa-MG, e em vasos contendo oito litros de solução nutritiva aerada. Os tratamentos testados foram: ausência e presença de CaCO3 (0,5g/L), combinados com ausência e presença da correção de pH da solução nutritiva e dois tipos de colheita da planta (apenas para a alface). Para reposição da solução nutritiva, usou-se solução diluída em 50%. Foram feitas coletas semanais de solução nutritiva e de folhas das três espécies para análise dos teores de macro e micronutrientes. Semanalmente, avaliaram-se o peso de matéria fresca, seca, e o número de folhas colhidas; de dois em dois dias, o consumo de água, pelas plantas, e a eficiência de uso desta; O pH e a condutividade elétrica da solução; e, na colheita final, avaliou-se o peso de matéria fresca e seca de folhas, caule e raiz. O consumo de água foi maior para a alface e cebolinha sem a adição de CaCO3. No cultivo das três espécies, o CaCO3, foi eficiente no tamponamento do pH da solução nutritiva, mantendo-o em valores próximos a 6,0. A produção de matéria fresca e seca de alface e cebolinha, na presença de CaCO3, foi equivalente ao tratamento com correção de pH. Entretanto, o CaCO3 aumentou o crescimento da salsa. A condutividade elétrica da solução nutritiva aumentou durante o cultivo da salsa e da cebolinha, em todos os tratamentos. Na alface, a condutividade elétrica aumentou, inicialmente, estabilizando-se posteriormente. Porém, em nenhuma das espécies alcançou valores inadequados. Os teores foliares de N-orgânico, P, Mg e Zn, nas três culturas, mantiveram-se mais baixos na presença de CaCO3 que na sua ausência, ocorrendo o inverso para o Ca, sem, entretanto, alterar o crescimento.
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    Comportamento do algodoeiro (Gossypium hirsutum, L.), cultivado em casa de vegetação em diferentes solos, com diferentes saturações de alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 1983-08-08) Brito, Osmar Rodrigues; Silveira, Américo José da; http://lattes.cnpq.br/1233650490647488
    O comportamento de cultivares de algodão diante do alumínio trocável do solo foi estudado por meio de avaliações da emergência, altura, produção de matéria seca da parte aérea e de raízes e absorção de nutrientes. No experimento, montado em casa de vegetação, utilizaram- se amostras de dois Latossolos Vermelho-Escuros, álicos (LEa), e uma de um Latossolo Vermelho-Amarelo, álico (LVa). As amostras de solo, previamente utilizadas num experimento com soja, receberam, para este experimento diferentes níveis de corretivo (mistura de CaC0 3 + MgCO 3 , na relação Ca:Mg de 4:1), calculadas com base no teor de alumínio trocável de cada solo. No plano experimental, os tratamentos constituíram um arranjo fatorial 3x 3x5, com três solos, três cultivares e cinco saturações de alumínio, foram repetidos quatro vezes e dispostos no delineamento inteiramente casualizado. Para a semeadura, utilizaram-se sementes deslintadas com ácido sulfúrico concentrado e tratadas com CAPTAN. Cinquenta dias depois da semeadura procedeu-se à colheita das plantas. Para determinar os efeitos de solo, cultivar e saturações de alumínio sobre o comportamento do algodoeiro, foram avaliados os seguintes parâmetros: emergência, altura da planta, matéria seca da parte aérea e das raízes e relação entre a matéria seca da parte aérea e matéria seca das raízes. Nos extratos obtidos por digestão nitroperclórica, quantificaram- se as concentrações de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn e Al na matéria seca da parte aérea. Para as condições em que o trabalho foi conduzido e com base nos resultados e análises efetuadas, pode-se observar que: - à emergência das plântulas não sofreu influência do alumínio, mas diferiu significativamente entre os solos e cultivares estudados; - o crescimento inicial foi influenciado pelo alumínio, verificando-se, em alguns casos, reduções de 50% na altura das plantas; - a absorção de nutrientes, influenciada pelo alumínio, variou conforme o nutriente, solo e cultivar considerados; - o alumínio, nas quantidades originalmente encontradas nos solos estudados, constituiu fator limitante ao crescimento do algodoeiro.
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    Deltas dos rios Doce e ttapemirim: solos, com ênfase nos tiomórficos, água e impacto ambiental do uso
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-23) Lani, João Luiz; Rezende, Sérvulo Batista de; http://lattes.cnpq.br/1639662511175931
    O Delta do rio Doce é uma extensa área de solos que na sua grande maioria foi submetida ao hidromorfismo. Os solos hidromórficos predominam na região do “Vale do Suruaca”. Aqueles foram, na sua maioria, drenados pelo DNOS - Departamento Nacional de Obras e Saneamento. sem maior atenção às consequências de uma drenagem excessiva. No delta, ocorrem diversos solos: Areias Quartzosas Marinhas. Gleissolos, Orgânicos, Podzol Hidromórfico, Aluviais e outros. Alguns como, por exemplo, os Gleissolos e Orgânicos podem ser sujeitos ao tiomorfismo. Com o objetivo de identificar esses solos, como eles se relacionam na paisagem; seu uso atual; os efeitos da subsidência dos solos Orgânicos, percorreu-se intensamente a área, coletaram-se amostras de solos, plantas e águas. Estas foram submetidas, conforme a pertinência, a diversas análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas. Maior ênfase foi dada aos solos tiomórlicos e, neste particular, incorporaram- se amostras provenientes da Fazenda AGRIL (Riacho - Aracruz, ES), do delta do rio ltapemirim e de Campos, RJ. Concluiu-se que, sem um planejamento amplo de uso dos solos do delta, de equilibrio delicado, os danos ecológicos poderão ser desastrosos. A drenagem excessiva e o uso do fogo intensificam a subsidência dos solos Orgânicos. A drenagem tem aumentado a incidência de pragas como o “mofofô” (Euetheola humilis, Burm) cujas larvas atacam o sistema radicular das pastagens. São, também, drásticos os efeitos da drenagem nos solos tiomórficos: o abaixamento excessivo do pH da água e, principalmente, do solo elimina toda a vegetação. O “cabeludinho” também conhecido como “beiço de égua” e a quaresmeira mirim (Tibouchina sp.), são as plantas que resistem, por mais tempo, aos efeitos adversos do baixo pH e dos altos teores de ferro e aluminio. A reinundação por 104 dias, em condições de laboratório, que não foram suficientes para elevar o pH a valores próximos da neutralidade, somente altíssimas aplicações de CaCO3 elevaram o pH a valores próximos de 6,0, mesmo assim, somente de alguns horizontes ou camadas. Águas transparentes e adstringentes podem servir de critério para identificar solos tiomórficos em condições de campo. O número de caramujos (Australorbis sp.), por outro lado, pode servir de critério de identificação das águas eutróficas e estas, por sua vez, podem ser um grande potencial de proliferação da esquistossomose, por fornecerem os elementos necessários à formação das suas conchas. Foram identificadas algumas lagoas próximas à estação da Petrobrás com salinidade e teores de enxofre comparativamente maiores do que os da água do mar, o que leva a crer na contaminação por efluentes de águas servidas industriais. Sugere-se mapear os solos tiomórficos, com urgência, e destina-los à preservação natural (Classe 6 do Sistema de Aptidão Agricola das Terras). De fato, nos levantamentos feitos pelo SNLCS e RADAMBRASIL, as áreas de solos tiomórficos foram bastante subestimadas. Estes solos requerem cuidados especiais ao seu manejo,em razão da sua extrema acidez após drenados, o que pode produzir um impacto desastroso ao meio ambiente.