Ciências Agrárias

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    Manejo do pastejo para diferimento do capim-braquiária sob diferentes alturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Gomes, Virgílio Mesquita; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0677836756248016
    Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de intensidades de pastejo, representadas por diferentes alturas do pasto, denominadas alvos de manejo do pastejo para o início do diferimento de pastos de capim- braquiária, bem como caracterizar a rebrotação desses pastos na primavera subsequente e seus efeitos no desempenho animal em pastejo nessas condições. Para isso, foram realizados dois experimentos em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), nos períodos de dezembro de 2008 a setembro de 2009 (Experimento 1) e de setembro de 2009 a dezembro de 2009 (Experimento 2). No Experimento 1, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas, segundo o delineamento em blocos casualizados, com duas repetições. Os alvos (alturas) de manejo do pastejo no início do diferimento do pasto de capim-braquiária foram 10, 20, 30 e 40 cm e os períodos de pastejo, 1, 29, 57 e 85 dias. No Experimento 2, realizado na mesma área e em sequência ao Experimento 1, adotaram-se o mesmo delineamento e o mesmo número de repetições, para avaliar o efeito dos alvos (alturas) de manejo no início do diferimento do pasto de capim- braquiária, preestabelecidos para a execução do Experimento 1, sobre a densidade populacional de perfilhos do pasto e o desempenho do animal mantido em pastejo na primavera subsequente. No Experimento 1 houve efeito da interação entre os alvos (alturas) de manejo no início do diferimento e os períodos de pastejo, para as diferentes categorias de perfilhos avaliadas. O estabelecimento dos alvos de manejo no início do diferimento do capim-braquiária em geral diminuiu a ocorrência de perfilhos reprodutivos no pasto. Apesar de ocorrer aumento na densidade de perfilhos reprodutivos somente a partir do alvo de manejo de 20 cm (36 perfilhos/m 2) para 126 perfilhos/m2 no alvo de 40 cm, também houve incremento nas densidades de perfilhos vegetativos e vivos com os alvos de manejo. No início do período de pastejo, a densidade das categorias de perfilhos vegetativos, reprodutivos e vivos era menor, aumentando ao longo do período de utilização dos pastos. Com o aumento dos alvos de manejo, a densidade dessas categorias de perfilhos teve crescimento, porém no início do período de pastejo elas foram menores, elevando-se novamente ao longo desse período. Durante o período de pastejo, ocorreram aumentos no número de perfilhos mortos, de 56 perfilhos/m2 para 369 perfilhos/m2 na última avaliação (85 dias), somente a partir da segunda avaliação dos pastos (28 dias do início do pastejo). Pastagens diferidas inicialmente com alvos de manejo mais baixos apresentam maiores massas de lâmina verde (2.958 e 1.876 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente) e menores de colmos mortos (1.696 e 3.102 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente). Alvos de manejo do pastejo com alturas entre 10 e 20 cm para início do diferimento do capim-braquiária propiciam ambientes pastoris favoráveis à produção animal. No Experimento 2, com o incremento dos alvos de manejo do pastejo para início do diferimento no outono, tanto a densidade de perfilhos vegetativos quanto a da categoria de perfilhos vivos, na rebrotação dos pastos e no pós-pastejo no inverno, se ajustaram ao modelo quadrático positivo. As densidade de perfilhos vegetativos estimadas pela equação de regressão corresponderam a 3.756, 3.096, 2.896 e 3.156 perfilhos/m2 para os alvos de manejo para início do diferimento do pasto no outono e pastejados no inverno, com alturas de 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Já para a densidade da categoria de perfilhos vivos a derivação da equação de regressão atingiu ponto mínimo desses perfilhos no pasto, quando a altura do relvado foi igual a 29,19 cm, correspondente a 2.957 perfilhos, ou seja, seis perfilhos vivos/m 2. Não houve efeito significativo (P>0,10) dos alvos de manejo sobre a categoria de perfilhos reprodutivos (Y = 60,34) nem sobre a densidade de perfilhos mortos (Y = 2.106,67). Porém, as características do desempenho animal avaliadas foram influenciadas pelos alvos de manejo do pastejo. Com os alvos de manejo mais baixo (10 e 20 cm), a taxa de lotação observada foi de 6,6 UA/ha, enquanto nos alvos de 30 e 40 cm a taxa de lotação variou de 5,3 a 4,8 UA/ha. Estimaram-se ganhos médios diários iguais a 0,782, 0,658, 0,533 e 0,408 kg/novilho.dia, enquanto os ganhos/área foram iguais a 6,4; 5,1; 3,7; e 2,4 kg/ha.dia para os alvos correspondentes a 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Apesar de ter sido observado estabilidade na composição morfológica dos pastos ao longo do período de pastejo na rebrotação, que em média estavam constituídos por 76% de lâminas foliares verdes, 9% de colmos verdes, 11% de lâminas mortas e 4% de colmos mortos, a redução da altura do pasto como estratégia para início do período de diferimento contribuiu para a eficiência de aproveitamento do pasto diferido e, com efeito, estimulou a rebrotação e incrementou o desempenho animal em pastejo nesse novo ambiente pastoril.
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    Rebrotação de capim-braquiária durante a primavera após diferimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-31) Duarte, Leonardo Assis; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0738807343681912
    O experimento foi desenvolvido durante os períodos de outubro a dezembro de 2012 e setembro a dezembro de 2013, com o objetivo de avaliar efeitos da adubação nitrogenada no início do diferimento e do período de utilização do pasto de Brachiaria decumbens cv. Basilisk sobre a rebrotação e desempenho animal na primavera. Os tratamentos consistiram do efeito residual de quatro doses de nitrogênio aplicadas em 2012 e reaplicadas em 2013 (0, 40, 80 e 120 kg/ha de N) e de quatro períodos de pastejo. Esses períodos foram de aproximadamente 28 dias a partir do término do diferimento, com as avaliações realizadas nas datas: 29/09, 27/10, 23/11 e 21/12/2012 e 05/10, 02/11, 30/11 e 22/12/2013. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com duas e três repetições, respectivamente em 2012 e 2013. Nesses períodos de avaliação da rebrotação, os pastos foram manejados sob lotação contínua, com taxa de lotação variável para manter a altura média do pasto em aproximadamente 25 cm. As avaliações na rebrotação dos pastos após o diferimento nas primaveras dos dois anos, 2012 e 2013, incluíram estimativas da massa de forragem, componentes morfológicos do pasto (colmo, lâmina foliar e forragem morta) e densidade populacional de perfilhos. O efeito do período de pastejo sobre a densidade populacional de perfilhos na rebrotação da Brachiaria decumbens (capim-braquiária), na primavera de 2012, após o diferimento da pastagem apresentou resposta quadrática com o máximo de 2.369 perfilhos/m2 aos 51 dias. Já na primavera de 2013 a resposta ao período de pastejo foi linear positiva, com valores variando entre o primeiro e o último dia de pastejo, de 913 a 1.680 perfilhos/m2. Nos dois anos de avaliação, o perfilhamento do capim-braquiária não foi influenciado pelo efeito residual do nitrogênio. A massa de forragem, na primavera de 2012, reduziu durante os períodos de pastejo, com resposta quadrática com o mínimo de 5.715 kg/ha de MS nos 61 dias de pastejo e não respondeu aos efeitos residuais de nitrogênio. O percentual de lâmina foliar verde aumentou linear e positivamente em função do período de pastejo, com valores de 6 a 20% do primeiro para o 910 dia e não respondeu ao fator nitrogênio. O percentual de colmo vivo respondeu linear e positivamente aos efeitos residuais das doses de N aplicadas antes do diferimento, com valores de 25 a 32%, e o de forragem morta negativamente, com 59 a 52%, quando as doses de N variaram, respectivamente, de 0 a 120 kg/ha. Nesse mesmo ano, primavera de 2012, o período de pastejo influenciou a porcentagem de colmo vivo e de forragem morta, com respostas quadráticas apresentando valor mínimo de 23% aos 46 dias e máximo de 60% aos 16 dias, respectivamente. Na primavera de 2013, a massa de forragem respondeu apenas aos períodos de pastejo, com variação de 5.856 a 2.429 kg/ha de massa seca, entre o primeiro e o 910 dia. O percentual inicial de lâmina foliar viva foi de 2,2% e estabilizou em aproximadamente 18% a partir do 28 0 dia de pastejo e também não teve efeito residual da adubação nitrogenada. Ainda na primavera de 2013, a forragem morta reduziu de 64 para 47%, e o de lâmina foliar viva aumentou de 2 para 19% do primeiro ao 91 0 dia de pastejo. No entanto, o percentual de colmo vivo não foi influenciado por nenhum dos dois fatores, nitrogênio e período de pastejo. O ganho de peso médio diário por animal e por área, nas primaveras subsequentes aos diferimentos das pastagens, não foi influenciado pelos efeitos residuais do nitrogênio. Assim, o efeito residual do nitrogênio aplicado no início do diferimento da pastagem de capim-braquiária reduziu o percentual de forragem morta e não influenciou a massa de forragem, percentual de lâmina foliar viva, densidade populacional de perfilhos e desempenho dos animais na rebrotação do pasto na primavera. Já o período de pastejo foi o fator que afetou quase a totalidade das características estudadas, com respostas variáveis com as condições climáticas da primavera de cada ano.
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    Avaliação da forragem tropical in vitro em função da suplementação com compostos nitrogenados e ou amido
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-20) Cardozo, Manuela Acevedo; Sampaio, Cláudia Batista; http://lattes.cnpq.br/9286241737603107
    O objetivo da presente dissertação foi avaliar o efeito da suplementação com compostos nitrogenados e/ou energéticos sobre a degradação de carboidratos fibrosos e características fermentativas da forragem tropical. Utilizou-se como forragem basal de baixa qualidade feno de Brachiaria decumbens. Os tratamentos experimentais foram constituídos por uma mistura de ureia: sulfato de amônia (U:SA – 9:1) como fonte proteica e ou amido como fonte energética em diferentes proporções. Foram oferecidos os seguintes tratamentos: Feno: tratamento controle a base de feno 68,8 g de PB/kg de matéria seca (MS) sem adição de ureia ou amido; os outros 6 tratamentos foram delineados para elevar o teor de proteína bruta da forragem para 90 e 130 g de PB/kg de matéria e ou adicionar 10 e 20% da matéria seca do feno em amido. O procedimento de incubação foi repetido quatro vezes, para se obter quatro repetições por tempo de incubação para cada tratamento, perfazendo uma avaliação por tempo para cada tratamento em cada rodada incubando um número de 63 amostras, sendo avaliadas em total um número de 252 amostras. Os tratamentos foram avaliados por incubação in vitro sendo submetidos a diferentes tempos de incubação: 3, 6, 9, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 horas para avaliação da degradação da fibra em detergente neutro (FDN), mensuração do pH e nitrogênio amoniacal (NAR). A produção de ácidos graxos voláteis (AGV) foi avaliada nos tempos 24 e 48 horas e o metano foi avaliado no tempo 24 horas, ambos foram avaliados por cromatografia gasosa a partir das amostras obtidas nos respectivos tempos descritos. Os resíduos de incubação foram avaliados quanto ao teor de fibra em detergente neutro (FDN), e interpretados por intermédio de modelo não-linear logístico. Verificou-se que suplementação com compostos nitrogenados aumento as concentrações (P<0,01) de NAR primeiramente para tratamentos com elevação 13% de PB e segundo para 9% de PB, e que adição de amido nas diferentes proporções não afeto as concentrações, por outro lado a relação acetato: propionato foi diminuída (P<0,01) pela adição de amido em percentagem de 20 %, aumentando produção de propionato (P<0,01) e diminuindo concentrações de acetato (P<0,01), as concentrações de pH foram aumentadas (P<0,01) pela suplementação com ureia e diminuídas (P<0,01) pela adição de amido no meio, com tudo a suplementação não causou efeitos na taxa fracional de degradação, fração potencialmente degradável da FDN e fração potencialmente indegradável da FDN (P>0,05). Assim, suplementação com compostos nitrogenados melhorou as características do meio para os microrganismos, aumentando os níveis de NAR, por outro lado a suplementação com carboidratos não fibrosos em percentagem de 20% melhorou as características da fermentação ruminal diminuindo as relações A:P.
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    Estratégias de manejo do pastejo do capim-braquiária em sistema silvipastoril
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-29) Machado, Vitor Diniz; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/3068879794459234
    Estudos sobre manejo do pastejo das forrageiras em pleno sol possibilitaram definir metas para entrada e saída dos animais, em lotação intermitente, mas ainda não há informações disponíveis na literatura para interrupção da rebrotação em sistemas silvipastoris. Em face da escassez de informação sobre o manejo do pastejo em sistema silvipastoril, objetivou-se avaliar frequências de pastejo baseadas em diferentes alturas de pré-pastejo da Brachiaria decumbens em sistema silvipastoril, para definir estratégias de manejo do pastejo no método de lotação intermitente. Os tratamentos consistiram de quatro frequências de pastejos com base na altura dos pasto (20, 30, 40 e 50 cm) em sistema silvipastoril e mais uma testemunha em monocultivo manejado com base na interceptação de 95% da radiação fotossinteticamente ativa. Os períodos de avaliação (primavera-verão 2013/14, outono-inverno 2014 e primavera-verão 2014/15) foram avaliados como um fator, formando um fatorial (5 x 3), que corresponde às alturas de pré-pastejo (20, 30, 40 e 50 cm) e monocultivo e aos três períodos de avaliação, respectivamente. O delineamento utilizado foi em blocos completos ao acaso, com dois blocos e duas repetições por bloco. Foram avaliadas as características morfológicas, produtivas, reservas orgânicas e valor nutritivo. Em geral, os pastos em sistema silvipastoril apresentaram maior porcentagem de pseudocolmo em relação ao do monocultivo, exceto quando foi manejado mais baixo (30 cm) na primavera-verão 2013/14 e no outono-inverno, quando não houve diferença significativa. A taxa de acúmulo de forragem no sistema silvipastoril foi menor em relação ao monocultivo em todas alturas no pré-pastejo e época de avaliação. Porém, reduções menos drásticas (22% e 18%) foram observadas quando o pasto foi manejado com 40 cm nos períodos de primavera-verão 2013/14 e primavera-verão 2014/15. A remoção de forragem foi maior no manejo com 40 cm em relação ao do monocultivo e às demais alturas de manejo em sistema silvipastoril. Em geral, o estrato pastejável dos sistemas silvipastoris, quando manejado com 30 e 40 cm, proporciona dieta com valor nutritivo e muito semelhante à forragem produzida em condições de pleno sol, com modestas reduções na DIVMS e maiores teores de PB. Os pastos de Brachiaria decumbens em sistemas silvipastoris manejados em lotação intermitente devem ser desfolhados com 95% de IL quando atingirem índice de área foliar máximo ou teto. O manejo do pastejo de B. decumbens (capim-braquiária) sob lotação intermitente em sistema silvipastoril deve ser realizado com altura de pré-pastejo de 40 cm e resíduo de 20 cm.
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    Adubação nitrogenada antes do diferimento de pastos de capim-braquiária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-10-08) Amorim, Philipe Lima de; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/2168592648031692
    No período de janeiro a outubro de 2012 e de janeiro a setembro de 2013, foram avaliados os efeitos de quatro doses de nitrogênio, antes do diferimento, sobre as variáveis estruturais e o desempenho animal em pastos de Brachiaria decumbens cv. Basilisk. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos completos casualizados com três repetições, em esquema de medidas repetidas no tempo (período de pastejo). Observou-se interação entre os fatores dose de nitrogênio e período de pastejo, afetando as variáveis altura de planta estendida, massa de forragem e componentes morfológicos, relação lâmina:colmo, densidade de lâminas foliares e oferta total de forragem. Nas variáveis associadas ao desempenho animal, houve interação entre os fatores dose e ano experimental (ganho de peso corporal por área e eficiência de utilização do nitrogênio pelo animal). As demais variáveis apresentaram efeitos isolados dos fatores avaliados. À medida que se elevaram as doses de nitrogênio, foi observado aumento na altura da planta estendida, na massa de forragem e na densidade dos componentes morfológicos, na oferta total de forragem e na eficiência de utilização de nitrogênio pela planta. No decorrer do período de pastejo, observou-se diminuição da altura do pasto, da planta estendida, da porcentagem e massa de matéria seca de lâminas foliares, da massa de matéria seca de colmos, da relação lâmina: colmo, da oferta de forragem e componentes morfológicos, da porcentagem de lâminas e dos colmos da forragem consumida. Não houve efeito de doses de nitrogênio sobre o ganho de peso corporal diário e por área no primeiro ano. No primeiro ano experimental, observaram-se os maiores valores médios de altura de planta estendida, de massa de forragem, de densidade total e componentes morfológicos, de oferta de forragem, de ganho de peso corporal diário e por área e de eficiência na utilização do nitrogênio pela planta e pelo animal, em comparação com o segundo ano. As características estruturais de pastos diferidos de Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk são alteradas negativamente pelo aumento nas doses de nitrogênio. A adubação nitrogenada antes do diferimento não afeta o desempenho e diminui a eficiência de utilização de nitrogênio pelo animal.
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    Desempenho nutricional e características metabólicas em bovinos alimentados com forragens tropicais e suplementados com compostos nitrogenados e energéticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-06) Franco, Marcia de Oliveira; Detmann, Edenio; http://lattes.cnpq.br/4963500345137518
    Foram realizados dois experimentos com objetivo de avaliar o desempenho nutricional e características metabólicas de bovinos alimentados com forragens tropicais e suplementados com compostos nitrogenados e energéticos. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação com compostos nitrogenados isolados ou em conjunto com a suplementação com amido sobre o desempenho nutricional e características metabólicas de bovinos alimentados com forragens tropicais de baixa ou média qualidade. Foram utilizados quatro novilhos Europeu  Zebu não castrados com peso corporal (PC) inicial de 381 kg, distribuídos segundo delineamento em quadrado latino 4 × 4. Cada período experimental de 28 dias foi dividido em dois subperíodos; no primeiro subperíodo os animais receberam apenas forragem basal (Brachiaria decumbens), sendo dois animais alimentados com forragem de baixa qualidade e dois com forragem de média qualidade; no segundo subperíodo foram avaliados os seguintes esquemas de suplementação: feno de baixa qualidade e suplementação com compostos nitrogenados [300 g de proteína bruta (PB)/dia]; feno de baixa qualidade e suplementação com compostos nitrogenados (300 g/dia de PB) e energéticos (225 g de amido/dia); feno de média qualidade e suplementação com compostos nitrogenados (300 g/dia de PB); e feno de média qualidade e suplementação com compostos nitrogenados (300 g/dia de PB) e energéticos (225 g de amido/dia). Como fonte de PB suplementar foi utilizada caseína. Na ausência de suplementação verificou-se que a forragem de média qualidade proporcionou maiores (P<0,05) consumos, coeficientes de digestibilidade, balanço de nitrogênio (BN) e eficiência de uso do nitrogênio (EFUN). Neste sentindo, o melhor desempenho dos animais alimentados com forragem de média qualidade foi atribuído a estímulos anabólicos, corroborados pela maior (P<0,05) concentração sérica de IGF1. Na comparação entre os subperíodos, o fornecimento de suplementos deprimiu (P<0,05) o consumo de forragem de média qualidade, mas não afetou (P>0,05) o consumo de forragem de baixa qualidade. Nenhum efeito do fornecimento de suplementos foi observado (P>0,05) sobre a digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN) em comparação ao subperíodo sem suplementação. Contudo, a comparação entre suplementos indicou depressão (P<0,05) da digestibilidade da FDN quando amido foi incluído aos suplementos. O fornecimento de suplementos ampliou (P<0,05) o BN, a EFUN e a concentração sérica de IGF1 em animais alimentados com forragem de baixa qualidade. Em animais alimentados com forragens de média qualidade os efeitos anabólicos causados pela suplementação foram, contudo, menos evidentes. Concluiu-se a partir dos resultados do primeiro experimento que a suplementação com compostos nitrogenados amplia a retenção de nitrogênio no organismo animal, efeito atribuído principalmente a estímulos anabólicos. No entanto, este efeito é mais proeminente quando os animais são alimentados com forragens de baixa qualidade. Nas condições do primeiro experimento, nenhum impacto positivo sobre o metabolismo animal foi obtido com a suplementação conjunta de compostos nitrogenados e amido. No segundo experimento objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação com compostos nitrogenados associados a diferentes proporções de amido sobre o desempenho nutricional e características metabólicas de bovinos alimentados com forragem tropical de baixa qualidade. Foram utilizados cinco novilhos Europeu  Zebu não castrados com PC inicial de 186 kg, distribuídos em delineamento em quadrado latino 5 × 5. Os animais foram alimentados com forragem basal (Brachiaria decumbens) de baixa qualidade, sendo avaliados os seguintes tratamentos: controle, sem suplementação (somente forragem basal); feno de baixa qualidade e suplementação com 300 g PB/dia (0:1); suplementação com 300 g amido/dia e 300 g PB/dia (1:1); suplementação com 600 g amido/dia e 300 g PB/dia (2:1); suplementação com 900 g amido/dia e 300 g PB/dia (3:1). Como fonte de PB suplementar foi utilizada mistura composta por 60% de caseína e 40% de ureia:sulfato de amônio (9:1). O amido foi adicionado em massas equivalentes em relação aos compostos nitrogenados, sendo 0, 1, 2 e 3 vezes a massa de equivalentes proteicos (PB). O fornecimento de suplementos elevou (P<0,05), em média, os consumos de matéria seca, mas não afetou (P>0,05) o consumo de forragem. Considerando-se o consumo expresso na unidade g/kg PC, verificou-se efeito cúbico (P<0,05) da quantidade de amido no suplemento, o que foi atribuído ao maior consumo verificado com a utilização da relação amido:PB de 2:1. O fornecimento de suplementos ampliou (P<0,05) o coeficiente de digestibilidade total da matéria orgânica (MO), mas não afetou (P>0,05) o coeficiente de digestibilidade total da FDN. Houve efeito linear crescente (P<0,05) da quantidade de amido no suplemento sobre o coeficiente de digestibilidade total da MO. O coeficiente de digestibilidade total da FDN não foi afetado (P>0,05) pela quantidade de amido no suplemento. As concentrações de nitrogênio amoniacal ruminal foram em média maiores (P<0,05) em animais suplementados, havendo, no entanto, efeito linear decrescente (P<0,05) da quantidade de amido no suplemento sobre esta variável. O fornecimento de suplementos ampliou (P<0,05) o BN e EFUN, efeitos atribuídos ao aumento do anabolismo corporal, corroborado pela elevação (P<0,05) na concentração sérica de IGF1. O aumento da participação de amido no suplemento tendeu a elevar linearmente (P<0,06) o BN e ampliou linearmente (P<0,05) a concentração sérica de IGF1. No entanto, a comparação das médias de BN entre os tratamentos com suplementação indicou maiores valores para a relação amido:PB de 2:1. A partir dos resultados do segundo experimento conclui-se que a suplementação com compostos nitrogenados em bovinos alimentados com forragem tropical de baixa qualidade amplia a retenção de nitrogênio no organismo animal principalmente por elevar o status de nitrogênio no organismo. No entanto, o suprimento adicional de amido é capaz de ampliar a retenção de nitrogênio por incrementar a disponibilidade de energia no rúmen e no metabolismo animal.
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    Altura inicial e período de diferimento em pastos diferidos de capim-braquiária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-28) Gouveia, Francisco de Souza; Santos, Manoel Eduardo Rozalino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732017H5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/7760505893922247; Vitor, Claudio Manoel Teixeira; http://lattes.cnpq.br/5412157427636629
    Este trabalho teve por objetivo gerar recomendações de alturas iniciais e períodos de diferimento em pastos de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, avaliando seus efeitos sobre a massa de forragem e características estruturais do pasto. O experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, no período de janeiro a julho dos anos 2010 e 2011. Os tratamentos consistiram de três alturas de pasto (10, 20 e 30 cm) no início do diferimento e três períodos de diferimentos (171, 141 e 109 dias em 2010 e 131, 100 e 71 dias em 2011). Os fatores foram arranjados em parcelas subdivididas, em delineamento de blocos casualizados com três repetições. Nas parcelas (2 x 6 m) foram avaliados os períodos de diferimentos e nas subparcelas (2 x 2 m), as alturas iniciais do pasto. As variáveis avaliadas foram densidade populacional de perfilhos, massa de forragem e de seus componentes morfológicos, alturas, índice de tombamento e densidade volumétrica dos componentes morfológicos dos pastos. Houve interação entre período de diferimento e altura inicial do pasto, em pelo menos um dos anos experimentais, para o número de perfilhos vegetativos, massa de forragem total, massa de colmo vivo, massa de lâmina foliar morta, relação entre as massas de lâmina foliar viva e colmo vivo, altura da planta estendida e densidades volumétricas de lâmina foliar viva e colmo vivo. Os pastos diferidos por curto período em 2010 e 2011 apresentaram menores massas de forragem total (3.664 e 3.876 kg/ha de MS, respectivamente). No ano 2010, os pastos diferidos por curto período apresentaram menor massa de colmo vivo (942 kg/ha de MS), de lâmina foliar morta (785 kg/ha de MS) e de colmo morto (1.282 kg/ha de MS), maior número de perfilhos vegetativos (797 perfilhos/m²), número inferior de perfilhos reprodutivos (dois perfilhos/m²), menor índice de tombamento (1,4), superior massa de lâmina foliar viva (655 kg/ha de MS) e altas densidades volumétricas de lâmina foliar viva (24 kg/ha.cm de MS). Os pastos mais altos no início do diferimento apresentaram menor número de perfilhos vegetativos (431 perfilhos/m²), maiores massas de forragem total (4.116 kg/ha de MS), de lâmina foliar morta (968 kg/ha de MS) e de colmo morto (1.902 kg/ha de MS) e superiores alturas da planta estendida (64 cm) e do pasto (41 cm). Os efeitos resultantes do período de diferimento e altura inicial do pasto foram de mesma natureza. A variação na duração do período de diferimento influenciou 100% das características avaliadas em 2010 e 85% em 2011. O uso de período de diferimento longo reduz os efeitos da altura do pasto sobre a estrutura do capim-braquiária. É possível diminuir o período de diferimento e aumentar a altura inicial do pasto de B. decumbens para obtenção de massa de forragem semelhante à obtida com adoção de maior período de diferimento e menor altura do pasto. Pastos de B. decumbens cv. Basilisk diferidos para utilização em julho podem ser manejados com períodos de diferimento de 71 a 109 dias e altura inicial de 20 a 30 cm. A altura inicial de 10 cm é recomendada quando se adota período de diferimento mais longo.
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    Características estruturais e acúmulo de forragem do capim-braquiária em sistema silvipastoril e monocultivo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-16) Lima, Marina Aparecida; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765508J8; http://lattes.cnpq.br/4257955052308274; Almeida, João Carlos de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/7182122848743979
    Estudos sobre manejo do pastejo das forrageiras em pleno sol possibilitaram definir metas para entrada e saída dos animais, em lotação intermitente, mas ainda não há informações disponíveis na literatura para interrupção da rebrotação em sistemas silvipastoris. Em face de não haver estudos relacionados ao manejo de forrageiras sob pastejo em sistemas silvipastoris, foi proposto este experimento com objetivo de determinar metas de pré-pastejo com base na interceptação da radiação fotossinteticamente ativa em pastos de Brachiaria decumbens em sistema silvipastoril e monocultivo, para definir estratégias de manejo do pastejo no método de lotação intermitente. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa em uma área pertencente ao Departamento de Zootecnia, Viçosa, Minas Gerais, durante o período de outubro de 2013 a março de 2014. Os tratamentos foram constituídos combinações entre quatro frequências de pastejos com base na interceptação da radiação fotossinteticamente ativa (85, 90, 95 e 100%) e dois sistemas de produção (monocultivo e silvipastoril), constituindo um arranjo fatorial 4x2. Foi utilizado delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com dois blocos e duas repetições por bloco. Foram avaliadas as variáveis altura, número de ciclos e intervalo de pastejos, interceptação de luz pelo dossel forrageiro, índice de área da folhagem, massa, remoção e acúmulo de forragem e componentes morfológicos nas condições de pré e pós-pastejo, densidade populacional de perfilhos na condição de pré-pastejo. As alturas pré- pastejo foram maiores em todas as metas estudadas em sistema silvipastoril. Os tratamentos de 90% de IL apresentaram maior número de ciclos de pastejo e menor intervalo de pastejos em relação aos tratamentos de 95% de IL e 100% em monocultivo e sistema silvipastoril. O maior acúmulo de matéria seca total (16.698,8 kg ha-1 MS) foi observado na meta de 95% de IL em monocultivo, assim como observado para o acúmulo de lâminas foliares. No sistema silvipastoril o maior acúmulo de matéria seca total foi observado na meta de 95% de IL (12.482,6 kg ha-1 MS). O monocultivo apresentou maior acúmulo de lâminas foliares em relação ao sistema silvipastoril. O acúmulo de lâminas foliares foi menor nos tratamentos de 100% de IL em ambos sistemas em virtude da maior participação de colmos na massa de forragem. No tratamento de 100% de IL ocorreu maior incremento de forragem senescente em relação às metas de 90% e 95% de IL. O monocultivo apresentou maior quantidade de forragem senescente que o sistema silvipastoril. As metas de 90 e 95% de IL possibilitaram maior densidade populacional de perfilhos que na meta de 100% de IL. Contudo, as metas de manejo não influenciaram a densidade populacional de perfilhos no sistema silvipastoril. O monocultivo proporcionou maior densidade populacional de perfilhos que o sistema silvipastoril. Em função dos elevados acúmulos de matéria seca total, lâminas foliares e maior eficiência de pastejo atribuída a maior remoção de forragem, os pastos de capim-braquiária devem ser manejados com 95% de IL em sistema silvipastoril (altura de 40 cm) e em monocultivo (altura de 20 cm) em pré- pastejo no método de lotação intermitente durante o período de crescimento da forrageira.
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    Suplementação nitrogenada e níveis de concentrado para vacas mestiças leiteiras a pasto no período de transição águas-seca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-13) Gutierrez, Gabriela Santistevan; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; http://lattes.cnpq.br/3658815935705416; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5
    A pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar o efeitos da suplementação nitrogenada e de dois níveis de concentrado sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e dos seus constituintes, produção e composição do leite, eficiência alimentar, balanço de compostos nitrogenados e síntese de proteína microbiana de vacas mestiças (1/2 Holandês x Zebu) em lactação, em pastagem de Brachiaria decumbens no período de transição águas-seca. Foram utilizadas oito vacas mestiças, com peso corporal médio de 497 ± 50 kg, entre a terceira e a quarta lactações, após o pico de produção, distribuídas segundo delineamento em quadrado latino, com agrupamento de dois quadrados latinos simultâneos, em esquema fatorial 2 x 2, sendo dois tipos de suplementos, sal nitrogenado e sal mineral à vontade, e dois níveis de concentrado na dieta (1,5 e 3,0 kg/vaca/dia), à base de 60% de milho e 40% de farelo de soja, fornecidas durante as duas ordenhas diárias. O experimento teve duração de 56 dias, divididos em 4 períodos experimentais. Os períodos experimentais tiveram duração de 14 dias cada, sendo os sete primeiros dias para adaptação e os demais para coleta de dados. Não foi encontrado efeito de interação (P>0,05) entre o suplemento e os diferentes níveis de concentrado para nenhuma das variáveis avaliadas. O tratamento com sal nitrogenado e maior nível de concentrado aumentaram (P<0,05) o consumo de proteína bruta e o maior nível de concentrado aumentou (P<0,05) o consumo de carboidratos não fibrosos. A digestibilidade da proteína bruta aumentou (P<0,05) com maior nível de concentrado. Não foi observado efeito (P>0,05) de suplemento nem de nível de concentrado sobre as excreções urinárias dos derivados de purina, compostos nitrogenados microbianos e eficiência microbiana. O sal nitrogenado aumentou (P<0,05) o consumo de nitrogênio e aumentou a excreção urinária de nitrogênio, levando à redução do balanço de nitrogênio, enquanto o maior nível de concentrado aumentou (P<0,05) o consumo de nitrogênio e o total de nitrogênio excretado no leite. Não foi observado efeito (P>0,05) de suplemento e de nível de concentrado sobre os componentes do leite (proteína, lactose, extrato seco total e extrato seco desengordurado) e eficiência alimentar (kg de leite/kg de consumo de matéria seca). Vacas mestiças no terço médio de lactação, em pastagem no período de transição águas- seca, têm seu potencial produtivo alcançado com a utilização de 1,5 kg/dia de suplemento concentrado, não sendo necessário maior nível de concentrado nem o uso de sal nitrogenado.
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    Pastagens de capim-braquiária em sistema silvipastoril com eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Machado, Vitor Diniz; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/3068879794459234; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765508J8; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4
    O conhecimento do padrão de crescimento da forrageira quando cultivada sob diferentes arranjos espaciais arbóreos pode auxiliar na definição de metas de manejo mais adequadas para o pasto em sistema silvipastoril. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do arranjo espacial de plantio do híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla (Urograndis) sobre o estabelecimento e o padrão de crescimento da Brachiaria decumbens (capim-braquiária). Foram avaliados seis arranjos de plantio de eucalipto em consórcio com o capim-braquiária em um fatorial 2x3+1, correspondendo a 2 espaçamentos (2 e 4 m) entre as plantas na linha e 3 espaçamentos entre as linhas de plantio (6, 8 e 10 m) e 1 controle (capim-braquiária). Foram conduzidos dois experimentos distintos na mesma área experimental. No primeiro experimento, o capim-braquiária foi manejado entre 10 e 20 cm de altura, onde se avaliou durante todo ano de 2011 a produção da planta forrageira, a densidade populacional de perfilhos e a relação lâmina: colmo. O segundo experimento teve início em outubro de 2011, ou seja, concomitantemente ao primeiro experimento, com a subdivisão dasunidades experimentais. Nesse segundo experimento, o pasto foi manejado segundo o critério de 95% de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa, tendo sido avaliadas as características morfogênicas, estruturais e a produção do capim-braquiária.Em geral, o consórcio do capim-braquiária com eucalipto diminuiu a densidade populacional de perfilhos. Além disso, quando a forrageira foi manejada entre 10 e 20 cm de altura houve redução da produção de massa seca do capim-braquiária consorciado no terço final do segundo ano após o plantio do eucalipto, independentemente do arranjo de plantio do eucalipto. Por outro lado, quando se utilizou o critério de 95% de interceptação da radiação, não foi observada diferença no acúmulo de forragem entre o espaçamento de 10 m as entre linhas de plantio e o monocultivo do pasto até o 26º mês de estabelecimento das culturas. Nessa estratégia de manejo as alturas em que o capim-braquiária consorciado com eucalipto interceptava 95% da radiação fotossinteticamente ativa foram superiores ao monocultivo, atingindo nos espaçamentos mais adensados (6x2) mais de 100% da altura do pasto em monocultivo.