Ciências Agrárias

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    Perfil metabólico em plântulas de soja submetidas ao déficit hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Gonçalves, Diogo Aristóteles Rodrigues; Visôtto, Liliane Evangelista; http://lattes.cnpq.br/9803396816535150
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    Avaliação de insolvência das cooperativas de crédito rural do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Bressan, Valéria Gama Fully; Braga, Marcelo José; http://lattes.cnpq.br/0249079418500669
    Esta pesquisa trata da avaliação da situação de insolvência nas cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais. O cooperativismo de crédito rural é uma alternativa que possibilita ao produtor obter crédito com mais facilidades. Minas Gerais possui o maior número de cooperativas de crédito, razão por que, para atender a essas demandas de crédito, é necessário que as cooperativas não estejam em estado de insolvência. A importância de avaliar a situação de insolvência advém das mudanças decorrentes da redução do Crédito Rural oficial e da implementação do Plano Real, que provocaram mudanças no sistema financeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a partir da estrutura financeira, se as cooperativas de crédito estavam em estado de solvência ou insolvência, mediante verificação de indicadores financeiros das cooperativas do Estado de Minas Gerais, de 1998 a 2000, além de verificar a probabilidade de insolvência e o risco relativo de insolvência em decorrência dos indicadores financeiros. Na literatura, não há consenso a respeito da metodologia para determinar solvência/insolvência. Dessa forma, utilizou-se o conceito de insolvência como o fechamento da cooperativa, patrimônio líquido negativo e 40% de resultados finais negativos. Foram utilizados os modelos empíricos logit e o modelo de risco proporcional de Cox. O primeiro permite estimar a probabilidade de ocorrência de um evento e identificar as variáveis independentes que contribuem para a sua predição, enquanto o de Cox define o risco relativo de insolvência com base nos indicadores econômico-financeiros. Constatou-se que os indicadores importantes para predição de insolvência foram capitalização, cobertura voluntária e crescimento da captação total, e, para avaliação do risco relativo de insolvência, liquidez geral, encaixe e despesa com pessoal. Verificou-se, em agosto de 2001, que 98,06% das cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais estavam solventes e 1,94%, insolventes, O que indica que a maior parte das cooperativas encontrava-se solvente e o sistema tinha cumprindo seu papel de atender às demandas de crédito por parte do produtor rural.
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    Comportamento do clomazone em solos tropicais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-04-04) Pereira, Gustavo Antônio Mendes; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/6170966192769258
    Os agroquímicos são imprecindiveis na garantia da produção de alimentos suficientes para toda a humanidade. Porém é necessário investir em boas práticas agrícolas para tornar o uso desses agroquímicos sustentável ao homem e ao meio ambiente. Para isso, são necessárias pesquisas visando conhecer o comportamento desses compostos no ambiente. Sendo assim, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar a sorção e a lixiviação do clomazone em solos com diferentes características químicas e físicas, coletadas em diversas regiões do Brasil, utilizando métodos biológico e químico. No primeiro e segundo ensaio foram estimados os potenciais de sorção e de lixiviação do clomazone nos diferentes solos, utilizando ensaio biológico, tendo como indicador da presença do herbicida no solo a espécie Sorghum bicolor. No terceiro e no quarto, respectivamente, foram determinadas a sorção e dessorção e a lixiviação do clomazone utilizando a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A sorção e dessorção foram realizadas pelo método “batch equilibrium” e analisadas por CLAE. Para extração do herbicida lixiviado nas colunas de solo foi adotado o método QuEChERS. Os resultados indicam que a sorção, dessorção e lixiviação do clomazone nos solos avaliados são influenciadas pelos atributos dos solos, destacando-se para os teores de matéria orgânica. Outra característica dos solos que influenciou o comportamento do clomazone foi o pH. Com o aumento do pH, houve tendência de maior retenção do herbicida. Em solos com baixo teor de matéria orgânica e textura arenosa pode ocorrer maior mobilidade e menor sorção do clomazone. Observou-se relação direta entre esse atributo dos solos e os valores dos coeficientes de sorção e, inversa na lixiviação do clomazone em colunas de solo, indicam alto risco de contaminação de águas suterrâneas por este herbicida quando aplicado em solos com menores teores de matéria orgânica e de argila. Concluiu-se que o método biológico e a CLAE são eficientes nos estudos do comportamento do clomazone em solos, podendo ser utilizados de forma isolada ou complementar. Constatou-se, também, que a dose do clomazone a ser recomendada deve ser diferenciada para solos distintos. Dentre os atributos dos solos avaliados a matéria orgânica foi o que mais influenciou o comportamento do clomazone no ambiente.
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    Sobressemeadura de gramíneas de inverno como opção para pastejo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-10-06) Moura, Bruno de Castro; Ribeiro, Karina Guimarães; http://lattes.cnpq.br/6139383080994227
    Para que uma forrageira possa mostrar o máximo potencial produtivo, é imprescindível respeitar suas exigências nutricionais e de clima. Os volumes pluviométricos do Sudeste do Brasil, assim como as baixas temperaturas, não são suficientes para obter o máximo desenvolvimento das forrageiras de clima tropical. As forrageiras de clima temperado, como a aveia e o azevém, podem ser utilizadas para suprir o déficit de alimento no período da entressafra, uma vez que suas características permitem seu desenvolvimento em temperaturas mais baixas, fazendo-se uso da irrigação. A sobressemeadura de espécies de inverno em áreas formadas com espécies perenes é uma opção para aumentar o valor nutritivo da forragem durante a estação fria e seca do ano. A aveia preta é uma das gramíneas anuais mais utilizadas, por apresentar boa rusticidade e resistência ao déficit hídrico, excelente perfilhamento e produção de massa verde e ser superior às aveias brancas e amarelas. O azevém apresenta duas espécies de larga utilização, perene e anual, sendo que esta última praticamente não é utilizada no Brasil. A produção de forragem do azevém pode chegar a 10 t.ha -1 , dependendo da adubação e o manejo. Apresenta excelente capacidade de rebrotação, alta taxa de lotação animal, bom valor nutricional e excelente palatabilidade. Assim, a sobressemeadura poderia ser realizada em pastagens tropicais ou onde se produz silagem de milho e geralmente a área fica em pousio após a colheita. Portanto, a utilização de aveia preta e do azevém constitui boa estratégia de utilização dessas áreas.
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    Análise proteômica de plantas antagonistas em reposta à inoculação com Meloidogyne javanica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-25) Amora, Deisy Xavier; Ferraz, Silamar; http://lattes.cnpq.br/6438299352812794
    Os nematoides do gênero Meloidogyne são fitopatógenos responsáveis por reduções de até 12% na produção e podem ser manejados de forma eficiente com a rotação de culturas, no entanto, por serem polífagos essa técnica é dificultada pela falta de boas opções de plantas não hospedeiras. Assim, faz-se necessário avaliar culturas economicamente viáveis aos produtores para o cultivo em áreas infestadas, como, por exemplo, as plantas antagonistas de uso medicinal e, ou ornamental. Embora algumas substâncias nematicidas já tenham sido isoladas destas plantas, ainda são escassos os estudos direcionados à compreensão dos mecanismos envolvidos na supressão do desenvolvimento dos nematoides nas plantas antagonistas. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o comportamento de plantas medicinais e ornamentais quando inoculadas com M. javanica e identificar proteínas diferencialmente expressas por essas plantas em resposta à inoculação do nematoide utilizando a eletroforese bidimensional e a espectrometria de massa. As plantas testadas foram: falso-boldo (Plectranthus barbatus), hortelã-pimenta (Mentha piperita), zínia (Zinnia elegans) e losna (Artemisia absinthium). Tomateiro (Solanum lycopersicum) foi utilizado como controle suscetível e crotalária (Crotalaria spectabilis) como planta não hospedeira. Houve baixa reprodução de M. javanica nas raízes de todas as plantas antagonistas testadas. Não foram visualizados nematoides nas raízes de hortelã-pimenta e falso boldo e, em losna, poucas galhas e fêmeas adultas. Nas raízes de zínia e crotalária foram encontrados nematoides pouco desenvolvidos, alguns em formato salsichoide, mas raramente fêmeas totalmente desenvolvidas, mesmo após 30 dias da inoculação. Das plantas antagonistas testadas, as mais eficientes para o controle de M. javanica iiforam hortelã-pimenta, zínia e crotalária. Para identificação das proteínas diferencialmente expressas foram avaliadas amostras de raízes de C. spectabilis e Z. elegans às 24 e 48 horas após a inoculação com o nematoide. As proteínas foram extraídas pelo método fenol-SDS e separadas por eletroforese bidimensional. Por meio da análise comparativa dos géis foram detectadas proteínas diferencialmente expressas e foram posteriormente identificadas por espectrometria de massa. Em C. spectabilis foram identificadas quatro proteínas diferenciais às 24 horas após a inoculação: V-type proton ATPase subunit B 1-like, ATP synthase subunit beta, mitochondrial-like Glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase e Heat Shock Protein. Estas proteínas estão relacionadas com o restabelecimento da homeostase sob condições de estresse biótico. Em Z. elegans foi identificada a proteína metionina adenosiltransferase, diferencialmente expressa às 48 horas após a inoculação, que pode estar ligada a resposta de defesa da planta através da síntese de etileno, peróxido de hidrogênio e alcaloides pirrolizidínicos Esses resultados contribuem para o entendimento dos mecanismos de defesa das plantas antagonistas à M. javanica.
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    Desenvolvimento e otimização de sistema aeropônico para a produção de minitubérculos de batata-semente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-05-20) Silva Filho, Jaime Barros da; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/2926724939782853
    Recentemente, sistemas aeropônicos vêm sendo propostos para a produção de batata- semente básica. Existem trabalhos com variada combinação de técnicas na composição destes sistemas. Mas são raros os trabalhos envolvendo a combinação de aeroponia e broto como material propagativo. Da mesma forma, não foi localizado trabalho visando estabelecer a combinação entre tipo de nebulizador, revestimento interno e sentido de nebulização para a produção de batata-semente básica, propagada por broto, em sistema aeropônico. Adicionalmente, ainda não foi realizada a análise de crescimento da planta de batata no sistema aeropônico proposto pelo CIP (Centro Internacional de la Papa). Informações sobre tais dúvidas podem permitir o descortínio de novos sistemas de produção em aeroponia e avanços no sistema existente. Desse modo, os objetivos do presente trabalho foram desenvolver e aperfeiçoar um sistema aeropônico para a produção de minitubérculos de batata-semente básica e caracterizar o crescimento de plantas de batata no sistema aeropônico do CIP, via aspectos morfofisiológicos. Foram conduzidos três experimentos. O primeiro, em 2013, em casa de vegetação não climatizada, em sistema idealizado na Universidade Federal de Viçosa, denominado “Sistema Aeropônico UFV”. Em linhas gerais, esse sistema consiste de balde de polietileno, com orifício na tampa para acomodar as mudas, tubulação de recalque e retorno da solução nutritiva, reservatório, nebulizador, quadro de comando e bomba. Foram utilizadas mudas provindas de brotos de batata-semente, cultivar Ágata, e o experimento foi composto de seis tratamentos, em esquema fatorial 3x2, resultante de três tipos de nebulizadores e dois tipos de revestimento interno do balde, com e sem poliuretano. O desenho para implantação foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O segundo experimento, instalado no “Sistema Aeropônico UFV” foi composto de oito tratamentos, em esquema fatorial 4x2, resultantes de quatro tipos de nebulizadores e dois sentidos de nebulização no interior do balde, ascendente e descendente. O desenho foi em blocos ao acaso com quatro repetições. O terceiro experimento foi constituído por nove tratamentos e oito repetições, no delineamento experimental de blocos ao acaso, em sistema aeropônico proposto pelo CIP. Os tratamentos foram épocas de amostragem das plantas realizadas a cada sete dias iniciando-se aos sete dias após o transplantio das mudas. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. O “Sistema Aeropônico UFV” é eficaz para produzir minitubérculos e pode ser útil como instrumento experimental devendo ser utilizado o nebulizador Fogger sem antigotas de vazão 14 L/h e com sentido de nebulização descendente. É caracterizado o crescimento de plantas de batata no sistema aeropônico do CIP. Ao longo do ciclo da planta, o comprimento da haste principal aumenta de forma linear; o número de folhas, a área foliar, o índice de área foliar e as massas das matérias secas da raiz, haste, folha e total variam positivamente; a razão de área foliar, a área foliar específica, a taxa assimilatória líquida e a taxa de crescimento relativo decrescem. A razão de massa foliar apresenta o máximo de 0,57 g/g, aos 32,26 dias após o transplantio. A produtividade de minitubérculos, tanto para o número quanto para a massa da matéria fresca, aumenta com comportamentos sigmoidal e potencial, respectivamente. No sistema aeropônico do CIP, a colheita de minitubérculos é iniciada dezoito dias após o transplantio das mudas.
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    Torrefação de cavacos de eucalipto em reator de fluxo 2016 semi-contínuo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-16) Silva, Carlos Miguel Simões da; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/3312967648425479
    O objetivo geral deste estudo foi avaliar a torrefação de biomassa para fins energéticos. A biomassa utilizada foi madeira de eucalipto na condição de cavacos e as torrefações foram realizadas em um reator desenvolvido para tratamento térmico em fluxo semi-contínuo por rosca sem fim e aquecimento indireto. O estudo foi divido em três capítulos, sendo: (1) “Avaliação de um reator desenvolvido para torrefação de biomassa em fluxo semi-continuo”; (2) “Estudo dos principais parâmetros para o tratamento térmico de cavacos de madeira” e (3) “Potencial energético de cavacos de eucalipto torrificados em reator de fluxo semi-contínuo”. No primeiro capítulo verificou-se que o aumento da temperatura final dos tratamentos acarretou em um maior consumo de combustível por hora de funcionamento do reator, enquanto o aumento do tempo de residência ocasionou uma redução desse consumo. Os aumentos no tempo e na temperatura promoveram reduções na produtividade e nos rendimentos e balanços de massa e de energia dos tratamentos térmicos. No segundo capítulo observou-se uma redução nos teores de polissacarídeos e um consequente aumento nos teores de ligninas em função do aumento da temperatura e do tempo de torrefação e da redução da umidade inicial dos cavacos. A resistência à degradação térmica dos cavacos aumentou com a torrefação, enquanto a durabilidade mecânica foi reduzida com a consequente maior geração de finos. No terceiro capítulo observou-se que o aumento da temperatura e do tempo de torrefação influenciaram diretamente na redução dos valores de materiais voláteis, oxigênio elementar, umidade de equilíbrio e tamanho médio dos cavacos, além de maiores valores de carbono e poder calorífico. As densidades a granel e energética tenderam a um aumento inicial com posterior estabilização e | redução nas condições mais severas de tratamento. De modo geral, conclui-se que reator utilizado para torrefação em fluxo semi-contínuo é tecnicamente viável. A temperatura final, o tempo de residência e a umidade inicial dos cavacos têm efeitos significativos na torrefação. Os cavacos torrificados de eucalipto apresentam maior potencial energético com relação a sua matéria-prima in natura.
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    Tratamento térmico de partículas e pellets de madeira em reator tipo rosca sem fim
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-19) Magalhães, Mateus Alves de; Carneiro, Angelica de Cassia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2699047434993005
    A torrefação e densificação da biomassa permitem melhorar suas propriedades energéticas e aumentar sua competitividade frente aos combustíveis fósseis. Considerando a importância do desenvolvimento de tecnologias e processos para obtenção de uma biomassa energética e competitiva, desenvolveu-se o presente trabalho, dividido em dois capítulos. O Capítulo | teve como objetivo avaliar o desempenho de um reator tipo rosca sem fim na torrefação de partículas de madeira e o efeito do tempo e temperatura de torrefação em suas propriedades. Para a torrefação, foi utilizada madeira de Pinus sp. sem casca, previamente transformada em partículas e secas a 0% de umidade. As partículas foram torrificadas em um reator tipo rosca sem fim nas temperaturas de 210, 250 e 290 “C e nos tempos de residência de 3, 6 e 9 minutos. Foram avaliados o desempenho do reator e as propriedades energéticas das partículas de madeira torrificada. Os resultados das partículas torrificadas foram comparados com a madeira in natura. Conclui-se que o reator é viável tecnicamente para torrefação das partículas de madeira em curtos tempos de residência, com obtenção de madeira torrificada com alto rendimento energético e com melhores propriedades energéticas. O Capítulo II teve como objetivo avaliar o efeito do tempo e temperatura de torrefação nas propriedades físicas, químicas e mecânicas de pellets de Pinus sp., e verificar a adequação dos resultados obtidos com a norma de comercialização europeia. Foram produzidos pellets com partículas a 16% de umidade em base seca. Posteriormente, os pellets foram secos a 0% de umidade e submetidos à torrefação nas temperaturas de 210, 250 e 290 ºC e nos tempos de residência de 10, 20 e 30 minutos. Foram determinadas as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos pellets torrificados e in natura. Os resultados foram comparados com a norma de comercialização europeia. Conclui-se que o tratamento térmico promoveu a redução da umidade de equilíbrio higroscópico, aumento do poder calorífico, da estabilidade térmica, da durabilidade mecânica e, principalmente, aumento da densidade energética. Os pellets torrificados apresentaram resultados satisfatórios e se enquadraram à norma de comercialização, exceto quanto à durabilidade.
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    Crescimento mensal de povoamento de eucalipto na idade de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-21) Santos, Ana Carolina de Albuquerque; Leite, Hélio Garcia; http://lattes.cnpq.br/0481914861424718
    O objetivo do primeiro capítulo foi estudar crescimento mensal de eucalipto na idade de corte, visando propor um modelo para o ordenamento da colheita a curto prazo. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo mensal, provenientes de parcelas permanentes lançadas em talhões selecionados para o corte no ano de 2009. O crescimento destas parcelas foi monitorado mensalmente, entre os meses de outubro de 2008 a setembro de 2009, completando 12 meses de estudo. Os dados foram utilizados para analisar a variação nas taxas mensais do crescimento radial no ano de corte. Foi estudada a influência da disponibilidade hídrica, e a diferença da capacidade produtiva entre os talhões, no crescimento radial. Como resultados destas análises, observou-se que as árvores de maior diâmetro continuaram crescendo com baixas taxas de crescimento, após o IMA máximo. Nos locais com maior capacidade produtiva, ocorreram os maiores incrementos em diâmetro, com taxas de crescimento variando entre 0,0904 cm pra os talhões menos produtivos e 0,2327 cm, para os talhões mais produtivos. A utilização da técnica das redes neurais artificiais, para a modelagem dos incrementos em diâmetro, permitiu analisar a influência do site e da precipitação defasada em um mês no crescimento em diâmetro no ano de corte. Em relação à produção em mº, verificou-se que quanto maior foi à diferença do crescimento em diâmetro nos talhões, maior foram às diferenças em volume, com mínimo e máximo variando entre 10% para os talhões menos produtivos, e 74,4% para os talhões mais produtivos, com incremento médio mensal de 18,58 mº. No segundo capítulo, avaliou-se o ganho de produção com a inclusão do crescimento mensal como critério de decisão no agendamento da colheita, considerando o horizonte de planejamento de 12 meses. Para analisar este ganho, em mº, foram comparados os sequenciamentos do corte nos talhões, considerando a taxa de crescimento obtida pelo inventário florestal contínuo (IFC) mensal, e a taxa de crescimento obtida pelo IFC anual. O modelo I do planejamento conforme Curtis (1962), foi utilizado para a geração das alternativas de corte. Para os cenários otimizados utilizou-se a programação linear (PL) com objetivo de maximizar a produção, considerando restrições de demanda mensal, distância entre projetos, e restrições operacionais, como a impossibilidade de colher alguns talhões nos meses chuvosos, além do rendimento das máquinas na inclinação dos terrenos. As mesmas restrições para o plano de corte foram incluídas nos cenários simulados. Os resultados demonstram que o estoque total de colheita no ano de Vi MS corte é influenciado pelo crescimento mensal, e ordenamento da colheita ao final do horizonte de planejamento. O cenário otimizado, considerando a variação mensal nas taxas de crescimento, resultou em 5,71 % de ganhos na produção em m”, e 6,80% de aumento no VPL, em relação ao cenário otimizado considerando taxa média de crescimento. A otimização postergou o corte dos talhões mais produtivos para o final horizonte de planejamento, resultando em 4,49% de ganhos na produção, e 30% de aumento no VPL em relação ao cenário simulado considerando as taxas de crescimento mensais variando nos meses de corte.
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    Utilização de biossólidos para a regeneração natural e para a melhoria da qualidade do solo de áreas mineradas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-30) Silva, Laís Maria Rodrigues; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://lattes.cnpq.br/2959606500272650
    A produção mineral destaca-se como um dos ramos mais desenvolvidos da economia brasileira, com grande geração de divisas para o país. No entanto, essa atividade é muito impactante ao meio ambiente, promovendo grande transformação da paisagem. Disto resulta a necessidade de intervenções para se buscar melhorar o ambiente após o término da mineração. O crescimento da população e da produção de esgotos também é um fenômeno crescente. Estes materiais quando recebem o tratamento adequado são chamados de lodos de esgotos e, se houver a etapa de tratamento biológico, são denominados de biossólidos. Desde que atenda a legislação vigente, os biossólidos podem ser dispostos no solo como condicionadores. Diante do exposto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a utilização de biossólidos como condicionadores da qualidade física e química de um estéril de mineração de ferro e seu efeito sobre a regeneração da vegetação natural quando da utilização de diferentes inóculos. Dois biossólidos foram utilizados, um de origem têxtil e outro doméstico. Um primeiro experimento avaliou, após um mês de incubação, o efeito de cinco doses de biossólidos (5, 10, 20, 50, 100 t ha -1 , base seca) mais um adicional, correspondendo à omissão de biossólidos, nas características químicas e físicas do estéril de mineração de ferro. No segundo experimento, que teve duração de sete meses, avaliou-se em casa de vegetação a revegetação e o efeito das mesmas doses dos dois biossólidos associadas a três fontes de inóculos (serapilheira, topsoil e controle) sobre características físicas do estéril. Os resultados dos dois experimentos permitiram concluir que a adição de biossólidos melhorou as características químicas do estéril, com destaque para o biossólido têxtil que foi submetido à caleação em seu processo de desague. O topsoil foi a fonte de inóculo que proporcionou melhores índices biológicos de revegetação. Com exceção da macroporosidade, nenhum outro atributo físico foi influenciado pela adição de biossólidos e inóculos, o que foi associado ao curto período de avaliação. A macroporosidade foi reduzida com a adição de biossólido têxtil associado com o uso do topsoil, o que foi relacionada à alta retenção de água desse resíduo orgânico.