Ciências Agrárias

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    O Jeca tatu não é mais jeca: representações sobre o rural nos anúncios veiculados na revista Globo Rural, entre 1980 e 2000
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-28) Daniel, Laene Mucci; Gomes, Maria Carmen Aires; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791838E8; Pinho, José Benedito; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790649D3; Amodeo, Nora Beatriz Presno; http://lattes.cnpq.br/6045747294263289l/visualizacv.do?id=K4708493A7; http://lattes.cnpq.br/4441237063780483; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Braga, Geraldo Magela; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788021D4
    Esta dissertação visa analisar como a publicidade produzida em meios de comunicação impressos, representa o rural, observando sua transformação nas décadas de 1980, 1990 e 2000, utilizando-se para isso os anúncios da revista Globo Rural. Através da análise da publicidade, análises de discurso e semiótica, pretendeu-se compreender como foram modificando as representações acerca do rural. Para isso foram analisados os 384 anúncios correspondentes às edições dos meses de março, junho, setembro e dezembro, dos anos 1988, 1998 e 2008. Ao longo da análise e comparação dos anúncios, a heterogeneidade das representações sobre o rural ficou evidente pela marca da temporalidade. Ou seja, à medida que o contexto se modificou, as representações sobre o rural acompanharam e manifestaram suas modificações. Essa evidência veio confirmar a hipótese dessa pesquisa de que a publicidade, ao longo do tempo, representa a multiplicidade de identidades da nova ruralidade e as mudanças sociais incorporadas pelo mundo rural. Parte-se de um rural como espaço de trabalho, esforçado, mas que podia ser gerador de fartura e conquistas, através de modelos tecnológicos, em prol da produção e produtividade, nos anos 80, evoluindo para a representação de uma nova ruralidade heterogênea, pluriativa e de múltiplos significados na década de 2000, em consonância com as discussões acadêmicas sobre o rural. Conclui-se que a publicidade, em vez de ser agente de mudança como propõem alguns autores, apresenta-se neste caso como reforçadora de uma cultura dominante.
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    Impactos do programa nacional de crédito fundiário sobre a renda, o patrimônio e a qualidade de vida do sertão nordestino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-27) Brito, Marcos Antônio de; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Helfand, Steven M.; http://lattes.cnpq.br/7500417981576662; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; http://lattes.cnpq.br/6064996324287183; Khan, Ahmad Saeed; http://lattes.cnpq.br/3198350508846033; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4
    Objetivando mitigar os problemas decorrentes da concentração de terras, renda e da pobreza no meio rural brasileiro, foi criado o Programa Nacional de Crédito Fundiário - PNCF. No caso do Nordeste, a principal categoria é o Combate à Pobreza Rural. Portanto, a pergunta que norteia essa pesquisa é a seguinte: quais são os impactos das políticas públicas de financiamento de crédito fundiário sobre a renda e o patrimônio, que repercutem na qualidade de vida dos seus beneficiários? Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo principal avaliar o impacto do crédito fundiário na renda agropecuária e patrimônio, além de mensurar a qualidade de vida dos seus beneficiários. Para tanto, utilizaram-se como referenciais teóricos: políticas públicas, modelo teórico de maximização de receita líquida e a teoria da qualidade de vida. Para avaliar o impacto do crédito fundiário foi utilizado o método de dupla diferença, enquanto a mensuração da qualidade de vida dos entrevistados foi feita usando o método linear da média aritmética e análise fatorial. Desta forma, pôde-se concluir que: o crédito fundiário proporcionou elevado aumento na renda agropecuária dos beneficiários do PNCF, no período de 2006 a 2010. Todavia, esse impacto diminuiu significativamente, no período de 2006 a 2012, mormente devido à baixa pluviosidade e falta de incentivos de programas que complementem as ações do crédito fundiário, como por exemplo o PRONAF. Portanto, houve uma diminuição significativa da renda e do patrimônio dos entrevistados (beneficiários e não beneficiários), no período de 2010 a 2012, devido ao baixo desempenho da agropecuária, por consequência da seca de 2012; durante o período de carência, o impacto do PNCF na renda e no patrimônio mostrou-se negativo e insignificante estatisticamente. Somente a partir do quarto ano é que se observou impacto positivo e significante. Mas, os melhores resultados foram encontrados só a partir do sexto ano de exposição ao Programa. No que concerne à qualidade de vida, encontrou-se um Índice de Qualidade de Vida dos Beneficiários IQVB e não Beneficiários - IQVN dentro do intervalo de média qualidade de vida. Entretanto, o grupo de beneficiários apresentou resultados melhores, na maioria dos indicadores de qualidade de vida, enquanto o grupo de beneficiários mostrou resultados próximos ao limite de baixa qualidade de vida.
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    Regulação no setor de distribuição de energia elétrica no Brasil: análise de metodologias alternativas para a definição dos custos operacionais eficientes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-01-30) Nascimento, Ana Carolina Campana; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; http://lattes.cnpq.br/2348397234521519; Bressan, Aureliano Angel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791015E9; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3
    No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é o órgão responsável pela regulação do setor de energia e, consequentemente pela definição das tarifas praticadas pelas distribuidoras. Alterações importantes nos mecanismos de tarifação do segmento de distribuição têm ocorrido nos últimos anos, sendo a mais recente ocorrida em 2011, ano que se iniciou o terceiro ciclo de revisões tarifárias (3CRTP). Neste ciclo, a definição dos custos operacionais eficientes, utilizados na definição das tarifas, passa a se basear em metodologias de eficiência comparativa, considerando ainda características das áreas de concessão. Uma vez que a definição dos custos operacionais eficientes e, por consequência as tarifas, dependem diretamente de medidas de desempenho, existem três pontos principais: a escolha dos benchmarks, as técnicas usadas para medir o desempenho das empresas e a forma como os resultados da análise de eficiência serão utilizados na definição destes custos. Além disso, tem-se que na estimação das eficiências de custos das distribuidoras pelos métodos de benchmarking, utilizam-se apenas informações a respeito de insumos e produto. Porém, existem fatores exógenos a empresa que impactam os custos de distribuição e podem refletir diferenças nos índices de eficiência das empresas, as denominadas variáveis ambientais. Existem diferentes formas de tratar estas variáveis na análise de eficiência e as principais concentram-se na adoção de uma correção dos índices fornecidos pelos métodos de benchmarking a partir da estimação de um modelo de regressão em um segundo estágio. No caso brasileiro, devido a grande heterogeneidade existente entre as áreas de concessão, estas variáveis necessitam de tratamento adequado, de modo a não influir no resultado final de comparação entre as empresas. O grande problema enfrentado pelos reguladores é a variedade de métodos disponíveis, com princípios e pressupostos muito diferentes, cada qual com suas vantagens e desvantagens e que, algumas vezes, provêm resultados inconsistentes. Deste modo, a avaliação de condições de consistência é uma etapa importante uma vez que, caso as mesmas sejam cumpridas, facilitaria a escolha entre as abordagens. Devido a falta de consenso sobre qual a melhor estratégia e a busca por resultados que gerem incentivos a melhorias em termos de eficiência e qualidade, que sejam compatíveis a realidade das distribuidoras, neste estudo apresenta-se uma análise de consistência dos métodos atualmente utilizados pela ANEEL, bem como a comparação dos resultados encontrados por métodos alternativos descritos na literatura. Essa análise tem por objetivo auxiliar a escolha do método mais adequado ao tratamento das especificidades do caso do setor de distribuição de energia brasileiro. Para este fim, foram utilizadas diferentes formulações dos principais modelos de benchmarking para a análise de eficiência de custos das empresas distribuidoras de energia elétrica e, a verificação da consistência foi realizada. Utilizaram-se dados referentes a 59 empresas distribuidoras de energia elétrica brasileiras, bem como variáveis associadas às referidas áreas de concessão, no período entre os anos de 2003 a 2009. Os resultados encontrados permitiram verificar que os escores gerados pelos métodos adotados pela ANEEL não são consistentes entre si. Além de não apresentar consistência na correta identificação dos piores desempenhos, visto que o percentual de concordância com os demais métodos avaliados é baixo. Ademais, estes sofreram maiores influências das variáveis ambientais, em relação dos demais métodos. Com relação às demais metodologias avaliadas, os resultados obtidos indicam que a utilização de uma metodologia única aplicada ao conjunto de todas as distribuidoras, ao invés de combinações de métodos tendo como base diferentes grupos, pode ser uma alternativa interessante, visto que se obtém o aumento da precisão das estimativas. Na consideração das variáveis ambientais, pode-se concluir que a inclusão destas variáveis no processo pode alterar de maneira significativa tanto os índices de eficiência quanto o ranking e posterior identificação das melhores e piores práticas, o que demonstra a importância das mesmas na definição dos índices de eficiência. Observou-se também um impacto maior das variáveis ambientais na definição das melhores práticas e ainda que os resultados associados aos métodos de fronteira estocástica apresentaram-se mais coerentes com o que se espera, uma vez que as variáveis ambientais, apesar de importantes, não apresentaram efeito maior que as gerenciais. De modo geral, apesar de não esgotar as possiblidades de análises e variáveis para a solução do problema, deve-se ressaltar que, dependendo do método, os resultados obtidos são discordantes e, portanto, a escolha daquele a ser utilizado e, principalmente da forma como ele será utilizado para a definição dos custos operacionais eficientes, deve ser feita de maneira criteriosa visando uma melhor adequação a realidade enfrentada pelas empresas.
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    O redirecionamento intersetorial do investimento direto estrangeiro na Indústria Brasileira: impactos sobre a economia nacional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-28) Silva, Breno Augusto da Silva e; Baer, Werner; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; http://lattes.cnpq.br/0012656515535381; Gurgel, ângelo Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761467Y6; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6
    O investimento direto estrangeiro tem crescido nos vários países do mundo, sobretudo nos países emergentes e, o setor no qual ele é aplicado pode ser determinante para o crescimento econômico. No Brasil, especificamente, o setor de manufaturados tem perdido participação relativa nos investimentos destinados ao país, o que pode constituir um dos entraves a um maior desenvolvimento do Brasil. Este trabalho tem como objetivo geral verificar se o redirecionamento do investimento direto estrangeiro para setores-chave da indústria brasileira seria capaz de resultar na expansão da economia nacional e em uma maior competitividade internacional. Especificamente, o trabalho busca: determinar em que setores os investimentos diretos estrangeiros resultariam em um maior retorno à economia brasileira em termos de valor bruto da produção e bem-estar; e determinar os ganhos potenciais de competitividade e de crescimento das exportações, em setores que sejam considerados de maior valor agregado. Para a realização dos procedimentos de análises dos choques intersetoriais e de simulação, utilizar-se-á um modelo de Equilíbrio Geral Computável, multirregional e multissetorial, com base no Modelo GTAPinGAMS. Os resultados mostraram que o setor vencedor no caso de maior ganho de valor bruto da produção na ocorrência de choques de 10% de investimento é a indústria química (média-alta tecnologia), em termos de maiores ganhos da economia e próprio setor; no caso das exportações é a indústria de metálicos (média baixa tecnologia) em termos de ganhos da economia e do próprio setor; no caso das importações, destacam-se indústria do petróleo (média-baixa tecnologia), como aquele que menos eleva as exportações da economia e indústria química (média-alta tecnologia), como a que menos eleva importações do próprio setor. O que mais eleva a balança comercial da economia é a indústria de alimentos (baixa tecnologia) e sua própria balança comercial é a indústria de metálicos. O maior ganho de bem-estar proporcionado à economia em termos de variação equivalente ocorre com o choque de investimentos na indústria química. Assim, os resultados mostram que investimentos em alguns setores de média-baixa e média alta tecnologias poderiam resultados em ganhos maiores que aqueles de baixa tecnologia.
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    Mudanças climáticas e seus impactos econômicos sobre a saúde humana: Uma análise da leishmaniose e da dengue no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-20) Mendes, Chrystian Soares; Feres, José Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761673T2; Cunha, Dênis Antônio da; http://lattes.cnpq.br/1033658951252242; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; http://lattes.cnpq.br/1610595527869318; Souza, Elvanio Costa de; http://lattes.cnpq.br/5065568119313029; Barata, Martha Macedo de Lima; http://lattes.cnpq.br/7939275452419348
    Crescentes mudanças têm ocorrido no clima nos últimos 50 anos no Brasil e no mundo. Tais modificações podem ter impacto sobre toda a sociedade, seja na produção agrícola, no aumento do nível dos oceanos e na saúde humana e animal. No que diz respeito a saúde humana, as mudanças climáticas podem ter diferentes efeitos, sejam eles diretos (ondas de calor, mortes por eventos extremos) ou indiretos (modificação do ecossistema, dos ciclos biogeoquímicos que permitem a elevação de doenças infecciosas e também de doenças não transmissíveis, como desnutrição). Neste sentido, o Brasil é um país que possui um perfil de grande vulnerabilidade climática sobre a saúde, dada a sua grande extensão territorial, diferentes perfis de climas, além das grandes desigualdades socioeconômicas regionais. Deste modo, o presente estudo buscou verificar como as mudanças climáticas afetam a proliferação de doenças vetoriais, no caso a leishmaniose e a dengue, bem como mensurar seu impacto sobre os custos relacionados à saúde no Brasil. Assim, buscou-se estimar como as variações de temperatura e precipitação afetam a disseminação da leishmaniose e dengue no presente e para os cenários de previsão futura A1B e A2 nos períodos de 2010-2039, 2040-2069 e 2070-2099, bem como analisar o efeito migratório decorrente das alterações do clima no número de internações hospitalares na região Nordeste. Por último, calculou-se o custo médio com tratamento da leishmaniose, bem como a perda de renda média por dias de internação e o custo médio das internações por dengue e leishmaniose. Os principais resultados foram que a precipitação possui forte relação com a incidência de leishmaniose, isto é, impacta positivamente na proliferação da doença. No caso da dengue, ela é afetada tanto pela temperatura como pela precipitação, porém as faixas de temperatura mais elevadas têm impacto maior que os níveis de chuva. Em relação ao número de internações adicionais por ambas as doenças nos períodos de 2010-2039, 2040-2069 e 2070- 2099, as estimativas indicam que haverá uma grande elevação tanto para leishmaniose como para dengue. Para o final do século (2070-2099), a quantidade anual de internações por leishmaniose no cenário mais pessimista se eleva em cerca de 15% em relação a 1992-2002 (cenário base), enquanto que para a dengue esse aumento pode chegar a mais de 200%. Com relação a análise migratória, observou-se que uma redução das chuvas nos municípios mais secos pode causar uma elevação de número de internações por leishmaniose nas regiões mais populosas, dado que os indivíduos podem migrar e levar consigo o parasita transmissor da doença. Em relação aos custos relacionados à saúde, as estimativas mostram que para a leishmaniose haverá, em relação a renda média, uma perda de R$ 1,9 milhões para o final século. Já as de custo médio de internação preveem uma elevação média do início do século até o período final de 57% ao ano pelo cenário A1B.A dengue, por sua vez, registrou uma elevação ainda mais intensa que a da leishmaniose, pois em algumas regiões as perdas de renda média totalizaram mais de R$ 11 milhões (cenário A2) no período de 2070-2099. Já os custos médios das internações apresentarão um aumento médio de 275% ao ano do período de 2010-2039 para o de 2070-2099 pelo cenário A1B. Em suma, os resultados mostram que as mudanças climáticas terão forte impacto sobre a disseminação e o custo da leishmaniose e dengue nas regiões brasileiras.
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    Effects of land reform on agricultural productivity and income in Brazil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-30) Pereira, Vanessa da Fonseca; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Helfand, Steven M.; http://lattes.cnpq.br/7500417981576662; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4210653U6; Magalhães, Marcelo Marques de; http://lattes.cnpq.br/4117906942336504; Guanziroli, Carlos Enrique; http://lattes.cnpq.br/2490980051081360; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8
    O impacto da reforma é uma questão muito importante na área de desenvolvimento agrícola e, possivelmente, é uma questão ainda mais importante para as políticas públicas no Brasil. Portanto, o problema que motivou esta pesquisa foi ―quais foram os efeitos da reforma agrária sobre produtividade e renda no Brasil, entre 1985 e 2006?‖ Aproximadamente um milhão de famílias foram assentadas pela reforma agrária até 2006, de acordo com dados oficiais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Essa dissertação focou nos cerca de 330.000 beneficiários da reforma agrária que podem ser identificados no Censo Agropecuário de 2006 por terem obtido terra por meio de reforma agrária, com ou sem título. Duas abordagens diferentes foram adotadas: uma análise de seção cruzada com dados do Censo Agropecuário de 2006, agregados por tamanho do estabelecimento e condição do produtor, e uma abordagem de dados em painel com dados dos Censos Agropecuários de 1985 e 2006, agregados no nível municipal. Importantes diferenças macrorregionais dos efeitos da reforma agrária no Brasil foram identificadas em ambas as abordagens. Os dados de 2006 mostraram que, em geral, os beneficiários da reforma agrária eram mais jovens, tinham menos instrução e estavam na direção do estabelecimento por menos anos. Em todas as macrorregiões, o uso de crédito foi maior entre os beneficiários da reforma agrária (BRA) do que entre proprietários. Os BRA também tinham maior acesso à assistência técnica e participavam mais de sindicatos, associações e movimentos sociais em todas as macrorregiões, exceto no Sul. Além disso, as taxas de pobreza eram maiores entre os beneficiários da reforma agrária. Considerando-se somente a renda agrícola, por exemplo, a taxa de pobreza era de quatro a cinco pontos percentuais maior entre os beneficiários do que entre os proprietários. O pacote de políticas públicas incluindo crédito, assistência técnica e eletricidade mesmo que inadequado, parecia estar alcançando os beneficiários de forma similar ou melhor do que os proprietários. As regressões de seção cruzada mostraram uma vantagem incondicional, em termos de produtividade, dos proprietários sobre os BRA. Tais resultados sugeriram que características não observadas dos municípios, tamanho dos estabelecimentos e acesso a instituições e bens públicos foram fatores importantes para explicar as diferenças entre beneficiários da reforma agrária e proprietários no Brasil. Na segunda parte da análise, os dados de 1985, mostraram que a reforma agrária ocorreu em locais que tinham: maior parcela de estabelecimentos muito pequenos e grandes, acesso à infraestrutura substancialmente menor (medido pela energia elétrica), estabelecimentos menos avançados em termos de tecnologia e produtividade da terra consideravelmente menor. Os modelos binários mostraram que o fato de existir BRA em um determinado município não contribui significativamente para mudar a produtividade da terra naquele município. Os modelos de efeitos fixos com intensidade do tratamento mostraram que a reforma agrária tende a ter efeito sobre o crescimento da produtividade da terra no Brasil quando a intensidade de reforma agrária é maior. Ao mesmo tempo que esse modelos mostraram um crescimento mais rápido da produtividade da terra para municípios no Nordeste e no Norte com 10 % a 20% de BRA, eles também mostraram crescimento mais lento em municípios com 10% a 20% de BRA no Sul. Os resultados para os pequenos estabelecimentos foram similares aos resultados em nível municipal no Brasil. Dessa forma, o impacto da reforma agrária sobre os pequenos estabelecimentos parece estar impelindo os resultados municipais descritos acima. Por fim, o acesso a instituições e bens públicos, bem como o uso de tecnologias e de insumos, mostraram-se uma parte importante da explicação para as diferenças entre municípios e entre pequenos estabelecimentos.
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    Análise da desindustrialização brasileira a partir de modelos de consistência de estoque e fluxos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-10) Sonaglio, Cláudia Maria; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Silva, José Maria Alves da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793502U2; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; http://lattes.cnpq.br/3610325971698745; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958; Feijó, Carmem Aparecida do Valle Costa; http://lattes.cnpq.br/9040659895653917; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8
    A literatura econômica hetorodoxa, mais precisamente a corrente kaldoriana, atribui ao setor industrial um papel estratégico no crescimento das economias. E, diante da importância da indústria para a dinâmica econômica, as discussões sobre o possível processo de desindustrialização da economia brasileira despertou a necessidade de realização de estudos a fim de se identificar os efeitos da redução de participação do setor industrial na produção do país. A apreciação da taxa real de câmbio é apontada como responsável pela redução da competitividade externa das manufaturas brasileiras e, esta apreciação cambial, estaria ocorrendo em função dos diferenciais entre as taxas de juros doméstica e internacional. Dado esse contexto, o objetivo deste estudo é avaliar os impactos de mudanças na política monetária e cambial e de alterações na composição da pauta de exportações sobre o desempenho da economia, utilizando um modelo de equilíbrio geral com fechamento kaleckiano-estruturalista. A estruturação do modelo analítico inclui a determinação do produto pelo enfoque da demanda agregada, os setores atuam abaixo da plena capacidade, com preços e quantidades endógenas e os investimentos são determinados por uma equação independente do nível de poupança. Além disso, tal abordagem permite utilizar variáveis nominais, o que viabiliza a análise da interação entre o lado real e financeiro da economia. Formalmente, seguem-se os princípios dos modelos de consistência de estoque e fluxos. Os dados foram calibrados para 2003 e o modelo tem capacidade de redizer os efeitos de políticas econômicas em um intervalo de até cinco períodos. Os resultados simulados, quando comparados com os dados observados na economia brasileira, indicam um bom ajustamento do modelo, o que permite, assim, o seu uso na análise dos cenários de política monetária (expansionista), política cambial (depreciação do câmbio real) e de alterações exógenas na pauta de exportações. Quando simulado uma política monetária expansionista observa-se uma depreciação da taxa real de câmbio, como predito pela literatura. As exportações, em especial de bens manufaturados, respondem ao aumento da competitividade, incentivando os investimentos e gerando aumento na renda. Impactos positivos sobre os agregados econômicos são observados também em um cenário de taxa de câmbio depreciada. O melhor desempenho do setor externo implica em elevação dos investimentos produtivos, em especial nos segmentos industriais, o que agrega ao país os ganhos decorrentes da diversificação da estrutura produtiva. Ressalta-se que a ampliação da produção nos setores industriais minimiza os efeitos e retardam a instauração do processo de desindustrialização na economia brasileira. Todavia, a análise de redução da participação dos bens manufaturados na pauta de exportações reforça os efeitos contracionistas obtidos em um ambiente de juros nominais elevados e consequente apreciação cambial. A perda de competitividade dos bens manufaturados no cenário internacional se reflete de forma negativa sobre o produto, a renda e os níveis de investimentos. Os resultados obtidos reforçam a importância do setor de manufaturas para o crescimento econômico, principalmente em um ambiente de taxa de câmbio competitiva.
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    Identificação de poder de mercado no segmento de leite in natura e UHT
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-12-15) Scalco, Paulo Roberto; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; http://lattes.cnpq.br/4259596733099005; Martins, Paulo do Carmo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728064T0; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Fernandes, Rosangela Aparecida Soares; http://lattes.cnpq.br/6432993441872985
    O crescimento dos índices de concentração, em diversos setores da economia, foi o fato que sempre preocupou os economistas e serviu de justificativa para a realização de estudos acerca da questão de poder de mercado. Nesse sentido, o setor lácteo brasileiro não passou à margem dessa preocupação. O processo de reestruturação observado no setor, a partir da década de 1990, resultou numa onda de fusões e aquisições que atingiu todos os elos da cadeia produtiva e culminou no aumento da concentração de mercado. Ao mesmo tempo, observou-se o aumento expressivo da produção, produtividade e do volume médio produzido por estabelecimento, enquanto que o número de produtores rurais, excluídos da atividade, aumentou e os preços pagos pelo leite in natura caíram consideravelmente, ao longo de boa parte do período. Nesse contexto, os primeiros indícios de poder de mercado foram investigados pelas CPIs instaladas nos principais estados produtores e continua sendo foco de atenção na literatura econômica até os dias atuais. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo identificar o grau de poder de mercado nos dois principais elos da cadeia produtiva, ou seja, entre os produtores de leite e os laticínios e entre os laticínios e varejistas. Para o alcance do objetivo, foram delimitados os mercados relevantes para cada elo da cadeia como o mercado de matéria-prima, representado pela comercialização de leite in natura, entre os produtores rurais e laticínios, restrito as fronteiras mesorregionais, enquanto que o mercado atacadista foi delimitado à comercialização de leite tipo UHT entre os laticínios e varejistas, composto por um mercado único formado pelos estados do RS, PR, SP, MG e GO. Os resultados encontrados sugeriram que a conduta da indústria de laticínios, no mercado de matéria-prima, se aproxima muito mais de um mercado com dinâmicas de concorrência perfeita, à exceção da messoregião do Vale do Paraíba Paulista em que os resultados indicaram poder de oligopsônio, entretanto, as distorções causadas pelo poder de mercado foram pequenas. Com relação ao mercado atacadista, uma vez que o mercado é representado por um oligopólio bilateral, os resultados indicaram que a indústria de laticínios é tomadora de preço enquanto os varejistas exercem poder de oligopsônio. A estimativa do parâmetro de conduta foi 0,638 demonstrando que o mercado se afasta, consideravelmente, de um mercado perfeitamente competitivo e evidenciando o poder de mercado que os varejistas exercem sobre a indústria de laticínios e de forma indireta, sobre toda a cadeia produtiva láctea.
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    Impactos da cooperação em atividades de P&D das firmas brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-20) Sousa, Alexandre Gervásio de; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; http://lattes.cnpq.br/6420233615748933; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7; Fernandes, Rosangela Aparecida Soares; http://lattes.cnpq.br/6432993441872985; Cunha, Dênis Antônio da; http://lattes.cnpq.br/1033658951252242; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6
    A cooperação entre firmas, institutos de pesquisa e o setor privado incentiva a melhora dos transbordamentos dos fluxos de conhecimento entres esses agentes econômicos. O trabalho teve como objetivo a análise dos fatores associados à decisão das firmas de manufatura de se envolverem em atividades de cooperação em P&D e verificar seu efeito sobre o desempenho destas. A metodologia utilizada baseou-se na estimação de modelos Probit que foram utilizados para a estimação do propensity score para a determinação do impacto da cooperação sobre o desempenho das firmas. Utilizaram-se os microdados da Pesquisa de Inovação Tecnológica de 2008 (Pintec). Na análise da cooperação para P&D das firmas de manufatura, identifica-se a apropriabilidade como determinante da decisão de cooperar, o que revela a preocupação de uma empresa sobre o efeito free-riding que um parceiro pode obter sobre seus esforços para P&D. Os incoming spillovers e as complementariedades revelam a importância dada aos fluxos de informações na decisão de cooperar para P&D. O compartilhamento de custos e riscos ressalta a falta de financiamento privado externo e de um mercado de capital de risco, além da alta percepção dos riscos da atividade inovativa. A importância das habilidades e capacidade de absorção das firmas é mostrada pela significância do tamanho da firma. O compartilhamento dos custos e riscos, os incoming spillovers, além das complementariedades, mostraram-se relevantes na determinação da decisão de cooperação para P&D das firmas de manufatura de alta intensidade tecnológica. Na análise dos resultados dos determinantes da cooperação para P&D das firmas de manufatura de média alta intensidade tecnológica, de tais firmas com concorrentes e instituições de pesquisa, tem-se que três determinantes são sistematicamente significativos: o compartilhamento de custos e riscos, o tamanho das empresas e as complementariedades. Em relação à cooperação para P&D das empresas da indústria de transformação de média-baixa intensidade tecnológica tem-se os incoming spillovers foram sistematicamente significantes. Vale ressaltar que, nesse caso, a intensidade de P&D tem um efeito negativo sobre a decisão de cooperar. A respeito dos determinantes dos acordos cooperativos das firmas de manufatura de baixa intensidade tecnológica, observou-se que a apropriabilidade representa um aprendizado sobre o controle de fluxos de informação. Os determinantes da cooperação para P&D, segundo a intensidade tecnológica dos setores, apresentam padrões específicos para cada classe de intensidade tecnológica, o que mostra que medidas adotadas em prol da cooperação para P&D podem afetar os setores industriais de forma distinta. A respeito dos impactos da cooperação sobre o desempenho das firmas, conclui-se que a cooperação para P&D com instituições de pesquisa tem um efeito positivo sobre o faturamento do agregado das firmas inovadoras da indústria de transformação e sobre as firmas industriais de alta intensidade tecnológica. Nesse caso, os resultados indicam a influência da cooperação sobre a taxa de sucesso das inovações de produto. A cooperação para P&D produz o mesmo efeito sobre as firmas inovadoras de baixa intensidade tecnológica, contudo, neste caso, acredita-se que haja o aumento da taxa de sucesso das inovações de processo. A cooperação de firmas inovadoras de alta intensidade tecnológica com universidades e institutos de pesquisa e a cooperação das firmas inovadoras de baixa intensidade tecnológica tem um impacto positivo sobre as exportações. Ademais, tem-se que a cooperação para P&D aumenta os investimentos em P&D interno das firmas inovadoras da indústria de transformação de baixa intensidade tecnológica.
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    Medidas não tarifárias e comércio internacional agrícola: os efeitos dos objetivos das notificações aplicadas aos acordos TBT e SPS
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-17) Almeida, Fernanda Maria de; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; http://lattes.cnpq.br/4829259372237308; Souza, Maurício Jorge Pinto de; http://lattes.cnpq.br/7590747036148098; Mendonça, Talles Girardi de; http://lattes.cnpq.br/4012590771325158; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6
    Atualmente, as medidas não tarifárias, em especial as Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) e as Técnicas (TBT), estão entre os meios regulatórios mais utilizados pelos países no comércio internacional. Tais medidas caracterizam-se por possuírem ampla diversidade no que se refere aos tipos de exigências. Dada a grande importância que os produtos agrícolas possuem no mercado internacional, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos das notificações aos acordos SPS e TBT sobre o comércio internacional dos produtos agrícolas de maior destaque na pauta de exportação do Brasil, entre 1996 e 2010. Especificamente, pretendeu-se identificar e analisar os objetivos das exigências contidas nas notificações aos acordos TBT e SPS sobre o comércio internacional de produtos agrícolas; e verificar os efeitos dessas exigências sobre a referida comercialização. O referencial teórico utilizado baseou-se em teorias das medidas regulatórias ao comércio internacional em um modelo que explica e descreve o fundamento das chamadas equações de gravidade. Como metodologia, utilizou-se equações de gravidade estimadas pelo método de Seleção Amostral com máxima verossimilhança. Por meio da análise descritiva acerca da evolução das notificações, verificou-se que o maior número de notificações SPS foi destinado ao comércio de soja, carne bovina e de frango e, para as TBT, destacaram-se a soja, o fumo e o açúcar. Quanto aos objetivos, dentre os que mais se destacaram nas notificações SPS encontraram-se segurança do alimento e proteção humana de pestes e doenças. Já para as notificações TBT, estava os de segurança do alimento, proteção humana de pestes e doenças e rotulagem. Em relação aos resultados econométricos, averiguou-se que as exigências direcionadas ao aumento das informações aos consumidores favoreceram positivamente o comércio da maioria dos produtos agrícolas em análise, como exemplo açúcar de cana, café, fumo, carne bovina e de frango. Por outro lado, não evidenciaram-se efeitos padronizados no que se refere às exigências ligadas diretamente à saúde humana e às medidas técnicas, ou seja, eles foram, de modo geral, ambíguos. Para alguns produtos como óleo de soja, medidas com vistas à segurança do alimento, por exemplo, afetam o comércio de modo positivo e, para outros, de forma negativa (açúcar) ou nula (fumo). Considerando-se esta ambiguidade e o fato de que o comércio dos produtos foi beneficiado pelas medidas com o objetivo rotulagem, conclui-se que políticas comerciais e estratégias empresariais podem utilizar-se das embalagens para divulgar as medidas adotadas para atender os demais objetivos contidos nas notificações, de tal modo que os ganhos com o comércio, daqueles produtos cujos efeitos dos diferentes objetivos foram negativos ou nulos, sejam ampliados. Considerando-se isso, os resultados encontrados contribuem para a ampliação das informações a respeito dos efeitos das notificações sobre o comércio desagregados dos diferentes produtos agrícolas e suas respectivas suscetibilidades diante das diferentes exigências impostas pelo mercado internacional.