Ciências Agrárias

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    Levantamento e investigação do valor nutricional de hortaliças não convencionais na zona rural de Viçosa, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Barreira, Tibério Fontenele; Sant’Ana, Helena Maria Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/9063088916663597
    Estudos etnobotânicos são ferramentas importantes para somar conhecimento sobre a flora local e seus diversos usos, contribuindo com a valorização dos recursos locais e informações para o desenho de sistemas agroalimentares de base agroecológica. O valor nutricional de muitos alimentos regionais ainda é desconhecido, podendo estes representar alternativa promissora, contribuindo significativamente na melhoria da alimentação e no aporte nutricional, especialmente dos agricultores e de suas famílias. O presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento etnobotânico de hortaliças folhosas não convencionais na zona rural do município de Viçosa, Minas Gerais, MG e investigar o valor nutricional das espécies mais citadas. O estudo 1 foi realizado no período de outubro a dezembro de 2012 por meio de entrevistas semi- estruturadas e observação participante, totalizando 9 comunidades rurais. O número amostral (n=20) foi definido em campo por amostragem não- probabilística. As espécies foram coletadas junto aos informantes e, posteriormente, foi realizada a identificação botânica. Ao todo participaram da pesquisa 20 informantes (12 homens e 8 mulheres), com idade média de 73 anos, sendo a maioria (75%) composta por idosos acima de 65 anos. Oitenta por cento dos informantes residem nas localidades rurais há mais de 30 anos. Ao todo foram identificadas 37 hortaliças não convencionais, pertencentes a 20 famílias botânicas, sendo a família Asteraceae a mais representativa. 54,05% das espécies citadas foram classificadas como coletadas e, 45,95% como cultivadas. Obteve-se índice de diversidade Shannon-Wiener de 1,39 (Base 10) e 3,21 (Base e) e de equidade de Pielou de 0,89, indicando que o conhecimento está uniformemente distribuído na comunidade. No estudo 2 investigou-se o valor nutricional das espécies com maior frequência relativa de citação (acima de 40%): capiçova (Erechtites valerianaefolia (Wolf) DC.), mostarda silvestre (Sinapis arvensis L.), ora-pró-nóbis (Pereskia aculeata Mill.), serralha do mato (Sonchus oleraceus L.), serralha espinhenta (Sonchus asper (L.) Hill) e serralha lisa (Sonchus arvensis L.). Os teores de umidade e cinzas foram determinados em estufa e mufla, respectivamente. As proteínas foram analisadas pelo método micro-Kjeldhal, a fibra alimentar total pelo método gravimétrico não enzimático e os lipídios em extrator Soxhlet. Foram analisados os teores de Ca, Mg, Cu, Mn, Fe, Zn, Cr, Na, Se, K, e Mo por espectrometria de emissão atômica em plasma indutivamente acoplado (ICP-AES). Vitamina C e carotenoides foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), com detecção por arranjos de diodos e a vitamina E por CLAE, com detecção por fluorescência. O teor de fibra alimentar total variou entre 2,82 g 100g -1 (ora-pró-nóbis) e 4,38 g 100g -1 (serralha espinhenta). O valor energético total variou de 16,29 a 33,49 kcal 100g -1 (serralha lisa e ora-pró-nóbis, respectivamente). As hortaliças analisadas foram consideradas fonte (mostarda silvestre e ora-pró-nóbis), boa fonte (capiçova, serralha do mato e serralha espinhenta) e excelente fonte (serralha lisa) de fibras. As três variedades de serralha foram consideradas fontes de proteínas. O maior teor de carotenoides foi encontrado na serralha espinhenta (5,58 mg 100g -1 ). O teor de vitamina E foi maior na ora-pró-nóbis (438,58 µg 100g -1 ). A ora-pró-nóbis apresentou os maiores teores de Ca, Mg, Mn, Se e K (427,08; 88,84; 3,46; 0,13 e 689,41 mg 100g -1 , respectivamente). As hortaliças avaliadas foram consideradas fontes importantes de minerais, com destaque para Fe e Se, sendo que todas as hortaliças analisadas foram avaliadas como excelentes fontes. A serralha lisa e a espinhenta foram consideradas excelentes fontes de Cr e a capiçova de Mo. Ora-pró-nóbis e as três variedades de serralha foram consideradas fontes de Mg. A mostarda silvestre e as três variedades de serralha foram consideradas boas fontes de Ca, enquanto que a ora-pró-nóbis foi avaliada como excelente fonte deste mineral. Verificou-se neste estudo que a população rural do município de Viçosa ainda preserva bom conhecimento sobre hortaliças folhosas não convencionais. Devido ao seu valor nutricional, a ingestão dessas hortaliças pode contribuir na melhoria da alimentação dos agricultores e de suas famílias. Além disso, o valor nutricional destas hortaliças deve ser amplamente divulgado e seu consumo estimulado.
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    Aplicação de Pochonia chlamydosporia em pré-plantio para potencializar o controle de Meloidogyne javanica em tomate e alface
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-14) Podestá, Guilherme Silva de; Freitas, Leandro Grassi de; http://lattes.cnpq.br/9081645660105948
    O fungo Pochonia chlamydosporia age sobre o nematoide das galhas ao parasitar seus de ovos antes que os juvenis eclodam. Nesse trabalho avaliou- se o efeito do tempo de aplicação do fungo ao solo infestado com o nematoide, antes do transplantio das mudas de tomate e alface, sobre a redução da população do nematoide e de seus sintomas causados na planta hospedeira. O inóculo do fungo foi obtido cultivando-se o isolado PC-10 de P. chlamydosporia em arroz por 21 dias a 26 C. Foram conduzidos dois experimentos com tomate em casa-de-vegetação, com diferentes doses e tipos de inóculos de P. chlamydosporia, no primeiro, utilizaram-se 5 g do inóculo fúngico, composto apenas de micélio, por quilograma de solo. No segundo experimento, aplicaram-se 3 g do inóculo, por quilograma de solo, o que equivale a 3,01 x 10 4 clamidósporos/g de solo. Com alface, também dois experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, nos quais cada vaso foi infestado com 3.500 ovos de M. javanica e, em seguida, para cada quilograma de solo, aplicaram-se 5 g do inóculo fúngico, contendo 5,10 x 10 4 e 5,35 x 10 4 clamidósporos/g de solo, no primeiro e segundo experimento respectivamente. Utilizaram-se mudas de tomate cultivar Santa Clara com 21 dias de idade e de alface cultivar Babá de Verão com 15 dias de idade, ambas transplantadas nos períodos de 0, 5, 10, 15 ou 20 dias após a incorporação ao solo do inóculo do fungo e do nematoide. Ao início e ao final do experimento, coletou-se uma amostra composta por 3 g de solo por vaso de cada tratamento, para determinar a população do fungo no solo. Decorridos 50 dias do transplantio das mudas, avaliaram-se o peso da parte aérea, altura das plantas, peso das raízes, número de galhas e número de ovos por planta. A população de Pochonia chlamydosporia no solo, sem a presença das plantas cresceu, atingindo o seu máximo aos 10 dias após a sua incorporação no solo. Ao final dos experimentos, o número de unidades formadoras de colônias (UFC) do fungo no solo se manteve alta o suficiente para atuar no ciclo subsequente das culturas. Para ambas as culturas, maior controle do número de galhas e ovos de M. javanica foi obtido com o aumento do tempo de contato do fungo com o nematoide no solo antes do transplantio das mudas. No segundo experimento, em ambas as culturas, houve aumento do peso da parte aérea das plantas com o aumento do tempo decorrido do preparo do solo até o transplantio das mudas. Quanto à altura das plantas e o peso das raízes, não se observou diferença em relação ao tratamento testemunha.
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    Tratamento de sementes de soja e algodão com Pochonia chlamydosporia no controle de Meloidogyne incognita e histopatologia da inteiração tritrófica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-28) Nasu, Érica das Graças Carvalho; Freitas, Leandro Grassi de; http://lattes.cnpq.br/6489901145047958
    Existe pouca informação disponível quanto ao desempenho e multiplicação do fungo Pochonia chlamydosporia quando utilizado no tratamento de sementes. Portanto, o presente trabalho teve por objetivos: a) verificar a distribuição e o desenvolvimento de P. chlamydosporia em solo arenoso ou argiloso, bem como avaliar o controle de M. incognita pelo tratamento de sementes de soja; b) avaliar a eficiência do fungo P. chlamydosporia nos tratamentos de solo, de sementes e tratamentos de semente e de solo, no intuito de viabilizar a sua aplicação no tratamento de sementes, visando ao controle de M. incognita raça 3 em algodoeiro; c) verificar a compatibilidade do fungo P. chlamydosporia para o controle de M. incognita com agroquímicos comumente utilizados em tratamento de sementes nas culturas da soja e do algodão e; d) verificar detalhes da colonização radicular e de fêmeas pelo fungo P. chlamydosporia em plantas de soja quando aplicado via tratamento de sementes, inoculadas ou não com M. incognita, com base em aspectos estruturais e histoquímicos. A colonização do solo por P. chlamydosporia aplicado via tratamento de sementes de soja foi considerada efetiva para os dois tipos de solos testados, tanto na sua distribuição no solo, sendo encontrados em profundidades de até 50 cm, como no controle do nematoide para os dois tipos de solo testados. Contudo, os melhores resultados foram alcançados em condições de solo arenoso. A eficiência do tratamento de sementes de algodão foi verificada tanto na redução no número de ovos por sistema radicular quanto no número de ovos.g -1 de raiz. Esse resultado demonstra a possível utilização do fungo P. chlamydosporia no tratamento de sementes de algodoeiro para o controle de M. incognita raça 3. Quanto à compatibilidade de P. chlamydosporia com agroquímicos utilizados nas culturas do algodão e soja, em testes in vitro, ficou evidente a sensibilidade de P. chlamydosporia com a aplicação dos diferentes produtos químicos utilizados sobre o crescimento micelial do fungo. Entretanto, em ensaios de casa de vegetação com as culturas de soja e algodão, a aplicação conjunta de P. chlamydosporia com os mesmos produtos químicos utilizados nos testes in vitro se mostrou compatível para maior parte dos produtos químicos testados. Quanto à colonização das raízes de soja por P. chlamydosporia, o tratamento de sementes de soja pelo fungo foi efetivo em colonizar o sistema radicular das plantas. Foi possível verificar a colonização dos tecidos das raízes de soja, tanto inoculados somente com P. chlamydosporia, como de raízes inoculadas com o fungo e M. incognita, sendo evidenciada a colonização do fungo em fêmeas e células gigantes.
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    New taxa and phylogenetic placement of Asterinales from Brazil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Firmino, André Luiz; Pereira, Olinto Liparini; http://lattes.cnpq.br/7227110237977021
    Infected living leaves of different host plants showing black colonies belonging to Asterinales were collected in areas of Atlantic forest of Brazil in field trips during 2009–2012. The field trips were conducted in four Brazilian states and six areas: Minas Gerais (Mata do Paraíso, Mata do Seu Nico, Mata da Biologia and near Nova Lima), Espírito Santo (Reserva Natural da Vale do Rio Doce), Bahia (Reserva Ecológica da Michelin and Serra da Jibóia) and Rio Grande do Sul (near Bento Gonçalves). Through morphological and biometric data, 13 probably new species, 4 first reported to Brazil and 5 new host records are described and illustrated. A combined phylogenetic analysis of the ribosomal sequences (18S and 28S rDNA) and protein-coding (TEF and RPB2) confirmed that Asterinales form a monophyletic clade well supported within the Dothideomycetes. The sister relationship of Schizothyriaceae and Mycosphaerellaceae within the Capnodiales and the non-relationship between Asterinales and Capnodiales were corroborated. A revision of the genera of the families Asterinaceae and Englerulaceae shows a small divergence in the number of genera when compared with others authors. An index of Asterinales from Brazil containing 151 species distributed in 47 botanical families, including two families: Asterinaceae and Englerulaceae is also provided.
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    Micobiota associada à planta daninha Conyza canadensis no Brasil com particular referência aos fungos fitopatogênicos para o controle biológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-14) Duarte, Lidiane Leal; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/5530344531685161
    Conyza canadensis (Asteraceae), popularmente conhecida no Brasil como buva, é uma planta anual ou bienal nativa da América, possivelmente da América do Norte. Trata-se de uma espécie muito prolífica, podendo produzir até 200.000 sementes viáveis por planta, que se adapta bem a ambientes alterados pelo homem sob diversas condições climáticas, tem boa dispersão de sementes pelo vento e ainda inclui populações com resistência a vários tipos de herbicida. Essa combinação de atributos tem feito com que ela se tornasse um sério problema em diversas lavouras no Brasil e pelo mundo. No Brasil, os maiores problemas relativos a essa daninha se concentram em pomares de citrus e nas áreas produtoras de soja, principalmente em cultivos de soja resistente ao glifosato. Depois da introdução destes cultivares o número de aplicações do herbicida cresceu o que resultou ao longo dos anos, na seleção de biótipos de C. canadensis resistentes a este produto. Como conseqüência, houve uma elevação nas falhas de controle, o que tem sido suficiente para limitar a produção em diversas áreas, levando a uma necessidade de se alterar as práticas de manejo e tornando o controle biológico uma ferramenta potencialmente importante para um apropriado manejo da buva. Como ponto de partida para o estudo visando o desenvolvimento de um herbicida biológico para o controle de C. canadensis foi realizado um levantamento sistemático dos fungos associados a essa daninha no Brasil visando à descrição da micobiota fitopatogênica e seleção de potenciais agentes de controle biológico. Desse levantamento resultaram 211 amostras, provenientes das regiões sul, sudeste e parte do centro-oeste do Brasil. Foram encontrados, descritos e ilustrados doze fungos, dentre os quais três são aqui reconhecidos como novos taxa. Compreendem esta micobiota: três hifomicetos - Cercosporella virgaurea , Cercospora sp. nov. e Alternaria tenuissima , um oídio- Podosphaera fusca ; três coelomicetos - Colletotrichum capsici , Phoma canadensis e Septoria erigerontis ; três ascomicetos - Mycosphaerella sp., Sphaerulina sp. nov. e Wentiomyces melioloides ; uma ferrugem - Aecidium sp. nov. e um oomiceto - Basidiophora entospora . Dentre as espécies encontradas, Phoma canadensis parece ter o melhor potencial para o desenvolvimento de um mico-herbicida. Trata-se de fungo de crescimento rápido e esporulação abundante em meio de cultura e capaz de causar a morte da planta hospedeira ou atrasar consideravelmente o seu desenvolvimento do seu hospedeiro. Estudos mais detalhados deverão ser realizados a fim de comprovar a sua viabilidade como mico-herbicida.
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    Chaetomium spp.: filogenia e controle biológico de fungos fitopatogênicos transmissíveis por sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-28) Magalhães, Stefânia Caixeta; Pereira, Olinto Liparini; http://lattes.cnpq.br/9065040706831485
    Os fungos do gênero Chaetomium colonizam diversos substratos, e muitas espécies apresentam potencial como agente de controlo biológico. Até o momento, a identificação das espécies é baseada em dados morfológicos. O objetivo do presente trabalho é prospecção de isolados de várias espécies do gênero Chaetomium com potencial utilização no controle biológico de sete agentes patogênicos transmissíveis por sementes de soja e trigo. Quarenta e um isolados de Chaetomium foram isolados de solo, sementes e palha no Brasil. Após a caracterização morfológica, o DNA genômico foi extraído para a amplificação do gene ITS. As sequências foram comparadas com sequências no Genbank e outras foram selecionadas para a construção da árvore filogenética. Foram identificadas seis espécies: Chaetomium aureum, C. bostrychodes, C. cupreum, C. funicola, C. globosum, C. reflexum. Este é o primeiro relato de C. reflexum no Brasil e uma espécie é nova para ciência. Mais de uma espécie de Chaetomium podem ocorrer no mesmo substrato, incluindo as espécies de grande interesse no controle biológico de doenças de plantas. Os testes in vitro foram realizados com isolados de Chaetomium para avaliar a inibição de sete importantes agentes patogênicos transmitidos por sementes de soja e trigo: Bipolaris sorokiniana, Colletotrichum truncatum, Diaporthe phaseolorum var. meridionalis, Drechslera tritici-repentis, Fusarium solani, Magnaporthe grisea e Sclerotinia sclerotiorum. Os isolados de C. cupreum foram mais eficientes nos testes in vitro na inibição do crescimento micelial dos patógenos, os quais foram então submetidos a seis meios de cultura diferentes para testar o meio de cultura mais adequado para a produção de ascósporos. O meio de cultura de aveia demonstrou o melhor resultado para a produção de ascósporos. Os outros ensaios foram realizados em casa de vegetação com dois isolados de C. cupreum inoculados em sementes de soja e trigo para avaliação do vigor e a germinação. Foi comprovado que a C. cupreum é endófito em raízes de trigo e inibem o crescimento de agentes patogênicos. As espécies Chaetomium serão utilizadas em futuros programas de controle biológico de fungos transmissíveis por sementes.
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    Fumigation with Muscodor albus volatiles for the control of postharvest decay
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-15) Dutra, Deiziane da Consolação; Pereira, Olinto Liparini; http://lattes.cnpq.br/7847360753802170
    Postharvest diseases cause considerable losses of fruits and vegetables, from the harvest to their consumption, especially in developing countries. The biological control, particularly by biofumigation, has been pointed as an alternative to reduce postharvest losses. However, for using in the plant disease control, the previous knowledge regarding etiology is essential. A systematic etiological survey was, therefore, conducted in the local market of Viçosa and CEASAMINAS to generate information about the postharvest diseases in Minas Gerais state. The fungi associated with postharvest diseases were isolated, identified and subsequently submitted to in vitro e in vivo tests to verify the potential of Muscodor albus, an endophytic fungus that produces antimicrobials volatiles, in controlling postharvest diseases of fruits and vegetables by biological fumigation. In vitro test was conducted using bipartite Petri dishes with PDA medium, in which M. albus was previously grown for six days in one of the compartments. The mycelial plugs of each pathogen were placed in the other compartment of each plate and cultivated for sixty hours. The M. albus antimicrobial volatiles presented fungistatic or fungicide action depending on the phytopathogenic fungi tested. For the in vivo postharvest micofumigation test, the pathosystem Botrytis cinerea – strawberry was selected because of the in vitro results and the economic importance of gray mold for the crop. Strawberries produced with no pesticides use were wound-inoculated and placed in 11L plastic boxes containing M. albus cultures. The M. albus cultures were grown in Petri dishes containing PDA and the inoculated strawberries were placed in packaging in a way that had no direct contact between fungi and fruits. The micofumigation effectively controlled gray mold and the total decay in postharvest strawberries.
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    Micobiota fitopatogência das plantas daninhas Bidens pilosa e Bidens subalternans no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Guatimosim, Eduardo; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/9388143471293811
    O chamado “complexo Bidens” é um conjunto de espécies de plantas da família Asteraceae que inclui Bidens pilosa (picão preto) e Bidens subalternans (picão amarelo). Estas espécies de plantas daninhas são de grande importância devido aos problemas que causam para a agricultura brasileira e mundial. O manejo destas duas espécies tem sido dificultado com o surgimento e disseminação de biótipos resistentes a herbicidas. O controle biológico, já explorado no manejo de outras espécies de plantas daninhas, nunca foi estudado para plantas do “complexo Bidens”. Neste trabalho, investigaram-se os fungos associados a estas duas espécies de plantas no Brasil, com vistas a explorar seu potencial de utilização como agentes de controle biológico. Levantamentos foram efetuados num período de vinte e dois meses, incluindo localidades em oito estados brasileiros e resultando na coleta de noventa e sete amostras. Dez espécies fúngicas foram encontradas associadas à B. pilosa (Bp) e doze associadas a B. subalternans (Bs): Colletotrichum sp. (Bs) (antracnose), Cercospora bidentis (Bp e Bs), Cercospora maculicola (Bp e Bs) (manchas foliares); Entyloma bidentis (Bp e Bs), Entyloma compositarum (Bp) e Entyloma guaraniticum (Bp e Bs) (carvão branco); Golovinomyces cichoracearum var. cichoracearum (Bp e Bs) (míldio pulvurulento); Plasmopara halstedii (Bp e Bs) (míldio verdadeiro); Pseudocercosporella sp. nov. (Bs) (mancha foliar); Podosphaera fusca (Bp e Bs) (míldio pulvurulento); Sphaceloma bidentis (Bs) (verrugose); Uredo bidentis (Bp e Bs) e Uromyces bidentis (Bp e Bs) (ferrugens). O estudo demonstrou o grande desconhecimento sobre a micobiota destas importantes espécies de plantas invasoras. Todas as associações fungo-hospedeiro, com a exceção de C. bidentis, E. bidentis, Uredo bidentis, e Uromyces bidentis, sobre B. pilosa e G. cichoracearum var. cichoracearum e Uredo bidentis sobre B. subalternans representam relatos novos para o Brasil. Além disto, uma nova espécie (Pseudocercosporella sp. nov.) foi encontrada e será proposta. Uma discussão sobre a taxonomia dos fungos coletados é apresentada. Foi comprovada a patogenicidade de Colletotrichum sp., C. bidentis, C. maculicola e S. bidentis tanto a B. pilosa, quanto a B. sublaternans, sendo que apenas Colletotrichum sp. e S. bidentis, demonstraram potencial aparente como agentes de biocontrole.
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    Caracterização patogênica e molecular da interação entre cultivares de batata (Solanum tuberosum L.) e bactérias pectinolíticas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-30) Costa, Lilian Cação; Cunha, Luis Cláudio Vieira da; http://lattes.cnpq.br/7641030385926992
    A batata (Solanum tuberosum L.) é o quarto alimento mais consumido no mundo. No Brasil, a produtividade fica abaixo do potencial da cultura principalmente devido ao uso de batata-semente de baixa qualidade fitossanitária. Estas sementes servem como meio de disseminação de diversos patógenos, incluindo o complexo de espécies de Pectobacterium e Dickeya, agentes causadores da podridão-mole e canela-preta da batata. Apesar destas espécies apresentarem uma séria ameaça a produção da cultura, pouco se sabe sobre as respostas das cultivares brasileiras, seja a nível de tubérculo ou haste, com relação a infecção por estas espécies tanto a nível patogênico quanto molecular. Portanto, este trabalho teve por objetivo caracterizar a nível patogênico e molecular a resposta de diferentes cultivares de batata na interação com quatro espécies pertencentes a este complexo. Para estudo, os isolados bacterianos foram previamente transformados por eletroporação, com o plasmídeo pPROBE-AT-GFP, conferindo resistência a ampicilina. Testes de estabilidade do plasmídeo foram realizados posteriormente à transformação a fim de avaliar a sua permanência nas células bacterianas. A virulência e expressão de sintomas das espécies Pectobacterium carotovorum, P. atrosepticum, Dickeya chrysanthemi e P. brasiliensis foram avaliadas através da inoculação em mini-tubérculos e em hastes de plantas jovens de batata das cultivares Ágata, Asterix, Atlantic, Cupido e Emeraude. O estudo do perfil da expressão relativa de 24 genes marcadores de defesa foi feito por meio de PCR em Tempo Real. Houve interação significativa das diferentes cultivares em relação às espécies estudadas tanto para maceramento de tubérculo quanto comprimento de lesão em hastes. As cultivares avaliadas apresentaram resistência parcial diferenciada às espécies, variando de acordo com o órgão da planta infectado. Enquanto a cultivar Ágata foi menos resistente à podridão do tubérculo quando comparada as demais, as hastes apresentaram os menores comprimentos de lesões. Pectobacterium brasiliensis foi a espécie com maior virulência em relação às demais espécies tanto na haste quanto no tubérculo. Em contrapartida, Dickeya chrysanthemi apresentou-se como a espécie menos virulenta em todas as cultivares testadas. De um modo geral, os resultados dos testes de patogenicidade mostram haver uma complexa rede de interações considerando que diferentes cultivares apresentam respostas diferenciadas dependo da espécie em questão. Ainda, os resultados mostraram que a resistência parcial de uma determinada cultivar pode ser dependente do órgão vegetal infectado. Considerando as análises moleculares, dos vinte e quatro genes marcadores de defesa estudados, apenas cinco, JAZ-1, ERF3, PR-3, PR-5 e MAPK, permitiram uma melhor elucidação da hipótese deste trabalho. Estes resultados apontam que a resposta de defesa de batata a bactérias pectinolíticas depende em grande parte da ação coordenada da sinalização hormonal baseada nas rotas do ácido jasmônico (JA) e etileno (ET) e a consequente expressão de proteínas relacionadas à patogênese. Portanto, tratar o complexo de espécies bacterianas de forma individualizada é imprescindível para o estabelecimento de medidas de controle eficazes, pois cada patossistema pode apresentar características específicas dependendo da cultivar e órgão afetado. Além disso, o entendimento das bases moleculares que regulam as respostas de defesa de batata, contra estas bactérias no campo, auxiliará os trabalhos de melhoramento na seleção de cultivares mais resistentes.
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    Mancha bacteriana em tomate industrial: métodos de inoculação, quantificação da doença e otimização do controle com acibenzolar-S-metil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-28) Pontes, Nadson de Carvalho; Oliveira, José Rogério de; http://lattes.cnpq.br/7974944628723215
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar fatores que possam influenciar na eficiência do acibenzolar-S-metil (ASM) no controle da mancha bacteriana em tomate para processamento industrial, bem como avaliar a influência da aplicação deste produto na produtividade e a viabilidade econômica de seu uso. Inicialmente, foram avaliadas metodologias de inoculação (plantio de mudas doentes e pulverização de suspensão bacteriana), bem como de avaliação da severidade da mancha bacteriana em tomate para processamento. Foi observado que a inoculação pela pulverização de suspensão bacteriana diretamente nas plantas proporciona maior uniformidade na distribuição da doença em campo, sem se mostrar tão drástica em relação à inoculação pelo plantio de plantas doentes nas parcelas. Quanto à avaliação da severidade da doença, para cada estágio do desenvolvimento da cultura, foi proposta uma metodologia de avaliação que se mostrou mais adequada: avaliação planta-a-planta nos primeiros 30 dias de cultivo, amostragem de folíolos por parcela entre 30 e 60 dias e atribuição de notas de severidade para parcela inteira a partir dos 60 dias. Em um segundo momento, foi avaliada a influência do volume de aplicação do ASM e do hidróxido de cobre (HC) no controle da mancha bacteriana em tomate. Foram avaliados os volumes de aplicação de 250 e 500 l ha -1 . A redução do volume de aplicação acarretou em uma menor eficiência do HC no controle da mancha bacteriana, o que não foi verificado para o ASM. Foi observado efeito negativo do ASM sobre a produtividade com alto número de aplicações (13 aplicações). No último experimento, foi avaliado o efeito do número e do intervalo entre aplicações do ASM sobre a eficiência no controle da mancha bacteriana, na produtividade, além do estudo da viabilidade econômica dos tratamentos. Foi observado que, quanto maior o número de aplicações, maior a redução da severidade da mancha bacteriana. Entretanto, a partir de oito aplicações, houve redução da produtividade. Com base na análise de regressão, estimou-se um número ideal de sete aplicações, de modo que se controle a doença sem comprometer a produtividade. Quanto ao intervalo entre aplicações, períodos superiores à 10 dias tiveram baixa eficiência no controle da doença. Ensaios em casa de vegetação demonstraram ausência de efeito do ASM sobre a mancha bacteriana do tomateiro após nove dias da aplicação, demonstrando a necessidade de reaplicação em intervalo próximo de oito dias. Com base nestes resultados, foi proposto o tratamento com sete aplicações semanais de ASM para validação em área comercial de produção. Este tratamento resultou em menor severidade da doença, quando comparado ao tratamento com HC (padrão do produtor).