Ciências Agrárias

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    Avaliação de metodologias de regionalização de vazões mínimas de referência para a sub-bacia do rio Paranã
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-10-22) Azevedo, Aldo Araújo; Silva, Demetrius David da; http://lattes.cnpq.br/2249582499692900
    No presente trabalho foram avaliadas três metodologias de regionalização de vazões mínimas de referência (Q 7,10 Q 90 e Q 95 ) para a sub-bacia do rio Paranã: 1) ELETROBRÁS (1985), tendo como princípio básico a utilização de equações de regressão aplicadas a regiões hidrologicamente homogêneas; 2) CHAVES et al. (2002), que utiliza técnicas de interpolação e extrapolação automáticas em ambiente de sistemas de informações geográficas; e 3) vazão específica, que é calculada com base nas áreas de drenagem de postos fluviométricos localizados a montante e, ou, a jusante da seção onde se deseja calcular a vazão. As características físicas utilizadas na regionalização pelo método ELETROBRÁS (1985) foram a área de drenagem, o comprimento do rio principal, a densidade de drenagem, a declividade média da bacia e do rio principal, extraídas a partir de modelo digital de elevação hidrologicamente consistente da sub-bacia do rio Paranã. As características climáticas utilizadas foram a precipitação total anual e as precipitações do semestre e do trimestre mais secos. Os modelos probabilísticos de distribuição de eventos extremos testados para as séries de vazões mínimas foram: Log-Normal a dois e três parâmetros, Pearson III, Log-Pearson III e Weibull. Após a identificação do modelo probabilístico com melhor ajuste aos dados de vazões foram obtidas, para cada xestação fluviométrica, as vazões mínimas com sete dias de duração associadas ao período de retorno de 10 anos (Q 7,10 ). Os valores das vazões associadas a 90% (Q 90 ) e 95% (Q 95 ) de permanência no tempo foram obtidos da curva de permanência de valores diários de cada estação fluviométrica. Nas regionalizações feitas com aplicação das metodologias proposta por CHAVES et al. (2002) e da vazão específica, procurou-se distinguir quatro possíveis situações: seção de interesse localizada a montante de um posto com vazão conhecida, seção de interesse localizada entre dois postos com vazões conhecidas, seção de interesse localizada a jusante de um posto com vazão conhecida e seção de interesse situada em um canal afluente cuja foz está entre dois postos fluviométricos de um canal de ordem superior. Tanto na metodologia proposta por CHAVES et al. (2002) quanto na de vazões específicas, os valores de vazões foram estimados por meio da aplicação de equações específicas para cada uma das situações mencionadas anteriormente, de acordo com a localização na rede de drenagem da seção onde se deseja conhecer a vazão em relação aos postos fluviométricos existentes. Com os resultados das vazões mínimas estimadas com base nas três metodologias e os valores de vazões observados para os postos fluviométricos da bacia, foi avaliada a precisão das metodologias por meio da aplicação de dois índices: erro relativo e coeficiente de eficiência de Nash e Sutcliffe. Os resultados obtidos permitiram concluir que: os modelos probabilísticos Log-Normal a dois parâmetros e Log-Normal a três parâmetros foram os que melhor se ajustaram aos dados de vazão mínima com sete dias de duração (Q 7 ) para as regiões homogêneas I e II, respectivamente; a área de drenagem e a precipitação total anual foram as características mais expressivas para a representação das vazões regionalizadas pelo método Eletrobrás para as duas regiões homogêneas estudadas; a metodologia de interpolação e extrapolação em sistemas de informações geográficas apresentou baixa eficiência na estimativa de vazões para as situações em que as sub-bacias envolvidas na extrapolação ou interpolação apresentam grandes diferenças de áreas; a metodologia da vazão específica foi mais eficiente na estimativa de vazões em situações onde a seção em que se deseja determinar a vazão está localizada entre dois postos de vazões conhecidas; a melhor metodologia de regionalização de vazões mínimas de referência para a sub-bacia do rio Paranã foi a baseada na utilização de equações de regressão regionais, com erro relativo médio de 13,58% e coeficiente de eficiência de Nash e Sutcliffe médio de 0,97.
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    Modelo hidrológico para o cálculo do balanço hídrico e obtenção do hidrograma de escoamento superficial em bacias hidrográficas: desenvolvimento e aplicação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-20) Silva, José Márcio Alves da; Pruski, Fernando Falco; http://lattes.cnpq.br/8865986685041819
    Desenvolveu-se uma metodologia que permite realizar o balanço hídrico de bacias hidrográficas e obter, a partir do modelo digital de elevação do terreno, o hidrograma de escoamento superficial, a vazão máxima e seu tempo de ocorrência, e o volume escoado superficialmente, considerando escoamento em encostas ou em canais. Para a utilização do modelo, o usuário deve fornecer imagens relativas ao modelo digital de elevação do terreno, à rede de drenagem e às direções de escoamento na bacia hidrográfica e de informações relativas à precipitação, à interceptação pela cobertura vegetal, ao armazenamento superficial, à rugosidade do terreno e do solo. A taxa de produção de vazão de cada célula da bacia é obtida pela diferença entre a precipitação e a infiltração, obtida por meio da equação de Green-Ampt modificada por Mein-Larson. A modelagem do escoamento superficial é realizada utilizando o modelo de ondas cinemáticas. Uma vez informado o local para o qual se deseja obter o hidrograma, o modelo identifica se o escoamento é em canais ou na encosta. O hidrograma resultante de cada célula é obtido pela soma dos hidrogramas advindos da área de contribuição com o hidrograma gerado na mesma. Para a avaliação do modelo, instrumentou-se uma bacia hidrográfica na localidade de Palmital, Viçosa-MG, monitorando-se a precipitação e o escoamento superficial. Visando facilitar a utilização da metodologia elaborou-se um software no ambiente de programação Delphi. A fim de se realizar a análise de sensibilidade do modelo, procedeu-se a simulações considerando variações nos valores de interceptação pela cobertura vegetal, armazenamento superficial, rugosidade do terreno, condutividade hidráulica do solo saturado, umidade de saturação e potencial matricial na frente de umedecimento. Os valores obtidos nas simulações realizadas com o modelo foram comparados com os valores obtidos na bacia, com o Método do Número da Curva, com o Método Racional e com o WEPP. Os resultados das simulações apresentaram diferenças em relação aos valores obtidos na bacia. Os resultados obtidos mostraram a sensibilidade do modelo em relação aos fatores citados.
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    Mapeamento das áreas de preservação permanente e dos conflitos de uso da terra na bacia hidrográfica do rio Alegre, ES
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-08-26) Nascimento, Melchior Carlos do; Soares, Vicente Paulo; http://lattes.cnpq.br/3304840348256677
    O presente estudo teve como objetivos elaborar o diagnóstico da paisagem de fragmentos florestais e identificar a ocorrência de conflito de uso da terra nas áreas de preservação permanente. O trabalho conduzido em duas etapas, foi realizado na bacia hidrográfica do rio Alegre, município de Alegre, Espírito Santo. A primeira etapa relacionou-se ao mapeamento de uso da terra e ao estudo da fragmentação dos remanescentes florestais, em nível de paisagem, que consistiu no levantamento e análise das características dos fragmentos florestais, como: área, perímetro, tipo de vizinhança e histórico de perturbação. A segunda etapa correspondeu à delimitação automática das áreas de preservação permanente (APPs) e a identificação de conflito de uso da terra, tendo como referência legal, o Código Florestal e a Resolução no 303, do CONAMA. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento e uma imagem de alta resolução do satélite IKONOS II. Como principais resultados obtidos, citam-se: mapeamento de 12 classes de uso da terra (área agrícola, área edificada, cafezal, capoeira, formação rochosa, fragmento florestal, pastagem, pasto sujo, reflorestamento, solo exposto, várzea e outros); identificação e análise de 475 fragmentos florestais; delimitação das áreas de preservação permanentes situadas nas encostas com declividade superior a 45 graus, nas margens dos cursos d ́água com largura inferior a 10 metros, ao redor das nascentes e suas áreas de contribuição e no terço superior dos morros e das sub-bacias e a identificação da ocorrência de conflito de uso da terra. Constatou-se que 77,89% da área total da bacia hidrográfica do rio Alegre, que é de 20.819,8 ha, corresponderam às classes cafezal e pastagem, 14,31% aos fragmentos florestais e 7,80% às demais classes. Observou-se ainda que 269 (56,63%) fragmentos florestais possuem área de até 2,0 ha, 255 (53,68%) apresentam formas alongadas, estando sob intenso efeito de borda, e apenas 40 (8,42%) apresentaram formas arredondadas com valores do Índice de Circularidade (IC) próximos de 1. Além disso, foi possível constatar que devido ao tipo de vizinhança, esses fragmentos estão sujeitos a um elevado nível de perturbação, com 452 fragmentos vizinhos a áreas de pastagem. As áreas de preservação permanente corresponderam a 45,95% da área total da bacia, sendo a maior participação daquelas situadas no terço superior das sub-bacias, com 4.695,8 ha (49,08%) e a menor nas áreas relacionadas as encostas com declividade superior à 45o graus, com apenas 27,5 ha (0,29%). Na análise de conflito de uso da terra, as classes cafezal e pastagem foram as de maiores ocorrências, ocupando respectivamente 979,6 ha (10,24%) e 6.169,8 ha (64,49%) das classes de APPs mapeadas. Com isto conclui-se que os fragmentos florestais estão sendo intensamente afetados pelo tipo vizinhança e que as áreas de preservação permanente tem sido ocupadas de maneira indevida a despeito da legislação ambiental.
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    Uso de redes neurais artificiais no mapeamento de solos na Bacia do Rio Turvo Sujo - Viçosa MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-09) Melo, Leonardo Vaz de; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; http://lattes.cnpq.br/8375624046930533; Vieira, Carlos Antonio Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728250D0; Chagas, César da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785135D2; Moreau, Maurício Santana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701947P5
    As ocupações humanas apresentam um histórico de ausência de planejamento e falta de organização que tem, muitas das vezes, comprometido a qualidade de vida da população e a qualidade ambiental. Observa-se que a perda do solo é um dos grandes problemas ambientais associado ao uso e ocupação de novas áreas, que além de afetar a flora e fauna nativas, pode comprometer seriamente a vazão dos cursos d água e, portanto, a qualidade de vida das pessoas. Nesse contexto, em qualquer processo de planejamento, a disponibilidade e o domínio da informação acerca do recurso solo, em especial, de suas limitações e potencialidades são dados importantes. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivos: i) avaliar a eficiência de duas diferentes metodologias de mapeamento dos solos: automatizada, via Redes Neurais Artificiais (RNA s) e a tradicional, efetuada com auxílio de pedólogos; ii) estimar o estoque de carbono dos solos da Bacia do Rio Turvo Sujo, localizada na Zona da Mata mineira. A metodologia utilizada consistiu da execução da modelagem da distribuição de solos na área da bacia, utilizando-se dados existentes e novos, Sistema de Informações Geográficas (SIG s), RNA s e checagens de campo. Os dados existentes foram obtidos em teses e documentos que continham informações de perfis de solos presentes na área. Os novos dados foram coletados em campo, em perfis modais, para pontos específicos da bacia, em função da ausência de dados anteriores. Nas coletas de campo, o perfil foi descrito e amostras foram coletadas de cada horizonte. Foram levantados também alguns pontos de observação de algumas classes de solo. No trabalho com SIG foi gerado um modelo digital de elevação (MDE) e, a partir dele, os mapas de declividade, radiação, face de exposição solar, distância horizontal, distância vertical e curvatura. Combinando-se a curvatura, a declividade e a distância vertical à drenagem produziu-se um mapa de unidades da paisagem na região: topo, terraço, encostas côncavas e encostas convexas. Além destes dados de entrada, foram usadas três bandas de uma imagem ASTER (do ano de 2001) e o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Dois mapas de solos foram então produzidos: um efetuado juntamente com pedólogos e centrado unicamente nos dados de campo e de laboratório, e o outro, que fez uso das ferramentas de SIG e RNA s. A avaliação da adequabilidade dos mapas de solos produzidos foi efetuada a partir do índice Kappa. No mapa convencional foram estabelecidas cinco classes de solo e, no produzido via RNA, sete classes. Os resultados indicaram maior acerto do mapa produzido via RNA (Kappa = 66,6%), em comparação com aquele gerado pela forma tradicional (Kappa = 42,6%). O estoque de carbono no solo estimado até um metro de profundidade com base nos dados dos perfis da bacia do Rio Turvo Sujo foi em torno de 4.900.000 toneladas, considerando a profundidade de 1 metro. As relações entre a ocorrência dos solos e os atributos do relevo derivados do MDE foram determinantes para o delineamento de unidades de mapeamento de solos na região estudada, o que por certo, garantiu um melhor desempenho do mapa digital produzido. Embora a extrapolação para outras regiões deva ser tomada com ressalvas, os resultados obtidos indicam que as RNA s foram capazes de mapear de forma automatizada e adequada os solos da Bacia do Rio Turvo Sujo, com resultados mais detalhados do que o procedimento tradicional. Na classificação convencional, é difícil a perfeita integração de um grande número de informações de diferentes origens e, sob esse aspecto, as RNA s acabam auxiliando na obtenção de um produto final de melhor qualidade. Obviamente que esse procedimento informático não será capaz de substituir as mãos e a mente humana nos procedimentos de levantamento e classificação de solos, mas deve ser tomado como uma ferramenta para a obtenção de resultados cada vez mais próximos da realidade.
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    Variação citogenética em Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) no limite das bacias do Alto Paraguai e da Amazônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-25) Lima, Claudineia Barbosa de; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4558715Y1; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0; Yotoko, Karla Suemy Clemente; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763141P7
    A ordem Characiformes representa um dos grupos dominantes de teleósteos na região Neotropical, com ampla distribuição geográfica. Um desses caraciformes, a traíra Hoplias malabaricus, apresenta aspectos sistemáticos não resolvidos. Esta espécie apresenta grande diversidade de padrões cariotípicos dentro e entre bacias hidrográficas, com variações na morfologia e número cromossômico, em alguns casos envolvendo sistemas de cromossomos sexuais múltiplos. Foram comparadas populações de H. malabaricus das bacias do Alto Paraguai e amazônica, consideradas isoladas por aproximadamente 10 milhões de anos. Os espécimes foram coletados e submetidos a técnicas padrões de citogenética (coloração convencional, bandas C, NOR e CMA3). Na drenagem amazônica foram analisadas amostras de três afluentes do rio Juruena (rios Sangue, Papagaio e Arinos). No Sangue as traíras apresentaram 2n=40, fórmula cromossômica 18 m +16 sm + 6 st e número fundamental (NF) igual a 80; no Papagaio foram 2n=42, fórmula cromossômica 18 m + 24 sm e NF= 84 e no Arinos apresentaram 2n=42, fórmula cromossômica 20 m + 22 sm e NF= 84. Na bacia do Paraguai, foram amostradas populações dos rios Paraguai, Sepotuba e córrego Joaquim do Boche, todas apresentaram 2n=40, 20m + 20sm e NF=80. A morfologia do citótipo do rio Sangue foi considerada como nova no presente trabalho. Todas as populações apresentaram regiões heterocromáticas predominantemente centroméricas e alguns cromossomos com blocos heterocromáticos em regiões teloméricas associados com regiões organizadoras de nucléolos. O padrão de NORs se mostrou variável, mas todas a populações apresentaram NORs multiplas, demonstrando serem ricas em GC. A presença de citótipos semelhantes nas bacias do Paraguai e do Juruena sugere que a diversificação cariotípica precedeu a última vicariância entre estas drenagens, há 10 milhões de anos. Por outro lado, os citótipos em cada afluente do Juruena indicam que na bacia amazônica os processos de diferenciação cromossômica podem ter ocorrido de maneira mais intensa do que é observado nas bacias do sul brasileiro.
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    Avaliação do potencial hidráulico em bacias hidrográficas por meio de Sistemas de Informações Geográficas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-26) Faria Filho, Reynaldo Furtado; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; Ferreira, Paulo Afonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301T5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779279Z3; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Hamakawa, Paulo José; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8
    Os recursos hidrelétricos no País, tanto em termos da capacidade já instalada quanto de seu potencial ainda não explorado, representam um ativo de grande importância estratégica e econômica. Na geração de energia elétrica descentralizada, destacam-se as minicentrais hidrelétricas (MCHs) dentro de um contexto de preservação e gestão ambiental. Uma das ferramentas de uso crescente em estudos de viabilidade de implantação de MCHs e de reservatórios é o Sistema de Informações Geográficas (SIG). No presente trabalho, utilizou-se o ArcGis versão 9.0 para desenvolver uma metodologia visando à identificação de seções do curso de água de uma sub-bacia hidrográfica, com potencial para geração de energia hidrelétrica e construção de reservatórios, bem como para simular um reservatório capaz de atender à demanda de abastecimento de água na cidade de Viçosa, em 2030. O estudo foi desenvolvido na sub-bacia do rio Turvo Sujo, localizado nas cabeceiras do rio Doce. Para obtenção do modelo digital de elevação hidrograficamente consistente (MDEHC), utilizou-se: dados de altimetria (curvas de nível eqüidistantes de 20 m) e hidrografia na escala 1:50.000, obtidos de cartas topográficas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pontos cotados obtidos por levantamento topográfico ao longo do trecho encachoeirado da sub-bacia do Rio Turvo Sujo, incorporados às curvas de nível do IBGE; e dados digitais de altimetria (modelo digital de elevação - MDE) SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) com resolução de 90 m, importados do site da NASA via ftp. Utilizou-se, ainda, hidrografia na escala de 1:250.000, digitalizada a partir da folha topográfica do IBGE. Geraram-se MDEs com resoluções espaciais de 5 e 10 m, totalizando oito simulações entre os dados de entrada e as resoluções espaciais. Para as simulações em que utilizaram dados de entrada, constituídos de pontos cotados ao longo do levantamento topográfico e curvas do IBGE no restante da sub-bacia, hidrografia na escala de 1:50.000, para as duas resoluções espaciais (PTCM5 - 5 m e PTCM10 - 10 m), os resultados foram satisfatórios. O modelo não foi suficientemente sensível para determinar quedas de água com valores entre 2 a 8 m utilizando-se curvas de nível do IBGE, de 20 m como dados de entrada ou usando dados (MDEs) da NASA com célula de 90 m. A queda de água levantada em campo apresentou valor aproximado de 8,80 m, sendo que a simulação que mais se aproximou deste valor foi a PTCM5, apresentando praticamente o mesmo resultado, possibilitando gerar potência de 94,75 kW. No que se refere à determinação da capacidade de regularização máxima, por meio da metodologia usada, identificaramse nove seções com estreitamento menor que 100 m, ao longo do curso de água principal. No estudo de caso para simulação de um reservatório que atenda a demanda de abastecimento de água para a cidade de Viçosa, em 2030, fêz-se uma visita a campo nas seções 5, 6, 7 e 8, quando confirmaram-se os resultados encontrados com a utilização SIG. Além de estar mais bem localizada, a seção 8, poderá apresentar melhor custo/benefício por possuir maior bacia de acumulação de água.
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    Simulação do uso da água do setor agrícola na bacia do Córrego Jundiá
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-30) Silva, Fabiana Gomes da; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Silva, José Geraldo Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787246T3; Soares, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787014Z2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732130J6; Soares, Adilson Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797657A6; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6
    No passado, a ocupação territorial do Brasil ocorreu de maneira extremamente desordenada, de forma que a utilização inadequada dos recursos naturais causou sérios impactos negativos aos recursos hídricos, como a deterioração da qualidade da água e, conseqüentemente, a redução na disponibilidade hídrica. Atualmente, ainda existem poucas ferramentas que permitem aos usuários e órgãos gestores um planejamento adequado do uso da água. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo simular e analisar a demanda e a oferta de água na agricultura para a bacia hidrográfica do Córrego Jundiá, utilizando o software Perímetro. Durante a realização do estudo, procedeu-se ao cadastramento dos usuários de águas superficiais da bacia do Córrego Jundiá e de suas principais características. Na estimativa da vazão de pico na irrigação, considerou-se a área irrigada, a irrigação total necessária, o tempo de funcionamento do sistema e o período de irrigação. A evapotranspiração de referência foi determinada, utilizando-se equação de Hargreaves-Samani. Para obter a vazão captada média, considerou-se a vazão de pico na irrigação o tempo de funcionamento máximo possível e o tempo efetivo de funcionamento. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: os usuários de água da bacia do Córrego do Jundiá pertencem ao setor agrícola e saneamento; a bacia do Córrego Jundiá possui uma área irrigada de aproximadamente 1.108 ha, sendo 39,8% irrigada por aspersão convencional, 8,4% por microaspersão, 8,5% por gotejamento, 42,4% por pivô central e 0,9% utilizando mangueira; 51,7% dos usuários captam vazão de pico superior a 25% da Q90; 39,5% dos usuários demandam vazão captada média superior a 25% da Q90; a demanda de água máxima ao longo do curso d água corresponde a 195,5% da Q90 na foz da bacia, enquanto a maior vazão captada média representou 73%. Constatou-se a necessidade de regularizar a vazão dos cursos d água com a construção de reservatórios, de usar um sistema de programação de irrigação minimizando a vazão de pico e, até mesmo, substituir os sistemas de irrigação menos eficientes por outros mais eficientes; e o software Perímetro mostrou-se eficiente na simulação do manejo de irrigação e das vazões demandadas e disponíveis ao longo da bacia hidrográfica.
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    Impacto econômico da implantação de áreas de preservação permanente na bacia do Rio Alegre, município de Alegre-ES
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-18) Oliveira, Angelo Marcos Santos; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; http://lattes.cnpq.br/1992732193576626; Soares, Carlos Pedro Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798603J4; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9; Vieira, Carlos Antonio Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728250D0; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6
    Essa pesquisa teve como objetivo principal apresentar uma metodologia para estimar, indiretamente, o aporte periódico de recursos na economia regional originado da exploração de áreas de preservação permanente. Como exemplo de aplicação dessa metodologia, analisou-se o impacto econômico decorrente do fiel cumprimento do Código Florestal brasileiro, no que tange à delimitação e implantação das áreas de preservação permanente (APPs) na bacia do Rio Alegre, município de Alegre, Estado do Espírito Santo. O estudo, conduzido em um ambiente de sistemas de informações geográficas, consistiu das seguintes etapas: 1o) delimitação das APPs, com base no Código Florestal, especialmente na Resolução no 303 do Conselho Nacional do Meio Ambiente; 2o) identificação de conflitos, com base no mapeamento do uso da terra; 3o) determinação do valor econômico das terras, com base no preço médio de mercado; 4o) determinação da anuidade equivalente das atividades produtivas em APPs, pela fórmula de Faustmann, para se quantificar o valor monetário do uso indevido dessas terras. A bacia de contribuição do Rio Alegre tem uma área de 20.566ha, dos quais 9.428ha (46%) são áreas de preservação permanente. Desses, somente 2.139ha (23%) encontram-se atualmente preservados. Para a bacia do Rio Alegre, o valor total dos 7.289ha de áreas de preservação permanente usados para produção agropecuária foi de R$ 8,3 milhões, sendo que mais da metade, cerca de R$ 4,3 milhões, concentra-se ao longo das linhas de cumeada. A anuidade equivalente total originada da exploração econômica nas áreas de conflito de uso da terra, considerando-se uma taxa de juros anual de mercado de 12%, é de aproximadamente R$ 1,0 milhão. Esse é o montante anual ilegalmente apropriado pela iniciativa privada a partir do uso de um bem público. Isso eqüivale a R$ 137ha-1.ano-1, ou seja, a contribuição mensal líquida de cada hectare de APP desmatado é de apenas R$11. Com base na ordem de grandeza desse valor conclui-se que a implementação de políticas efetivas de estímulo à preservação ambiental é perfeitamente viável, mesmo na esfera do poder municipal.
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    Sistema de controle dinâmico para a gestão dos usos múltiplos da água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-17) Marques, Felipe de Azevedo; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; http://lattes.cnpq.br/4318563601137468; Ribeiro, Celso Bandeira de Melo; http://lattes.cnpq.br/3578245523901121; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0
    Entre os instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, a outorga de direito de uso dos recursos hídricos e o sistema de informações se destacam como os mais importantes. Enquanto a outorga visa assegurar o controle quantitativo e qualitativo das águas, o sistema de informações tem por objetivos: armazenar e divulgar informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos; e atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e demanda. A proposta de um sistema on-line para controle em tempo real dos usos múltiplos da água se traduz na operacionalização conjunta destes dois instrumentos. Confrontado a demanda por gerenciamento de grandes volumes de informação com a necessidade de análises espaciais complexas, uma nova era para a gestão de recursos hídricos torna-se possível com os avanços da hidrologia e a integração dos Sistemas de Informação Geográfica - SIG com a Tecnologia da Informação e Comunicação TIC. Neste contexto, o desenvolvimento do SIGWeb AQUORA aliou os avanços da hidrologia, do geoprocessamento e da gestão da informação com o objetivo de criar um sistema fundamentado na democratização da informação, na unificação dos cadastros de usuários e na automação dos processos de outorga, respeitando os critérios definidos por cada órgão gestor. Inicialmente aplicado à bacia do rio Doce, com 83.400 km2 e três dominialidades de gestão, o trabalho foi dividido em quatro etapas: a) construção da base de dados geográficos; b) regionalização de vazões características considerando a variabilidade do regime hidrológico; c) modelagem do banco de dados para gestão dos usos múltiplos da água; e d) desenvolvimento e avaliação da aplicação SIG na Web. A base geográfica foi construída a partir do Modelo Digital de Elevação Hidrograficamente Consistente (MDEHC) e operações matriciais e espaciais envolvendo regras topológicas e redes geométricas. Após consistidas as séries históricas de 61 estações fluviométricas da bacia do rio Doce, foram ajustadas equações de regressão para as regiões hidrologicamente homogêneas e, em seguida, as vazões características sazonais foram espacializadas e ajustadas utilizando as estações como pontos de controle. O modelo de geodatabase Arc Hydro foi reformulado para adequar-se às rotinas operacionais das entidades reguladoras. O sistema cliente-servidor utiliza o SGBDR OracleXE® e o gerenciador espacial ESRI® ArcGIS Server 9.3.1. As rotinas automatizadas para análise espacial dos processos de outorga e atualização da disponibilidade hídrica foram desenvolvidas com o Web ADF para Java no Eclipse IDE. Como resultado, a base de informações geográficas caracteriza as relações espaciais entre as microbacias e a rede de drenagem, possibilitando a navegação a jusante e a montante. A base de informações hidrológicas incorporou a sazonalidade da disponibilidade hídrica às vazões de referência, flexibilizando a disponibilidade outorgável nos períodos seco, normal e chuvoso. O modelo do banco de dados garante a versatilidade do sistema de informações, pois além de permitir análises espaciais e estudos hidrológicos com o auxílio de SIG, realiza a gestão administrativa dos processos de outorga e ainda serve de base para a aplicação na internet, disponível no endereço: http://agua.dea.ufv.br/Aquora. Com as funcionalidades de consulta, cadastro de usuários, solicitação de outorga e controle dos processos, o SIGWeb AQUORA não só tem a capacidade de gerenciar os processos administrativos relativos à outorga e divulgar informações hidrológicas na Internet, mas também analisa o impacto de captações superficiais e de lançamentos de efluentes, atualizando, em tempo real a disponibilidade hídrica em toda a hidrografia. Assim, o sistema constitui uma valiosa ferramenta de gestão para harmonizar a gestão entre as agências reguladoras, padronizar as rotinas operacionais, agilizar os pareceres técnicos e ampliar a participação da sociedade na gestão dos recursos hídricos.
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    Caracterização fisiográfica e simulação hidrológica em reservatórios da bacia do Jaguaribe-CE
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-01) Leão, Raimundo Alípio de Oliveira; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Teixeira, Adunias dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9646492923898649; Soares, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787014Z2; http://lattes.cnpq.br/7856110190276199; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8
    A política de açudagem foi adotada no semiárido brasileiro, e principalmente no Estado do Ceará, regiões de acentuado déficit hídrico anual devido à irregularidade da distribuição das chuvas no tempo e no espaço, com o objetivo de garantir os recursos hídricos para usos múltiplos como aglomerados urbanos, agricultura, piscicultura, turismo e indústria e, ainda, a prevenção de cheias. A finalidade múltipla e a grande variedade de fatores envolvidos tornam o manejo de reservatórios bastante complexo. Os modelos hidrológicos surgem como ferramentas para auxiliar nos processos decisórios de gestores dos recursos hídricos, permitindo análise prévia de resultados de simulações contemplando diferentes cenários. Neste trabalho desenvolveu-se uma metodologia para modelagem em recursos hídricos no semiárido nordestino visando ao balanço hídrico de reservatórios, a partir de uma base de dados georreferenciada e utilizando o método do Número da Curva para a estimativa do escoamento superficial e de Muskingum-Cunge para escoamento em canais naturais. Como dados de entrada foram utilizados: base de dados georreferenciada contendo o delineamento da bacia hidrográfica do reservatório, subdividida em áreas de drenagem de até 25 km2 (denominadas interbacias) e compreendidas entre duas confluências; a cobertura e o tipo do solo; a distribuição espacial de pluviômetros e estações meteorológicas com as respectivas precipitações e estimativas da evaporação diárias; dados dos reservatórios modelados como relações cota-área-volume, nível e vazão liberada diariamente, distribuição espacial e vazão efluente de reservatórios a montante do reservatório principal e as vazões outorgadas ao longo do sistema. O delineamento automático, realizado por meio da ferramenta ArcHydro, na plataforma ArcGIS 9.3, resultou em 227 interbacias para a bacia hidrográfica do reservatório Pedras Brancas, 1.811 para o reservatório Banabuiú, 2.634 para o reservatório Castanhão e 3.263 para o Orós. A lâmina escoada diariamente em cada interbacia, obtida pelo método do Número da Curva, foi convertida em vazão escoada e transferida pelo método de Muskingum- Cunge até o reservatório, consistindo no volume afluente. O volume evaporado foi estimado a partir de fatores climatológicos obtidos em estações meteorológicas automáticas e o volume efluente obtido a partir das vazões liberadas nos reservatórios. O volume precipitado foi obtido por meio de dados de precipitação de pluviômetros distribuídos nas proximidades do reservatório. O escoamento superficial em cada interbacia e o deslocamento do hidrograma até o reservatório foram implementados no Software Excel da Microsoft, com programação em linguagem Visual Basic for Application. O modelo foi aplicado nos reservatórios Pedras Brancas e Banabuiú, no Estado do Ceará, com capacidade de armazenamento de 434 hm3 e 1.700 hm3 e bacias hidrográficas com áreas de drenagem de 1.787 km2 e 13.500 km2, respectivamente. O modelo foi testado comparando-se os volumes observados e os estimados pelo modelo, diariamente. Embora o modelo tenha apresentado fraco desempenho no período chuvoso, sugerindo superestimativa do escoamento superficial com o uso do método do Número da Curva e a metodologia adotada, apresentou bom desempenho para o período seco, evidenciando boa estimativa do volume evaporado.