Ciências Agrárias

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    Aplicação de Pochonia chlamydosporia em pré-plantio para potencializar o controle de Meloidogyne javanica em tomate e alface
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-14) Podestá, Guilherme Silva de; Freitas, Leandro Grassi de; http://lattes.cnpq.br/9081645660105948
    O fungo Pochonia chlamydosporia age sobre o nematoide das galhas ao parasitar seus de ovos antes que os juvenis eclodam. Nesse trabalho avaliou- se o efeito do tempo de aplicação do fungo ao solo infestado com o nematoide, antes do transplantio das mudas de tomate e alface, sobre a redução da população do nematoide e de seus sintomas causados na planta hospedeira. O inóculo do fungo foi obtido cultivando-se o isolado PC-10 de P. chlamydosporia em arroz por 21 dias a 26 C. Foram conduzidos dois experimentos com tomate em casa-de-vegetação, com diferentes doses e tipos de inóculos de P. chlamydosporia, no primeiro, utilizaram-se 5 g do inóculo fúngico, composto apenas de micélio, por quilograma de solo. No segundo experimento, aplicaram-se 3 g do inóculo, por quilograma de solo, o que equivale a 3,01 x 10 4 clamidósporos/g de solo. Com alface, também dois experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, nos quais cada vaso foi infestado com 3.500 ovos de M. javanica e, em seguida, para cada quilograma de solo, aplicaram-se 5 g do inóculo fúngico, contendo 5,10 x 10 4 e 5,35 x 10 4 clamidósporos/g de solo, no primeiro e segundo experimento respectivamente. Utilizaram-se mudas de tomate cultivar Santa Clara com 21 dias de idade e de alface cultivar Babá de Verão com 15 dias de idade, ambas transplantadas nos períodos de 0, 5, 10, 15 ou 20 dias após a incorporação ao solo do inóculo do fungo e do nematoide. Ao início e ao final do experimento, coletou-se uma amostra composta por 3 g de solo por vaso de cada tratamento, para determinar a população do fungo no solo. Decorridos 50 dias do transplantio das mudas, avaliaram-se o peso da parte aérea, altura das plantas, peso das raízes, número de galhas e número de ovos por planta. A população de Pochonia chlamydosporia no solo, sem a presença das plantas cresceu, atingindo o seu máximo aos 10 dias após a sua incorporação no solo. Ao final dos experimentos, o número de unidades formadoras de colônias (UFC) do fungo no solo se manteve alta o suficiente para atuar no ciclo subsequente das culturas. Para ambas as culturas, maior controle do número de galhas e ovos de M. javanica foi obtido com o aumento do tempo de contato do fungo com o nematoide no solo antes do transplantio das mudas. No segundo experimento, em ambas as culturas, houve aumento do peso da parte aérea das plantas com o aumento do tempo decorrido do preparo do solo até o transplantio das mudas. Quanto à altura das plantas e o peso das raízes, não se observou diferença em relação ao tratamento testemunha.
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    Solos, geomorfologia e relações ecológicas na parte sudoeste da península de Byers, Ilha Livingston, Antártica Marítima
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-09-15) Faria, André Luiz Lopes de; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://lattes.cnpq.br/3104903814803347
    A Península de Byers, Ilha de Livingston possui a mais extensa área livre de gelo da Antártica Marítima, com intensa atividade biológica da fauna local (pinguins, petréis, elefantes marinhos, dentre outros), e notável geoformas típicas de ambientes periglaciais. Possui litologia vulcânica e solos variáveis, como consequência da diversidade de geoambientes. Esta pesquisa levantou, analisou e mapeou os criossolos e a geomorfologia do setor meridional da península a partir dos critérios do sistema World Reference Base (WRB). Identificou-se que as características e as relações geoambientais indicam uma forte heterogeneidade ambiental, governada pela diversidade de solos, materiais de origem sedimentar marinha, continental ou vulcânica, extensas áreas ornitogênicas, bem como fatores topográficos. Praticamente não existem Morainas em Byers, como consequência de sua topografia regular (63%), exceção às áreas próximas à geleira Rotch. Predominam os solos com padrões (28,4%) e as plataformas de crioplanação (12,9%). Os solos ornitogênicos são mais extensos e desenvolvidos. Os Neossolos regolíticos de algas ocorrentes em paleo-praias holocênicas são pedopaisagens únicas, não tendo sido descritos em nenhuma outra Ilha da Antártica Marítima. Byers é um dos conjuntos mais antigos de paisagens livres de gelo da Antártica Marítima.
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    Desenvolvimento de um sistema de controle automático para condicionamento de ar de secagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-27) Nicacio, José Vitor; Melo, Evandro de Castro; http://lattes.cnpq.br/7507910133802365
    A secagem dos produtos agrícolas é o processo mais utilizado para assegurar sua qualidade e estabilidade. Neste trabalho foi desenvolvido um sistema automático para realizar o controle sobre o ciclo de funcionamento de uma bomba de calor de forma a permitir que a mesma seja usada tanto para secagem quanto para aeração de grãos. Quando utilizada no processo de secagem, o sistema de controle é capaz de manter o ar de secagem com temperatura constante e umidade relativa dentro dos parâmetros definidos pelo usuário. Quando utilizada no processo de aeração, o sistema de controle é capaz de manter o ar de saída com valores de temperatura e umidade relativa tais que mantenham a relação de umidade de equilíbrio constante, em resposta às variações ocorridas no ar ambiente. Para o desenvolvimento deste sistema de controle foi utilizado um microcontrolador PIC 18F4550 da microchip, sensores de temperatura LM35 da National Semicondutor e sensores de umidade relativa HIH 4000-004 da Honeywell. Para realizar a ação de controle foi implementado uma estratégia de controle PID em linguagem C para microcontroladores, que de posse dos valores de temperatura e umidade relativa do ar ambiente, do ar na saída da bomba de calor e do ar na saída do silo secador, calcula os erros entre os valores medidos e os desejados. De posse dos valores destes erros, a estratégia de controle PID tende a minimizá-los atuando nos inversores de frequência que controlam o funcionamento do compressor e do ventilador da bomba de calor. Para o caso em que a umidade relativa do ar ambiente estivesse abaixo do valor mínimo para manter a umidade de equilíbrio durante o processo de aeração, foi desenvolvido um sistema borrifador que quando acionado pelo sistema de controle libera água em forma de névoa na entrada da bomba de calor, elevando-se assim a umidade relativa do ar a ser processado. Em todos os testes realizados para a validação do sistema de controle o mesmo foi capaz de manter os valores de temperatura e umidade relativa de acordo com os valores escolhidos, dentro da faixa de operação da bomba de calor utilizada, respondendo de forma satisfatória às variações ocorridas no ar ambiente.
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    Remoção do sulfeto de hidrogênio do biogás produzido na fermentação de dejetos de suínos para utilização em motores de combustão interna para geração de energia elétrica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-09) Machado, Neiton Silva; Silva, Jadir Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/3553384514846452
    A utilização de biodigestores para tratamento de dejetos em granjas de suínos possibilita a obtenção de reduções certificadas de emissão (RCEs), também conhecidas como crédito de carbono. Entretanto, o biogás gerado na fermentação contém enxofre na forma de H2S, que é um gás com odor fétido, tóxico e corrosivo, danificando os equipamentos e aumentando os custos com a manutenção e substituição dos mesmos. A adaptação de motores automotivos de combustão interna para queima do biogás vem sendo cada vez mais usada pelos produtores rurais, devido ao menor custo de aquisição, comparado a conjuntos motogeradores vendidos comercialmente. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver e analisar um sistema de filtragem de biogás, da fermentação anaeróbia de dejetos de suínos, de baixo custo. A análise técnica foi feita por meio da eficiência de remoção do H2S, das características físicas e químicas dos dejetos, da eficiência do biodigestor em remover a carga orgânica e do desempenho do motor de combustão interna adaptado para funcionar com biogás. Os tratamentos foram: filtragem via úmida (0,1 m3 de H2O mais 20 kg de CaO e 10 kg de carvão vegetal); filtragem via seca (50 kg de arame liso recozido no 06 e 10 kg de carvão vegetal); filtragem em série (filtragem via úmida seguido da filtragem via seca). O biogás foi coletado antes e após os filtros, armazenado em bolsas de polivinil nylon e analisado por meio de cromatografia gasosa. Os filtros funcionaram 300 horas em cada tratamento com vazão média de biogás de 12,0 m3.h-1. O óleo lubrificante, o filtro de ar e as velas do motor foram trocados a cada 300 horas de funcionamento. Os parâmetros utilizados na caracterização dos dejetos foram: demanda química de oxigênio; pH; sólidos totais; sólidos fixos totais; sólidos voláteis totais; alcalinidade medida como bicarbonato; ácidos voláteis totais; sulfato; nitrogênio total; potássio total; fósforo total. Os parâmetros estudados para comparar o efeito do biogás no motor foram: concentração dos gases de escape (O2, NO2, CO2, H2S, CO, SO2 e CH4), temperatura do fluido refrigerante, temperatura do óleo lubrificante, temperatura do ar ambiente, composição físico-químico do óleo lubrificante e desgaste físico das peças. Os resultados encontrados indicam que o rendimento do biodigestor em remover a carga orgânica foi aproximadamente 68%; o tratamento em série foi o que melhor removeu o H2S (53,5%); o rendimento teórico máximo do motor foi de 29%, enquanto o rendimento observado foi próximo de 12% para o tratamento que utilizou hidróxido de cálcio como recheio do filtro; os desgastes nos componentes do motor não foram significativos, entretanto o laudo do laboratório recomendava a troca imediata do óleo lubrificante; ambos os tratamentos de filtragem do biogás possibilitaram o motor uma baixa taxa de emissão de gases para a atmosfera, reduzindo a emissão de CH4 e SO2 e mantendo constante a emissão de H2S em aproximadamente 18 ppm.
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    Adubação nitrogenada e alagamento em cultivares de Brachiaria brizantha em solos com ocorrência da síndrome de morte do capim- marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-25) Paiva, Luísa Melville; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/6458600848533729
    A utilização de áreas com problemas de encharcamento ou alagamento temporário do solo para implantação de pastagens contribuiu para a condição de degradação de pastagens generalizada no Brasil. Nos Estados do Acre e do Pará e nesse tipo de solo, após cerca de 10 anos de implantação de pastagens de capAdubação nitrogenada e alagamento em cultivares de Brachiaria brizantha em solos com ocorrência da síndrome de morte do capim- maranduim-marandu identificou-se um problema, que foi caracterizado como a “síndrome do murchamento e morte do capim- marandu”, que acabou com cerca de 80% das pastagens dessa gramínea. Realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito da adubação nitrogenada nos capins das variedades Marandu, Piatã e Xaraés sob alagamento, em experimentos idênticos, mas independentes, realizados em casa de vegetação. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 4 (quatro doses de nitrogênio x quatro tempos de alagamento), em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Após as práticas de implantação do experimento, depois do corte de uniformização das plantas, realizaram-se duas mensurações semanais das plantas, para posterior caracterização estrutural e morfogênica. Aos 28 dias do experimento foi realizado o corte, sendo as amostras encaminhadas para determinação da composição bromatológica. Na análise dos dados, utilizou- se um modelo que considerou os efeitos lineares ou quadráticos da dose de nitrogênio e do tempo de alagamento. Quando foi observado efeito significativo do nível de adubação nitrogenada ou do tempo de alagamento, ajustaram-se equações de regressão da média dos dados observados em cada nível de adubação ou em cada tempo de alagamento, adotando-se um nível de significância de 5% em todas as análises. As cultivares apresentaram respostas inferiores àquelas observadas na literatura, o que demonstrou que a persistência dessas cultivares foi comprometida quando as plantas estiveram sob períodos de alagamento.
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    Retardantes de crescimento na produção, qualidade e plasticidade anatômica de roseiras de vaso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-30) Carvalho, Maristela Pereira; Grossi, José Antônio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/9030226789523477
    A aplicação da maioria dos retardantes de crescimento, como paclobutrazol e daminozide, em espécies ornamentais, bloqueia etapas da via de biossíntese das giberelinas. O uso desses retardantes tem se revelado uma metodologia adequada para a manipulação da arquitetura de plantas de maior porte cultivadas em vasos, sem diminuição da produtividade. Objetivou-se com este estudo avaliar a produção, qualidade floral e os efeitos fisiológicos de cultivares de roseira (Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza®) cultivadas em vaso em função da aplicação no substrato de doses de paclobutrazol (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg/vaso); e detectar as alterações anatômicas quantitativas e os teores de clorofila das folhas de cultivares de roseira (Yellow Terrazza® e Red White Terrazza®) cultivadas em vaso em função da pulverização de doses de paclobutrazol (0, 40, 60, 80 mg L-1) em um experimento, e de doses de daminozide (0, 2000, 4000, 6000, 8000 mg L-1) em outro. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e os tratamentos dispostos em esquema fatorial (cultivares x doses dos retardantes), em delineamento de blocos casualizados. Os dados foram submetidos à análise de variância e ajustadas equações de regressão para o efeito das doses dos retardantes com uso de variáveis indicadoras (Dummy). Nas cultivares Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza®, com o aumento da dose de paclobutrazol aplicado no substrato, houve redução da produção de matéria seca da parte aérea e de folhas, área foliar, altura das plantas, altura do botão e diâmetro floral, e incremento da fotossíntese, transpiração, condutância estomática, teor de clorofila total e longevidade floral. Com aplicação foliar de paclobutrazol e daminozide, as cultivares Yellow Terrazza® e Red White Terrazza® apresentaram plasticidade anatômica da lâmina foliar. As maiores alterações foram observadas no tecido parenquimático. O aumento da dose pulverizada de paclobutrazol e daminozide para ambas cultivares promoveu mudanças na proporção dos tecidos, aumentando a espessura da lâmina foliar, mesofilo e dos parênquimas paliçádico e lacunoso, além dos teores de clorofila. A aplicação via substrato de paclobutrazol foi eficiente em reduzir a altura, conferindo relação harmoniosa entre a planta e o vaso, sem causar sintomas de toxidez. Sugere-se a aplicação no substrato de 2 mg/vaso de paclobutrazol para Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza® cultivadas em vasos.
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    Micobiota associada a Schinus terebinthifolius, Tradescantia fluminensis e Rottboellia cochinchinensis como potenciais agentes de controle biológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-26) Macedo, Davi Mesquita de; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/7375649755370930
    A invasão de plantas exóticas representa uma das maiores ameaças para a biodiversidade do planeta. Muitos países enfrentam situações graves com invasões biológicas promovidas por plantas nativas do Brasil que, depois de introduzidas a partir de seu centro de origem, livres de seus inimigos naturais, passaram a invadir ecossistemas naturais ameaçando a sua integridade e processos ecológicos fundamentais. A utilização das medidas de controle convencionais, utilizadas na agricultura é, nesses casos, contra- indicada ou inviável. O controle biológico clássico pela introdução de inimigos naturais específicos provenientes do centro de origem da planta é a única opção que apresenta exemplos de sucesso duradouro e é reconhecidamente sustentável. Fungos associados a três espécies de plantas invasoras (Rottboellia cochinchinensis capim-camalote, Tradescantia fluminensis trapoeraba branca e Schinus terebinthifolius aroeira) foram estudados no contexto do controle biológico clássico com o propósito de contribuir para a mitigação de invasões nos EUA e Nova Zelândia e os resultados são aqui apresentados. Um hifomiceto foi descoberto atacando R. cochinchinensis no Brasil e sua identidade foi esclarecida como sendo Bipolaris chloridis. Este fungo nunca havia sido antes relatado no Brasil e nem sobre este hospedeiro. Ele se mostrou capaz de atacar outras gramíneas além de R. cochinchinensis, milho e capim de Rhodes (seu hospedeiro originalmente conhecido). As implicações desta descoberta para o controle biológico foram discutidas. Sobre T. fluminensis foram encontrados nove espécies de fungos durante o levantamento: Cercospora apii, Ceratobasidium tradescantiae sp. nov., Colletotrichum falcatum, Kordyana brasiliensis sp.nov., Mycosphaerella tradescantiae sp. nov., Rhizoctonia solani, Sclerotium rolfsii, Septoria paranaensis sp. nov. e Uromyces commelinae. A taxonomia da nova espécie Kordyana brasiliensis foi esclarecida por exames morfológicos e estudos moleculares (com a utilização dos primers NL1 e NL4) e o fungo se mostrou promissor como agente de biocontrole, sendo específico para T. fluminensis (entre 69 espécies testadas de 32 famílias botânicas) e capaz de causar uma doença severa sobre este hospedeiro. Sob condições de infecção natural o fungo apresentou uma incidência de doença na ordem de 70% e causou severidade média de 42% em 200 folhas avaliadas. Os levantamentos da micobiota de S. terebinthifolius, revelaram uma grande diversidade de fungos potencialmente fitopatogênicos. Dentre estes, no presente trabalho, examinou- se com atenção os fungos coletados reconhecidos como pertencentes à família Meliolaceae e também, considerando-se o seu aparente potencialpara o controle biológico,um isolado de Corynespora cassiicola causador de doença severa sobre S. terebinthifolius. Três espécies de fungos causadores de míldio negro (uma doença de pequeno impacto sobre S. terebinthifolius) foram encontradas colonizando S. terebinthifolius em várias regiões do Brasil: Irenopsis schini-terebenthifolii sp. nov, Meliola chilensis e Meliola rhois var. africana. A primeira espécie foi reconhecida como nova e descrita enquanto que as duas demais foram reconhecidas como representando novas associações patógeno-hospedeiro, pois os fungos não eram conhecidos ainda sobre S. terebinthifolius. A morfologia de um hifomiceto associado a manchas e queimas foliares de S. terebinthifolius foi reconhecida como equivalente à dos fungos da espécie C. cassiicola e confirmada por métodos moleculares envolvendo a utilização dos primers ITS1 e ITS4. Além disso, foi realizado um teste de especificidade envolvendo 23 espécies de plantas de diferentes famílias botânicas, inclusive Anacardiaceae, e o patotipo se mostrou especifico a S. terebinthifolius, sendo proposto o seu reconhecimento como C. cassiicola f. sp. schinii e também o seu potencial para utilização como agente de controle biológico para infestações de S. terebinthifolius na Flórida e Havaí (EUA).
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    Pré-impregnação de cavacos de eucalipto com efluentes setoriais na polpação kraft
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-01) Frossard, Valério Araújo; Silva, Cláudio Mudado
    Conciliando esta necessidade ao reaproveitamento de água numa fábrica de celulose, este trabalho tem o objetivo de avaliar um efluente setorial capaz de impregnar os cavacos de Eucalyptus num sistema não pressurizado antes do cozimento. No estudo da pré-impregnação dos cavacos, foi utilizada uma composição de efluentes de água branca da linha de secagem e filtrado alcalino do branqueamento, variando a temperatura entre 85 e 95° com tempos de retenção de 60 e 90 minutos. A relação licor:madeira foi C, fixada em 4:1. Todos os cavacos após pré-impregnação passaram por uma etapa de cozimento no digestor laboratorial MK, objetivando kappa 17 ± 0,5. O cozimento sem impregnação foi considerado como referência. O cozimento com a melhor eficiência foi escolhido para os testes ambientais em um estudo de caso, onde foi avaliada, em laboratório, a biotratabilidade do filtrado Os grupos acetila, também responsáveis pelo consumo de álcali no digestor, reduziram de 2,15% para 1,35% após pré-impregnação dos cavacos. O pré-tratamento promoveu uma redução do consumo de álcali efetivo em 1,24% com conseqüente aumento do rendimento depurado em 0,97%. Com a reutilização do efluente, não foi observada variação do teor de cloreto e potássio no licor preto fraco. Nos cavacos impregnados houve aumento da concentração de sódio em três vezes, todos os resultados comparados a referência. Os demais elementos não processáveis (ENP) não apresentaram variações significativas nos cavacos. A composição do novo efluente gerado com a lixívia dos cavacos promoveu um aumento na carga hidráulica da estação de tratamento de efluentes em 5,5% e uma redução de 12,1% na remoção de DQO. As análises microscópicas e de sólidos suspensos totais não indicaram presença efetiva de toxicidade ao novo efluente produzido.
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    Efeito do estresse hídrico na expressão de genes da subfamília HD-Zip I em soja [Glycine max (L.) Merrill]
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-05) Pereira, Alan Alves; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/8206628110547802
    Foram avaliados trifólios de soja de genótipos tolerante (Embrapa 48) e suscetível a seca (BR-16) sob três níveis de déficit hídrico: ausência de estresse hídrico, estresse hídrico moderado (potencial hídrico foliar na antemanhã de -1,5 MPa) e estresse hídrico severo (potencial hídrico de -3,0 MPa). Dos três genes aqui estudados, o gene GmHB13 foi claramente induzido pelo déficit hídrico. O gene GmHB13 foi induzido no genótipo tolerante, e teve sua expressão reduzida no genótipo suscetível. Como a superexpressão de seu heterólogo em plantas de Arabidopsis tha/iana transgênicas aumenta a tolerância a seca, estas duas evidências, em conjunto, sugerem que este gene esteja contribuindo para a maior tolerância a seca do genótipo Embrapa 48. Por outro lado, a indução semelhante do gene GmHBZ1 em ambos os genótipos, sugere que este gene possa estar controlando a expressão de genes de aclimatação a seca, não ligados diretamente ao mecanismo de tolerância. A repressão da expressão do gene GmHBô no genótipo suscetível pode estar relacionada ao maior tempo de desidratação deste genótipo, visto que o mesmo atinge mais rapidamente o estresse hídrico severo. A redução no crescimento e então mais forte no genótipo suscetível, o que pode ser devido a maior redução da expressão do fator transcricional GmHBô, que teria um papel importante no controle da divisão celular. A análise dos promotores mostrou a presença de elementos cis-regulatórios relacionados ao estresse hídrico nos três genes estudados. Em conjunto, os resultados indicam que o gene GmHB13 como um forte candidato a participar no mecanismo de tolerância a seca em soja.
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    Custo de produção de silagem de milho em fazendas leiteiras na região de Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-20) Freitas, Guilherme de Albuquerque; Marcondes, Marcos Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731725A6; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; http://lattes.cnpq.br/5274234226050046; Gomes, Sebastião Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306J6
    Avaliou-se o custo de produção de milho para silagem, em função dos tipos de preparo de solo convencional ou plantio direto, com ou sem pré-plantio de feijão, em delineamento inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 2X2. Foram utilizadas 18 fazendas produtoras de leite, participantes do Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira da Região de Viçosa (PDPL-RV), no período de setembro 2009 a abril de 2010. Foram avaliados o pH, os teores de matéria seca (MS), de proteína bruta (PB), de fibra em detergente neutro (FDN) e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), bem como a produção de forragem na matéria natural (PMN) e na matéria seca (PMS). Na análise econômica foram avaliadas a renda bruta (RB), o custo operacional efetivo (COE), o custo operacional total (COT), a margem bruta (MB), a margem líquida (ML), o custo da matéria natural (CMN) e o custo da matéria seca (CMS). Observou-se maior teor de proteína bruta na silagem produzida pelo método de plantio direto. Para as demais características da silagem não constatou-se efeito de métodos de plantio, nem da interação deste com o pré-plantio de feijão. Os métodos de plantio tipo preparo convencional e plantio direto não afetam os custos da produção nem as margens líquida e bruta. O custo da silagem produzida sem pré-plantio de feijão é maior que o custo da silagem com pré-plantio de feijão, mas não há diferença nas margens brutas e líquidas das mesmas, devido a maior produção de silagem sem pré-plantio comparada com a silagem com pré-plantio de feijão.