Ciências Agrárias

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    Caracterização e análise espaço-temporal da demanda evapotranspirativa e do regime pluvial na Bacia dos Rios do Leste
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-18) Dantas Neto, Francisco Solon; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/0074396956910674
    Com o objetivo de analisar a variação espaço-temporal da demanda evapotranspirativa, o regime pluvial, as demandas de irrigação total e suplementar e a época de plantio para a cultura do feijoeiro na Bacia dos Rios do Leste, elaborou-se um programa computacional em linguagem de programação clipper. Os dados utilizados foram baseados em séries históricas de dados diários de 48 estações pluviométricas da ANEEL, com média de 35 anos de dados, e de 9 estações climatológicas fNMET, com média de 11 anos de dados, localizadas na Bacia dos Rios do Leste. A evapotranspiração de referência (ETO) foi determinada pelo método de Penman-Monteith. A distribuição de probabilidade gama foi utilizada na estimativa da precipitação provável em nível de 75% de probabilidade. Foram feitas simulações de plantio diário ao longo do ano para a cultura do feijoeiro, em solos de texturas grossa, média e fina, estimando-se as demandas de irrigação total e suplementar e a época de plantio. Os resultados foram espacializados utilizando um sistema de informações geográficas, através do software Idrisi. Concluiu-se que os maiores valores máximos de ETo ocorrem no mês de janeiro ao sul da Bacia, variando de 6,0 a 6,5 mm d". Os menores valores de ET o ocorrem no mês de junho, principalmente a oeste da Bacia, variando de 2,4 a 2,8 mm d". Ao longo do ano, os valores máximos de E'I'o de 5,2 a 5,5 mm d'l são predominantes em cerca de 66% da área de abrangência da Bacia. Os maiores valores de precipitação provável decendial ocorrem nos meses de novembro e dezembro, especialmente nas porções oeste e sudeste da Bacia. A estação chuvosa concentra-se entre outubro e março, com precipitação provável decendial, a 75% de probabilidade, de até 53 mm. No período seco, prevalecem valores de precipitação decendial de até 4 mm na maior parte da Bacia. No período chuvoso, os maiores valores de precipitação provável ocorrem na direção nordeste-sudoeste e litoral-continente. Para o período seco, ocorre na direção contrária. Observou-se que os maiores valores de demandas de irrigação total e suplementar foram obtidos para solos de textura grossa. Lâminas de irrigação total entre 6,0 e 6,4 mm d'l atendem em média 44,8% da área, enquanto 41,3% da Bacia é atendida com lâminas de irrigação suplementar entre 4,1 e 4,9 mm d'], independentemente do tipo de solo. Os maiores valores de demanda de irrigação suplementar situam-se entre 5,0-5,3; 4,7-4,9; e 4,6-4,7 mm d'l para solos de texturas grossa, média e fina, respectivamente, em pequenas áreas da Bacia (6,9%). Os menores valores (3,1 a 3,9 mm d'l) ocupam áreas a oeste e nordeste, com média de 15,9%. A época de plantio, em que se verifica maior disponibilidade de água para a cultura do feijoeiro, predominante em média de 56% da área da Bacia ocorre entre os dias 5 e 19 de outubro.
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    Florística e estrutura de fragmentos naturais de florestas inundáveis – Ipucas – e identificação de áreas degradadas da fazenda Lago Verde, Lagoa da Confusão-TO
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-20) Brito, Elizabeth Rodrigues; Martins, Sebastiao Venancio; http://lattes.cnpq.br/6230411894539971
    Este estudo foi conduzido na propriedade rural denominada Fazenda Lago Verde, município de Lagoa da Confusão-TO, e teve como objetivos caracterizar a composição florística e a estrutura de dois fragmentos naturais de florestas inundáveis, sendo um inserido numa matriz vegetacional nativa, sem intervenção antrópica, e outro inserido num projeto de orizicultura; conhecer as relações de similaridade florística entre os fragmentos naturais de florestas inundáveis, matas de brejo e matas ciliares; delimitar e quantificar através de SIG as áreas degradadas e não-degradadas de preservação permanente (APP) com base na legislação, as fisionomias de Cerrado, os fragmentos naturais de florestas inundáveis e os que foram suprimidos e as áreas agrícolas. No levantamento florístico dos dois fragmentos naturais de floresta inundável foram amostrados todos os indivíduos arbustivo-arbóreos com circunferência a 1,30 m do solo (PAP) Z 15 cm. Para comparação florística entre os fragmentos de floresta inundável deste estudo e outras florestas que também estão sob influência de inundações sazonais e/ou saturação hídrica do solo das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste, foram selecionados 19 trabalhos de florística e de fitossociologia. A delimitação e quantificação da cobertura vegetal e do uso do solo na propriedade foram apoiadas pelo software SPRING versão 4.1 para Windows. As principais conclusões foram: (a) a similaridade florística entre as áreas selecionadas foi baixa em todas as florestas comparadas, porém maior semelhança foi encontrada entre as florestas riparias do Distrito Federal e entre as duas florestas inundáveis deste estudo; (b) verificou-se que seis espécies de seis famílias distintas somaram 55,34% do número total de indivíduos amostrados no fragmento em área nativa, nos quais as famílias mais abundantes foram: Fabaceae, Clusiaceae, Chrysobalanaceae, Ebenaceae, Rutaceae e Annonaceae; e (c) no fragmento natural de floresta inundável inserido em área agrícola as famílias mais abundantes em espécies foram Fabaceae, Vochysiaceae, Annonaceae e Malvaceae. As espécies com maior VC, em ordem decrescente, foram Sclerolobium paniculatum Vogel var. rubiginosum (Mart. ex Tul.) Benth., Calophyllum brasiliense Cambess. e Licania apetala (E. Mey.) Fritsch na área nativa e Hirtella racemosa Lam., Qualea multiflora Mart. e Cecropia pachystachya Trécul na área agrícola. Os valores de H’ (Shannon) e J (equabilidade) para a área que esta sob influência da orizicultura, 3,44 nats/ind e 0,806, respectivamente, podem ser considerados altos em relaoao ao outro fragmento, onde os valores foram de 2,97 nats/ind e 0,761. Do total de 665 indivíduos amostrados no fragmento em área nativa, apenas 59 (8,87%) estavam mortos, e no fragmento inserido em área agrícola esse número foi de 26 (3,22%), mostrando que os fragmentos não estão sob intervenção antrópica que venha a desencadear um índice de mortalidade expressivo, o que não anula a necessidade de estabelecer politicas públicas mais efetivas com vistas a conservação da cobertura vegetal desses fragmentos, em conformidade com o desenvolvimento agropecuário. Em relação ao uso do sensoriamento remoto e dos Sistemas de Informações Geográficas utilizados no presente estudo, eles se mostraram eficazes por possibilitarem a aquisição de informações como a detecção das áreas consideradas de uso legal e ilegal na propriedade rural estudada, fornecendo dados fundamentais para o planejamento de áreas passiveis de recuperação, além dos dados gerados, que servirão para o controle florestal, ou seja, o licenciamento, a fiscalização e o monitoramento dessa área.
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    Mapeamento das áreas de preservação permanente e dos conflitos de uso da terra na bacia hidrográfica do rio Alegre, ES
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-08-26) Nascimento, Melchior Carlos do; Soares, Vicente Paulo; http://lattes.cnpq.br/3304840348256677
    O presente estudo teve como objetivos elaborar o diagnóstico da paisagem de fragmentos florestais e identificar a ocorrência de conflito de uso da terra nas áreas de preservação permanente. O trabalho conduzido em duas etapas, foi realizado na bacia hidrográfica do rio Alegre, município de Alegre, Espírito Santo. A primeira etapa relacionou-se ao mapeamento de uso da terra e ao estudo da fragmentação dos remanescentes florestais, em nível de paisagem, que consistiu no levantamento e análise das características dos fragmentos florestais, como: área, perímetro, tipo de vizinhança e histórico de perturbação. A segunda etapa correspondeu à delimitação automática das áreas de preservação permanente (APPs) e a identificação de conflito de uso da terra, tendo como referência legal, o Código Florestal e a Resolução no 303, do CONAMA. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento e uma imagem de alta resolução do satélite IKONOS II. Como principais resultados obtidos, citam-se: mapeamento de 12 classes de uso da terra (área agrícola, área edificada, cafezal, capoeira, formação rochosa, fragmento florestal, pastagem, pasto sujo, reflorestamento, solo exposto, várzea e outros); identificação e análise de 475 fragmentos florestais; delimitação das áreas de preservação permanentes situadas nas encostas com declividade superior a 45 graus, nas margens dos cursos d ́água com largura inferior a 10 metros, ao redor das nascentes e suas áreas de contribuição e no terço superior dos morros e das sub-bacias e a identificação da ocorrência de conflito de uso da terra. Constatou-se que 77,89% da área total da bacia hidrográfica do rio Alegre, que é de 20.819,8 ha, corresponderam às classes cafezal e pastagem, 14,31% aos fragmentos florestais e 7,80% às demais classes. Observou-se ainda que 269 (56,63%) fragmentos florestais possuem área de até 2,0 ha, 255 (53,68%) apresentam formas alongadas, estando sob intenso efeito de borda, e apenas 40 (8,42%) apresentaram formas arredondadas com valores do Índice de Circularidade (IC) próximos de 1. Além disso, foi possível constatar que devido ao tipo de vizinhança, esses fragmentos estão sujeitos a um elevado nível de perturbação, com 452 fragmentos vizinhos a áreas de pastagem. As áreas de preservação permanente corresponderam a 45,95% da área total da bacia, sendo a maior participação daquelas situadas no terço superior das sub-bacias, com 4.695,8 ha (49,08%) e a menor nas áreas relacionadas as encostas com declividade superior à 45o graus, com apenas 27,5 ha (0,29%). Na análise de conflito de uso da terra, as classes cafezal e pastagem foram as de maiores ocorrências, ocupando respectivamente 979,6 ha (10,24%) e 6.169,8 ha (64,49%) das classes de APPs mapeadas. Com isto conclui-se que os fragmentos florestais estão sendo intensamente afetados pelo tipo vizinhança e que as áreas de preservação permanente tem sido ocupadas de maneira indevida a despeito da legislação ambiental.
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    Diagnóstico geoambiental e planejamento do uso do espaço na FLONA do Purus, Amazônia Ocidental: um subsídio ao Plano de Manejo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-16) Brandão, Pedro Christo; Soares, Vicente Paulo; http://lattes.cnpq.br/6847119919293306
    A Floresta Nacional do Purus é uma Unidade de Conservação (UC) de Uso Sustentável localizada no município de Pauiní, Estado do Amazonas, que abrange 256 mil hectares de floresta altamente conservados, onde residem populações tradicionais. Criada pelo Decreto Federal n° 96.190, de 21/06/88, a UC ainda não possui um plano de manejo, o que tem inviabilizado o desenvolvimento de atividades produtivas e a geração de renda para as comunidades locais. O presente trabalho representa uma contribuição à elaboração do plano de manejo desta UC e teve como objetivos a caracterização geral do meio físico, a identificação dos padrões de uso e ocupação do solo e o macro- zoneamento da FLONA do Purus, além do estudo detalhado da área de influência direta do igarapé Mapiá (maior núcleo populacional da FLONA). O trabalho foi conduzido por meio da interpretação de imagens orbitais e sub-orbitais e levantamentos de campo, atendendo as especificações do Roteiro Metodológico para Elaboração de Planos de Manejo para Florestas Nacionais (IBAMA, 2003). Aerofotos não-convencionais foram obtidas para o estudo detalhado ao longo da calha do igarapé Mapiá. Constatou-se que menos de 0,5 % (1.159,71 ha) da área total da FLONA do Purus está sobre uso antrópico, sendo a região do igarapé Mapiá a mais antropizada, com 619,89 ha (0,2 % da área da FLONA). A análise do meio físico permitiu a distinção e mapeamento, em escala de 1:100.000, de três Unidades Geoambientais, com base, principalmente, nos aspectos pedo-geomorfológicos, que foram assim definidas: Platôs dissecados com mata sobre Latossolos e Argissolos; Encostas e rampas com mata sobre Argissolos; e Planícies aluviais com Neossolos Flúvicos e Gleissolos. Com exceção das áreas de várzea sobre influência do rio Purus, onde os solos são eutróficos, as demais áreas da FLONA apresentam solos profundamente intemperizados e lixiviados, nos quais os baixos níveis de todos os nutrientes e a alta atividade de Al 3+ constituem limitações severas para o crescimento das plantas cultivadas. Na Zona de Amortecimento observou-se uma grande presença de várzeas produtivas, que representaram 62,7% (1260,46 ha) das classes de uso mapeadas nesta área. Com base no Roteiro Metodológico e nos resultados alcançados no presente trabalho, foi estabelecido um macro-zoneamento para a FLONA, que resultou na alocação de duas zonas de proteção (Intangível e de Conservação) e três de produção (Populacional, de Manejo Florestal e de Produção Agrícola). No estudo detalhado da área de influência direta do igarapé Mapiá foram mapeadas, em escala de 1:20.000, sete classes de uso do solo, a saber: vila, quintal, pastagem, roçado, sistema agroflorestal, capoeira jovem e capoeira. Estas classes ocupam 810,52 ha, representando 0,3% da área total da FLONA.
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    Sistema de geoespacialização da demanda de irrigação suplementar para o Estado de Minas Gerais em tempo quase real
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-11) Santana, Marcos Oliveira; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/4998983904504406; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5
    Este trabalho teve por objetivo desenvolver um sistema automático e monitorado de regionalização da demanda de irrigação suplementar das principais culturas irrigadas no Estado de Minas Gerais, disponibilizando tais informações via rede mundial de computadores (Internet), com três atualizações semanais. O sistema denominado IRG–NET utiliza dados de estações climáticas automáticas do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (SIMGE), para estimativa da perda de água pela cultura por evapotranspiração, bem como a reposição da água no solo pela precipitação. Foi utilizado um sistema de informações geográficas para espacializar e gerar mapas temáticos de evapotranspiração de referência e de precipitação diária do estado. Também, foi desenvolvido um programa computacional para calcular o balanço hídrico e determinar a lâmina de irrigação para qualquer localidade de Minas. O sistema desenvolvido teve o seu desempenho avaliado por meio da estimativa da demanda de irrigação suplementar acumulada para Minas Gerais no ano de 1999, xivem duas épocas de plantio, para a cultura do feijoeiro. Foi calculada a demanda pelo sistema e por meio de um método climatológico de recomendação de irrigação proposto por CAMARGO (1971). Foi estimado o volume total de água utilizada na irrigação do feijoeiro em todos os municípios de Minas Gerais, nas duas épocas de plantio. Também, foi comparada a estimativa da evapotranspiração de referência para Viçosa, MG, no ano de 1999, calculada pelo método do Tanque Classe A e pelo método de Penman Monteith, sendo este considerado padrão e utilizado no sistema. Concluiu-se que as estimativas da demanda de irrigação suplementar acumulada, calculada pelo sistema para os ciclos iniciados em 1 o de maio e em 15 de setembro, foram mais elevadas do que as estimativas calculadas pelo modelo climatológico proposto por CAMARGO (1971). O volume total de água para irrigação da cultura do feijoeiro em Minas Gerais no plantio de 1 o de maio de 1999 foi de 611.720.830 m 3 e, no plantio de 15 de setembro, de 686.660.480 m 3 . O método do Tanque Classe A subestimou a evapotranspiração de referência em 7,6%.
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    Avaliação do potencial hidráulico em bacias hidrográficas por meio de Sistemas de Informações Geográficas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-26) Faria Filho, Reynaldo Furtado; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; Ferreira, Paulo Afonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301T5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779279Z3; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Hamakawa, Paulo José; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8
    Os recursos hidrelétricos no País, tanto em termos da capacidade já instalada quanto de seu potencial ainda não explorado, representam um ativo de grande importância estratégica e econômica. Na geração de energia elétrica descentralizada, destacam-se as minicentrais hidrelétricas (MCHs) dentro de um contexto de preservação e gestão ambiental. Uma das ferramentas de uso crescente em estudos de viabilidade de implantação de MCHs e de reservatórios é o Sistema de Informações Geográficas (SIG). No presente trabalho, utilizou-se o ArcGis versão 9.0 para desenvolver uma metodologia visando à identificação de seções do curso de água de uma sub-bacia hidrográfica, com potencial para geração de energia hidrelétrica e construção de reservatórios, bem como para simular um reservatório capaz de atender à demanda de abastecimento de água na cidade de Viçosa, em 2030. O estudo foi desenvolvido na sub-bacia do rio Turvo Sujo, localizado nas cabeceiras do rio Doce. Para obtenção do modelo digital de elevação hidrograficamente consistente (MDEHC), utilizou-se: dados de altimetria (curvas de nível eqüidistantes de 20 m) e hidrografia na escala 1:50.000, obtidos de cartas topográficas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pontos cotados obtidos por levantamento topográfico ao longo do trecho encachoeirado da sub-bacia do Rio Turvo Sujo, incorporados às curvas de nível do IBGE; e dados digitais de altimetria (modelo digital de elevação - MDE) SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) com resolução de 90 m, importados do site da NASA via ftp. Utilizou-se, ainda, hidrografia na escala de 1:250.000, digitalizada a partir da folha topográfica do IBGE. Geraram-se MDEs com resoluções espaciais de 5 e 10 m, totalizando oito simulações entre os dados de entrada e as resoluções espaciais. Para as simulações em que utilizaram dados de entrada, constituídos de pontos cotados ao longo do levantamento topográfico e curvas do IBGE no restante da sub-bacia, hidrografia na escala de 1:50.000, para as duas resoluções espaciais (PTCM5 - 5 m e PTCM10 - 10 m), os resultados foram satisfatórios. O modelo não foi suficientemente sensível para determinar quedas de água com valores entre 2 a 8 m utilizando-se curvas de nível do IBGE, de 20 m como dados de entrada ou usando dados (MDEs) da NASA com célula de 90 m. A queda de água levantada em campo apresentou valor aproximado de 8,80 m, sendo que a simulação que mais se aproximou deste valor foi a PTCM5, apresentando praticamente o mesmo resultado, possibilitando gerar potência de 94,75 kW. No que se refere à determinação da capacidade de regularização máxima, por meio da metodologia usada, identificaramse nove seções com estreitamento menor que 100 m, ao longo do curso de água principal. No estudo de caso para simulação de um reservatório que atenda a demanda de abastecimento de água para a cidade de Viçosa, em 2030, fêz-se uma visita a campo nas seções 5, 6, 7 e 8, quando confirmaram-se os resultados encontrados com a utilização SIG. Além de estar mais bem localizada, a seção 8, poderá apresentar melhor custo/benefício por possuir maior bacia de acumulação de água.
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    Sistema multi-usuário de gestão de recursos hídricos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-31) Marques, Felipe de Azevedo; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; http://lattes.cnpq.br/4318563601137468; Calijuri, Maria Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783663E6; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1
    Informações mais precisas e confiáveis sobre os recursos hídricos, em tempo real, são fundamentais para permitir a antecipação de ações importantes para o processo de gestão destes recursos. Assim, o estabelecimento de bancos de dados integrados é essencial na avaliação dos recursos hídricos, na simulação dos efeitos de captações sobre a disponibilidade hídrica em seções a jusante e na gestão do uso simultâneo das águas por múltiplos usuários. O sistema integrado em rede, desenvolvido neste trabalho, baseia-se na estruturação de um acervo das informações necessárias à gestão de outorgas, em um banco de dados simples e on-line, aplicado inicialmente à Bacia do rio Doce. O trabalho dividiu-se em três etapas: a) obtenção das características físicas e pluviométricas; b) regionalização das vazões mínimas de referência (Q7,10, Q90 e Q95) com base no período trimestral; e c) desenvolvimento e avaliação do modelo computacional, denominado AQUORA. Foram usadas operações de vizinhança e conectividade para obter automaticamente informações das seguintes características morfométricas: área de drenagem, comprimento do rio principal, comprimento total da drenagem e densidade de drenagem, além de espacializar os totais precipitados trimestrais e anual para a bacia do rio Doce, utilizando como base um modelo digital de elevação hidrologicamente consistente (MDEHC) com resolução de 90m e séries históricas de 59 estações pluviométricas. Após a consistência das séries históricas de 55 estações fluviométricas, as vazões mínimas de referência foram regionalizadas com base na metodologia tradicional proposta pela ELETROBRÁS (1985a), que utiliza equações de regressão aplicadas a regiões hidrologicamente homogêneas. O banco de dados (BD) foi estruturado baseando-se na legislação em vigor e nos formulários de outorga da Agência Nacional de Águas, sendo carregado com as informações georreferenciadas das características físicas e pluviométricas além das vazões mínimas de referência para cada pixel ao longo de toda a rede hidrográfica do rio Doce. O acesso ao BD, via internet, foi assegurado pelos relacionamentos entre o SQLServer e as páginas desenvolvidas no Visual Web através de procedimentos de consulta e atualização de informações. As características físicas obtidas de modo automático foram comparadas com aquelas encontradas por procedimentos manuais, apresentando valores condizentes com a realidade da bacia. Foram estabelecidas seis regiões hidrologicamente homogêneas e obtidas equações de regressão que estimaram vazões mínimas com erro relativo médio de 27%. O sistema desenvolvido armazena as informações referentes aos processos de outorga; possibilita a identificação da vazão disponível em qualquer ponto da hidrografia, considerando captações a montante e jusante; e atualiza a disponibilidade hídrica mensal na rede de drenagem, com uma resolução de 90 metros. Dessa forma, o AQUORA constitui-se numa poderosa ferramenta de gestão, capaz de expandir e modernizar a participação dos múltiplos usuários na gestão integrada dos recursos hídricos, buscando a proteção da sociedade, do meioambiente e dos setores produtivos. O sistema atende também, como acervo de dados e informações hidrológicas, toda a sociedade brasileira, dando suporte às atividades de pesquisa em hidrologia e ciências afins.
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    Inventário de prospecção e otimização da colheita visando a sustentabilidade do manejo de uma floresta estacional semidecidual submontana
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-23) Freitas, Lucas José Mazzei de; Souza, Agostinho Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787807J6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Martins, Sebastião Venâncio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784895Z9
    Dentre as atividades que compõem um sistema de manejo florestal, a colheita é a mais dispendiosa, e quando realizada sem planejamento acarreta sérios danos à estrutura da floresta. Para uma exploração de baixo impacto, isto é, para minimizar os danos à regeneração natural e às árvores remanescentes, é obrigatório realizar levantamento detalhado da área a ser manejada. O objetivo principal deste trabalho foi propor a otimização da colheita de uma floresta estacional semidecidual, fundamentada em uma nova metodologia de inventário de prospecção com mapeamento arbóreo. Em uma unidade de produção anual de 24,25 ha, foram inventariados 2.707 indivíduos arbóreos, com DAP ≥ 20 cm, que além das características quantitativas e qualitativas tiveram as suas coordenadas (UTM) determinadas e arquivadas em um banco de dados georreferenciados. As análises do inventário de prospecção englobaram a viabilidade técnica e a determinação do custo do método proposto. Além da composição florística e da estrutura fitossociológica, também foram realizadas análises da estrutura interna e das distribuições de diâmetro, área basal e volume. De posse desses resultados, foram feitas simulações de alternativas de corte, baseando-se na legislação em vigor no Estado de Minas Gerais. Todos os dados levantados foram armazenados em um sistema de informações geográficas (SIG), que auxiliou no planejamento operacional e na otimização do estoque da colheita. A metodologia de inventário de prospecção, com base na utilização de equipamento digital de medição de distância, mostrou-se exeqüível. O rigor exigido na determinação da localização das árvores, assim como as características de relevo, do subbosque denso e da grande infestação dos cipós, influiu diretamente no rendimento do inventário de prospecção, que foi de 442 m por dia para a abertura de picadas e de 0,80 ha por dia, para a realização do inventário de prospecção. O custo da abertura de picadas e do inventário de prospecção foi de US$ 35,69 e US$ 89,43 por hectare, respectivamente. O talhão de exploração, de 24,25 ha, apresentava 158,01 m2 de área basal e 1.032,39 m3 de volume comercial, isto é, 6,5 m2/ha e 42,6m3/ha, respectivamente. A floresta se apresenta como uma formação tipicamente secundária, um grande número de espécies com valores baixos de IVC, seguido de poucas espécies com altos valores. Das 68 espécies identificadas, 10 (14,7%) foram classificadas como pioneiras, 42 (61,8%) como secundárias iniciais e 14 (20,6%) como secundárias tardias. A intensidade de corte proposta disponibilizou 566,08 m3 de volume comercial nos 24,25 ha ou 23,3 m3/ha. A recomendação do plano de manejo florestal de rendimento sustentado (PMFRS), protocolado no IEF/MG para o mesmo talhão, é de que seja extraído um volume comercial de 37,26 m3/ha ou 903,5 m3, ou seja, uma exploração 59% acima do volume disponibilizado por meio do inventário de prospecção. A modelagem da estrutura da floresta em um sistema de informações geográficas permitiu a simulação de uma alternativa de colheita, que se baseou tanto na determinação de redução máxima de 60% da área basal, por espécie e classe diamétrica, quanto na preocupação dos danos que esta colheita poderá causar ao dossel e à formação de clareiras. Além disto, permitiu preservar áreas problemáticas locais de ocorrência de cipós, bambu, capim e afloramentos rochosos e árvores-matrizes, medidas estas exigidas pela Legislação que rege o manejo florestal.
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    Subsídios para elaboração do plano de manejo do Parque Nacional Grande Sertão Veredas por meio de um sistema de informações geográficas
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-06) Sartori Neto, Angelo; Brites, Ricardo Seixas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788592U7; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938A7; Ribeiro, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4779536J6; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Griffith, James Jackson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787063H6
    Um dos pressupostos básicos para que uma unidade de conservação (UC) atinja seus objetivos é a elaboração do seu plano de manejo, o qual definirá as diretrizes básicas para o gerenciamento da área e o manejo dos recursos naturais existentes. A partir do conhecimento dos recursos naturais (solo, vegetação, fauna, flora, relevo, geomorfologia) e ambientes da UC e o diagnóstico do seu entorno, estas informações são analisadas e combinadas de tal forma a possibilitar o seu zoneamento e a definição de ações de manejo. Os sistemas de informações geográficas (SIG) são ferramentas importantes na consecução destes objetivos, pois possibilitam a análise integrada de dados, proporcionando vantagens do ponto de vista qualitativo e quantitativo. O uso de imagens orbitais também tem sido freqüente para se obter dados de regiões mais remotas e que ainda têm carência de maiores estudos e levantamentos. O presente estudo foi realizado no Parque Nacional Grande Sertão Veredas (PARNA GSV), no noroeste do estado de Minas Gerais. A área do PARNA GSV tem um total de 83.363 hectares e situada integralmente no bioma Cerrado. O mapa de vegetação foi obtido por meio de classificação automática de imagens TM/LANDSAT-5, utilizando-se o algoritmo de Máxima Verossimilhança. Uma outra parte da base de dados (hidrografia, modelo digital de elevação) foi incorporada ao sistema por meio da digitalização em mesa de um mapa na escala de 1:50.000. O mapa digital de classes de solos foi obtido pelo mesmo processo, porém de uma carta na escala de 1:250.000. Definiu-se como objetivo a alocação de áreas potenciais para preservação e uso público/recreação no interior do Parque. Posteriormente, definiram-se critérios, os quais seriam avaliados e combinados, para se obter mapas de adequabilidade ao uso público/recreação e para preservação. Utilizou-se a combinação linear ponderada para integração dos critérios em um único índice de adequabilidade. Os pesos para cada critério foram determinados por meio da técnica do Processo de Hierarquia Analítica, desenvolvida por SAATY (1977). Em seguida, os mapas de adequabilidade foram processados pelo módulo MOLA (Multi-objective Land Allocation) do IDRISI. Este recurso do IDRISI usa um processo de escolha heurística para resolução de objetivos conflitantes. Ao término do processo, gerou-se o mapa de zoneamento preliminar do Parque, com a designação das áreas potenciais para preservação e uso público. O mapa final de proposição para o zoneamento foi definido sobrepondo-se outras zonas separadas previamente.
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    Diagnóstico dos fragmentos florestais e das áreas de preservação permanente no entorno do parque Nacional do Caparaó, no estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-14) Oliveira, Fernando Soares de; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Pezzopane, José Eduardo Macedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720574Z3; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9; http://lattes.cnpq.br/4309028736739229; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Lima, Gumercindo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723065Y4
    The study objectives were to elaborate a forest fragment diagnosis, at a landscape level, and to identify the eventual occurrence of land use conflicts in permanent preservation areas. The study was divided into three stages along the surrounding area of Caparaó National Park, in areas belonging to the Alto Jequitibá, Alto Caparaó, Caparaó and Espera Feliz counties. The first stage involved the forest fragment mapping and its landscape analysis that included characteristics such as: area, perimeter and shape. The second stage corresponded to the automatic delineation of permanent preservation areas (PPAs) and the forest cover analysis within these areas, based on the brazilian forest code and CONAMA s n° 303 resolution. The last stage was the land use/land cover mapping in the surrounding area of Espera Feliz county, Minas Gerais State. Geoprocessing techniques and a high resolution IKONOS II satellite image were utilized. The main results were: identification and analysis of 529 forest fragments; permanent preservation area delineation situated on slopes above 45, along the riparian zones with less than 10 meters in width, around the springs and their contribution areas, and on upper third of the hillsides, as well as the identification of land use conflicts. It was observed that 3.677,72 ha (15,04%) of the surrounding area, which is 25.174,84 ha, corresponded to forest fragments. The surrounding area belonging to the Alto Jequitibá county presented the largest forest cover area , with 19,28% (1.196,02 ha). It was also observed that 401 forest fragments (75,8%) have areas up to 5,0 ha, 311 (58,79%) presented elongated form, being under intense edge effects and only 2 fragments (0,38%) presented rounded forms with circularity indexes (CI) close to 1. The permanent preservation areas corresponded to 48,06% of the total area, from which the upper third of the hillsides occupied the largest extent with 6.031,54 ha (23,96%) while the smallest areas occurred in altitude superior to 1.800m, with only 8,42 ha (0,03%). The surrounding area belonging to the Caparaó county presented the largest area located in permanent preservation areas, corresponding to 50,14%. Analyzing the PPAs, it was observed that 9.606,80 ha (81,64%) are being affected for not having vegetation cover and only 18,36% are covered by vegetation. 1.517,00 ha, corresponding to 41,25% of the forest fragments mapped, are out of the PPAs. In the surrounding area belonging to the Espera Feliz county, 7 land use classes were mapped (coffee, pasture, forest fragments, dirty pasture, agricultural, anthropic area and rockies). From the total area of 6.279,72 ha, 80,27% corresponded to coffee and pasture, 14,20% to forest fragments and 5,53% to the other classes. In the analysis of land use conflicts, the coffee and pasture classes were the most frequent, occupying 1.449,34 ha (49,58%) and 802,28 (27,44%) of the PPAs, respectively. Thus, it can be concluded that the forest fragments are being affected by the land use activities and that the permanent preservation areas are being occupied incorrectly, despite of environmental legislation.