Ciências Agrárias

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    Silagens de milho e sorgo tratadas com inoculante microbiano à base de bactérias homo e heteroláticas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-12) Coutinho, Haroldo Santiago; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; http://lattes.cnpq.br/6071027447927790; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0
    O objetivo deste estudo foi avaliar os teores de matéria seca, a relação nitrogênio amoniacal/nitrogênio total, o pH, os teores de proteína bruta, as populações microbianas e as concentrações dos ácidos acético, propiônico e butírico em silagens de milho e sorgo tratadas ou não com inoculantes bacterianos, contendo cepas homoláticas ou homo/heteroláticas. Foram utiliza- dos silos experimentais de 20 litros de capacidade, em um esquema fatorial 2 × 3 (dois tipos de silagem × três inoculantes), em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Observou-se o efeito da interação silagem versus inoculante para todas as variáveis avaliadas. Constatou-se que o teor de matéria seca da silagem de milho não foi influenciado (P > 0,05) pelos inoculantes. No entanto, para a silagem de sorgo, verificou-se maior valor (P < 0,05) naquela tratada com cepas homoláticas. A relação N-NH3/N foi menor na silagem de sorgo tratada com inoculante homolático. Independentemente do inoculante usado, observou-se pH mais baixo na silagem de milho. Nas plantas de milho e sorgo, antes da ensilagem, foram registradas populações de bactérias láticas de 6,5 e 6,2 log ufc/g, enquanto nas silagens estas populações foram da ordem de log 7 e log 6, respectivamente. A contagem de fungos e leveduras foi maior na silagem de milho. Foi observado maior teor de ácido acético na silagem de milho tratada com inoculante heterolático. Considerando as características avaliadas, as silagens de milho e de sorgo, tratadas ou não com inoculantes bacterianos com cepas homoláticas ou homo/heteroláticas, podem ser consideradas de boa qualidade.
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    Estádio de maturidade sexual em novilhas da raça gir leiteiro com faixa etária de 11 a 29 meses de idade criadas em regime extensivo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-05-29) Lima, Diogo Vivacqua de; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; http://lattes.cnpq.br/3632049564015260; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5
    Objetivou-se verificar o desenvolvimento biométrico, e o estádio de maturidade sexual em novilhas da raça Gir em intervalos de 46 a 57 dias, durante 8 meses. Foram utilizadas 31 novilhas zebuínas (Bos taurus indicus) da raça Gir leiteiro, com idades variando entre 11 e 21 meses, criadas em regime extensivo, manejadas em piquetes com pastagem predominantemente de Brachiaria decumbens, água, sombra e sal mineral ad libitum. O desenvolvimento folicular foi caracterizado pela presença ou não de folículos por ultrassonografia. A biometria foi feita mensurando as características de altura de cernelha; comprimento corporal; comprimento de garupa; distância entre ísqueos; distância entre íleos; profundidade de costela, perímetro torácico, peso corporal. Os dados obtidos foram submetidos a analise descritiva e analise de regressão utilizando-se o SAEG (2007). Somente 4 fêmeas (4/31, 7,7%) apresentaram corpo lúteo pela avaliação ultrassonografica, indicando à puberdade dessas fêmeas, porém houve crescimento linear para desenvolvimento corporal e para ganho de peso diário com média de 0,177kg. As novilhas mostraram-se tardias com relação a puberdade e maturidade sexual, onde apenas 4 animais apresentaram a puberdade até os 29 meses de idade. O peso corporal na raça Gir leiteira parece ser mais importante que a idade da fêmea para o surgimento da puberdade e provavelmente o peso corporal mínimo a ser alcançado é de ± 270kg.
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    Avaliação de indicadores zootécnicos e econômicos em duas regiões produtoras de leite no Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-14) Lobato, Daniel Navarro; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; http://lattes.cnpq.br/3152392544624532; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3
    Desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar a influencia de indicadores técnicos na rentabilidade de fazendas produtoras de leite em duas regiões do Estado de Minas Gerais: Vale do Mucuri e Sul de Minas. Foram utilizadas informações de 62 propriedades produtoras de leite, todas participantes do Projeto Educampo Leite/Sebrae-MG, agrupadas nas duas mesorregiões. O período de análise dos dados foi de agosto de 2005 a julho de 2008, corrigidos pelo IGP-DI (índice geral de preços de disponibilidade interna) da Fundação Getúlio Vargas, para julho de 2008, compreendendo três anos agrícolas. A influência dos diferentes indicadores sobre a taxa de retorno do capital com terra (TRCCT) foi avaliada por intermédio de análise de trilha. A região Sul de Minas apresenta limitações quanto à rentabilidade da atividade de produção de leite que parecem estar associadas a questões de custos da mão-de-obra, do concentrado, juntamente com melhor adequação estrutural do rebanho, que parece ser característica inerente à região, além do preço do leite pago ao produtor. Por outro lado, a região do Vale do Mucuri se caracteriza pelo baixo nível de especialização da atividade. Portanto, sistemas de gerenciamento que visem o aumento da taxa de retorno do capital com terra devem buscar o aumento da produtividade do rebanho e da área, juntamente com o equilíbrio da estrutura de rebanho. Apesar disso, esta região demonstrou que existe certo nível de variabilidade dos sistemas de produção que os tornam rentáveis. Caso contrário, foi constatado no Sul de Minas, cujos sistemas de produção são estruturados de forma mais específica e especializada.
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    Indicadores de eficiência produtiva, reprodutiva e econômica de sistemas intensivos de produção de leite do Sul de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-18) Massière, Cheila Rúbia Leite; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; http://lattes.cnpq.br/4544733533025581; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4
    O presente trabalho teve por objetivo caracterizar e identificar o desempenho zootécnico e econômico de unidades produtoras de leite situadas num raio de 65 km de Poços de Caldas (Minas Gerais), fornecendo informações sobre o modelo de produção adotado na região e seus indicadores. Foram analisados dados de 1.535 animais distribuídos em sete fazendas. O período de análise compreendeu de julho de 2005 a maio de 2008. Os dados foram submetidos a análise descritiva. As variáveis consideradas foram divididas em: características produtivas, como duração média das lactações (DML), produção diária de leite (PDL), produtividade da terra e produtividade por vaca em lactação(PLVL); características reprodutivas, como idade ao primeiro parto (IPP), intervalo de partos (IP) e intervalo de cios (IC); dados econômicos como margem bruta (MB), margem liquida (ML) e taxa de retorno do capital investido (TR). Nestes sistemas, o valor médio de DML, PDL, PL305, PLPL, IPP, IP e IC foi de 11 meses, 1.739 L/dia, 5.805 L/vaca, 19 L/vaca/dia, 35 meses, 419 dias e 39, dias respectivamente. Encontrou-se efeito direto dos dados técnicos sobre os indicadores econômicos. Os dados técnicos que mais afetaram os indicadores econômicos foram RVL/VT, RVL/Reb, DML, PL305 e PT, com resultados próximos a 65%, 30%, 10,4 meses, 4.481 kg e 7.602 L/ha/ano nas fazendas com baixo desempenho econômico e 72%, 40%, 11,3 meses, 7.005 kg e 18.038 L/ha/ano nas Fazendas com desempenho econômico atrativo.
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    Avaliação do desempenho produtivo e reprodutivo de vacas leiteiras puras e mestiças da raça holandesa na Região do Alto do São Francisco-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-06) Faber, Maria Cláudia Issa de Azevedo; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4
    Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos de registros individuais de produção e reprodução de vacas da raça Holandesa preto e branca, ½ Holandês-Gir leiteira, ¾ Holandês-Gir leiteira, 7/8 Holandês-Gir leiteira, 15/16 Holandês-Gir leiteira e ½ Holandês- Jersey, oriundas de 23 fazendas localizadas na região do Alto do São Francisco-MG. Todas as fazendas trabalharam com o sistema de manejo semi-intensivo bastante similar. O período estudado foi de 2003 a 2007. Objetivou-se com o presente trabalho comparar rebanhos de diferentes graus de sangue e suas eficiências produtivas e reprodutivas, bem como os efeitos das condições ambientais. Estudaram-se 2.872 lactações, intervalos de parto e períodos de serviços. Os dados foram analisados pelo programa SAS (1999), a 5% de probabilidade. Todos os efeitos estudados influenciaram (P < 0,05) as características estudadas, ou seja, a produção de leite, o período de serviço e o intervalo de partos foram influenciados pelo grupo genético, pela fazenda, pelo mês, pelo ano e pela ordem de parto. Neste estudo, os índices reprodutivos mostraram-se satisfatórios, os animais mestiços com maior grau de sangue zebuíno apresentaram os menores índices produtivos e os animais com maior grau de sangue holandês, a menor eficiência reprodutiva, provavelmente pela maior sensibilidade às condições de clima e de manejo. A característica período do parto interferiu tanto nos indicadores reprodutivos quanto produtivos. Quando se refere ao período de serviço e intervalo de partos, os melhores resultados foram para as vacas que pariram na seca e no início das águas, época em que o volumoso fornecido apresenta qualidade superior. O efeito da idade da vaca ao parto sobre a produção total de leite foi linear, tendo sido observado aumento na produção de leite por ano de incremento na idade da vaca ao parto. Esse aumento foi observado até a quinta lactação; da sexta ordem em diante o efeito foi inverso. Este fato, possivelmente, pode ser explicado pelo desenvolvimento fisiológico do organismo do animal nas primeiras lactações e pela posterior idade avançada e senilidade.
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    Evolução dos indicadores zootécnicos e econômicos de atividade leiteira, em Pinheiros-ES, um estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-31) Souza, Kerley Mesquita de; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/7015810034204593; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a evolução dos indicadores zootécnicos e econômicos da pecuária leiteira em Pinheiros-ES e a importância da educação continuada na propriedade rural. Consistiu do estudo de caso realizado no Sítio Quatro Irmãos, de propriedade do Sr. Nailton Batista dos Santos, durante o período de julho de 2005 a março de 2008. A propriedade recebeu, durante o período do estudo, a consultoria técnica e gerencial do Projeto Educampo Leite/SEBRAE-ES, em parceria com a Cooperativa Agropecuária do Norte do Espírito Santo (Veneza). Os indicadores técnicos analisados foram: produção anual de leite, produção diária de leite, vacas em lactação por mês, total de vacas, porcentagem de vacas em lactação/total de vacas, porcentagem de vacas em lactação/rebanho, vacas em lactação/área da pecuária, e outros, e os econômicos foram: renda bruta anual da atividade leiteira, renda bruta anual do leite, custo operacional efetivo do leite, custo operacional total do leite, custo total do leite, margem bruta da atividade, margem bruta/área, margem líquida da atividade, lucro total e taxa de remuneração do capital com e sem terra. Estes indicadores foram gerados por meio de anotações feitas na propriedade, como controle zootécnico e de custos. Com isso, a produção de leite saltou de 63 para 230 litros/dia, a produção/vaca dia de 6,3 para 10,4 litros e a produção/ha.ano de 1.159 para 10.492 litros de leite. Os resultados econômicos também foram muito favoráveis, com a renda bruta anual de R$13.114,60 elevando para R$ 57.668,09 e a margem líquida da atividade de R$2.582,89 para R$22.594,32. Estes resultados permitem inferir que um pequeno proprietário de terra pode tornar-se um grande produtor de leite, tendo um bom planejamento e objetivos bem definidos. A viabilidade e o sucesso da exploração leiteira se devem a vários fatores, porém merece destacar o manejo intensivo das pastagens, utilizando-se irrigação e adubação, juntamente com a pressão de seleção genética, com o descarte de animais de baixa produção e a introdução de animais com genética e produção superiores.
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    Ácidos graxos voláteis de cadeia ramificada na nutrição de bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-05-29) Val Neto, Elmo Ribeiro do; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Pina, Douglas dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778249J8
    O pasto constitui a principal fonte de alimentos dos bovinos, mas não é capaz de suprir todas as exigências nutricionais dos animais. Portanto, um manejo adequado é necessário para melhorar a produtividade e reduzir os custos associados à produção em longo prazo. A busca por tecnologias para o aumento do desempenho destes animais pode ser uma alternativa viável para reduzir os custos com alimentação do rebanho. Bactérias que fermentam carboidratos fibrosos (CF) utilizam a amônia como principal fonte de nitrogênio, possuem requerimentos específicos para aminoácidos e possuem um crescimento ótimo quando o pH ruminal está ao redor de 6,2 a 6,8. A maximização da fermentação de fibra é essencial para se aumentar a produção de ruminantes a pasto. Os resultados de vários experimentos têm mostrado que a adição de aminoácidos essenciais de cadeia ramificada aumenta a ingestão alimentar, a digestão da celulose, o crescimento dos microrganismos ruminais e o ganho de peso para animais em crescimento. Nesta revisão bibliográfica, os estudos mostram o aumento na produção de leite e no ganho de peso com a combinação de alguns, ou de todos os ácidos graxos voláteis de cadeia ramificada (AGVR) na dieta de ruminantes, compostas basicamente por volumosos. Além disso, através deste trabalho, conclui-se que é possível proporcionar um incremento na produção animal através da maximização da proteína metabolizável, associando AGVR a fontes de proteína não degradáveis no rúmen.
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    Avaliação da suplementação concentrada na produção de leite por produtores da Cooperativa dos Produtores Rurais de Alvinópolis MG (COOPRAL): estudo de caso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-09) Paiva, Daniel de Souza; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3
    O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a utilização da suplementação concentrada por produtores de leite de Alvinópolis. Utilizaram-se os dados de 30 produtores de um total de 256 associados à Cooperativa de Produtores Rurais de Alvinópolis. Os dados foram obtidos por intermédio de questionário e informações disponíveis no banco de dados da Cooperativa. A maioria dos rebanhos era formada por animais mestiços com composição racial Europeu x Zebu. A média dos rebanhos era de 39 vacas, com 71,8% em lactação e 28,2 % não lactantes. A média de produção era de 9,8 litros/dia para as vacas em lactação. Foi encontrada maior proporção de pastagens formadas nas propriedades avaliadas em relação à Zona da Mata MG, com revestimento aproximado de 50% para pastagens formadas e naturais. As gramíneas do gênero Brachiaria predominaram entre as gramíneas implantadas (47,7% das pastagens). As formadas por outras gramíneas perfizeram apenas 1,8% do total das pastagens. A área média das propriedades era de 47,6 ha, sendo 39,8 e 7,8 hectares de pastagens e volumosos para suplementação, respectivamente. A predominância entre os volumosos era de cana-de-açúcar, sendo que a maioria dos produtores (93,3%) informou que utilizavam cana com ureia durante algum período do ano. As silagens de milho e sorgo representavam a segunda opção do volumoso mais utilizado. As formas de utilização de concentrado não obedeceram a critérios nutricionais definidos. Durante o período da seca, observou-se que os preços médios recebidos pelo litro de leite foram superiores ao preço do quilograma de concentrado. Isto não se repetiu durante o período das águas. Pelos resultados apresentados, notou-se variação na utilização de concentrados de acordo com a produção e época do ano e o maior impacto nas despesas, com uso de concentrados, ocorreu no período das águas. Os custos médios dos concentrados impactaram a receita bruta aferida com o leite aos produtores de Alvinópolis em 34,5%.
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    Cana-de-açúcar: do plantio à alimentação de bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-18) Duarte, Fernando Costa; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; http://lattes.cnpq.br/1490341196953180; Obeid, Jose Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783584U8
    A cana-de-açúcar é uma cultura de alto rendimento por unidade de área. Para sua máxima produção tem-se que observar a escolha de uma boa variedade, o correto preparo do solo, bem como a correção de seus teores de nutrientes, quer seja de forma orgânica ou química. Também é necessário um bom estabelecimento de suas mudas e o controle de plantas daninhas. A cana-de-açúcar se mostrou sensível a adubações, principalmente aquelas feitas com nitrogênio e potássio, respondendo positivamente ao aumento nos teores desses nutrientes no solo. Ela também se mostrou sensível à presença de plantas daninhas, pois estas estão ausências sua produtividade aumenta significativamente. A cultura também se mostra flexível quanto à época de plantio, bem como a de colheita, tendo apenas que respeitar suas peculiaridades. Como alimento para bovinos ela pode ser ofertada de diversas formas: in natura, na forma de silagem ou tratadas quimicamente (NaOH ou CaO), para melhorar e conservar suas características. Também pode ser fornecida para os bovinos o seu principal coproduto da indústria sucroalcooleira, o bagaço. Porém, a cana-de-açúcar apresenta baixos teores de proteína bruta, minerais e baixa digestibilidade da fração fibrosa. Estas características limitaram seu uso ao longo do tempo para animais de baixo desempenho, o que ocorreu provavelmente pelo seu baixo consumo voluntário. Em pesquisas mais recentes esta realidade tem mudado, pois, além da melhoria na sua qualidade a cana-de-açúcar e o seu manejo de oferta ao animal têm sido alterados. Em bovinos de corte a cana-de-açúcar tem mostrado bons resultados no desempenho em confinamento, principalmente em dietas usando-se altos teores de concentrado. Em bovinos de leite a cana-de-açúcar tem atendido a exigência de animais até de 30 kg/dia de produção de leite, devendo ser ressaltado que sua maior utilização está em animais com produção diária em torno de 20 kg, pois nestes animais têm apresentado resultados vantajosos em relação à silagem de milho. Também vários níveis de inclusão de ureia nas dietas vêm sendo testados, tanto em vacas em lactação, quanto em animais em crescimento, ambos com resultados favoráveis.
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    Estudo de rastreabilidade da cadeia produtiva da carne bovina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-12) Basoni Júnior, Antônio Wanderley; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760235Y6; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4427488T0; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6
    Este trabalho foi escrito com base no estudo realizado na Vitória Certificadora Agropecuária, em Vitória, ES, com o objetivo de descrever sobre a rastreabilidade e certificação de origem bovina, a organização da cadeia produtiva da carne, exigências do consumidor e avaliar as dificuldades e benefícios decorrentes da aplicação de sistemas de controle. O Brasil é o maior produtor mundial de carne bovina com baixo custo de produção. A certificação de origem torna-se necessária a partir das exigências de mercados externos. Com a certificação de origem é possível rastrear um bovino desde o nascimento até o abate, tornando possível o conhecimento de toda a movimentação e todo o manejo sanitário praticado sobre o mesmo. Existem vários sistemas de certificação de origem no mundo, destacando os Sistemas Australiano, Francês e do Reino Unido devido à tecnologia de informação implantada. O sistema utilizado no Brasil é denominado Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos SISBOV, que passa por modificações com fins de otimização. É um sistema novo, direcionado apenas aos animais destinados á exportação.