Ciências Agrárias

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    Avaliação de insolvência das cooperativas de crédito rural do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-22) Bressan, Valéria Gama Fully; Braga, Marcelo José; http://lattes.cnpq.br/0249079418500669
    Esta pesquisa trata da avaliação da situação de insolvência nas cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais. O cooperativismo de crédito rural é uma alternativa que possibilita ao produtor obter crédito com mais facilidades. Minas Gerais possui o maior número de cooperativas de crédito, razão por que, para atender a essas demandas de crédito, é necessário que as cooperativas não estejam em estado de insolvência. A importância de avaliar a situação de insolvência advém das mudanças decorrentes da redução do Crédito Rural oficial e da implementação do Plano Real, que provocaram mudanças no sistema financeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar, a partir da estrutura financeira, se as cooperativas de crédito estavam em estado de solvência ou insolvência, mediante verificação de indicadores financeiros das cooperativas do Estado de Minas Gerais, de 1998 a 2000, além de verificar a probabilidade de insolvência e o risco relativo de insolvência em decorrência dos indicadores financeiros. Na literatura, não há consenso a respeito da metodologia para determinar solvência/insolvência. Dessa forma, utilizou-se o conceito de insolvência como o fechamento da cooperativa, patrimônio líquido negativo e 40% de resultados finais negativos. Foram utilizados os modelos empíricos logit e o modelo de risco proporcional de Cox. O primeiro permite estimar a probabilidade de ocorrência de um evento e identificar as variáveis independentes que contribuem para a sua predição, enquanto o de Cox define o risco relativo de insolvência com base nos indicadores econômico-financeiros. Constatou-se que os indicadores importantes para predição de insolvência foram capitalização, cobertura voluntária e crescimento da captação total, e, para avaliação do risco relativo de insolvência, liquidez geral, encaixe e despesa com pessoal. Verificou-se, em agosto de 2001, que 98,06% das cooperativas de crédito rural do Estado de Minas Gerais estavam solventes e 1,94%, insolventes, O que indica que a maior parte das cooperativas encontrava-se solvente e o sistema tinha cumprindo seu papel de atender às demandas de crédito por parte do produtor rural.
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    Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-19) Franco, Fernando Silveira; Couto, Laércio; http://lattes.cnpq.br/3218633711361955
    O objetivo geral deste trabalho foi buscar alternativas de uso da terra, principalmente para margens de cursos d'água e encostas declivosas, que promovam a conservação dos recursos (água, solo, biodiversidade) e a produção de bens e serviços de forma sustentável para os agricultores da região da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram incluídas neste estudo as Áreas de Preservação Permanente (APP's), como forma de fornecer subsídios técnicos para a legislação atual. Para alcançar o objetivo proposto neste trabalho, foi primeiramente realizado um diagnóstico da situação atual de uso da terra em APP's em três microbacias, na região da Zona da Mata, utilizando um sistema de informações geográficas (SIG) para o tratamento dos dados. Nesta fase, constatou-se que, na Zona da Mata, grande parte das APP's encontra-se com USOS não-florestais, sendo principalmente pastagens. As áreas mais degradadas são aquelas situadas às margens de cursos d'água e no entorno de nascentes, fato este que tem sido apontado como uma das causas da diminuição de vazão dos recursos hídricos na região. Em seguida, é apresentado um processo participativo a longo prazo, utilizado para o desenvolvimento de Sistemas agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais. Constatou-se que a abordagem participativa foi efetiva, pois quase todos os agricultores envolvidos continuam com as experiências, enquanto outros se incorporaram no processo. Porém, embora os resultados em termos de conservação de solo sejam promissores, as expectativas relativas ao aumento na produção e à redução no Uso de insumos ainda não foram atendidas, causando tensões e tornando necessários ajustes. São discutidos os benefícios e os problemas encontrados durante os primeiros cinco anos, para compreender a complexidade do desenvolvimento participativo em sistemas agroflorestais e a necessidade de continuidade. Com o objetivo de resgatar conhecimentos sobre sistemas agroflorestais já utilizados por agricultores, foram realizados um levantamento e uma análise de experiências agroflorestais que estejam situadas em áreas declivosas e margens de cursos d'água, incluindo APP's. Os resultados obtidos demonstram que a cultura do café tem decrescido na região, pela grande queda dos preços no mercado. Por isto, alguns agricultores estão estabelecendo consórcios com café, que muito se aproximam do conceito de sistemas agroflorestais. Segundo os agricultores, esses sistemas diversificam a produção, o que garante a sustentabilidade econômica e proporciona, paralelamente, melhor aproveitamento das encostas ingremes e recuperação de pastagens degradadas. Constatou-se a necessidade de estudos aprofundados em diversos aspectos relacionados com sistemas agroflorestais, como ciclagem de nutrientes, ciclo hidrológico, análise econômica, espécies potenciais, incidência de pragas e doenças e erosão. Desta forma, iniciou-se um estudo de caso detalhado daquelas experiências mais relevantes, monitorando, durante o tempo do projeto, os aspectos ecológicos e econômicos importantes na adoção destes sistemas. Para este monitoramento, foi priorizado o estudo da erosão, comparando os sistemas agroflorestais com os sistemas convencionais utilizados na região. Por meio de sistematização e análise de todas as informações obtidas nas fases anteriores, foram estabelecidas propostas de sistemas agroflorestais mais adaptados a condições ecológicas e socioeconômicas da área estudada. Para isto, são apresentados princípios de manejo e exemplos de sistemas específicos para alguns ambientes representativos da região, que são importantes e devem ser recuperados e conservados.
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    Begomovírus em soja no Brasil e ferramentas moleculares para sua identificação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-30) Mello, Raquel Neves de; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://lattes.cnpq.br/6216296192318059
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    Avaliação de Alternaria euphorbiicola, Bipolaris euphorbiae e Sphaceloma poinsettiae como agentes de controle biológico de Euphorbia heterophylla
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-17) Nechet, Kátia de Lima; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/7435457545190771
    Euphorbia heterophylla L. é uma das principais invasora da cultura da soja no Brasil. Essa cultura gera recursos de bilhões de dólares e o não controle ou controle ineficiente de E. heterophylla e outras invasoras é o principal fator que restringe a produção da cultura. Os herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) são os principais produtos utilizados para o controle de E. heterophylla na cultura da soja. No entanto, existem biótipos da planta resistentes a estes produtos, que têm dominado áreas cultivadas com soja, em função do uso contínuo desses herbicidas. Neste contexto, o uso de micoherbicidas pode ser uma alternativa para o controle de E. heterophylla, tanto isoladamente como em mistura com produtos químicos. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi selecionar dentre os fungos Alternaria euphorbiicola Simmons & Engelhart, Sphaceloma poinsettiae Jenkins & Ruehle e Bipolaris euphorbiae (Hansford) Muchovej, isolados promissores para o desenvolvimento de um micoherbicida para o controle de E. heterophylla. Além da etapa inicial envolvendo a coleta e seleção de isolados destes fungos, investigaram-se a gama de hospedeiros de cada isolado; a epidemiologia das doenças em condições controladas; a eficácia de A. euphorbiicola, isoladamente ou em mistura com herbicidas no controle de E. heterophylla; a viabilidade de conídios de A. euphorbiicola durante o armazenamento e a produção massal desse fungo. B. euphorbiae e S. poinsettiae são específicos à E. heterophylla, mas ainda apresentam limitações a serem superadas para que se viabilize o seu uso no biocontrole de E. heterophylla. O isolado selecionado de B. euphorbiae foi superior ao que vinha sendo utilizado em trabalhos anteriores feitos no Paraná. A suspensão de 10 7 conídios de B. euphorbiae/mL foi necessária para causar 80% de mortalidade nas plantas de uma população, enquanto a população destacada como resistente ao fungo não foi controlada eficientemente. A germinação dos conídios de B. euphorbiae não foi inibida pela mistura com herbicidas. Os fragmentos de micélio de S. poinsettiae foram usados como inóculo em substituição aos conídios e sua virulência foi maior quando produzidos em meio de cultura líquido de Batata Dextrose. Entretanto, a viabilidade desses propágulos durante o armazenamento, tanto em temperatura ambiente como a 4oC declinou rapidamente. Após 25 dias, o maior valor de ufc viáveis foi de apenas 60% quando o propágulo foi mantido em suspensão com água ou solução de sacarose 35% a 4oC. O isolado KLN06 de A. euphorbiicola destacou-se como potencial micoherbicida, sendo capaz de produzir elevada mortalidade em todas as populações de E. heterophylla testadas, inclusive na resistente aos herbicidas inibidores da ALS. Os resultados foram excelentes mesmo quando as plantas inoculadas estavam no estádio de seis a oitos folhas, em que aplicações de produtos químicos já não resultam em controle. A aplicação de uma suspensão de 2x10 5 conídios/mL e a exposição das plantas inoculadas a um período de seis horas de molhamento provido até 48 horas após a inoculação são condições suficientes para ocorrer a morte da parte aérea das plantas. O atraso no início do período de molhamento não diminuiu a eficiência do fungo, mas permitiu o aumento na porcentagem de rebrota das plantas. As plantas nos seis estádios fenológicos testados (de plântula a planta com frutos) foram suscetíveis ao patógeno. A. euphorbiicola sobreviveu em hastes de leiteiro colonizadas localizadas na superfície do solo seco e úmido e, quando enterradas, em solo seco. A transmissão da doença para as plântulas emergentes de E. heterophylla ocorreu quando as hastes colonizadas foram mantidas na superfície do solo úmido. No entanto, apenas a infecção natural de plântulas não foi suficiente para o controle de E. heterophylla. A aplicação de uma suspensão em concentração mais baixa (10 4 conídios/mL) não controlou as plantas previamente infectadas após a emergência próximo à fonte de inóculo (hastes de leiteiro colonizadas por A. euphorbiicola). A gama de hospedeiros de A. euphorbiicola foi restrita às euforbiáceas Chamaesyce hirta, C. hyssopifolia, E. heterophylla, E. cotinifolia, E. milii, E. pulcherrrima e E. tirucali. O fungo causou doença em alta severidade em C. hirta e E. hyssopifolia e pode ser explorado também para o controle destas invasoras. As oito cultivares de soja testada foram imunes à A. euphorbiicola. O controle das populações de E. heterophylla resistentes e sensíveis aos herbicidas inibidores da enzima ALS obtido em função da aplicação de A. euphorbiicola foi equivalente aos dos herbicidas fomesafen, carfentrazone, atrazine e glyphosate em plantas com até cinco folhas e superior aos produzidos por imazethaphyr e fomesafen em plantas com cinco a 10 folhas. A mistura com o imazethaphyr (inibidor da ALS) retardou o processo de infecção do fungo e sua eficácia em controlar a população resistente aos inibidores da ALS. Além disso, a mistura resultou em injúrias que levaram a morte das plantas de soja. Porém as causas deste efeito ainda não são conhecidas. A técnica difásica foi indicada para a produção de inóculo de A. euphorbiicola e a adição de extrato de folha de leiteiro estimulou a esporulação do fungo em meio agarizado e o seu crescimento micelial em meio líquido. Como substratos sólidos, o resíduo de café e folhas de mamona, se mostraram apropriados para a produção de inóculo do fungo, em substituição ao meio agarizado. A manutenção de conídios a seco após a sua suspensão prévia em sacarose 35% foi o único tratamento capaz de manter a viabilidade dos conídios acima de 90% após três meses de armazenamento à temperatura ambiente.
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    Atividade de extratos de plantas medicinais da Amazônia sobre três patógenos bacterianos do tomateiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Cavalcante, Gilcianny Pignata; Oliveira, José Rogério de; http://lattes.cnpq.br/3318950078634379
    A utilização de extratos vegetais para o controle de bacterioses de plantas tem sido pouco estudada. O uso desses produtos pode ser mais uma alternativa como parte das medidas de manejo de bacterioses de plantas, principalmente devido à falta de um produto eficiente para o controle dessas doenças. As plantas, assim como todos os organismos vivos, possuem rotas metabólicas que são fundamentais para sua sobrevivência. No entanto, as plantas também são capazes de produzir substâncias denominadas metabólitos secundários que possuem várias funções importantes como proteção contra o ataque de microorganismos fitopatogênicos. O trabalho teve como objetivo avaliar a atividade de EAs, EHEs, SVs e óleos essenciais de plantas medicinais da Região Amazônica contra três bacterioses do tomateiro: cancro bacteriano, murcha bacteriana e pinta bacteriana. Foram selecionados somente os extratos que inibiram completamente o crescimento das três bactérias. O índice de repressão destes extratos, em várias concentrações, foi determinado. O EA AM15 apresentou100% de repressão às três bactérias testadas, seguido da SV AM16 com o índice de repressão de 100% para R. solanacearum e P. syringae pv. tomato. Estes extratos selecionados foram avaliados em casa de vegetação no manejo das três doenças. Os EAs e a SV foram utilizados nas plantas de duas formas: pulverizados na parte aérea e regados no solo. No controle da murcha bacteriana os efeitos dos extratos foram dependentes da temperatura. Para a pinta bacteriana dois extratos aplicados no solo na forma de rega exerceram efeito satisfatório, enquanto o oxicloreto de cobre não foi eficiente contra a doença. Quanto ao cancro bacteriano os extratos aplicados na forma de rega foram mais eficientes. Esses resultados mostram o potencial desses extratos no manejo de doenças causadas por bactérias.
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    Projeto, construção e avaliação de uma fornalha para aquecimento de ar utilizando combustíveis particulados finos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-12-19) Melo, Fernanda Augusta de Oliveira; Silva, Jadir Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/8131831755706863
    Um sistema de aquecimento de ar, com opção para aquecimento direto e indireto, foi projetado, construído e avaliado para uso em secadores de grãos, na desidratação de produtos que queiram ar “puro” ou até no aquecimento de ambientes. Para avaliar a fornalha no aquecimento direto do ar, na vazão de 82,81 m 3 min -1 , foram testados dois combustíveis: lenha e uma combinação desta com moinha de carvão; a avaliação foi feita em função da temperatura do ar aquecido e do efeito das oscilações ambientais sobre o consumo e o desempenho da fornalha. No teste em que se utilizou somente lenha, o consumo médio de lenha para uma temperatura média do ar de secagem de 61 °C , comum na maioria dos secadores utilizados no meio rural, foi de 12 kg h -1 . O consumo médio utilizando lenha com moinha de carvão para uma temperatura média do ar de secagem de 62 °C variou de 7 a 10 kg h -1 de moinha de carvão, e o consumo médio de lenha foi de 3 kg h -1 . A eficiência do sistema utilizando somente lenha foi de 86,5%. Ao se utilizar lenha juntamente com a moinha de carvão, a eficiência do sistema variou de 70 a 78%. A fornalha apresentou as seguintes características: manutenção da temperatura do ar aquecido e facilidade na manutenção, alimentação e controle da combustão. No aquecimento indireto do ar, utilizou-se somente lenha e uma combinação desta com palha de café. Utilizando lenha, para uma temperatura média do ar aquecido de 53 °C, o consumo médio foi de 14 kg h -1 ; no segundo teste, para uma temperatura média do ar aquecido de 61 °C, o consumo médio foi de 16 kg h -1 . Usando lenha juntamente com a palha de café, para uma temperatura média do ar aquecido de 46 °C, o consumo foi de 6 kg h -1 de palha de café e 5 kg h -1 de lenha; no segundo teste, em que a temperatura média do ar de secagem foi de 55 °C, o consumo foi de 7 kg h -1 de palha de café e 8 kg h -1 de lenha. A eficiência do sistema utilizando somente lenha variou de 63 a 67%. Ao se usar lenha juntamente com a palha de café, a eficiência do sistema variou de 60 a 66%. Apesar das perdas inerentes ao sistema, a eficiência obtida foi considerada satisfatória, apresentando-se superior às citadas para as fornalhas de fogo indireto.
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    Níveis de uréia ou casca de algodão na alimentação de novilhos de origem leiteira em confinamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-11) Magalhães, Karla Alves; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://lattes.cnpq.br/6280859147839020
    O presente trabalho foi desenvolvido à partir de dois experimentos. No primeiro, avaliou-se o efeito dos níveis de uréia na dieta de novilhos de origem leiteira, em confinamento, sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não- fibrosos (CNF) e consumo de proteína degradável no rúmen (PDR) e nutrientes digestíveis totais (NDT), além da avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Além disso, avaliou-se o efeito da correção da fibra em detergente neutro (FDN) para cinzas e proteína sobre a digestibilidade total da FDN e dos carboidratos não-fibrosos. Foram utilizados 27 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 300 kg, castrados, sendo que três animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 24 restantes foram alocados em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0; 0,65; 1,30 e 1,95% de uréia na base da MS total, em substituição à proteína do farelo de soja, contendo aproximadamente 22, 37, 50 e 63% da PB na forma de compostos nitrogenados não-protéicos. Como volumoso foi utilizada uma mistura de silagem de milho e silagem de capim-elefante, na proporção 70:30, respectivamente, sendo que a relação volumoso:concentrado da dieta total foi de 65:35. Os consumos não foram afetados (P>0,05) pelos níveis de uréia das dietas, com exceção do consumo de PDR, que apresentou comportamento linear crescente (P<0,05). As digestibilidades da MS e PB aumentaram linearmente (P<0,05) com os níveis de uréia nas rações. A presença de cinzas e proteína na FDN subestima a digestibilidade da FDN e superestima a dos CNF. Não houve efeito dos níveis de uréia (P>0,05) sobre as características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. A uréia pode substituir totalmente o farelo de soja, para novilhos de origem leiteira em confinamento, com ganhos de peso próximos a 1,0 Kg/dia. No segundo experimento, objetivou-se avaliar o efeito dos níveis de casca de algodão sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais da MS, MO, PB, EE, FDN e CNF e o consumo de NDT, além da determinação da composição física da carcaça e avaliação das características de carcaça e rendimento dos cortes básicos. Foram utilizados 18 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 230 kg, sendo que dois animais foram abatidos ao início do experimento, para servirem de referência para estudos posteriores e os 16 restantes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, a quatro tratamentos: 0, 10, 20 e 30% de casca de algodão na base da MS total, em substituição à silagem de capim- elefante, sendo a relação volumoso:concentrado de 60:40. A inclusão de casca de algodão em níveis crescentes na dieta aumentou linearmente (P<0,05) os consumos de EE, bem como os de MS e FDN expressos em relação ao peso vivo. As digestibilidades dos nutrientes não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de casca de algodão nas rações. Não houve efeito dos níveis de casca de algodão (P>0,05) sobre a composição física da carcaça, características de carcaça e rendimento dos cortes básicos dos animais. O nível máximo de casca de algodão utilizado no experimento de 30% na MS total, resultou em desempenho adequado de novilhos de origem leiteira em confinamento. Além disso, nos dois experimentos estimou-se a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas na urina e determinou-se a concentração de uréia plasmática (NUP) e excreções urinárias de uréia. As amostras de urina foram obtidas por meio da coleta de urina spot, 4 horas após a alimentação, quando os animais urinaram espontaneamente. Na urina foram determinados os derivados de purinas (alantoína e ácido úrico). No soro, como também na urina, foram analisadas as concentrações de uréia e creatinina. Não houve efeito dos níveis de uréia, tampouco dos de casca de algodão, sobre os derivados de purinas e sobre a eficiência de síntese microbiana. A concentração de NUP e a excreção de uréia não foram influenciados pelos nívies de uréia. A concentração de NUP decresceu linearmente com a inclusão da casca de algodão na dieta. Tanto a uréia quanto a casca de algodão podem ser utilizadas até o nível de 1,95% e 30% na MS total da dieta de novilhos de origem leiteira, respectivamente, sem afetar a eficiência de síntese microbiana.
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    Identificação e caracterização parcial de genes diferencialmente expressos na interação tomateiro-Meloidogyne incognita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-26) Lau, Elene Yamazaki; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://lattes.cnpq.br/7802468325148637
    Meloidogyne incognita é um nematóide endoparasita sedentário que induz a formação de galhas nas raízes das plantas suscetíveis. Em tomateiros com o gene Mi-1, as células próximas ao estilete dos juvenis de segundo estágio exibem reação de hipersensibilidade (HR) a partir de oito a doze horas após a inoculação. Esse trabalho objetivou identificar e caracterizar parcialmente genes envolvidos nas vias de transdução de sinais e nas respostas de defesa do tomateiro a Meloidogyne incógnita mediadas pelo gene Mi-1 utilizando a técnica de hibridização subtrativa seguida de amplificação por PCR (suppressive subtractive hybridization, SSH). A partir dos cultivares quase isogênicas de tomateiros Moneymaker (suscetível) e Motelle (resistente) inoculados com M. incognita foram construídas duas bibliotecas subtrativas enriquecidas para genes diferencialmente expressos na interação incompatível (MoI 24h e MoI 72h) e uma biblioteca para a interação compatível (MMI 24h). Foram seqüenciados 81 clones da biblioteca MoI 72h, 26 da MMI 24h e 620 da MoI 24h. As análises subseqüentes se concentraram nesta última porque as outras duas apresentaram elevada redundância ou muitos ESTs (Expressed Sequence Tags) com similaridade a genes não caracterizados. Na análise de expressão por macroarranjo, 126 (41%) entre os 307 clones não redundantes de cDNAs apresentaram expressão diferencial. A análise de Northern blot não apresentou sensibilidade suficiente para evidenciar diferenças nos níveis de expressão. Vinte e um genes foram submetidos à análise de expressão por PCR quantitativa e, entre estes, oito apresentaram indução duas horas após a inoculação. A classificação dos ESTs em categorias funcionais em potencial mostrou que 31% deles têm relação com resposta de resistência, resposta a patógenos, proteção à célula, sinalização celular ou a estresse abiótico. Os ESTs classificados como não caracterizados corresponderam a 26%. Entre os ESTs com similaridade a genes induzidos nessa interação relatados previamente, estão inibidores de proteases, quitinase, aquaporina, fenilalanina amônia liase, Ki1 e peroxidase. Entre os ESTs relacionados com defesa relatados em outros patossistemas estão os similares a genes que codificam para MAPK4, defensinas, proteínas de transferência de lipídios, PR10 e proteína 14-3-3. Os genes semelhantes a MtN19, D13F MYB ST1 e cinase dependente de cálcio parecem apresentar mais de uma cópia no genoma e os genes semelhantes a Myb1, gene relacionado à resposta de resistência, gene envolvido com a resistência sistêmica adquirida, Ki1 e a defensina parecem estar presentes em cópia única no genoma. Os transcritos dos genes correspondentes aos clones SSH08D08 (MtN19), SSH09A10 (peroxidase 10), SSH10H09 (semelhante a Ki1) e SSH09D04 (defensina) possuem cerca de 2,5 kb, 1,2 kb, 1,8 kb e 0,5 kb, respectivamente. A presença de muitos genes relacionados com defesa e a ausência de genes do patógeno na biblioteca demonstra que a subtração foi eficiente para enriquecer para genes diferencialmente expressos. A grande quantidade de genes identificados e parcialmente caracterizados fornece subsídios para o estudo funcional visando caracterizar as vias de respostas de defesa mediadas pelo gene Mi-1.
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    A competitividade da carne de frango brasileira e a agenda da Rodada do Milênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-29) Franchini, Alinne Alvim; Campos, Antônio Carvalho; http://lattes.cnpq.br/1326468344134669
    A avicultura nacional foi uma atividade que se modernizou bastante nos últimos 30 anos. Empresas que haviam se iniciado na produção de suínos acabaram por desenvolver a atividade avícola como eixo dinâmico. Dentre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da cadeia avícola brasileira destacam-se: adoção e difusão de tecnologias importadas, disponibilidade de grãos e mão-de-obra, e oferta de crédito para investimentos de longo prazo. Dentro desse cenário, a avicultura brasileira desenvolveu-se de forma bastante acelerada. Além disso, o crescimento da produção foi acompanhado pelo aumento do consumo per capita (interno e externo) e pela crescente importância do produto no mercado internacional. Entretanto, os ganhos de produtividade nos sistemas de produção e de qualidade no produto nacional não foram suficientes para transpor as barreiras protecionistas impostas por importantes países competidores no mercado de carne de frango, o que tem prejudicado a inserção da atividade avícola brasileira no mercado internacional e anulado, ainda que parcialmente, suas potencialidades. Pelo exposto, o presente estudo tem por objetivo principal avaliar a competitividade da produção nacional de carne de frango face aos principais países competidores no mercado internacional, de forma a dar sustentação às propostas brasileiras de liberalização do mercado no próximo fórum de negociações multilaterais, isto é, Rodada do Milênio. O modelo analítico utilizado foi a Matriz de Análise Política - MAP (Policy Analysis Matrix - PAM), desenvolvida por Monke e Pearson, em 1989. A MAP permite calcular diversos indicadores que servem para avaliar os efeitos de medidas de intervenção política sobre os níveis de eficiência e renda dos produtores sob as perspectivas das valorações privada e social. Além disso, tais indicadores permitem identificar possíveis transferências de renda da sociedade para produtores e vice-versa. Avaliando os coeficientes de competitividade obtidos a partir da MAP, observa-se que todos os sistemas de produção de carne de frango analisados são lucrativos do ponto de vista econômico e operam com eficiência ou possuem vantagens comparativas diante de outros mercados. Além disso, os sistemas nacionais de produção de carne de frango apresentam bons indicadores de competitividade e menor custo de produção por kilograma de carne de frango produzido quando comparados com os principais competidores no cenário avícola mundial. Esses resultados indicam que o governo brasileiro e as associações de exportadores de carne de frango devem envidar esforços conjuntos no sentido promover o crescimento da parcela de mercado disponível para o produto brasileiro. Desta forma, conclui-se que é preciso que as autoridades brasileiras e o setor privado nacional tratem das questões relacionadas ao protecionismo existente de forma consciente e estejam aptos a reivindicar seus direitos na próxima rodada de negociações multilaterais da Organização Mundial de Comércio - Rodada do Milênio.
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    Avaliação e estimação de componentes genéticos de características produtivas e da qualidade de ovos de linhagens de codorna de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Teixeira, Rafael Bastos; Torres, Robledo de Almeida; http://lattes.cnpq.br/0466647140925507
    Dados de dois grupos genéticos foram avaliados pela técnica de componentes principais, o primeiro composto por 629 animais provenientes do grupo genético UFV1 e o segundo, por 707 animais do grupo genético UFV2. As seguintes características para análise: Peso da ave (P1, P2, P3 e P4), peso médio do ovo (POM1, POM2, POM3 e POM4), peso médio da casca (PCM1, PCM2, PCM3 e PCM4), peso médio da gema (PGM1, PGM2, PGM3 e PGM4), gravidade específica média do ovo (DM1, DM2, DM3 e DM4), largura média do ovo (LOM1, LOM2, LOM3 e LOM4), comprimento médio do ovo (COM1, COM2, COM3 e COM4), número de ovos (N1, N2, N3 e N4) e idade ao primeiro ovo (IDPO). A análise de multicolinearidade entre as características do grupo genético UFV1, foram eliminadas as variáveis POM2, N1, POM1 por provocarem severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 30 componentes principais do grupo genético UFV1, 19 (63,3%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartados seguindo critério proposto por JOLLIFFE (1972,1973). A análise dos componentes principais indicou as características COM1, PGM1, PCM1, P1, LOM2, PGM2, LOM3, PCM3, PGM4, DM4 e IDPO para serem usadas seus desdobramentos nos estudos de componentes principais. Para o grupo genético UFV2 foram identificadas e eliminadas as variáveis POM3, POM4, POM2 E LOM3 que provocaram severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 29 componentes principais do grupo genético UFV2, 19 (65,5%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartadas. As características recomendadas para análise dos componentes principais são: PCM1, P1, LOM2, P2, N2, COM3, DM3, LOM4, PCM4 e IDPO. As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV1 foram COM1(0,24), PGM1(0,24), PCM1(0,54), P1(0,34), LOM2(0,38), PGM2(0,33), LOM3(0,49), PCM3(0,49), PGM4(0,32), DM4(0,44), IDPO(0,10) e TXT(0,09). As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV2 foram PCM1(0,27), P1(0,21), LOM2(0,43), P2(0,22), N2(0,03), COM3(0,27), DM3(0,51), LOM4(0,49), PCM4(0,57), IDPO(0,09) e TXT(0,07). Existe grande variabilidade para as características qualitativas dos ovos em ambas linhagens de codorna corte e as correlações genéticas mostram a possibilidade de ganhos correlacionados nas características qualitativas dos ovos quando a seleção for praticada no peso corporal. Espera-se pequena resposta a seleção para produção de ovos em ambos os grupos genéticos.