Ciências Agrárias

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    Avaliação e estimação de componentes genéticos de características produtivas e da qualidade de ovos de linhagens de codorna de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Teixeira, Rafael Bastos; Torres, Robledo de Almeida; http://lattes.cnpq.br/0466647140925507
    Dados de dois grupos genéticos foram avaliados pela técnica de componentes principais, o primeiro composto por 629 animais provenientes do grupo genético UFV1 e o segundo, por 707 animais do grupo genético UFV2. As seguintes características para análise: Peso da ave (P1, P2, P3 e P4), peso médio do ovo (POM1, POM2, POM3 e POM4), peso médio da casca (PCM1, PCM2, PCM3 e PCM4), peso médio da gema (PGM1, PGM2, PGM3 e PGM4), gravidade específica média do ovo (DM1, DM2, DM3 e DM4), largura média do ovo (LOM1, LOM2, LOM3 e LOM4), comprimento médio do ovo (COM1, COM2, COM3 e COM4), número de ovos (N1, N2, N3 e N4) e idade ao primeiro ovo (IDPO). A análise de multicolinearidade entre as características do grupo genético UFV1, foram eliminadas as variáveis POM2, N1, POM1 por provocarem severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 30 componentes principais do grupo genético UFV1, 19 (63,3%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartados seguindo critério proposto por JOLLIFFE (1972,1973). A análise dos componentes principais indicou as características COM1, PGM1, PCM1, P1, LOM2, PGM2, LOM3, PCM3, PGM4, DM4 e IDPO para serem usadas seus desdobramentos nos estudos de componentes principais. Para o grupo genético UFV2 foram identificadas e eliminadas as variáveis POM3, POM4, POM2 E LOM3 que provocaram severa multicolinearidade nas características analisadas. Dos 29 componentes principais do grupo genético UFV2, 19 (65,5%) apresentaram autovalor menor do que 0,7 e foram descartadas. As características recomendadas para análise dos componentes principais são: PCM1, P1, LOM2, P2, N2, COM3, DM3, LOM4, PCM4 e IDPO. As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV1 foram COM1(0,24), PGM1(0,24), PCM1(0,54), P1(0,34), LOM2(0,38), PGM2(0,33), LOM3(0,49), PCM3(0,49), PGM4(0,32), DM4(0,44), IDPO(0,10) e TXT(0,09). As estimativas de herdabilidade das características selecionadas no grupo genético UFV2 foram PCM1(0,27), P1(0,21), LOM2(0,43), P2(0,22), N2(0,03), COM3(0,27), DM3(0,51), LOM4(0,49), PCM4(0,57), IDPO(0,09) e TXT(0,07). Existe grande variabilidade para as características qualitativas dos ovos em ambas linhagens de codorna corte e as correlações genéticas mostram a possibilidade de ganhos correlacionados nas características qualitativas dos ovos quando a seleção for praticada no peso corporal. Espera-se pequena resposta a seleção para produção de ovos em ambos os grupos genéticos.
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    Silagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu e concentrado em diferentes proporções na dieta de bovinos de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-08-04) Silva, Bruno Ceolin da; Pereira, Odilon Gomes; http://lattes.cnpq.br/3341518182229201
    O presente trabalho foi desenvolvido a partir de dois experimentos. No primeiro, avaliou-se o consumo e a digestibilidade total e parcial dos nutrientes e o pH e a amônia ruminal de dietas contendo concentrado e silagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu para bovinos corte nas seguintes proporções: 20:80, 35:65, 50:50 e 65:35, com base na matéria seca. Foram utilizados quatro animais holandês x zebu, inteiros, com peso vivo inicial médio de 234 kg, fistulados no rúmen e abomaso, distribuídos num quadrado latino 4x4. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboidratos totais (CHOT), carboidratos não-fibrosos (CNF) e extrato etéreo (EE), aumentaram linearmente com o incremento do concentrado na dieta. Por sua vez, o consumo de FDN (kg/dia e %PV), decresceu com o incremento de concentrado na dieta. Observou-se efeito quadrático de níveis de concentrado sobre as digestibilidades aparentes totais da MS e MO estimando-se valores máximos de 69,1 e 70,7%, para dietas contendo 50,4 e 50,7% de concentrado, respectivamente. A digestibilidade total dos demais nutrientes, não foi influenciada pelas dietas. Quanto às digestibilidades aparentes ruminal e intestinal, observou-se efeito de nível de concentrado apenas para MS, PB e EE. Os valores de pH ruminal não foram influenciados pelos níveis de concentrado, tempo de amostragem e pela interação destes (P>0,05). Ajustaram-se equações quadráticas, em função dos tempos de amostragem, para a concentração de amônia ruminal, estimando-se valores máximos de 25,37; 26,74; 20,79 e 29,05 mg N-NH 3 /dL às 3,26; 2,64; 2,19 e 2,52 horas, respectivamente, para dietas com 20, 35, 50 e 65% de concentrado. Dietas contendo 20 e 35% de concentrado, associadas com silagem de Brachiaria brizantha, resultaram em baixo consumo de nutrientes, o que pode refletir em baixo desempenho animal. Contudo, o padrão de fermentação ruminal não foi influenciado pelas dietas. No segundo experimento, objetivou-se avaliar o consumo e as digestibilidades aparentes totais dos nutrientes e o ganho de peso em bovinos de corte confinados, em fase de terminação, recebendo as mesmas dietas do primeiro experimento. Foram utilizados vinte e quatro animais mestiços, holandês x zebu, castrados, com peso vivo inicial médio de 364 kg, distribuídos num delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Para o cálculo da MS fecal, utilizou-se a FDAi como indicador. Os animais foram alojados em baias individuais e alimentados ad libitum. O ensaio teve duração de 84 dias, divididos em três períodos de 28 dias, após 15 dias de adaptação. Os consumos médios de MS, MO, PB, EE e CHOT aumentaram linearmente com o incremento do concentrado nas dietas. Comportamento semelhante foi observado para o ganho de peso médio diário, estimando-se incrementos de 0,0184 Kg/unidade de concentrado adicionado. As digestibilidades aparentes totais da MS, MO, CHOT e CNF também aumentaram linearmente com o incremento dos níveis de concentrado nas dietas. Contudo, as digestibilidades aparentes da PB, EE e FDN não foram influenciadas pelas dietas, registrando-se, respectivamente, valores médios de 77,0, 88,0 e 60,0%. Silagem de Brachiaria brizantha, não emurchecida, constituindo 50 e 65% da dieta de bovinos holandês x zebu, promoveram consumos mais elevados de nutrientes e ganhos de peso na ordem de 1,0 kg/dia.
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    Exigência Nutricional de Potássio para Frangos de Corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-12) Oliveira, Jean Eduardo de; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/0095594322383074
    Foram realizados três experimentos para determinar a exigência nutricional de potássio (K) para frangos de corte, Ross, machos, nos períodos de 8 a 21, 22 a 42 e 43 a 53 dias de idade, respectivamente. Foram avaliados o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar, o consumo de água das aves, e os teores de matéria seca, sódio e K nas excretas. Para cada experimento foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis tratamentos (níveis dietéticos de K). As dietas consistiram de uma ração basal deficiente em K e níveis crescentes de potássio adicionados na forma de carbonato de K para a obtenção dos níveis de 0,30; 0,44; 0,58; 0,72; 0,86 e 1,00% de K. Considerando os resultados de ganho de peso estimou-se a exigência em 0,628, 0,714 e 0,798% de K, respectivamente, para os períodos de 8 a 21, 22 a 42 e 43 a 53 dias de idade. As aves que consumiram dietas com teores de K abaixo ou acima dos valores estimados ingeriram mais água e apresentaram menor conteúdo de matéria seca nas excretas. O teor de K nas excretas assim como sua retenção aumentaram linearmente com o aumento do teor de K na dieta, enquanto o sódio eliminado e retido não foram afetados pelos níveis de K.
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    Desempenho produtivo, digestibilidade e composição corporal de bovinos de três grupos genéticos na recria e na terminação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-28) Fernandes, Henrique Jorge; Paulino, Mário Fonseca; http://lattes.cnpq.br/9461642207566639
    Este trabalho foi desenvolvido no período de maio a setembro de 2000, no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, para se avaliarem o desempenho, a capacidade de aproveitamento dos alimentos e a composição corporal de bovinos de diferentes grupos genéticos. Foram utilizados 36 garrotes inteiros, sendo 12 Nelore 12 1⁄2 sangue Holandês -Nelore e 12 1⁄2 sangue Caracu-Nelore. Animais recria possuíam peso inicial próximo a 205 kg e os terminação, próximo a 310 kg. Os animais foram mantidos em regime de confinamento até o abate, realizado de acordo com peso: 310 a 330 kg PV para os animais recria e 450 a 480 kg PV para os terminação. Foi fornecida uma mesma dieta a todos os animais, com 50% da matéria seca à base de concentrado e o restante de silagem pré-seca de coastcross. Os animais foram alimentados ad libitum e pesados a cada 28 dias. Foram retiradas amostras semanais de ração e de sobras individuais, que foram agrupadas constituindo amostras para cada período de 28 dias. Realizou-se um ensaio de digestibilidade no 50 o dia de experimento. De cada animal abatido, pesaram-se os componentes corporais, coletou-se uma amostra representativa da meia-carcaça esquerda (seção HH), para posterior dissecação e avaliação dos componentes físicos das carcaças, e mediram-se o comprimento da meia carcaça direita - COMPCAR, a área da seção transversal do músculo Longissimus dorsi (área de olho de lombo - AOL), a espessura de gordura subcutânea na posição da 12 a costela - EGOR e o peso dos cortes básicos da carcaça – paleta, acém, ponta de agulha, alcatra completa e coxão. Para predição dos conteúdos de músculo, tecido adiposo e ossos da carcaça dos animais e do total de órgãos e de tecido adiposo visceral, no corpo vazio, adotou-se a equação de regressão do logaritmo do conteúdo destes componentes no corpo vazio, em função do logaritmo do peso do corpo vazio (ARC, 1980). Derivando-se as equações acima, obtiveram-se as equações de predição da participação dos componentes corporais no ganho de 1 kg de peso de corpo vazio. Não se observou efeito significativo de grupo genético sobre o consumo de matéria seca (6,06 e 9,05 kg/d para a recria e terminação, respectivamente), o ganho de peso vivo (0,994 e 1,293 kg/d para a recria e terminação, respectivamente) ou os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes analisados. Os animais 1⁄2 Car da categoria recria apresentaram conversão alimentar 30% maior que os demais grupos genéticos. A ingestão de NDT esteve, em média, 26% abaixo dos valores preditos pelo NRC (1996). Animais oriundos de seleção para corte na categoria terminação apresentaram maiores rendimentos de carcaça (59,2%) que aqueles de origem leiteira (56,33%). Grupos genéticos oriundos de raças com aptidão leiteira mostraram tamanhos relativos de órgãos 9% maior, 21% menos tecido adiposo na carcaça, bem como maior participação da gordura interna no total de tecido adiposo corporal. Devido às baixas correlações encontradas, não parece confiável estimar os tamanhos relativos dos componentes corporais a partir das características corporais mensuráveis analisadas. O Nelore depositou cada vez mais tecido muscular em cada kg de peso vivo ganho, à medida que aumentou o peso. Os resultados mostram que o tecido ósseo foi o de maturidade mais precoce dentro da carcaça. As curvas de crescimento dos órgãos na categoria recria também evidenciam a maturidade precoce destes. A aptidão leiteira reduziu a participação da carcaça no ganho de peso, na medida em que aumentou a participação dos órgãos e do tecido adiposo visceral neste ganho.
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    Níveis de treonina em rações para suínos com alto potencial genético para deposição de carne magra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-10-20) Rodrigues, Nair Elizabeth Barreto; Donzele, Juarez Lopes; http://lattes.cnpq.br/9423725973231755
    Neste estudo foram desenvolvidos dois experimentos, com o objetivo de determinar a exigência de treonina para suínos mestiços (LD x LW) com alto potencial genético, leitões dos 6 aos 15 kg e leitoas dos 30 aos 60 kg. No experimento I, utilizaram-se 75 leitões, em delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos, cinco repetições e três animais por unidade experimental. No experimento II, utilizaram-se 40 leitoas, em delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos, quatro repetições e dois animais por unidade experimental. No experimento I, os tratamentos consistiram de uma ração basal com 18% de proteína bruta (PB) e 1,108% de lisina total, suplementada com cinco níveis de L-treonina, resultando em rações com 0,68; 0,73; 0,78; 0,83; e 0,88% de treonina total. Os níveis de treonina influenciaram de forma quadrática o ganho de peso médio diário, o consumo de ração diário e a conversão alimentar, que aumentaram até o nível de 0,77; 0,73; e 0,82% respectivamente. Os tratamentos não influenciaram as taxas de deposição de gordura e deposição de proteína. No experimento II, os tratamentos consistiram de uma ração basal com 18% PB e 0,928% de lisina total, suplementada com cinco níveis de L-treonina, resultando em rações com 0,60; 0,65; 0,70; 0,75; e 0,80% de treonina total. Observou-se efeito linear dos níveis de treonina da ração sobre o ganho de peso médio diário e variação quadrática sobre o consumo de ração diário, que melhorou até o nível de 0,66% de treonina. Os tratamentos também influenciaram de forma quadrática a conversão alimentar e a taxa de deposição de proteína até o nível de 0,71%. O teor de uréia no soro sangüíneo não foi influenciado. Concluiu-se que a exigência de treonina total para suínos com alto potencial genético para deposição de carne magra foi de 0,82 e 0,71%, respectivamente, para leitões dos 6 aos 15 kg e para leitoas dos 30 aos 60 kg.
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    Desempenho de novilhos Simental alimentados com rações contendo palhada de arroz amonizada, silagem de sorgo, cana-de-açúcar e uréia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-07) Cardoso, Gláucon Cézar; Garcia, Rasmo
    Esta pesquisa foi conduzida na Fazenda Bom Sucesso da Companhia Mineira de Metais do Grupo Votorantim, no município de Paracatu - MG, com os objetivos de verificar alterações na composição químico-bromatológica do material tratado com amônia; avaliar a digestibilidade in vitro da matéria seca do material tratado; e analisar o desempenho de novilhos submetidos a quatro tratamentos (palha de arroz tratada com amônia, palha não-tratada + uréia, cana-de-açúcar + uréia e silagem de sorgo). Foram utilizados 16 novilhos Simental, adultos, com idade e peso vivo médio de 420 kg e 20 meses, respectivamente, não-castrados, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O tratamento da palhada de arroz com 3% de amônia anidra promoveu alterações benéficas na composição bromatológica deste volumoso. O teor de proteína bruta da palhada amonizada elevou de 7,2 para 15,5%, com retenção de 51% do nitrogênio aplicado. A amonização reduziu os teores de NIDN/NT e NIDA/NT, aumentando a quantidade de nitrogênio disponível para a síntese de proteína microbiana. A amonização também diminuiu os teores de fibra em detergente neutro de 77,3 para 74,0% e de hemicelulose de 32,0 para 26,5%. A digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) da palhada de arroz amonizada sofreu incremento de 16,3 unidades porcentuais. A palhada de arroz amonizada e a silagem de sorgo foram os volumosos que proporcionaram os maiores consumos de MS, MSD e FDN, enquanto a cana-de-açúcar + uréia foi o volumoso menos consumido. O consumo total de MS, que variou de 7,1 a 10,0 kg/dia, diferiu (P<0,05) entre os tratamentos, verificando-se maiores consumos para os animais que receberam rações com palhada de arroz amonizada e silagem de sorgo, que, por sua vez, não diferiram entre si (P>0,05). Os consumos de MS, MSD, PB e FDN, proporcionados pela palhada de arroz amonizada, foram, respectivamente, 30, 78, 56 e 21% superiores aos obtidos pela palhada de arroz não-tratada, mas suplementada com uréia (100 g/dia). Observou-se maior (P<0,05) ganho de peso para os animais que receberam palhada de arroz amonizada (1,59 kg/dia) em relação à palhada mais uréia (1,25 kg/dia) e cana-de-açúcar mais uréia (1,11 kg/dia), sendo que estas duas últimas não diferiram da silagem de sorgo (1,42 kg/dia), que apresentou ganhos semelhantes (P>0,05) aos obtidos para a palhada amonizada. De posse dos resultados obtidos, concluiu-se que o tratamento com amônia anidra melhorou o valor nutritivo da palhada de arroz, especialmente com relação aos teores de proteína bruta e à digestibilidade in vitro da matéria seca. A melhoria do valor nutritivo da palhada de arroz amonizada resultou em maior consumo voluntário deste volumoso e, conseqüentemente, maior ganho diário de peso vivo dos animais, em relação à palhada de arroz não-tratada e suplementada com uréia.