Ciências Agrárias

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    Determinação de propriedades físicas de amêndoas de cacau (Theobroma cacao, L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1979-12-10) Almeida, Bento Vilar de; Pinheiro Filho, José Borges
    Porosidade, massa especifica aparente e real, condutividade térmica aparente, calor específico e difusividade térmica aparente de amêndoas de cacau foram determinados experimentalmente, à temperatura de 18°c e teor de umidade no intervalo de 0% (b.s.) a 106% (b.s.). A condutividade térmica foi determinada pelo método transitório, o calor específico pelo processo das misturas e a difusividade térmica a partir dos valores experimentais de condutividade térmica, calor específico e massa específica aparente; a porosidade foi determinada num picnômetro de comparação a ar. Observou-se que a condutividade térmica, o calor específico e a massa específica crescem linearmente com o teor de umidade das amêndoas; a porosidade decresce linearmente com o aumento do teor de umidade, e a difusividade térmica varia segundo uma função quadrática com o teor de umidade, com mínimo em 48% (b.s.).
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    Efeitos da qualidade da água de irrigação e da fração de lixiviação sobre a cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em condições de lisímetro de drenagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-11-18) Lima, Vera Lucia Antunes de; Ferreira, Paulo Afonso; http://lattes.cnpq.br/5379077061489077
    Neste trabalho objetivou-se avaliar os efeitos da qualidade da água de irrigação e da fração de lixiviação sobre a produção do feijoeiro e a salinidade do solo. O experimento foi conduzido em 16 lisímetros de drenagem, instalados na área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial de quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (C = 0,8; 1,4; 2,0 e 2,5 dS m-1 à temperatura de 25 C), obtidos pela adição de cloreto de sódio e cloreto de cálcio di-hidratado à água natural de condutividade elétrica 0,05 dS m-1 a 25 C, e quatro frações de lixiviação (F = 0,10; 0,15; 0,20 e 0,25% da lâmina de irrigação). Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Avaliaram-se a duração dos estádios fenológicos, estande final, altura de planta, área foliar, matéria seca da parte aérea e das raízes da planta, produção de grãos e evolução da salinidade do solo. A altura e a área foliar máximas estimadas foram 39,75 cm e 1033,80 cm2, respectivamente, obtidas para F igual a 0,25 da lâmina de irrigação, e C igual a 0,8 dS m-1. A salinidade da água de irrigação retardou os estádios de desenvolvimento iniciais da planta e antecipou os estádios finais. O estande final de plantas foi drasticamente reduzido com o aumento da salinidade. A matéria seca da parte aérea e das raízes sofreram influência negativa da salinidade, com os efeitos minimizados pela influência da fração de lixiviação. A máxima produtividade estimada foi 3.132,06 kg grãos ha-1, correspondendo a C igual a 0,8 dS m-1, e F igual a 0,25 da lâmina de irrigação requerida. Esta produção está acima da média nacional, obtida para a cultura irrigada. A salinidade do solo evoluiu na ordem de 1,53 vezes acima da salinidade inicial, para C igual a 2,6 dS m-1, em todos os níveis de fração de lixiviação aplicados.
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    Avaliação do SISDA (Sistema de Suporte à Decisão Agrícola) para manejo de irrigação na região de Araçuaí-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-13) Borges, Henrique Queiroz; Soares, Antonio Alves
    No período de maio a agosto de 1998, utilizou-se o SISDA (Sistema de Suporte à Decisão Agrícola) para fazer o manejo de irrigação em duas culturas: abacaxi irrigado por aspersão fixa e banana irrigada por microaspersão. O modelo é baseado no balanço de água no solo. Dado as características do sistema de irrigação e as condições iniciais de umidade do solo, o modelo simula a evapotranspiração da cultura, a precipitação efetiva e a umidade atual do solo, determinando a hora de irrigar e quanto de água aplicar, usando dados climáticos. A evapotranspiração de referência foi estimada utilizando-se o método de Penman-Montieth, FAO 1991. Inicialmente avaliaram-se os sistemas de irrigação, determinando-se os parâmetros físico-hídricos do solo e os parâmetros de desempenho correspondentes a uniformidade de aplicação de água e eficiências de irrigação e de bombeamento. No cálculo da evapotranspiração utilizou-se o método Penman-Monteith FAO 1991. Os valores de evaporação do Tanque Classe A foram medidos para determinação do coeficiente de tanque para a região. A umidade do solo foi determinada semanalmente, utilizando o método- padrão de estufa, e os resultados foram comparados com os valores obtidos da simulação com o SISDA. Analisou-se o desempenho do SISDA, considerando o manejo durante todo o experimento sem corrigir os valores de umidade simulada e corrigindo-os a cada duas semanas e a cada quatro semanas. Nas avaliações, as irrigações foram realizadas no momento certo nas duas áreas; entretanto, as lâminas aplicadas foram insuficientes para elevar o teor de umidade à capacidade de campo, nos dois sistemas. Os valores dos coeficientes de uniformidade de Christiansen encontrados foram inferiores a 75% para a aspersão convencional e superiores a 90% para a microaspersão, e os coeficientes de uniformidade de distribuição foram inferiores a 65% para a aspersão convencional e superiores a 88% para a microaspersão. A perda por percolação profunda foi pequena nas duas áreas avaliadas, uma vez que as lâminas aplicadas foram menores que a necessária. As eficiências potenciais de aplicação foram de 81 e 98%, e as perdas por evaporação e arrastamento pelo vento foram de 18,9 e 1,6% para a aspersão convencional e a microaspersão, respectivamente. As eficiências de condução foram de 100%, nos dois sistemas, em virtude da não-constatação de nenhum vazamento. O cálculo da eficiência, baseado na metodologia proposta por KELLER e BLIESNER (1990), superestimou os valores da eficiência potencial de aplicação e subestimou a perda por evaporação e arrastamento pelo vento. A eficiência de aplicação foi de 76,8% para a aspersão convencional e 90,7% para a microaspersão. A eficiência da bomba do sistema de aspersão convencional foi de 47,8%, e a do sistema de microaspersão, de 42,7%. Os valores de ETo para o ano de 1998 foram maiores que os referentes à série histórica. O valor de kt foi de 0,69 para o Tanque Classe A instalado em superfície com bordadura de solo nu, velocidade do vento fraca e umidade relativa média alta. Os valores de umidade do solo simulados pelo SISDA foram iguais ou inferiores aos valores observados na área irrigada por aspersão convencional, enquanto na irrigada por microaspersão eles foram iguais ou superiores. O SISDA superestimou a evapotranspiração da cultura do abacaxi e subestimou a da banana. Pode-se utilizar o SISDA com segurança para manejo de irrigação na região de Araçuaí- MG.
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    Efeitos imediato e latente das condições de secagem sobre a qualidade de sementes de feijão ( Phaseolus vulgaris L.), variedade "Ouro Negro 1992"
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-09-04) Afonso Júnior, Paulo Cesar; Corrêa, Paulo Cesar; http://lattes.cnpq.br/8730650867675806
    Para proporcionar informações sobre o processo de secagem de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.), foi desenvolvido este trabalho objetivando determinar as curvas de secagem em camada fina e avaliar os efeitos, imediato e latente, para quatro níveis de temperatura do ar de secagem (35, 40, 45 e 50° três níveis de teor de umidade inicial (17,1; 25,5 C), e 37,3% b.u.) e dois níveis de teor de umidade final (11 e 13% b.u.), sobre a qualidade fisiológica e a suscetibilidade à quebra das sementes. Os testes de secagem foram realizados utilizando um secador experimental em que um ventilador axial fornecia o ar de secagem e conduzia-o com um fluxo 3 -1 -2 aproximadamente constante de 10 m .min .m até o plenum, onde o ar era distribuído em três bandejas removíveis contendo as amostras de sementes. Os dados experimentais de secagem em camada fina foram avaliados ajustando-se o modelo proposto por Page. Para analisar a qualidade fisiológica das sementes, logo depois da secagem e depois de 180 dias em armazenagem, foram efetuados o teste padrão de germinação e, como indicativos de vigor, a avaliação da primeira contagem do teste padrão de germinação e os testes de tetrazólio e condutividade elétrica. Para avaliar a suscetibilidade à quebra de sementes logo depois da secagem, utilizou-se o equipamento "Stein Breackage Tester". A análise dos resultados permite concluir que o modelo de Page com os parâmetros "k" e "n" ajustados exponencialmente em função da temperatura do ar de secagem e teor de umidade inicial, descreve satisfatoriamente o processo de secagem de sementes de feijão. Observou-se que a temperatura do ar de secagem e os teores de umidade inicial e final afetam a germinação e o vigor das sementes, logo depois da secagem e depois de 180 dias de armazenagem. Verificou-se também que as sementes com menor teor de umidade inicial (17,1% b.u.) apresentaram os melhores resultados de germinação e vigor logo depois da secagem e depois de 180 dias de armazenagem, independentemente da temperatura utilizada e do teor de umidade final alcançado. Os efeitos da secagem sobre a germinação e o vigor das sementes de feijão com umidade inicial de 25,5 % b.u. foram menos acentuados logo depois da secagem, quando comparado aos resultados encontrados depois de armazenagem por 180 dias, para a faixa de temperatura e umidade final em estudo. Entretanto, sementes com umidade inicial de 25,5% b.u. submetidas à secagem em temperatura de 35° até atingir teor de umidade final de 13% b.u. C apresentaram germinação superior a 80% e alto vigor, depois do período de armazenagem por 180 dias. As sementes com umidade inicial de 37,3% b.u. foram mais suscetíveis à perda da qualidade fisiológica logo depois da secagem e depois do armazenamento por 180 dias, para todos os níveis de temperatura e umidade final. Verificou-se que a suscetibilidade à quebra das sementes de feijão logo depois da secagem aumenta com o aumento no teor de umidade inicial, independentemente da temperatura utilizada.