Ciências Agrárias
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Item Ambientes terrestres da ilha da Trindade, Atlântico Sul: Caracterização do solo e do meio físico como subsídio para criação de uma Unidade de Conservação(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-11) Clemente, Eliane de Paula; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Melo, Vander de Freitas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784446E6; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; http://lattes.cnpq.br/2755552557206161; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Viana, João Herbert Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784619U7As ilhas oceânicas brasileiras possuem grande importância ambiental, tanto do ponto de vista da biodiversidade quanto do interesse científico, em virtude do isolamento geográfico. Dentre estas, a ilha da Trindade destaca-se por ser a mais isolada e úmida do conjunto das ilhas oceânicas brasileiras. Foram estudados os principais solos que ocorreram na ilha da Trindade, com ênfase em suas características químicas, físicas, mineralógicas e micromorfológicas peculiares, nos diferentes estratos ambientais. Realizou-se o mapeamento da ilha, gerando-se mapas temáticos de geologia, solos e geoambientes. A partir desses mapas, foi elaborada uma proposta preliminar de zoneamento para fins de gestão ambiental, que prevê zonas de recuperação nas áreas degradadas e proteção específica nas zonas primitivas, onde ainda existe vegetação contendo espécies endêmicas e de grande importância ecológica e ambiental. Essa proposta de zoneamento virá subsidiar o plano de manejo da Unidade de Conservação ora sugerida. Buscou-se, ainda, um melhor entendimento das relações pedo-geomorfológicas e vegetacionais, que permitiu um esboço preliminar da classificação dos solos ao longo da expressiva variação topográfica reinante na ilha. Foram coletados 10 perfis de solos, que representaram os principais pedoambientes resultantes das variações litológicas, topográficas e da cobertura vegetal, muitas das quais co-variantes. Foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas, assim como o fracionamento de fósforo e da matéria orgânica, além da extração seqüencial de metais de todos os horizontes dos perfis coletados. A diversidade de solos na ilha da Trindade é profundamente relacionada com as variações do material de origem e da posição geomorfológica/altimétrica. De maneira geral, os solos de Trindade apresentam peculiaridades morfogenéticas que sugerem seu caráter endêmico . Possuem alta fertilidade natural, grau de intemperismo pouco acentuado e valores muito elevados de fósforo disponível e de cálcio. Na vertente da face sul da ilha, mais fria e úmida, vales estreitos em encostas íngremes abrigam vegetação exuberante de samambaias gigantes, com acúmulo de matéria orgânica, mesmo em declives acentuados, formando Organossolos ou Cambissolos Hísticos nas partes mais protegidas. Em altitudes superiores a 400 metros, os solos são mais ácidos e lixiviados, com predomínio de Cambissolos e de Nitossolos, mas ainda com teores de fósforo muito elevados. Na face norte e mais seca da ilha, em cotas mais baixas, predominam condições semi-áridas ou tropicais secas, onde os solos são mais rasos, ricos em nutrientes e pobres em matéria orgânica, muito mais erodidos, com predomínio de Neossolos Litólicos e de Neossolos Regolíticos. Os dados da extração seqüencial permitiram distinguir dois ambientes pedogenéticos; um de solos jovens e menos intemperizados, aproximadamente até 450 m de altitude e outro de solos formados a partir de materiais de origem mais intemperizados, de 450 a 600 m de altitude. Os metais Cu, K, Mn, Ni e Zn foram superiores na fração ligada à M.O. e na fração ligada aos óxidos de Fe amorfos. Os teores disponíveis foram muito baixos, em relação aos teores totais em todos os metais, por se encontrarem nas estruturas cristalinas dos minerais e nos complexos de M.O. e de Fe, tanto amorfos quanto cristalinos. A análise mineralógica da fração areia permitiu identificar a riqueza em minerais primários existente na ilha. Esses minerais sofreram pouca intemperização, explicando os altos teores de metais ainda encontrados nos solos, mesmo na fração argila. A micromorfologia auxiliou a identificação de feições singulares nos solos da ilha, permitindo a descrição da estrutura e composição dos solos ora estudados. Essa análise identificou minerais primários em processos de alteração, além de características intrínsecas de cada perfil. Existem particularidades nos solos de Trindade que os tornam difíceis de enquadramento no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, exigindo a necessidade da criação de novas classes em diversos níveis categóricos, para o enquadramento de solos das ilhas oceânicas brasileiras.Item Análise do treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-17) Moraes, Angelo Casali de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; http://lattes.cnpq.br/4706240560167644; Silva, Emília Pio da; http://lattes.cnpq.br/1182798859554675O processo de mecanização da colheita florestal iniciado intensamente na década de 1990 com a abertura do Brasil às importações de máquinas dos países da América do Norte e Escandinávia trouxe muitos benefícios ao setor florestal do país. Porém, junto com os benefícios vieram vários desafios. Entre estes, pode-se destacar a qualificação da mão de obra para efetivar a introdução das novas tecnologias. Este trabalho teve por objetivo analisar o treinamento de operadores de máquinas de colheita de madeira em uma empresa florestal, com vistas a subsidiar a tomada de decisões para melhorias das condições de trabalho, aumento de produtividade e redução de custos operacionais. Para a realização deste trabalho foi feita uma pesquisa dos arquivos, documentos e relatos, visando traçar um panorama geral do programa de treinamento, recrutamento, seleção e admissão desenvolvido na empresa. Também foi aplicado um questionário de forma a obter o perfil e percepção dos operadores quanto ao treinamento e ao trabalho. Adicionalmente, foi feito um estudo de tempos e movimentos para se conhecer o percentual do tempo consumido em cada elemento de um ciclo operacional. Os resultados indicaram que o candidato deve possuir um conjunto mínimo de requesitos para participar do programa de treinamento. Esse programa foi estruturado em módulos, cujo objetivo foi desenvolver competências para operarem as máquinas e respeitarem às normas de segurança e ambiental, além de apontarem os defeitos eventuais das máquinas, entre outros. Os operadores de colheita de madeira mecanizada em sua maioria estavam na faixa etária de 20 a 40 anos, possuíam dependentes, cursaram o ensino médio completo e eram urbanos. A maioria escolheu a profissão por necessidade, mas se sentiam satisfeitos no trabalho e seguros dentro da máquina. A maior parte sentia alguma dor em razão da atividade que desempenhava. Quanto ao treinamento, os resultados indicaram que os trabalhadores consideraram-no bom, mesmo faltando alguns conteúdos a serem abordados ou que necessitavam de mais ênfase. Os operadores informaram que as reciclagens operacionais melhoraram o trabalho. A etapa prática e as situações de risco e segurança foram apontadas como mais importantes em todo o processo de treinamento. O estudo de tempos do Harvester indicou que o processamento foi a atividade parcial responsável pela maior parte do tempo consumido no ciclo operacional, correspondendo, em média, a 58% do tempo total. A produtividade efetiva dessa máquina era de 19,99 m3 por hora efetiva. O carregamento do Forwarder foi a atividade parcial que mais consumiu tempo, 61% do total. Também, foi feita uma análise de regressão, onde observou-se que a variação do tempo de deslocamento é explicado em 98% pela distância percorrida.Item Aspectos nutricionais e comportamentais relacionados à inclusão de volumoso na alimentação de emas em fase de crescimento(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-06) Almeida, Aline Conceição; Gomes, Paulo Cezar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780386Y6; Lanna, Eduardo Arruda Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788116T3; Machado, Thea Mirian Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787015H8; http://lattes.cnpq.br/2528700217742551; Saad, Carlos Eduardo do Prado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784106Z0; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6As emas, como ratitas, apresentam adaptações anatômicas e fisiológicas que as tornam capazes de fazer o aproveitamento de alimentos fibrosos na dieta. Objetivou-se testar a adequação do feno de capim napier e do feno de rami para utilização na alimentação de emas em cativeiro, determinando os valores de digestibilidade aparente da energia, fibra, proteína e minerais de uma ração basal com inclusão do feno de capim napier e de feno de rami, comparar duas técnicas para determinação destes coeficientes e identificar possíveis mudanças no comportamento ingestivo dos animais. Foi preparada uma ração basal para testar com 0%, 15% 30% e 45% de inclusão de feno de capim napier, no primeiro experimento, e, com feno de rami no segundo. As dietas foram acrescidas de 0,5% de óxido crômico (Cr2O3) para identificar diferenças entre os métodos. O delineamento utilizado foi o quadrado latino 4x4 com 2 repetições, onde cada animal representou uma unidade experimental. Foram utilizados oito machos alojados individualmente. Cada período experimental era composto de 2 dias para transição entre as dietas, 5 dias de adaptação e 5 dias de coleta de excretas que foram coletadas com a utilização de bolsas coletoras de material plástico. As excretas coletadas foram congeladas e depois homogeneizadas e analisadas em laboratório para determinação da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra bruta, matéria mineral e energia bruta. Para avaliação do comportamento foi utilizado o modelo focal onde, para registrá-lo, foi criada uma planilha, preenchida por quatro observadores que, avaliavam simultaneamente dois animais de um mesmo tratamento cada um, anotaram os comportamentos de relevância, que foram contados e avaliados posteriormente. Os animais foram pesados no início e no fim de cada período experimental. O consumo foi notadamente influenciado pela inclusão do feno de capim napier, pois o volume destas rações eram visivelmente maiores. Com relação aos coeficientes de digestibilidade de proteína bruta (CDAPB), de matéria mineral (CDAMM) e de fibra bruta (CDAFB), em ambos os experimentos, não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos. Os coeficientes de digestibilidade aparente de matéria seca (CDAMS) e de matéria orgânica (CDAMO) diferiram significativamente entre os tratamentos, sendo inversamente proporcional ao nível de inclusão de feno de capim napier. Os CDAMO, o mesmo foi observado no experimento com feno de rami, diferente dos CDAMS, que não apresentaram diferenças entre os tratamentos, contudo vale ressaltar que de forma geral os valores são pelo menos 30% menores que os apresentados no experimento com inclusão de feno de capim napier. As técnicas foram avaliadas quanto à produção de matéria seca fecal (MSF), determinação da energia metabolizável (EM), ao consumo de energia metabolizável (CoEM), ao coeficiente de metabolização da energia bruta (CMEB) e CDAMS. No experimento com feno de capim napier, não foram encontradas diferenças significativas em nenhum dos tópicos avaliados, contudo, a técnica que usa o cromo apresentou ligeiro aumento nos valores. Diferente dos resultados com feno de capim napier, todos os valores de EM, os CoEM, os CMEB e os CDAMS obtidos com a inclusão de feno de rami, apresentaram valores significativamente diferentes entre as técnicas, em todos os tratamentos, além de apresentarem diferentes resultados nas médias dos tratamentos, modificando completamente a interpretação dos dados do experimento. Quanto ao comportamento ingestivo, não houve diferenças significativas (SNK, 5%) entre os tratamentos em nenhum dos ensaios, excetuando o tratamento com 0%. O consumo de água no ensaio com feno de rami foi pelo menos 30% maior que no ensaio com feno de capim napier. A produção de excretas diferiu significativamente (SNK, 5%) entre os tratamentos 0% e 45% em ambas as fontes. Não foram encontradas diferenças significativas na variação de peso dos animais entre tratamentos. Contudo, o tratamento que promoveu maior ganho foi o de 30% de feno de rami (68,44 g/dia) e o de menor foi o de 30% de feno de capim napier (3,96g/dia). Nos tratamentos com feno de capim napier a freqüência de excreção foi 40% maior que nos tratamentos com feno de rami. Os animais dos tratamentos 0% de inclusão de feno de capim bicaram 60% mais as fezes que os dos demais tratamentos porque estas conteriam grande quantidade de nutrientes produzidos pelo metabolismo do ceco-cólon. Com base neste estudo conclui-se que não só a quantidade e a qualidade de fibra, causa interferências no aproveitamento da dieta, e se refletem causando ligeiras alterações no comportamento ingestivo dos animais. As fibras parecem ainda, interferir na técnica que usa o cromo como marcador, em estudos de digestibilidade. São então, necessários outros estudos para esclarecer melhor estes efeitos.Item Avaliação técnica do consórcio do milho safrinha com Brachiaria brizantha no Estado de Rondônia(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-15) Salani, Rogerio; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; http://lattes.cnpq.br/9547510018192691; Sampaio, Cláudia Batista; http://lattes.cnpq.br/8073679408720180O Estado de Rondônia engloba características físicas e sociais para que a implantação de Sistemas de Integração Lavoura-Pecuaria (SILP), aliados ao Sistema de Plantio Direto (SPD), propiciem alternativas benéficas ao produtor rural e ao meio ambiente, pois, se usados de maneira adequada, podem agregar benefícios ao sistema de produção. A utilização do SILP garante que a pastagem formada na área de lavoura propicie disponibilidade de forragem em épocas com restrições quantitativas de alimentos para os animais manejados a pasto. Considerando-se que a expansão da agricultura foi baseada no preparo convencional do solo com o uso intensivo de gradeagem e intensa degradação de solo, os SILP e o SPD podem ser vistos como ferramentas para recuperação gradativa de áreas degradadas e para reduzir a abertura de novas áreas a partir do desmatamento, sendo assim, favoráveis também do ponto de vista ambiental. No Código Florestal Brasileiro (Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1995) estabeleceram-se diversas normas para garantir a preservação das florestas, limitando áreas novas a serem desmatados, evitando, assim, degradação do solo e de novas áreas. Assim, de forma geral, os SILP, além de reduzirem os custos das atividades agrícola e pecuária, geram benefícios nas áreas agronômica, econômica, ecológica e social. O principal SILP, verificado em Rondônia, envolve o consorciamento entre o milho safrinha e a Brachiaria brizantha. Essa integração promove utilização mais adequada do solo por período maior do ano, o que permite conservar e, em alguns casos, melhorar algumas características do solo com maiores ganhos para o produtor.Item Contribuições para o conhecimento dos fungos da ordem Meliolales e sua posição filogenética(Universidade Federal de Viçosa, 2012-11-29) Pinho, Danilo Batista; Barreto, Robert Weingart; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783300H6; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; http://lattes.cnpq.br/7251618193690338; Soares, Dartanhã José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760506E6; Evans, Harold Charles; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4501250T6; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5Historicamente a taxonomia da ordem Meliolales é baseada na combinação da suposta especificidade em relação às espécies hospedeiras e na morfologia das estruturas fúngicas. Nas últimas décadas o uso de técnicas moleculares tem sido amplamente utilizado para caracterização de espécies fúngicas, validação de caracteres morfológicos e verificação da suposta importância da especificidade em relação a hospedeiros na delimitação de espécies. Para testar a hipótese de que as bases tradicionais da taxonomia nesta ordem tem amparo das análises moleculares, a extração de DNA de espécimes pertencentes aos gêneros Amazonia, Appendiculella, Asteridiella, Irenopsis e Meliola foi realizada e sequências das regiões 18S e 28S do rDNA e segunda maior subunidade da RNA polimerase 2 (RPBZ) foram obtidas. Por meio de análise das regiões 18S, 28S e RPB2, foi possivel distinguir a ordem Meliolales das demais ordens da classe Sordariomycetes e comprovar que a ordem pertence a subclasse Sordariomycetidae. A análise das regiões 18S e 28S do rDNA indicam que a classificação dos Meliolales baseada em caracteres morfológicos e comparação de espécies dentro de cada família botânica deve ser revisada, pois apesar das espécies de Amazonia, Appendiculella, Asteridiella, Irenopsis e Meliola se agruparem em clados distintos, espécies de Asteridiella se agruparam com espécies do gênero Meliola, provavelmente indicando que o grupo seja polifilético. Também conclui-se que espécies identificadas na mesma família botânica não são relacionadas filogeneticamente. Irenopsis cornuta não é uma espécie basal para os demais representantes do gênero, apesar desse taxon estar associado com uma pteridófita (Lygodium volubile). Quando populações da espécie modelo foram coletadas em diferentes habitats, pode-se observar uma nitida plasticidade morfologica dentro da espécie, pois espécimes coletados em: a) um plantio comercial de seringueira (Espirito Santo); b) viveiro de mudas de seringueira (Pará) e c) plantas de seringueira nativas da floresta Amazônica (Pará) apresentaram uma grande variação morfológica. Um índice das espécies de míldios negros relatadas no Brasil foi elaborado para subsidiar a expansão do conhecimento da diversidade desse grupo fúngico no país.Item Dinâmica hídrico-térmica e perdas de solo e água: influência do uso e geoforma do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-28) Souza, Fabiana Silva de; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; http://lattes.cnpq.br/1818691367532679; Burak, Diego Lang; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706238E8; Ferreira, Mozart Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787250Z0O solo é recurso natural intensamente utilizado na produção agrícola podendo, por isso, ter sua capacidade produtiva comprometida pelo déficit hídrico, oscilações térmicas extremas e erosão hídrica, em decorrência de uso e manejo que levam à redução da cobertura vegetal do solo. Sendo assim, as relações entre os fatores que causam e os que permitem reduzir esses processos são de fundamental importância para o manejo agrícola dos solos. Diante do exposto, este trabalho visa avaliar a influência do uso do solo (mata, plantio de café, plantio de eucalipto e pastagem degradada) e da geoforma (côncava e convexa) na dinâmica hídrico-térmica e nas perdas de água e solo, em condições de chuva natural, no período de março de 2009 a fevereiro de 2010., em Latossolo Vermelho Amarelo localizado em microbacia do município de Viçosa, MG. Para monitoramento da umidade e temperatura do solo foram instalados sensores específicos em diferentes profundidades. As perdas de água e solo foram determinadas em unidades experimentais de 11,0 m de comprimento e 3,5 m de largura O volume de água escoado na parcela foi captado em caixa com vertedor triangular e quantificado por meio de linígrafo automático com sensor de pressão. A perda de solo foi determinada pelo método direto, usando caixa coletora de sedimentos. Independente do uso do solo, os valores de umidade na geoforma côncava foram geralmente superiores aos da geoforma convexa para todas as profundidades. O fluxo de água entre as geoformas é diferente, na côncava, há convergência da água de chuva para os pontos registrados e a convexa reflete divergência e, eventualmente, menor infiltração de água. Na profundidade de 30 cm os menores valores de umidade do solo foram observados na pastagem e houve redução acentuada dessa característica no eucalipto, na profundidade de 100 cm. A amplitude térmica foi a variável mais indicada em estudos de temperatura. A temperatura do ar foi marcadamente superior à do solo, como resultado das maiores temperaturas máximas e das menores temperaturas mínimas apresentadas. No solo, a maior amplitude térmica foi na porção mais superficial. Considerando a necessidade de chuva em volume e intensidade apreciáveis para contar com escoamento superficial e a necessidade desse escoamento para provocar erosão hídrica, quantidades elevadas de sedimentos foram carregadas em associação com os maiores valores de escoamento nas parcelas experimentais, com coeficientes de correlação linear no intervalo entre 0,781 e 0,989. As perdas de água acumuladas no período foram: pastagem > café ≈ eucalipto >> mata. A presença do dossel e dos resíduos vegetais na mata, no café e no eucalipto diminui a velocidade do escoamento superficial e contribui para incrementar a infiltração de água no solo. As perdas de solo acumuladas no período foram eucalipto >> café > pastagem >> mata, resposta coerente com o revolvimento do solo nos cultivos de eucalipto e café e com a maior compactação superficial na pastagem, em resposta ao pisoteio dos animais. Em relação às geoformas, os resultados indicaram maiores perdas de água e solo na geoforma convexa. Como previamente indicado, o fluxo de água entre as geoformas é diferente, na convexa há divergência da água de chuva e, geralmente, menor infiltração e na côncava, pelo contrário, há convergência da água de chuva e maior infiltração.Item Discriminação isotópica do 13C e nutrição com cálcio e boro em clones de eucalipto submetidos ao défice hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Barros Filho, Nairam Félix de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/3170935435916857; Vergütz, Leonardus; http://lattes.cnpq.br/1282294478259902; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9A expansão da cultura do eucalipto no Brasil tem ocorrido principalmente em áreas de cerrado, que possuem solos de baixa fertilidade e apresentam déficit hídrico prolongado. Os principais sintomas normalmente observados são a seca dos ponteiros, decorrente da deficiência de boro (B), seguida do lançamento de brotação lateral, e, ou, dessecação de folhas, da base para o ápice das árvores, comprometendo o crescimento e a sobrevivência. O emprego de clones mais tolerantes à seca e de fertilizantes minerais tem sido a estratégia comumente utilizada pelas empresas florestais na tentativa de minimizar os riscos de perdas e aumentar a produtividade florestal. A seleção de genótipos é um processo demorado e muitas das vezes não define os mecanismos responsáveis pela tolerância. A discriminação isotópica de 13 ou sua relação com a sobrevivência e crescimento das plantas tem sido sugerida como uma alternativa de seleção de genótipos tolerantes à seca. Estudos recentes têm mostrado a importância do B e do Ca na tolerância a diversos tipos de estresse, incluindo o hídrico. Esclarecimentos sobre o papel desses dois nutrientes na tolerância ao estresse hídrico e o desenvolvimento de métodos que permitam a seleção mais rápida e segura de materiais genéticos de eucalipto quanto à exigência hídrica são necessários. Desta forma, neste trabalho objetivou-se: 1 - Estabelecer relações entre a , sobrevivência e crescimento de clones de eucalipto e precipitação pluviométrica na região norte de Minas Gerais, para identificar genótipos melhor adaptados a condições de baixa disponibilidade de água; 2 - Verificar a influência do Ca e do B na tolerância de clones de eucalipto à deficiência hídrica, a partir dos parâmetros fisiológicos, juntamente com a eficiência nutricional e de crescimento. Em campo, árvores de seis clones (i144, i224, i063, i182, 2486 e 3216), foram mensuradas e amostras de folhas e de lenho do tronco ,a coletadas partir do quinto ano, o percentual de árvores afetadas (PAA) por estresse hídrico. Os resultados mostraram correlação positiva entre crescimento e precipitação e entre crescimento, exceto para um dos clones. Apesar de ser constatada correlação negativa , a utilização deste primeiro como ferramenta de seleção precisa ser mais bem entendida. Em casa de vegetação dois clones, um sensível (i042) e outro tolerante à restrição hídrica (i144), foram cultivados em solução de Clark modificada até completarem 14 dias. Após esse período, as mudas foram submetidas aos tratamentos em presença ou ausência de Ca e, ou, B até completarem 14 dias. Aproximados 30 dias, foi imposta restrição hídrica gradativa com PEG (Polietileno glicol) 6000, em 50 % dos vasos, reduzindo o potencial hídrico de -0,16 a -1,00 MPa (-0,16, -0,65 e -1,00 MPa), a cada sete dias. Na ocasião da aplicação de PEG foram determinadas matéria seca e trocas gasosas das plantas. Foram observadas diferenças entre os dois clones estudados em matéria seca total e trocas gasosas, sendo estas diferenças dependentes do estresse hídrico e da nutrição de Ca e B. No clone sensível, o B se mostrou mais importante na mitigação do estresse hídrico, ao passo que no clone tolerante o Ca foi relativamente mais importante que o B, o que pode estar ligado ao papel do Ca na atividade de enzimas relacionadas ao estresse oxidativo.Item Diversidade de fungos associados a manchas em sementes de arroz irrigado com aplicação de silicato de cálcio e cinza de casca de arroz(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-10) Roma, Rafaela Carolina Constantino; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; http://lattes.cnpq.br/5972055691499940; Oliveira, José Rogério de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785966E6; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9A cultura do arroz tem grande importância no cenário mundial, pois se faz base da alimentação de milhões de pessoas ao redor do mundo. Porém, vários fatores afetam sua produção, dentre eles, as doenças. As manchas em sementes é causada por diversos fungos como Bipolaris oryzae, Pyricularia grisea, Microdochium oryzae, Phoma sorghina, Cladosporium sp., dentre outros. Em sementes, esta doença pode levar a redução da germinação e queda na produção devido à esterilidade de panículas. A aplicação de silício (Si) tem sido estudada como alternativa para o auxílio no controle de doenças de plantas. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da aplicação de silicato de cálcio e de casca de arroz carbonizada na incidência de fungos associados a manchas em sementes de arroz. Plantas de arroz foram submetidas à aplicação de cinza de casca de arroz e silicato de cálcio nas doses utilizadas foram de 0; 153 e 357 kg/ha de Si. Dois experimentos foram conduzidos, sendo um na safra 2007/2008 e outro na safra 2008/2009 e, posteriormente, amostras de sementes foram analisadas em laboratório. Foram realizadas avaliações do Índice de Escurecimento de Sementes (IES), da Concentração de Si no pericarpo das sementes e a determinaçãp dos fungos presentes nas sementes. Não foi encontrada diferença significativa a partir do teste F para IES e concentração de Si para as duas fontes de Si empregadas, nas doses utilizadas nos dois experimentos, ou seja, a eficiência dos produtos utilizados e a concentração de Si no pericarpo das sementes foi semelhante, independente da dose aplicada. Em geral, os fungos encontrados em ambos experimentos foram Bipolaris oryzae, Curvularia lunata, Fusarium semitectum, F. solani, Microdochium oryzae, Nigrospora oryzae, Pyricularia grisea, Trichoconiella padwickiii e Cladosporium cladosporioides. A incidência destes fungos não foi afetada pela aplicação de casca de arroz carbonizada ou silicato de cálcio nas doses utilizadas.Item Efeito de plantas transgênicas de Eucalyptus grandis x E. urophylla na propagação clonal, no crescimento, na nutrição e nos indicadores da qualidade biológica do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-06) Silva, Rogério Luiz da; Pires, Ismael Eleotério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787057Y5; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; http://lattes.cnpq.br/6412314635115736; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Takahashi, Elizabete Keiko; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791344Y9O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de plantas transgênicas de um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla na propagação clonal, no crescimento vegetativo, na nutrição e nos indicadores da qualidade biológica do solo inoculado com fungos ectomicorrízicos. No experimento, foram utilizadas plantas não transformadas (NT) e transformadas (T) para a superexpressão do gene que codifica a citrato sintase (CS). Para avaliar o efeito da transformação genética na propagação clonal das miniestacas de eucalipto, foi instalado um minijardim clonal de areia visando o fornecimento das miniestacas, que foram submetidas a várias dosagens de AIB (0, 1500, 3000 e 6000 mg L-1), coletadas em diferentes partes do ramo [miniestaca intermediária de 8 cm (MI), miniestaca apical de 12 cm (MA1) e 10 cm (MA2)] e de diversos tamanhos (6, 9, 12 e 15 cm). Os resultados indicaram que a melhor estratégia foi a confecção de miniestacas apicais de aproximadamente 10 cm de comprimento sem o uso de AIB e que a transformação genética influencia a propagação vegetativa das miniestacas, prejudicando o enraizamento e beneficiando o crescimento das mudas. Visando analisar a transformação genética no crescimento e na eficiência nutricional do clone, foram cultivadas, até aos 150 dias de idade, plantas T e NT em Latossolo Amarelo com diferentes doses de fósforo (0, 45 e 90 mg dm-3), na presença e ausência de calagem. O material transformado apresentou maior incremento inicial em altura e em diâmetro do colo quando cultivado sem calagem e na dose zero de P, tendo também aumentado o número de folhas e a área foliar. No entanto, foi observada a mesma eficiência de absorção e eficiência de utilização para P, Ca e Mg nesse material, bem como respostas à aplicação das doses de P ao solo e à calagem. A transformação genética proporcionou maior crescimento inicial das plantas em condições de maior acidez e baixa disponibilidade de fósforo no solo, não alterando, contudo, a eficiência nutricional do clone. Também foram avaliados os indicadores de qualidade biológica do solo, o crescimento e a eficiência nutricional das plantas, as quais foram inoculadas com fungos micorrízicos e cultivadas em vasos contendo solo adicionado de 45 e 90 mg dm-3 de P. Todas as plantas inoculadas apresentaram formação de ectomicorrizas aos 150 dias de idade, mas não apresentaram alterações para a maioria dos indicadores microbiológicos e bioquímicos do solo. As plantas transformadas e sem inoculação tiveram um incremento inicial no crescimento em altura, porém não houve grandes alterações para as demais variáveis analisadas. De modo geral, a transformação genética e a micorrização não alteram a eficiência nutricional, o crescimento final das plantas e os indicadores da qualidade biológica do solo, não demonstrando evidências de risco à biossegurança a nível do solo. No entanto, houve influência na propagação vegetativa das miniestacas, prejudicando o enraizamento e beneficiando o crescimento das mudas.Item Efeito do silício no desenvolvimento da mancha marrom do trigo: componentes de resistência e respostas fisiológicas e bioquímicas(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-21) Domiciano, Gisele Pereira; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Jesus Júnior, Waldir Cintra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737931T8; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182P7; http://lattes.cnpq.br/0212901405730925; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5Este trabalho objetivou avaliar o efeito do silício (Si) em alguns componentes de resistência de plantas de trigo à mancha marrom causada por Bipolaris sorokiniana bem como, respostas fisiológicas e bioquímicas potencializadas por esse elemento. Para isso, plantas das cultivares de trigo, BR-18 e BRS-208 foram crescidas em vasos contendo 0 e 0,30 g Si/kg de solo e inoculadas aos 45 dias após emergência com B. sorokiniana. Foram avaliados os componentes de resistência: período de incubação (PI), número médio de lesões por cm2 de área foliar (NL), tamanho médio de lesão (TML) e área abaixo da curva do progresso da mancha marrom (AACPMM). Para avaliar se o Si poderia potencializar respostas fisiológicas e bioquímicas mensurou-se a taxa fotossintética (TF), a concentração de compostos fenólicos solúveis totais (CFST), a concentração de derivados da lignina-ácido tioglicólico (LATG), e a atividade das enzimas quitinases (QUI), peroxidades (POX) e polifenoloxidases (PFO). Neste estudo verificou-se que a concentração foliar de Si foi 90,5% superior em plantas supridas com esse elemento em relação às plantas não supridas com Si. Nas folhas das plantas supridas com Si foi observado grande deposição de Si em ambas as cultivares por meio de microanálise de raios-X. Nessas plantas, o PI foi prolongado em cerca de 10 h, possivelmente pelo impedimento físico à penetração do fungo oriundo da deposição desse elemento na superfície foliar. Verificou-se também que em plantas supridas com Si este elemento reduziu o NML, o TML e a AACPMM em 38%, 58% e 62%, respectivamente, em relação a plantas não supridas com Si. Além disso, as concentrações foliares de Si correlacionaram-se positivamente com o PI (r = 0,62) e negativamente com a AACPMM e o TML (r = -0,57 e -0,70, respectivamente). Os componentes de resistência de plantas supridas com Si e inoculadas com B. sorokiniana foram diferentes daqueles mensurados em plantas inoculadas e não supridas com esse elemento. Como houve variação apenas desse elemento nos experimentos podemos concluir que o Si aumentou a resistência de plantas de trigo à mancha marrom. A TF foi reduzida nas folhas bandeira e em folhas abaixo da folha bandeira das plantas das duas cultivares de trigo a partir de 48 horas após a inoculação (HAI). Porém, em plantas supridas com Si a TF manteve-se mais elevada no decorrer das avaliações, possivelmente devido a menor severidade da mancha marrom nessas plantas. Alterações na produção de CFST e na concentração dos derivados da LATG também foram observadas. Apesar da produção de CFST ter oscilado, esta foi significativamente menor em folhas de plantas supridas com Si durante o período amostrado. Mas é pouco provável que tenha contribuído para aumentar a resistência do trigo à mancha marrom. Entretanto, na presença de Si, o decréscimo na concentração de CFST, em plantas supridas com Si, foi acompanhado com aumento na LATG e decréscimo na severidade da mancha marrom. Altas concentrações de LATG em plantas inoculadas e supridas com Si podem ter contribuído para aumento no nível de resistência das cultivares de trigo à mancha marrom. A atividade das QUI foi significativamente maior em plantas de ambas as cultivares supridas com Si a partir das 48 HAI. A atividade da POX foi maior apenas em plantas da cultivar BRS- 208 supridas com Si. Uma vez que plantas supridas com esse elemento apresentaram baixa severidade da doença a maior atividade das enzimas QUI e POX podendo indicar a participação dessas enzimas na defesa de plantas de trigo à mancha marrom. PFO, entretanto não teve sua atividade alterada em plantas supridas ou não com Si. Dos resultados deste estudo resultam as primeiras evidências de que o Si afeta a severidade da mancha marrom pela alteração de alguns componentes de resistência e pela potencialização de repostas de defesa fisiológicas e bioquímicas. Dessa forma, o Si tem grande potencial para ser usado como medida no manejo da mancha marrom do trigo no futuro.Item Fauna silvestre brasileira em cativeiro: criação legalizada, distribuição geográfica e políticas públicas(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Csermak Junior, Antonio Carlos; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Machado, Thea Mirian Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787015H8; http://lattes.cnpq.br/6166518308276517; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Lima, Gumercindo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723065Y4; Hamakawa, Paulo JoséO Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) reconhece como legal as seguintes finalidades de criação: comercial, científica, conservacionista e amadorista esta última para passeriformes. Das categorias citadas, as três primeiras serão abordadas neste estudo, com o intuito de caracterizar o perfil socioeconômico da distribuição dos criadouros. Abordou-se a distribuição geográfica da atividade em associação com o PIB no território nacional. Para isto utilizou-se dados disponibilizados pelo IBAMA, referentes aos registros de criadouros efetuados entre os anos de 1976 e 2001, e a composição do Produto Interno Bruto (PIB) municipal a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos criadouros de fauna silvestre, registrados junto ao IBAMA até o ano de 2001, estavam em municípios nos quais o setor de serviços foi predominante na composição do PIB. Observou-se também uma maior concentração dos criadouros nas grandes regiões geográficas mais desenvolvidas do país Sul e Sudeste. O segundo capítulo traz uma revisão dos diplomas legais brasileiros relativos à fauna silvestre. Buscou-se dispor, sempre que possível, os textos oficiais em seqüência cronológica, para assim oferecer uma visão da evolução destes dispositivos legais. Estabeleceu-se uma relação entre as políticas públicas destinadas à regulamentação das diferentes categorias dos criadouros e a proliferação destes. O cenário político, bem como peculiaridades das diferentes criações foram buscadas para explicar o comportamento encontrado. De modo geral, foram encontradas respostas positivas para estas políticas, porém questionando-se a exeqüibilidade destas.Item Identificação e validação de seqüências expressas em tecido muscular de suínos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Peixoto, Jane de Oliveira; Lopes, Paulo Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783377H1; Guimarães, Marta Fonseca Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790685D6; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; http://lattes.cnpq.br/2693613497106612; Torres, Robledo de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366H0; Machado, Marco Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797231Z4O estudo das seqüências expressas é um passo fundamental para se conhecer e compreender a arquitetura genética que controla as características quantitativas. Dessa forma, nesse estudo geraram-se etiquetas de seqüências expressas (ESTs) no tecido muscular de suínos das raças Large White e Piau, estas foram comparadas com seqüências depositadas em bancos de dados públicos e identificaram-se ESTs diferencialmente expressas entre ambas as bibliotecas. No intuito de identificar genes expressos na musculatura, foram construídas duas bibliotecas de cDNA a partir do músculo semimembranosus de animais adultos (180 dias) das raças Large White e Piau. Um total de 4.123 ESTs foi seqüenciado a partir das extremidades 5 e 3 , em ambas as bibliotecas. Após a análise de qualidade, 1030 seqüências foram validadas segundo os parâmetros estabelecidos para análises posteriores. Desse total, 675 ESTs pertenciam à biblioteca Large White e 355 ESTs pertenciam à biblioteca Piau. As ESTs validadas apresentaram tamanho médio de 494,76 pb. As seqüências foram então submetidas à análise de agrupamento pelo programa CAP3 resultando em 130 seqüências (11,80%) que puderam ser agrupadas em contigs e 900 ESTs (88,20%) se apresentaram como seqüências únicas. As seqüências foram comparadas com bancos de dados de nucleotídeos e proteínas, resultando em 333 seqüências (31,54%) homólogas e 697 seqüências (68,46%) sem homologia. Um total de 255 ESTs (24,30%) foi submetido à anotação gênica segundo as normas do consórcio Gene Ontology. Dessa forma, as ESTs foram classificadas quanto à função molecular, ao componente celular e ao processo biológico no qual estavam envolvidas. Foram identificadas seqüências diferencialmente expressas entre as bibliotecas de cDNA analisadas. Grande parte das seqüências expressas representa genes previamente não identificados em tecido muscular de suínos.Item Índices de nitrogênio na planta e produtividade de tubérculos de batata-semente em sistema hidropônico de três fases(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-27) Silva Filho, Jaime Barros da; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787147J8; http://lattes.cnpq.br/2926724939782853; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8O objetivo desta dissertação foi caracterizar, em sistema hidropônico de três fases, utilizando-se broto como estrutura de propagação, o efeito de doses de nitrogênio (N) sobre o teor de N na matéria seca da quarta folha a partir do ápice (MS4F) e indicar índices possíveis de serem usados no diagnóstico do estado de N e no prognóstico da produção de tubérculos-sementes de batata da categoria básica. Adicionalmente, objetivou-se determinar a dose de N para ser aplicada continuamente ao longo do ciclo de cultivo visando a maximização da produção de tubérculos. O experimento foi conduzido em ambiente protegido do tipo capela, não climatizado, na Universidade Federal de Viçosa, localizada na coordenada plana UTM N= 7703227,057m, E= 721773,150m, referenciado ao sistema geodésico WGS84, zona 23S, com altitude média de 649 m. O experimento constou de duas fases. A primeira foi até 21 dias após o transplantio (DAT) dos brotos. A segunda, de forma contínua à primeira, foi dos 21 aos 55 DAT, quando as plantas estavam secas, realizando-se a colheita dos tubérculos. Na primeira fase foram avaliados quatro tratamentos em 12 repetições no delineamento em blocos ao acaso. Os tratamentos foram quatro doses de nitrogênio (N): 0, 60, 100 e 200 % da dose de 13,0 mmol L-1 de N, considerada como normal, aplicadas continuamente durante o ciclo. Nesta fase foram realizadas medições na quarta folha (4F) da planta de batata com o objetivo de gerar índices de nitrogênio. Aos 21 DAT, foram avaliados índices na planta e na quarta folha (4F). Os índices na planta foram: área total de folhas (ATF), massas de matérias secas de raiz (MSR), haste (MSH), folhas (MSF) e total (MST), número de folhas (NFP) e comprimento da haste (CH). Na quarta folha foram determinados: área (A4F), espessura (E4F), número de folíolos (NF4F), comprimento entre nó 4F (CEN), diâmetro do entre nó (DEN), massa da matéria seca (MS4F), intensidade do verde na tabela de cor (TC), índices de balanço do nitrogênio (NBI), de clorofila (ICHL), de flavonóis (IFLV), SPAD (IS) e teor de nitrogênio (TN4F). A segunda fase começou imediatamente após as avaliações acima citadas com as quatro doses de N da fase inicial mais quatro combinações de doses de N (100-0; 100-30; 100-60 e 100-200 %). Na combinação, a primeira dose foi usada até 21 DAT e a segunda até a colheita. Assim, na segunda fase foram avaliados oito tratamentos, em 6 repetições, no delineamento em blocos ao acaso. Nessa segunda fase foram avaliados: número de tubérculos (NT) e massas das matérias frescas (MFTU) e secas de tubérculos (MSTU), raiz (MSR), haste (MSH) e folha (MSF). Os resultados foram submetidos às análises de variância, regressão e teste de Dunnett a 5 % de probabilidade. Aos 21 DAT, as variáveis foram significativamente influenciadas por doses de N, exceto o ICHL medido pelo Dualex®. Os valores das características avaliadas aos 21 DAT são apresentados em uma tabela de classificação em baixo, médio, bom e ótimo de acordo com os teores de N na MS4F provocados pela deficiência crônica (ausência de N), sub-limiar (60 % da dose considerada normal), limiar (100 % da dose considerada normal) e sem deficiência ou sem excesso (dose ótima), respectivamente. Dentre as características não destrutivas, CEN, DEN, e E4F apresentaram maior coeficiente de correlação linear (p<0,01) com o teor de N na quarta folha (TN4F), sendo possível serem utilizadas no diagnóstico do estado de N da batata. Exceto para CEN, DEN, CH, TC, E4F, NBI, IFLV e TN4F, houve correlação significativa entre NT ou MFTU com as demais características avaliadas aos 21 DAT as quais podem ser usadas no prognóstico da produção de tubérculos. Os índices massa da matéria seca da haste (MSH) e massa da matéria seca de folhas (MSF) correlacionaram significativamente com MFTU, entretanto, não houve correlação significativa com NT. Já o índice SPAD somente correlacionou significativamente com NT. Para efeito de prognóstico, tanto para NT e MFTU, recomenda-se o índice número de folíolos na quarta folha (NF4F), porque aliou duas características: índice não destrutivo e p<0,01. Houve efeito significativo dos tratamentos sobre todas as variáveis analisadas na colheita. A dose ótima a ser aplicada continuamente para maximizar a massa da matéria fresca de tubérculos é 25,8 mmol L-1 de N.Item Influência dos extrativos e da relação cerne/alburno nas análises da madeira por espectroscopia de infravermelho próximo para produção de celulose(Universidade Federal de Viçosa, 2008-08-04) Lopes, Onel Reis; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/9634382667087339; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da quantidade e da natureza dos extrativos na madeira de Eucalyptus spp. e da relação cerne/alburno nas predições das suas características tecnológicas por espectroscopia de infravermelho próximo (NIRS). Foram utilizadas 64 árvores de diferentes espécies e idades, plantadas em diferentes regiões e cultivadas em diferentes regimes hídricos, nutricionais e de insolação, a fim de se obter madeiras com diferentes teores de extrativos e relações cerne/alburno. Em cada amostra separou-se o cerne e o alburno na altura do peito (DAP = 1,3 m) para análises de extrativos em água quente, etanol:tolueno (1:2) e diclorometano. Estas amostras foram submetidas às análises de NIRS. Na madeira total analisou-se lignina total, densidade básica e rendimento de polpação para serem usados na calibração multivariada dos espectros adquiridos no infravermelho próximo (NIRS). Concluiu-se que a eficiência de extração dos componentes da madeira diminuíram na ordem etanol:tolueno (1:2) > água quente > diclorometano. Nos espectros do NIR foram verificadas pequenas diferenças para amostras sem extração e extraídas em diversos solventes, mas os valores de correlação (R) obtidos na calibração multivariada foram influenciados pelo tratamento das extrações com solventes. Por exemplo, na correlação do rendimento de polpação (R = 0,80), os melhores valores foram obtidos para a madeira natural, sem prévia remoção dos extrativos. No entanto, os melhores valores de R na calibração para densidade básica foram obtidos para as madeiras extraídas com etanol:tolueno e diclorometano (R = 0,93). A remoção dos extrativos do cerne com diclorometano melhorou o modelo de calibração para a densidade básica (R = 0,95). Para todas as amostras estudadas, as correlações apresentaram valores diferentes com as mesmas componentes principais. A composição de extrativos no cerne e alburno interferiu nas calibrações multivariadas, usando dados dos espectros de infravermelho próximo.Item Modelagem da qualidade da água e da capacidade de autodepuração do Rio Pomba.(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-21) Guedes, Hugo Alexandre Soares; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; http://lattes.cnpq.br/5120976859905217; Mendonça, Antônio Sérgio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783891Z6; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8A gestão da qualidade da água no Brasil não tem merecido o mesmo destaque dado à gestão da quantidade da água, quer no aspecto legal, quer nos arranjos institucionais em funcionamento no setor ou no planejamento e na operacionalização dos sistemas de gestão. Dessa forma, o principal foco da pesquisa foi contribuir, no âmbito da gestão de recursos hídricos e ambientais, para o conhecimento, em termos matemáticos e experimentais, da qualidade da água e da capacidade de autodepuração do Rio Pomba, utilizando modelos matemáticos como subsídio para a tomada de decisão nos processos de planejamento e gestão dos recursos hídricos. Foram utilizados no trabalho os modelos matemáticos de Streeter-Phelps modificado, QUAL-UFMG e QUAL2Kw para avaliar a qualidade da água e a capacidade de autodepuração, em termos espaciais e temporais, do curso médio do Rio Pomba. A análise espacial compreendeu o estudo da qualidade da água ao longo de nove seções de monitoramento, entre os municípios de Astolfo Dutra e Cataguases, perfazendo um trecho total de 42,8 km, e a análise temporal contemplou os estudos nos períodos seco e chuvoso, entre os meses de outubro de 2008 a janeiro de 2009. Para melhor representar as condições qualitativas dos ecossistemas aquáticos, os mesmos foram calibrados e validados utilizando, respectivamente, 16 e 6 parâmetros de qualidade da água. O estudo da capacidade de autodepuração do Rio Pomba deu-se em função dos resultados gerados pelos modelos de qualidade, principalmente em termos de Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e dos coeficientes de desoxigenação (K1) e reaeração (K2). Os resultados encontrados indicaram que uma das principais fontes de degradação da qualidade das águas do curso médio do Rio Pomba é o lançamento de efluentes domésticos nos dois períodos hidrológicos estudados, devido às grandes concentrações de matéria orgânica encontradas. Durante o período seco, o constituinte de qualidade da água melhor associado à condição de degradação das águas do Rio Pomba foi a DBO, apresentando concentrações da ordem de 5 mg L-1, sendo as maiores concentrações encontradas na cidade de Cataguases, com 13 mg L-1. Nesse município, a concentração de DBO ficou acima do limite estabelecido na Resolução CONAMA 357/2005, estando o curso d’água na condição classe 4. A concentração média de oxigênio dissolvido encontrada no período seco do ano foi de 5,6 mg L-1. Durante o período chuvoso verificou-se melhora na qualidade da água, em termos de OD (6 mg L-1), mas o excesso de matéria orgânica (7,3 mg L-1) e o aumento das concentrações de outros parâmetros de qualidade da água, como sedimentos, fósforo, nitrogênio e coliformes, fez decrescer os níveis satisfatórios de qualidade, impossibilitando o uso dessas águas para algumas finalidades. A situação qualitativa dos recursos hídricos, nesse período, só não se encontra pior devido à vazão expressiva no Rio Pomba, uma vez que ocorre um processo de diluição da matéria orgânica e dos demais constituintes de qualidade da água. Segundo a Resolução CONAMA 357/2005, todo o trecho estudado está na condição classe 3. No trecho localizado entre os municípios de Astolfo Dutra e Dona Euzébia encontrou-se, nas duas condições hidrológicas, a menor capacidade de autodepuração de efluentes, sendo necessário tomar medidas preventivas no controle dos lançamentos in natura de esgotos domésticos diretamente no curso d’água. O modelo matemático que melhor se ajustou aos dados de qualidade de água no Rio Pomba foi o QUAL-UFMG, considerando os períodos seco e chuvoso. Verificou-se que a utilização de modelos matemáticos na avaliação da qualidade da água e nos estudos de autodepuração em rios pode constituir importante ferramenta no subsídio para a tomada de decisão nos processos de planejamento, monitoramento e gestão dos recursos hídricos.Item Silício no manejo da antracnose do sorgo: componentes de resistência e respostas bioquímicas de defesa(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-27) Resende, Renata Sousa; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182P7; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; http://lattes.cnpq.br/6797798856725246; Carvalho, Murilo Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787250U5; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do silício (Si) no comportamento de alguns componentes de resistência à antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum sublineolum, em linhagens de sorgo suscetível (BR009) e resistente (BR005) ao patógeno. Além disso, procurou-se quantificar algumas repostas bioquímicas de defesa, possivelmente potencializados pelo Si. O primeiro experimento, conduzido em condições de casa-de-vegetação, foi instalado em delineamento inteiramente casualizado com três repetições e repetido duas vezes. Plantas das duas linhagens de sorgo foram supridas com cinco doses de Si: 0; 0,06; 0,12; 0,24 e 0,30 g/kg solo utilizando-se a volastonita como fonte desse elemento. Carbonato de cálcio foi adicionado aos vasos que receberam 0; 0,06; 0,12; 0,24 e 0,30 g Si kg solo visando equilibrar o teor de Ca presente nesses tratamentos em relação à dose 0,3 g Si kg solo. As plantas foram inoculadas aos 30 dias após a emergência. Foram avaliados os seguintes componentes de resistência: período de incubação (PI), período latente (PL60), freqüência relativa de infecção (FRI), área abaixo da curva do índice da antracnose (AACIA), severidade final (SF) e a severidade estimada (SE) para porcentagem de área foliar necrótica (AFN) e porcentagem de área foliar pigmentada (AFP), utilizando-se o programa QUANT. Após o agrupamento dos dados dos dois experimentos detectou-se, na linhagem suscetível, efeito quadrático positivo das doses de Si no PI e no PL60 e o efeito quadrático negativo das doses de Si nas variáveis FRI, AACPIA, SF, AFN e AFP. Os menores valores de FRI, AACPIA, SF e SE para AFN e AFP foram obtidos com a dose de Si 0,25 g/kg de solo. Na linhagem resistente, não foi observado a presença de acérvulos e, conseqüentemente, não foi avaliado o PL60 e a FRI. Na linhagem resistente, não houve efeito significativo das doses crescentes de Si nas variáveis PI, AACPIA, SF e SE para AFN e AFP. O teor foliar de Si aumentou de forma linear positiva em função das doses crescentes de Si no solo, apresentando um incremento em relação ao controle de 55 e 58%, respectivamente, nas linhagens suscetível e resistente. Não houve diferenças significativas quanto o teor de Ca nas duas linhagens de sorgo testadas e nem entre as combinações de volastonita e carbonato de cálcio. No segundo experimento, foram realizadas análises dos teores de antocianinas, compostos fenólicos solúveis totais e derivados da lignina-ácido tioglicólico (LATG). O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2x2x2 com três repetições. Os fatores estudados foram: duas doses de Si (0 e 0,3 g/kg de material de solo), duas linhagens de sorgo (BR009 e BR005) e inoculação ou não das plantas. Nas plantas inoculadas e supridas com Si, observou-se um aumento significativo no conteúdo de antocianinas em relação às plantas inoculadas sem Si. O teor de compostos fenólicos solúveis totais foi maior nas plantas da linhagem resistentes inoculadas e supridas com Si do que nas plantas inoculadas sem Si. O teor de derivados da lignina-ácido tioglicólico foi significativamente maior nas plantas inoculadas da linhagem suscetível que não receberam Si do que nas plantas da linhagem resistente. Os teores de compostos fenólicos solúveis totais e de derivados da lignina-ácido tioglicólico nas duas linhagens de sorgo não explicaram a resistência das plantas à antracnose, independente da presença de Si. No entanto, o teor de antocianinas foi maior em plantas supridas com Si, as quais se mostraram ser mais resistentes.Item Variabilidade espacial dos teores de elementos maiores e traços em solos do Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-29) Souza, José João Lelis Leal de; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; http://lattes.cnpq.br/4029385395680758; Egreja Filho, Fernando Barboza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782918Z0; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Oliveira, Teógenes Senna de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788532T0O solo é um recurso natural finito que oferece suporte a diversas atividades humanas. Produto da interação entre o material parental, o clima, a vegetação, os organismos vivos e outros fatores, o solo possui uma grande diversidade. Essa diversidade pedológica é expressa em diversidade de seus teores de elementos químicos. Nesse sentido, o presente estudo objetivou analisar a variabilidade espacial dos teores de metais, semimetais e ametais na camada superficial de solos do Estado de Minas Gerais. O Estado de Minas Gerais possui uma área de 588.384 km2 e diversidade pedo-geológica ímpar no país. Fez-se uso dos resultados analíticos de 499 amostras de solo coletadas com o intuito de representar a diversidade pedo-geológica do Estado. Foram utilizados os teores de Al, As, B, Ba, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, Mn, Ni, Pb, Sb, Se, Sr, V e Zn extraídos por solubilização ácida, conforme o método SW 3051A. Foram realizadas análises estatísticas descritivas dos teores de elementos químicos e cálculo do coeficiente de correlação de Spearman. Os teores foram padronizados para análise de agrupamento cluster por distância euclidiana e pelo método de Ward. Os teores foram submetidos a testes prévios para avaliar a dependência espacial, e em seguida interpolados para todo o território estadual por krigagem ordinária. Um mapa de erro padronizado de predição também foi confeccionado, seguindo os mesmos parâmetros definidos para a krigagem ordinária. Através do semivariograma foi testada a influência da litologia e da classificação do solo na distribuição espacial dos teores. A partir dos parâmetros da krigagem ordinária e do mapa de erro padronizado de predição foram definidas áreas prioritárias para reamostragem, com o intuito de reduzir os valores de erro da interpolação. Foram registrados teores médios mais elevados que em outros estudos em solos brasileiros. Registraram-se também elevados valores de desvio-padrão, confirmando a elevada diversidade pedológica do Estado. Em geral, foi registrada correlação significativa entre os elementos. A análise cluster permitiu identificar três grupos de elementos químicos com comportamentos distintos: i) elementos maiores, residuais, que formam minerais secundários de alta resistência ao intemperismo em condições ácidas e oxidantes; ii) elementos mais solúveis, com elementos mais susceptíveis à lixiviação, e; iii) elementos menores e traços, com elementos que formam minerais primários altamente instáveis em condições ácidas e oxidantes, e associados à enriquecimento geogênico. Todos os elementos registraram dependência espacial. Os maiores teores médios foram registrados nas Províncias São Francisco e Paraná, e os menores na Província Mantiqueira. Os Cambissolos Háplicos registraram os maiores teores médios e os maiores valores de desvio-padrão, indicando que o incipiente grau de pedogênese desses solos confere elevados teores de elementos químicos, e que a diversidade de materiais de origens nesses solos se expressa em diversidade de teores. Os Neossolos Quartzarênicos apresentaram os menores teores de elementos químicos. Esse resultado é relacionado ao baixo conteúdo de argilo-minerais que atuariam na co-precipitação de elementos químicos ao longo do processo de pedogênese. Foi registrada diferença significativa dos teores médios entre as províncias geológicas, mas não foi registrada entre as subordens de solo. Isso sugere que o material de origem influencia mais os teores dos elementos químicos no solo do que o processo de pedogênese. Tal resultado foi confirmado pelo teste de semivariograma transformado. O mapa de erro padronizado de predição permitiu identificar 181 novas amostras com relevância espacial para coleta. A simulação de um novo mapa de erro de predição com a reamostragem permitiu reduzir os valores de erro de predição para valores aceitáveis em mais de 80 % da área do Estado para todos os elementos químicos, exceto As, Cu e V. Foi possível identificar sete grupos de amostras, com teores médios estatisticamente diferentes.