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    Consumo por Idosos em Arranjos Familiares Unipessoal e Residindo com o Cônjuge: Análise de Dados da POF 2008/2009
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-25) Melo, Natália Calais Vaz de; Silva, Neuza Maria da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783876Z0; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Teixeira, Karla Maria Damiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790320H4; http://lattes.cnpq.br/0460306770022333; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2
    Uma das transformações sociais mais importantes que ocorreram na sociedade nos últimos anos está relacionada ao aumento demográfico dos idosos. Com a maior longevidade e aumento de seu poder aquisitivo, os idosos têm se tornado consumidores cada vez mais assíduos, além de prezarem pela qualidade dos bens e serviços. Contudo, o consumo de bens e serviços por idosos em diferentes arranjos familiares no Brasil ainda é pouco conhecido. Assim, a escolha de realizar uma pesquisa que relaciona os arranjos familiares e o consumo se faz pela necessidade de melhor compreender as transformações sociais pelas quais a sociedade brasileira contemporânea passa. Diante desse contexto, este estudo consistiu em comparar, através dos microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008/2009), o consumo de bens e serviços pelos idosos que moravam sozinhos e por aqueles que residiam com o cônjuge, a partir de variáveis socioeconômicas e geográficas. A pesquisa teve caráter quantitativo, descritivo, com corte transversal e utilizou-se de microdados da POF (2008-2009) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como universo de análise, tevese os arranjos familiares de idosos que constituíam unidades domésticas unipessoais ou que residiam com o cônjuge de todas as regiões do país. Os dados foram extraídos utilizando-se o software STATA e analisados estatisticamente através do SPSS. Os resultados permitiram constatar que a maioria dos idosos estudados eram jovens , ou seja, possuíam idade entre 60 a 69 anos, brancos, residiam na área urbana do país, possuíam o ensino fundamental e, a minoria, estava na faixa AB de renda, sendo esta proveniente, em sua maioria, de transferências. A maior parte dos idosos do arranjo unipessoal vivia no nordeste e, no caso do arranjo residindo com o cônjuge, no sudeste. O arranjo familiar residindo com o cônjuge gastava mais do que o unipessoal no que se refere aos itens de despesas com habitação, despesas diversas, lazer, transporte, alimentação dentro do domicílio, fumo, produtos de higiene e cuidados pessoais, assistência à saúde e vestuário. É válido ressaltar que dentro destes itens de despesas selecionados, os maiores gastos dos arranjos familiares estudados estavam com itens de habitação, alimentação dentro do domicílio e assistência à saúde. Em ambos os arranjos familiares, aqueles que residiam na região sul eram os que apresentavam os maiores gastos em relação às categorias de despesas analisadas, principalmente quando comparados aos residentes no nordeste do país. Apesar dos domicílios configurados nestes arranjos familiares serem a minoria pertencente à faixa de renda AB, eram eles os responsáveis pelos maiores gastos com os itens de despesas analisados. Logo, concluise que a renda total do domicílio foi o fator que teve maior influência no consumo de bens e serviços entre os arranjos familiares, uma vez que com a melhoria da renda, os idosos estão tendo um maior poder de compra, buscando, cada vez mais, investir em sua saúde e bem estar. Assim sendo, sabe-se que à medida que a população envelhece as necessidades dos consumidores mais velhos se tornam cada vez mais influentes, embora a sociedade ainda não esteja preparada para atender totalmente às necessidades desse segmento. Portanto, entender as relações de consumo desse segmento é extremamente relevante, a fim de que os bens e serviços oferecidos proporcionem satisfação e melhoria da qualidade de vida dos idosos.