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    Segregação socioespacial e redes de apoio familiares em regiões periféricas de uma cidade média mineira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-05-07) Bastos Filho, Reinaldo Antônio; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://lattes.cnpq.br/2824585408061557
    Considerado um grande problema urbano e social, o processo de segregação é uma característica marcante nas metrópoles brasileiras. Sendo percebida pela expulsão das camadas mais pobres para as periferias, longe do centro e com ausência ou precariedade de equipamentos urbanísticos como: Escolas, emprego, infraestrutura, lazer, Saúde e outros. Consequentemente, causam efeitos negativos nas redes de sociabilidade desses indivíduos, como a tendência na redução das possibilidades de interação entre classes sociais, uma vez que suas redes são mais homofilicas, localistas e menores. Assim, essa tese teve o objetivo de analisar a influência da condição de segregação socioespacial na configuração das redes de apoio familiares em regiões periféricas em uma cidade média. Para tanto, optou-se por fazer a tese em formatos de artigos, totalizando 4 capítulos/Artigos e uma conclusão geral. O primeiro capitulo, teórico/metodológico, foi nomeado de ―Aspectos introdutórios‖, o segundo de ―Urbanização e Segregação Socioespacial: pensando o espaço urbano de Viçosa, MG a partir da elaboração de um índice de Segregação Socioespacial‖, o terceiro nomeado de ―Efeito da segregação socioespacial sobre as condições de vida das famílias: um estudo comparativo entre as regiões periféricas e central da cidade de Viçosa, MG‖ e por fim, o quarto nomeado de ― Redes de apoio familiares em regiões periféricas de uma cidade de porte médio‖. Cada artigo possui uma estratégia metodológica independente. No primeiro capítulo fez-se uma contextualização histórica do processo de urbanização e segregação que o Brasil passou ao longo dos anos, construiu-se teoricamente o conceito de Analise de redes sociais e descreveu-se os passos para desenvolvimento da tese. No segundo capitulo, realizou-se uma contextualização histórica do processo de urbanização e segregação socioespacial em Viçosa e a partir de documentos e indicadores, desenvolveu-se um índice de segregação socioespacial para a cidade. Ao fim do capítulo, revelou-se a importância desse índice como ferramenta de análise do espaço urbano de Viçosa. No terceiro capitulo, por meio de uma amostragem probabilística e entrevistas semiestruturadas com 196 indivíduos, descreveu-se as condições de vida dos indivíduos que vivem nas regiões com os mais altos índices de segregação socioespacial de Viçosa em comparação a região Centro. Por último, no quarto capitulo, por meio de uma subamostra e posterior entrevista para captação de redes junto a 90 indivíduos, além de testes não paramétrico Kruskal-wallis para amostras independentes, verificou-se os efeitos da segregação socioespacial sobre os atributos e estruturas de redes dos morados que vivem em regiões com alto índice de segregação socioespacial. Por fim, conclui-se que a elaboração do índice de segregação socioespacial de Viçosa e descrição das regiões com alto índice de segregação socioespacial em confronto com os dados de redes sociais coletados, foram fundamentais para revelar os efeitos negativos dessa segregação sobre as redes desses moradores, tendo como característica principal a manutenção da pobreza e da desigualdade social na cidade.