Ciências Humanas, Letras e Artes
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Item A problemática ambiental na perspectiva interdisciplinar nos livros didáticos de ciências e geografia do ensino fundamental(Universidade Federal de Viçosa, 2022-06-02) Amorim, Ana Maria Haddad Bernardino de; Fonseca, Valter Machado; http://lattes.cnpq.br/6012043146012374A questão ambiental requer uma análise conjunta envolvendo a perspectiva ambiental, econômica, política, educacional e social. Tais perspectivas não são iguais, porém são complementares com influência mútua. E, nesse sentido, qualquer tentativa de teorizar a questão ambiental, requer uma análise das demais áreas de forma relacional e dialógica. Este trabalho de cunho educacional evidencia a questão ambiental sob um viés interdisciplinar a partir de uma ferramenta pedagógica que é o livro didático. Ao analisar esse material didático, objetivou-se perceber a presença (ou ausência) da questão ambiental de forma interdisciplinar nos livros de ciência e geografia, considerando essas áreas mais próximas da temática e como elas promoviam essa integração metodológica e pedagógica. O meio ambiente, por envolver essas diversas perspectivas e categorias de análise, leva consigo uma complexidade. Portanto, uma análise, ainda que de modo cognitivo e pedagógica, exige do pesquisador (e também por parte do leitor) apropriar-se da temática sob o prisma da conjuntura socioambiental, nunca de forma isolada, mas relacional, problematizando a o meio ambiente compreendendo suas potencialidades, dinâmicas próprias e intervenções humanas. Palavras-chave: Questão ambiental. Interdisciplinaridade. Livro didático.Item Transbordamentos entre o Candomblé e o Maracatu de Baque Virado na construção curricular do grupo Filhas de Aganju(Universidade Federal de Viçosa, 2018-11-08) Carvalho, Mariana Tiso de; Lopes, Eduardo Simonini; http://lattes.cnpq.br/1771449128464659A dissertação busca discutir a importância de se problematizar as inventivas redes relacionais construídas por mulheres integrantes do Filhas de Aganju, grupo de percussão de Maracatu de Baque Virado que ganhou consistência no cotidiano da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais a partir de 2016. O presente trabalho afirma a cartografia enquanto “metodologia”; os estudos nos/ dos/com cotidianos em educação enquanto epistemologia de pesquisa, afirmando também a proposta de literaturização da ciência enquanto possibilidade narrativa de trabalhos acadêmicos. Dessa maneira, no seguir, nos anos de 2016 e 2017, as redes relacionais que o Filhas de Aganju urdia junto às Nações de Maracatu Porto Rico e Encanto do Pina, à religião dos Orixás nos terreiros Ylê Axé Oxossi Guangoubira (Recife) e Ylê Axé Omo Obá Ayé (Viçosa), ao grupo percussivo Baque Mulher (movimentação nacional com sede em Recife) e aos coletivos estudantis na UFV como O Bloco, Capoeira Angola Tribo do Morro e NEAB Viçosa, encontramos diferentes currículos e saberes não institucionalizados na universidade. Nesse fabricar cotidiano de currículos transbordaram questões tais como gênero, ancestralidade, religiosidade, feminismo e luta pelo espaço feminino no Maracatu de Baque Virado, lugar de fala, representatividade, apropriação cultural, patriarcalismo, afetos, amizade e mitologia religiosa. Tal emaranhado de questões transversalizantes ao Filhas de Aganju se tornou indicação de uma possibilidade outra de fabricar currículos e modos de ser mulher batuqueira nas tramas de um grupo de percussão que se construía na música e para além dela.