Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Vivência e trabalho: percepção de profissionais de ensino em medicina e enfermagem de uma universidade pública mineira que atuaram durante a pandemia da COVID-19
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-20) Mariano, Gabriela; Henriques, Bruno David; http://lattes.cnpq.br/4002636027605520
    A pandemia da Covid-19 ocasionou mudanças drásticas na rotina da população de maneira global. Tanto devido à velocidade de propagação e infecção, tanto pelas transformações nas condições de trabalho, no convívio social, nas condições física e emocional das pessoas, principalmente devido ao distanciamento e isolamento. Para os profissionais de saúde que permaneceram em atividade os riscos foram ainda maiores. Desta maneira, o presente estudo buscará compreender a percepção de servidores públicos de uma instituição federal de ensino que atuam na formação superior em medicina e enfermagem acerca da saúde mental e do processo de trabalho realizado durante a pandemia da Covid-19. Pesquisa com abordagem qualitativa, em que foram realizadas entrevistas com 15 participantes, selecionados, de maneira intencional, com o critério de serem servidores que estiveram na linha de frente de combate à pandemia por Covid-19 na cooperação entre a universidade e a gestão municipal; seja desenvolvendo atividades na Unidade Covid-19, no serviço de telessaúde ou na vacinação. Para a análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin, apoiada pelo uso do Software Iramuteq. Foram entrevistados 2 profissionais do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com faixa etária acima de 25 anos, docentes em enfermagem e medicina, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Identificou-se que a grande maioria dos voluntários, 67%, trabalha na instituição há mais de 11 anos. Durante a pandemia 40% dos participantes relataram trabalhar entre 31 e 40 horas semanais e outros 40% realizaram entre 21 e 30 horas de atividades laborais. Apenas um dos participantes afirmou não ter se sentido bem paramentado durante a jornada e nem bem-informado em relação ao desenvolvimento do cenário pandêmico. As falas analisadas apontaram para duas categorias e seis subcategorias temáticas principais: 1) Sentimento em relação ao deslocamento momentâneo da função e 2) Compreensão sobre postura institucional para que as atividades acontecessem. O estudo aponta que o papel da instituição nas ações de enfrentamento à pandemia foi um importante modificador do panorama da cidade. Reflexões sobre outras realidades de trabalho durante a pandemia somadas à dedicação ao cuidado do outro, além do fato de que as ações institucionais se motivavam em ciência e em conhecimento científico, possibilitou entender os motivos pelos quais, apesar de se sentirem vulneráveis emocionalmente, os servidores se sentiram satisfeitos em participar das atividades assistenciais. Além disso, foi possível levantar questões que impulsionaram novos sentidos e interpretações acerca do trabalho, da saúde mental do profissional e da importância da integração de ensino com o serviço em tempos de crise, como foi a vivenciada com a pandemia de Covid-19. Palavras chaves: Sentidos do Trabalho. Saúde Mental. Covid-19. Servidores de Ensino em Saúde. Universidade Pública.
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    Associação entre os marcadores de stress oxidativo e inflamatório na avaliação da função renal em indivíduos com hipertensão arterial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-11) Amaral, Daniele Roedel; Moreira, Tiago Ricardo; http://lattes.cnpq.br/3056751714790250
    Objetivo: Investigar a associação entre os marcadores de stress oxidativo e inflamatório e a avaliação da função renal em indivíduos com hipertensão arterial acompanhados pela Atenção Primária no município de Viçosa, MG. Métodos: Um estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado com 271 pacientes hipertensos acompanhados em duas unidades de atenção primária do município de Viçosa-MG. A coleta de dados aconteceu no período de novembro a dezembro de 2019, sendo realizadas as análises bioquímicas (microalbuminúria e taxa de filtração glomerular-TFG), marcadores de danos oxidativos (peroxidação lipídica, proteínas carboniladas), marcadores antioxidativos (enzimas superóxido dismutase-SOD; catalase-CAT; ácido úrico) e capacidade antioxidante sérica total (FRAP). A amostra foi composta por 271 indivíduos. Os dados foram digitados em Excel e analisados no programa SPSS, versão 22. Foi realizado teste de normalidade, teste t Student, teste de Mann-Whitney. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Viçosa, sob o parecer de número 1203172/2015. Resultados: Dos 271 indivíduos participantes, 33 apresentaram microalbuminúria aumentada (˃30mg/g); 37 TFG reduzida (˂60ml/min/1,73m²). A média de ácido úrico sérico foi de 5,11mg/dl (DP: 1,44mg/dl) sendo significativamente maior (p˂0,001) nos indivíduos com TFG reduzida (5,88x 4,98). A presente dissertação resultou também em uma publicação digital em formato de áudio disponibilizado através de uma plataforma de streaming. Conclusões: Os níveis elevados de ácido úrico foram associados à TFG reduzida, bem como se correlacionam com a TFG reduzida e a microalbuminúria aumentada em pacientes hipertensos Descritores: Estresse Oxidativo. Taxa de Filtração Glomerular. Ácido Úrico.
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    Impacto da trajetória acadêmica na saúde mental e no perfil oxidativo de estudantes de medicina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-27) Oliveira, Leila Aparecida de Souza; Cardoso, Silvia Almeida; http://lattes.cnpq.br/2556679170835897
    Estudantes universitários fazem parte da população que sofre de doenças mentais, como transtornos de ansiedade e depressão. Dados da Organização Mundial de Saúde dão conta da magnitude desses transtornos que acometem pessoas em todo o mundo, bem como os fatores que podem influenciar o seu surgimento ou agravamento no contexto acadêmico. Os objetivos deste estudo é avaliar o impacto gerado na saúde mental e no perfil oxidativo de dois grupos de estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Para tanto, foram recrutados estudantes dos dois primeiros anos e do internato. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. Para a coleta de dados, foram aplicados questionários sociodemográficos, além do Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Depressão de Beck e a Escala de Estresse Percebido. Adicionalmente, foram coletadas amostras de sangue periférico para análise sorológica do estresse oxidativo. Participaram do estudo 120 estudantes, sendo 56 dos anos inicias e 64 do internato, sendo a maioria dos estudantes do sexo feminino, solteiros, que se autodeclaram brancos e que majoritariamente são sustentados financeiramente pelos pais. Não foram identificadas diferenças significativas no uso de psicofármacos, na prática de atividade física e terapias complementares entre os dois grupos. Entretanto foram observados níveis significativamente maiores de estresse, depressão e ansiedade nos estudantes dos anos iniciais em comparação aos do internato. Alterações oxidativas importantes também foram identificadas, sendo o primeiro grupo que apresentaram maiores índices de transtornos mentais e apresentaram consumo de enzimas antioxidantes e também níveis de marcador de dano oxidativo (proteínas carboniladas) significativamente maior que o segundo grupo. Os dados demonstram que não existe impacto negativo na saúde mental e no perfil oxidativo pela trajetória acadêmica dos estudantes de medicina da UFV, uma vez que os estudantes dos dois primeiros anos do curso apresentam maior incidência de transtornos mentais e danos oxidativos em comparação aos alunos do internato. Palavras chaves: Estudantes; Estudantes de Medicina; Ansiedade; Depressão; Estresse Oxidativo.
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    Efeito residual de uma intervenção não farmacológica sobre a dor com a vacina de influenza
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-19) Souza, Tatiana Medeiros de; Daskaleas, Luciene Muniz Braga; http://lattes.cnpq.br/0219391522259592
    A vacinação é uma importante medida de prevenção em saúde pública, mas vem apresentando quedas em seus índices, em especial a vacina contra a influenza, podendo ser motivado, dentre outros motivos, pela dor e desconforto causados. Entretanto, existem medidas que buscam melhorar os índices vacinais e reduzir os incômodos dos pacientes. A presente pesquisa possui como objetivo analisar o efeito residual de uma intervenção não farmacológica para manejo da dor após aplicação repetida da vacina contra a influenza pela via intramuscular em duas campanhas consecutivas em adultos. Trata-se de um estudo de análise de série temporal interrompida com 119 adultos vacinados contra influenza nas campanhas de 2022 e 2023 que receberam uma intervenção não farmacológica para alívio da dor. Avaliou-se os níveis de dor e desconforto através da comparação pelo teste T de Student pareado. Os resultados da pesquisa foi um podcast e um artigo que consta médias de dor esperada, dor pós- vacinação e desconforto com a vibração não apresentaram diferenças entre as duas campanhas (p=0,748; p=0,169; p=0,075) mas com redução do desconforto com a bolsa congelada na segunda campanha (p=0,036). Conclui-se que houve efeito residual da intervenção não farmacológica sobre o desconforto com a bolsa de gelo, menor na segunda utilização e nehuma alteração sobre a dor nas duas campanhas. Palavras-chave: Enfermagem; Vacinação; Manejo da Dor; Dor; Dor Aguda; Enfermagem em Saúde Pública.
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    Fatores de risco para mortalidade e sobrevida de pacientes hospitalizados com síndrome respiratória aguda grave por Covid-19 no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-22) Lopes, Cristhina Martins; Freitas, Brunnella Alcantara Chagas de; http://lattes.cnpq.br/7194887387189071
    Introdução: a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pela COVID-19 pode ser letal e o conhecimento de sua morbimortalidade requer estudos para embasar o desenvolvimento de políticas públicas. Objetivo: identificar fatores de risco para mortalidade e sobrevida de pacientes hospitalizados com SRAG por Covid-19 no Brasil. Metodologia: coorte retrospectiva de 598.124 adultos brasileiros, idade de 20 a 59 anos, hospitalizados por SRAG pela Covid-19 com diagnóstico por critério laboratorial, registrados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe nos anos de 2020 e 2021. Foi considerado como desfecho o óbito. Investigaram-se os fatores de risco para mortalidade e sobrevida, em função do tempo desde o início dos sintomas até a evolução do caso (óbito/recuperação) ou término da pesquisa. As variáveis explicativas foram sociodemográficas, clínicas e evolutivas. Analisaram-se frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e variabilidade. Utilizou-se o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, a regressão bivariada e multivariada de Poisson com cálculo do Risco Relativo e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%). Para a análise de sobrevida utilizou-se a função de Kaplan-Meier e regressão de Cox com estimativas das Hazard Ratio e seus respectivos IC95%, sendo significante p<0,05. Resultados: analisaram-se os dados referentes a 598.124 adultos. A idade mediana foi 46 anos, com 6 dias medianos de hospitalização. Dentre os hospitalizados 58% eram homens, 51,6% brancos, 47% pretos/pardos, 96% moradores da zona urbana e 80,4% pertencentes a macrorregião Centro-Sul. A SRAG-crítica e as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) afetaram 76,8% e 73,1%, respectivamente. Os óbitos ocorreram em 20,7% dos homens, 23,5% dos pretos/pardos, 20,1% dos indígenas/amarelos, 25,2% dos habitantes da zona rural, 26,7% dos residentes no Norte/Nordeste, 25,2% dos casos de SRAG-crítica e 27,1% dos casos de DCNT. Identificou-se os seguintes riscos de óbitos: 11% maior nos pretos/pardos, 10% maior nos indígenas/amarelos, 22% maior nos moradores de zona rural, 30% maior nos habitantes da região Norte/Nordeste, 8% maior nos portadores de DCNT e 3 vezes maior na SRAG-crítica. A partir dos resultados e considerando-se a relevante prevalência das DCNT, construiu-se uma cartilha sobre a prática da alimentação saudável, a ser divulgada para a população pela internet e nas unidades de saúde do município. Conclusões: a coorte analisou a sobrevivência e fatores preditores de óbito em adultos hospitalizados por SRAG pela COVID-19 no Brasil, nos dois primeiros anos de pandemia. Conhecer os preditores para os óbitos auxilia o desenvolvimento de ações de saúde pública para prevenção e combate à Covid-19 no país. Ademais, a cartilha produzida pretende contribuir positivamente para melhorias de saúde da população ao se considerar que os indivíduos portadores de DCNT estão vulneráveis a complicações da Covid-19, e que uma alimentação adequada e equilibrada auxilia na prevenção dessas doenças e contribui para o fortalecimento do sistema imunológico. Descritores: Sobrevida. COVID-19. Síndrome Respiratória Aguda Grave. Mortalidade.
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    Prevalência de síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados na pandemia de COVID-19
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-18) Corrêa, Rodrigo Gonçalves; Sediyama, Catarina Maria Nogueira de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4138680738474610
    Este estudo objetivou investigar a prevalência da Síndrome do Imobilismo (SI) nos pacientes em tratamento de câncer em um hospital terciário, durante a pandemia da COVID-19, sua associação com o estádio e localização da doença, sintomas e perdas funcionais e avaliar a associação da infecção pelo SARS CoV-2 com a presença e gravidade da SI. Para analisar estes desfechos nesta dissertação, é apresentado um artigo original intitulado “Prevalência de síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados na pandemia de COVID-19”. Trata-se de estudo observacional transversal analítico, com pessoas de ambos os sexos, com idade igual ou maior de 18 anos, com diagnóstico de câncer e em tratamento relacionado à doença, internados em uma instituição terciária em oncologia, no período de 01 de novembro de 2021 a 31 de agosto de 2022. Foi utilizado um questionário, contendo a classificação da gravidade da SI, classificação da funcionalidade, o Pictograma de Fadiga (PF), a Escala Visual Analógica (EVA) e dados sobre infecção e sequelas da infecção pelo SARS-CoV-2. A análise dos dados descritivos foi realizada no programa Excel e as associações, no software estatístico SPSS. O nível de significância considerado foi de 5%, intervalo de confiança (IC) 95% e o estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa com humanos. Foram incluídos 895 participantes, 54% homens e 46% mulheres. A prevalência da SI em pacientes com câncer internados foi de 61% com classificação da gravidade de 1 a 5 e 29% para a SI com classificação da gravidade clinicamente significativa de 3 a 5. Dos pacientes em tratamento nas unidades de internação nos setores de quimioterapia, clínica e cirurgia, 15% tiveram diagnóstico de COVID- 19, e destes, 14% apresentaram sintomas durante a COVID-19, os dados analisados não fornecem evidências estatísticas suficientes para afirmar que a ocorrência de Covid-19 esteja relacionada de forma significativa com a presença da SI. As variáveis significativas associadas ao desenvolvimento da SICS foram, a unidade hospitalar de internação clínica (OR= 4,044), a fadiga (OR= 1,261) e a dor (OR=1,123) na EVA, que correspondem à percepção da intensidade dos sintomas e os eventos adversos, fadiga (OR= 2,271), redução da ADM (OR=10,564), artralgia (OR=11,121) e a lombalgia (OR=2,136). Descritores: Prevalência. Limitação da mobilidade. Neoplasias. Pandemia. COVID-19.
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    Impacto do metilfenidato no estresse oxidativo e na plasticidade cerebral
    (Universidade Federal de Minas Gerais, 2023-05-19) Lucca, Marina Silva de; Miranda, Débora Marques de; http://lattes.cnpq.br/2272619362132008
    Esse estudo avaliou o impacto do tratamento com cloridrato de metilfenidato (MFD) em crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. O estudo incluiu metodologia variada, contendo estudo de revisão sobre efeito de metilfenidato sobre BDNF e estudo de coorte experimental. O estudo de revisão seguiu as diretrizes do PRISMA e foi registrado no PROSPERO. No estudo experimental, coorte aberta de centro único foi desenhada, com amostra de conveniência recrutada entre os anos de 2020 e 2022, no ambulatório de ensino da faculdade de Medicina da Universidade Federal de Viçosa (MG). Amostra de 62 crianças, 6 a 14 anos incompletos, sem tratamento prévio, diagnosticadas por psiquiatra infantil segundo os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM5). Média de 8 consultas de acompanhamento clínico realizadas, com coletas de amostras biológicas em 3 delas: antes do início do MFD, com 12 e 24 semanas após uso da medicação. Amostra caracterizada quanto a dados sociodemográficos, sintomas de TDAH, avaliações clínica e psiquiátrica e testagem de inteligência pela psicologia. Amostras biológicas para dosagens séricas de marcadores oxidativos (níveis de capacidade antioxidante total -FRAP -, atividade de superóxido dismutase – SOD-, catalase – CAT -, glutathione -S-transferase -GST-, níveis de peroxidação lipídica e de proteínas carboniladas) foram coletadas de cada criança nos três momentos da avaliação. Metilfenidato de liberação imediata foi administrado na dosagem de média de 0,65mg/kg/dia. Usou-se o teste de Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov para análise de normalidade. Frequências absolutas e relativas foram determinadas para as variáveis numéricas que foram descritas por suas médias e desvios padrões. Para comparações múltiplas dos parâmetros oxidativos foi realizado pós teste paramétrico de Tukey e para as demais variáveis análise de variância ANOVA (f). Análises dos parâmetros oxidativos foram realizadas no programa GraphPad Prism 7.0 (GraphPad Software, Inc. San Diego, CA, USA) e dos dados sociodemográficos e clínicos no software SPSS (versão 23.0 para Windows). Significância estatística foi considerada com p <0.05. Os resultados mostram: Sexo masculino predominante (71%), idade média 8,58 ± 1,91, predominância de apenas um cuidador - mãe e/ou pai biológico como chefe de família e maior frequência de tipo combinado de TDAH. Pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e temperatura corporal alterações significativas, porém sem significância clínica. Índice massa corporal com diferença estatística, 37%, 19,3% e 21% das crianças apresentaram IMC acima do esperado para idade na avaliação 1, 2 e 3 respectivamente. Adesão ao tratamento medicamentoso permaneceu acima de 93,5% na 24ª semana. Durante o tratamento: FRAP não se alterou; atividade de SOD reduziu na 12ª semana em comparação à linha de base; atividade de CAT aumento significativo à 24ª em comparação 12ª semana; aumento significativo dos níveis de peroxidação lipídica à 24ª semana em comparação à 12ª semana. Aumento significativo das proteínas carboniladas na linha de base em comparação aos níveis da 12ª e 24ª semanas. O metilfenidato parece influenciar os parâmetros redox de crianças com TDAH, aumentando o estresse oxidativo. Porém, mecanismos cerebrais tamponam e desconhecemos o resultado dessas interações na estrutura cerebral. Níveis de BDNF não foram influenciados significativamente por metilfenidato em crianças com TDAH, quando comparados a controles em nossa metanálise. Palavras-chave: Antioxidantes; Crianças; Metilfenidato; Oxidantes; Neuroplasticidade.
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    Uso de drogas no contexto escolar: percepção dos professores de escolas públicas do município de Viçosa, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-25) Silva, Valkiria Dias Quintão; Henriques, Bruno David; http://lattes.cnpq.br/7727915112260251
    O uso abusivo de álcool e outras drogas é um relevante problema de saúde pública, principalmente entre jovens em idade escolar. O uso de substâncias psicoativas pode causar danos à saúde, gerar comportamentos violentos e ações ilícitas. Os professores são fundamentais na prevenção do uso de drogas, pois acompanham diariamente adolescentes e podem reconhecer comportamentos que caracterizam o acesso às drogas. O objetivo do presente estudo é compreender as percepções de professores de escolas públicas do município de Viçosa, Minas Gerais, em relação a abordagem do tema “uso de drogas” no contexto escolar. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e interpretativo, baseado na análise de conteúdo de Laurence Bardin. Participaram do estudo dezessete professores de cinco escolas públicas do município de Viçosa MG. Os dados foram coletados a partir de um questionário semi- estruturado e a partir de um curso de formação a fim de levantar o perfil sociodemográfico e compreender a percepção e principais demandas dos docentes sobre a abordagem da temática. Além disso, foi elaborada uma cartilha para os gestores educacionais sobre como realizar uma abordagem efetiva do tema. Dentre os participantes, a maioria eram mulheres, com idade média de 45 anos e possuíam formações acadêmicas mais recorrentes em pedagogia e letras, e o maior nível de escolaridade o mestrado. Dentre os principais apontamentos dos docentes no cotidiano escolar é a necessidade de diálogo sobre o tema, revelam que as drogas interferem no desempenho escolar, apresentam dificuldades e receio ao abordar o tema em sala de aula. Entre as principais barreiras apresentadas pelos docentes, para uma abordagem mais eficiente, destaca-se a ausência de formação continuada com intervenção pedagógica específica, projetos consistentes e parcerias intersetoriais. A partir das demandas apontadas, foi construída uma cartilha, fundamentada na literatura cientifica, com intuito de auxiliar os gestores educacionais e professores no planejamento de ações de prevenção do uso de álcool e drogas no ambiente escolar. A análise dos dados permitiu a identificação do perfil dos professores, bem como a compreensão das demandas e dificuldades na abordagem do tema drogas com os escolares. Esse conhecimento é fundamental para elaboração e execução de atividade de formação continuada efetiva em relação ao tema drogas. Palavras-chave: Drogas. Drogas Ilícitas. Professores Escolares. Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias.
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    Síndrome respiratória aguda grave por COVID-19 no Brasil: análise de casos de diabetes mellitus
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-26) Souza, Silvânia Medina de; Toledo, Luana Vieira; http://lattes.cnpq.br/9777970527808695
    O crescente aumento dos casos de hospitalização por síndrome respiratória aguda grave por COVID-19, sobretudo entre os portadores de diabetes mellitus, suscita a necessidade de estudos que avaliem o comportamento deste agravo, a fim de subsidiar o planejamento das ações de vigilância em saúde. Assim, este estudo teve por objetivo analisar a associação entre diabetes mellitus e severidade dos casos de síndrome respiratória aguda grave por COVID-19. Trata-se de um estudo longitudinal, realizado a partir dos dados notificados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe durante o ano 2020. Foram calculadas as taxas de prevalência e letalidade dos pacientes portadores de diabetes mellitus entre os casos hospitalizados por COVID-19 nas diferentes regiões do Brasil. Avaliou-se também a sobrevida desses pacientes, a partir da regressão de Cox. Em 2020, foram notificados 563.051 casos de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave devido a COVID-19, sendo 429.010 casos por COVID-19. Dentre esses casos notificados, 222.111 (51,8%) apresentaram informações sobre a variável relacionada à diabetes mellitus, sendo identificada a sua presença em 114.144 (51,4%) casos. A taxa de letalidade entre eles foi de 45,0%. As regiões Nordeste e Norte apresentaram maior proporção de pacientes com diabetes mellitus (56,5% e 54,3%, respectivamente) e maior taxa de letalidade (53,8% e 59,9%, respectivamente). Verificou-se menor sobrevida entre os residentes nas regiões Nordeste e Norte, com considerados não-brancos, que necessitaram de internação em Unidades de Terapia Intensiva, fizeram uso de Ventilação Mecânica Invasiva e apresentaram dispneia, desconforto respiratório e saturação de oxigênio inferior a 95%. Conclui-se que a diabetes mellitus apresentou elevada prevalência e letalidade, sobretudo nas regiões Nordeste e Norte, entre os pacientes não-brancos e com maior gravidade clínica, o que reforça a importância de ações direcionadas a essa população. Ressalta-se a importância de instrumentalizar os profissionais para o adequado desempenho das ações de vigilância epidemiológica, a fim de que forneçam dados que representem o real impacto da pandemia e subsidiem pesquisas futuras.Palavras-chave: Diabetes Mellitus. COVID-19. Síndrome Respiratória Aguda Grave.
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    Análise das hospitalizações e óbitos por síndrome respiratória aguda grave devido à COVID-19 entre crianças e adolescentes brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-27) Soares, Maria Cristina Bento; Freitas, Brunella Alcantara Chagas de; http://lattes.cnpq.br/9959092505449781
    A infecção pelo novo coronavírus é uma doença infectocontagiosa que foi responsável por uma pandemia iniciada em 2020 e com alta transmissibilidade. Os pacientes infectados apresentavam em grande maioria sintomas gripais leves, como febre, coriza, tosse, porém, alguns apresentavam quadros exuberantes e necessitavam de internação. Os grupos de risco para complicações e óbitos constituem-se de idosos, gestantes e pacientes crônicos, pouco se conhecendo sobre a doença na população pediátrica. Nesse contexto, o presente estudo tem por objetivos analisar o perfil das hospitalizações e fatores associados aos óbitos de crianças e adolescentes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19, no Brasil, e elaborar uma cartilha educativa para a prevenção da COVID-19 em crianças e adolescentes. Foram realizados dois estudos transversais, a partir dos dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) dos anos de 2020 e 2021. Analisaram-se as características sociodemográficas e clínicas, as taxas de hospitalizações e letalidade e a duração da hospitalização, considerando-se como desfecho a recuperação ou óbito. No Brasil, em 2020 e 2021, as crianças e adolescentes compreenderam 1,9% e 3,6% respectivamente, dos casos de SRAG-hospitalizados por COVID-19. Destes, 57,7% evoluíram com SRAG-crítico e 90% sobreviveram. A taxa de letalidade foi de 4,0%. As comorbidades se apresentaram em 40,8%, com predomínio da asma, doença neurológica crônica, imunodepressão e doença cardiovascular crônica. A principal sintomatologia foi febre, tosse, dispneia, desconforto respiratório e baixa saturação de oxigênio. Dentre os que apresentaram SRAG-crítico, 91,4% foram a óbito. Quanto às taxas de hospitalizações, houve maior prevalência das crianças, sobretudo com idade inferior a cinco anos, e da raça/cor parda. O tempo de hospitalização foi maior para os adolescentes com a doença crítica ou comorbidade. Apesar de menores taxas de hospitalização e óbitos que os adultos, são relevantes a prevalência, complicações e mortalidade pela COVID-19 na população pediátrica. O conhecimento do perfil de crianças e adolescentes hospitalizados por COVID-19 e dos fatores associados aos óbitos permite o direcionamento de ações de enfrentamento voltadas a essa população vulnerável. Palavras-chave: COVID-19. SARS-CoV-2. Síndrome respiratória aguda grave.Hospitalização. Criança. Adolescente.