Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Confiabilidade e previsão de comportamento de ancoragens reinjetáveis e protendidas em solos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-11-22) Fernandes, Marcos Túlio; Pitanga, Heraldo Nunes; http://lattes.cnpq.br/8996019480746067
    Dentre as técnicas construtivas empregadas na estabilização de escavações em centros urbanos, uma das mais utilizadas é a cortina atirantada, por possibilitar um controle rigoroso dos deslocamentos horizontais, minimizando-se, assim, os efeitos da descompressão lateral do terreno e, consequentemente, recalques nas edificações no entorno da obra. Nos dimensionamentos geotécnico, geométrico e estrutural destas estruturas tem-se como principal método o das tensões admissíveis, em que se utiliza um fator de segurança (FS) para garantir que os esforços solicitantes (S) sejam inferiores à resistência (R) dos elementos. Contudo, esta metodologia de dimensionamento não retrata a variabilidade das propriedades de resistência e deformabilidade dos materiais, principalmente relacionadas à resistência das ancoragens que, em sua maioria, possuem grande variabilidade espacial devido à influência de diversos fatores, como, por exemplo, metodologias construtivas e características do solo presente no local. A utilização de métodos probabilísticos na avaliação da segurança de obras geotécnicas é algo relativamente recente, tendo alguns estudos aplicados à estabilidade de taludes e fundações, porém pouco recorrentes em contenções ancoradas. Desta forma, esta pesquisa tem o propósito de avaliar como a variabilidade dos parâmetros geotécnicos e do próprio sistema de ancoragem, após sua execução, interferem na confiabilidade da estrutura, utilizando os dados de ensaios de recebimento e/ou qualificação. Para se chegar a esta avaliação foram estudadas 268 ancoragens, algumas presentes no trabalho de Souza (2001) e outras executadas em uma obra de contenção, realizada em 2019 no município de São Paulo. Para a interpretação dos ensaios de desempenho e obtenção da geometria e capacidade de carga das ancoragens, foi utilizado um modelo de interpretação que possibilita mensurar o alongamento sofrido pelo bulbo durante a aplicação da carga e descarga. A avaliação de confiabilidade exposta nesta pesquisa possui dois fundamentos básicos: (I) a avaliação do sistema de ancoragem; e, (II) a avaliação da confiabilidade da estabilidade global da contenção ancorada. Por meio da análise dos dados, foi possível constatar que o modelo de interpretação utilizado neste trabalho permite obter a capacidade de carga com a mesma precisão de outros modelos de extrapolação e funções de transferência. A utilização do modelo no cálculo do comprimento livre efetivo identificou a necessidade de considerar o alongamento do bulbo na determinação desta parte constituinte do tirante, pois este alongamento pode influenciar na aceitação do tirante. Com as tensões últimas e residuais calculadas na interpretação dos ensaios, foi possível definir relações semiempíricas para a estimativa destas variáveis com os valores de índice de resistência à penetração (𝑁𝑆𝑃𝑇 ) para os solos arenosos, argilosos e siltosos, auxiliando na interpretação dos ensaios. Ao se avaliar o desempenho de equações semiempíricas no cálculo da capacidade de carga, constata-se que as equações não se aplicam de forma satisfatória a todos os tipos de terreno. Observou-se, ao se avaliar as variáveis que poderiam interferir na tensão de adesão média desenvolvida ao longo da ancoragem, que não há uma relação direta entre uma variável e a tensão de adesão, devido ao elevado grau de dispersão. Desta forma, a equação multivariada proposta neste trabalho torna-se uma ótima opção para a estimativa desta grandeza e determinação da capacidade de carga. Ao se avaliar a confiabilidade dos sistemas de ancoragens, percebe-se que todas as contenções possuem índices de confiabilidade adequados, quando comparados com as recomendações internacionais. Quanto ao atingimento dos fatores de segurança parciais sugeridos pelo EUROCODE 7 EN 1997-1 (CEN, 2004), algumas linhas de tirantes não apresentaram valores satisfatórios, embora possuam fatores de segurança aderentes ao recomendado pela NBR 5629 (ABNT, 2018). Em se tratando da confiabilidade quanto à ruptura global da cortina da parede 15, observou-se que, devido ao superdimensionamento na fase de projeto, o índice de confiabilidade foi bem elevado, mesmo com as mudanças nas características das ancoragens após a execução. Para a contenção avaliada, a variabilidade das propriedades geotécnicas impactou mais na mudança do fator de segurança do que a variabilidade dos parâmetros dos tirantes. Conclui-se que uma avaliação de confiabilidade de acordo com as premissas adotadas nesta pesquisa possibilita interpretar como a variabilidade das cargas aplicadas, resistência das ancoragens e geometria dos elementos influencia na segurança do sistema. Observou-se também que o emprego de fatores de segurança parciais pode melhor representar a variabilidade das cargas aplicadas e resistência em termos de segurança estrutural. Palavras-chave: Cortina ancorada; Avaliação de confiabilidade; Funções de transferência de carga; Ancoragem; Capacidade de carga; Ensaios de desempenho.
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    Avaliação da ocorrência de produtos secundários da desinfecção em água para consumo humano no Brasil – panorama com base em dados do Sisagua
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-21) Dias, Ágata Cristina Lima; Bastos, Rafael Kopschitz Xavier; http://lattes.cnpq.br/7271526436247307
    Entre os principais produtos secundários da desinfecção (PSD) da água para consumo humano se encontram os trihalometanos (THM), ácidos haloacéticos (AHA), clorofenóis – em especial 2,4,6-triclorofenol (2,4,6-T), clorito e bromato. Esses PSD estão presentes no padrão de potabilidade da norma brasileira de qualidade da água para consumo humano, e são o objeto de interesse do presente estudo. Com base em dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) entre 2014 e 2019, buscou-se aqui descrever e qualificar a ocorrência desses PSD no Brasil. Mais especificamente, constituíram objetivos deste trabalho: (i) caracterizar o banco de dados; (iii) verificar a relação entre ocorrência de PSD, a unidade da federação (UF) e o porte populacional do município onde se encontram as unidades de tratamento de água; (iv) verificar a relação entre a ocorrência de THM e AHA, cloro residual livre (CRL), cor e pH. Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins destacaram-se como as UF que apresentaram percentuais mais elevados de municípios com dados de monitoramento de PSD no Brasil – acima de 90%. Por outro lado Acre, Amapá, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Roraima não cadastraram dados de monitoramento de PSD para nenhum município. Clorito, bromato e 2,4,6 T não foram detectados em concentrações superiores aos respectivos valores máximos permitidos (VMP) como padrão de potabilidade, salvo raríssimas exceções. A ocorrência de AHA acima do VMP não foi registrada apenas nos estados da região centro-oeste. THM acima do VMP não foram encontrados apenas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins. Os estados do Espírito Santo, Bahia, Ceará e Sergipe destacaram-se por apresentar elevados percentuais de quantificações acima do VMP, além de elevadas concentrações de AHA e, ou de THM. O estado de São Paulo destacou-se por apresentar quantificações de THM e AHA acima do VMP em grande parte dos grupos de porte municipais e pontos de amostragem. O porte populacional não demonstrou ser um fator estatisticamente significativo para a ocorrência de THM, AHA e 2,4,6- T. Por outro lado, foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre a ocorrência desses PSD e a UF, o que poderia estar relacionado a fatores locais (como temperatura ou clima) mas os resultados não possibilitaram inferências nesse sentido. A ocorrência de PSD se mostrou correlacionada com valores mais elevados de CRL (AHA e THM) e de cor (THM). Os resultados aqui reunidos fornecem um quadro geral sobre a ocorrência de PSD no país e serve como importante sinalização de situações e locais que demandam maior atenção. Palavras-chave: Água para consumo humano. Ácidos haloacéticos. Trihalometanos. 2,4,6-T. Ocorrência no Brasil.
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    Avaliação da resistência ao cisalhamento de interfaces concreto-rocha (gnaisse) para diferentes variáveis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-28) Campos, Lucas Almeida; Marques, Eduardo Antônio Gomes; http://lattes.cnpq.br/7436893526817272
    A interface concreto-rocha é considerada uma das regiões de maior fragilidade de uma barragem de concreto. Por isso, a determinação fidedigna da resistência ao cisalhamento dessa região é de suma importância. Entretanto, em função das incertezas e necessidade de estudos mais aprofundados para a obtenção de parâmetros mais fidedignos com a condição de campo, muitas vezes são adotados parâmetros conservadores e que não consideram a influência da rugosidade da rocha e da adesão do concreto. Em função disso, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar o comportamento de interfaces, ligadas e apoiadas, de concreto-gnaisse, considerando diferentes variáveis, como a rugosidade, o grau de intemperismo da rocha, a adesão do concreto e o efeito escala. Para isso, a avaliação da resistência ao cisalhamento das interfaces foi estudada separadamente em superfícies lisas e rugosas. Na superfície lisa foi avaliada a influência do grau de intemperismo e a influência da adesão do concreto, sendo ensaiadas superfícies W 1 , W 2 e W 3 , a partir de ensaios de laboratório para a caracterização física, petrográfica e mecânica das matrizes rochosas e cimentícias, caracterização física e geométrica das interfaces e a realização de ensaios de cisalhamento direto simples. Já nas superfícies rugosas foi avaliada a influência da rugosidade e o efeito escala. Em geral, os resultados mostraram boas correlações entre as propriedades físicas e a resistência ao cisalhamento das interfaces com diferentes graus de intemperismo. Além disso, foram observadas diferenças significativas entre os resultados na condição de pico e residual para cada tipo de interface de concreto-rocha estudada, sendo que o traço do concreto, a rugosidade e o tamanho da amostra tiveram influência significativa nos resultados. Independente da rugosidade da superfície, foram encontrados valores de coesão na ordem de 500 kPa para as amostras de 50 mm, indicando que a adesão do concreto tem uma contribuição significativa na parcela coesiva. Já a rugosidade e o grau de intemperismo tiveram relação diretamente proporcional com o ângulo de atrito. Além disso, os resultados indicaram que o tamanho da amostra influencia diretamente na definição dos parâmetros de resistência na condição de pico de interfaces concreto-rochas ligadas, e o uso de amostras menores do que 100 mm para a definição de parâmetros de resistência pode resultar em valores superestimados nessa condição. Palavras-chave: Resistência ao Cisalhamento. JRC. Intemperismo. Barragem. Interface Concreto-Rocha.
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    Análise de dados de turbidez da água tratada por filtração rápida em estações de tratamento de água brasileiras supridas por manancial superficial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-17) Pimenta, João Francisco de Paula; Bastos, Rafael Kopschitz Xavier; http://lattes.cnpq.br/3200352779552495
    A turbidez da água filtrada é um dos principais parâmetros de controle operacional de estações de tratamento de água (ETAs), que também cumpre papel de indicador microbiológico da qualidade da água tratada. No presente trabalho foram analisados os dados de turbidez da água filtrada em ETAs de filtração rápida, supridas por manancial superficial disponíveis no maior banco de dados de qualidade da água tratada das ETAs brasileiras (SISAGUA) entre janeiro de 2014 e dezembro de 2017, que contemplou 2.036 ETAs localizadas em 1.464 municípios brasileiros. Um baixo índice de envio de informações ao SISAGUA, somado a um alto índice de dados removidos por inconsistências ou por serem considerados outliers configuram um banco de dados com 42% dos dados mensais informados e validados, que foram analisados. Do total de dados analisados, 52% estiveram dentro do padrão de turbidez modificado em 2011 (95% dos dados mensais de turbidez ≤0,5 uT). Foram detectadas diferenças significativas na turbidez da água filtrada de acordo com: (i) o modelo de gestão - melhores desempenhos nas ETAs de sociedades de economia mista com administração privada (todas pertencentes à SANEPAR); e (ii) da macrorregião geográfica – piores desempenhos nas macrorregiões Nordeste e Centro-Oeste. Foi também observada relação da turbidez com a circunvizinhança, com identificação de aglomerados de ETAs localizadas em cidades próximas com valores semelhantes de turbidez. Os dados de turbidez foram também analisados em associação com informações referentes a aspectos técnicos, operacionais e gerenciais de 64 ETAs, cujos gestores responderam a um questionário eletrônico a fim de se identificar fatores intervenientes na turbidez da água filtrada. Os resultados apontam a influência das etapas de decantação e filtração, com valores mais baixos de turbidez da água filtrada nas ETAs: (i) que possuem decantadores; (ii) com adequação das taxas de aplicação superficiais dos decantadores (TAS); (iii) com limpeza mais frequente dos decantadores; e (iv) com filtros de camada dupla. Na opinião dos responsáveis das ETAs com filtração rápida que responderam ao questionário eletrônico a qualidade da água bruta é o principal fator gerador de dificuldades/facilidades para atendimento ao padrão de turbidez da água filtrada da norma de potabilidade. Palavras-chave: Água para consumo humano. Gestão e operação de ETAs. Padrão de potabilidade. SISAGUA. Turbidez.
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    Estabilização de rejeitos de minério de ferro filtrados com uso de aditivos para disposição em pilhas compactadas (dry stacking)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-12) Machado, Leonardo da Silva; Marques, Eduardo Antonio Gomes
    Com os acidentes catastróficos ocorridos nos últimos anos, decorrentes do rompimento de barragens de mineração de ferro no Brasil, sugiram legislações mais restritivas à utilização de estruturas de barramento para a disposição dos rejeitos, o que proporcionou maior segurança à população, porém restringiu a utilização deste tipo de estrutura pela indústria da mineração. Sendo assim, a comunidade geotécnica, empresas mineradoras e empresas projetistas, necessitaram identificar outras metodologias de disposição de rejeitos como alternativas à substituição das barragens. Deste modo, somando-se ao avanço das tecnologias de filtragens de rejeitos, foi observada grande oportunidade nos empilhamentos a seco (dry stacking) de rejeitos compactados de minério de ferro. Diferentemente da disposição em barragens, onde ocorre geralmente o espigotamento de rejeito em polpa nos reservatórios, a disposição em pilhas ocorre similarmente a obras de terraplanagem, na qual são necessários muitos equipamentos para a compactação do material na umidade ótima, no grau de compactação adequado e na espessura especificada, de modo que a estrutura formada por taludes e bermas seja construída. Esta pesquisa visa a identificação de aditivos para estabilização de rejeito de minério de ferro que proporcionem ganhos geotécnicos com a sua aplicação em pilhas. Foram utilizados percentuais variados de bentonita, cimento, cal, agregado siderúrgico e estéril para a realização das misturas. Após a realização de ensaios de caracterização, compactação, resistência à compressão simples (RCS) e triaxial CIU SAT , foi possível identificar as misturas mais efetivas. Dentre elas, o rejeito com 2% de cimento, o rejeito com 2% de cal, o rejeito com 6% de agregado siderúrgico e a mistura com 80% de rejeito com 20% de estéril. As estabilizações com bentonita apresentaram redução dos parâmetros de resistência. Após a identificação dos percentuais ótimos, foram realizadas análises de estabilidade de uma pilha hipotética, na qual foram avaliadas diversas metodologias de utilização das misturas no empilhamento. Após as análises, pôde-se identificar que a estabilização de rejeito com 2% de cal apresentou as maiores médias de ganhos dos Fatores de Segurança (FS), 18,64%, possibilitando inclusive a otimização de ângulos de face geral dos taludes (em 11°), aumento da altura da pilha e, consequentemente, aumento da capacidade de volumétrica da estrutura. Por fim, também foram realizadas análises de estabilidade para verificação da otimização dos ângulos de face geral dos taludes da mistura de 80% de rejeito com 20% de estéril (em 4°), o que também proporcionou ganhos quanto à capacidade volumétrica da estrutura, porém com maiores vantagens econômicas de utilização (em relação a cal). Palavras-chave: Rejeito de minério de ferro. Dry stacking. Parâmetros de resistência. Aditivos no rejeito. Otimização de empilhamentos a seco de rejeitos.
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    Análise de percolação em uma pilha de rejeito filtrado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-25) Venturin, Amadeu Magnoni; Marques, Eduardo Antonio Gomes; http://lattes.cnpq.br/9148177756012303
    Diante dos recentes acidentes em barragens de mineração, a gestão de rejeitos nos empreendimentos minerários tem gerado demanda pela avaliação da viabilidade de novas metodologias e alternativas de disposição. Dentre as alternativas que englobam o desaguamento do rejeito para posterior disposição em pilhas, a filtragem tem sido amplamente estudada. Entretanto, não se tem ampla experiência na disposição destes materiais em climas úmidos como o presente no Brasil, o que gera questionamentos quanto à viabilidade e segurança deste método. O presente estudo visa elaborar uma análise de percolação tridimensional de uma estrutura de empilhamento de rejeito filtrado e, com isso, avaliar o comportamento do nível freático em seu interior considerando-se diferentes graus de compactação do material disposto. Além disso, o estudo realiza uma comparação entre metodologias para o dimensionamento do sistema de drenagem interna de pilhas. Para tanto, foi realizada a modelagem da fundação, da pilha e de seu sistema de drenagem interno Posteriormente foi realizada a calibração do modelo, para definição da malha a ser utilizada e das condições de contorno. Na análise foi considerado o modelo de solos não saturados de van Genuchten (1980), com parâmetros obtidos através de ensaios de laboratório. De posse dos resultados, pode-se concluir que o valor do coeficiente de escoamento superficial adotado no dimensionamento do sistema de drenagem por métodos analíticos possui grande influência em seu resultado, entretanto, nas análises por modelos numéricos, sua influência é negligenciável. No estudo de caso houve apenas saturação superficial da pilha no período chuvoso, o que pode não ser crítico em uma situação final de pilha, entretanto, durante o período construtivo esse fenômeno pode gerar bolsões de saturação em seu interior. Por fim, a variação do grau de compactação do rejeito não resultou em influências significativas no resultado das análises, entretanto, com um maior grau de compactação espera-se um maior coeficiente de escoamento superficial, diminuindo assim o efeito da saturação superficial na pilha. Palavras-chave: Análise de percolação. Modelo tridimensional. Rejeito filtrado. Minério de ferro. Drenagem interna.
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    Avaliação da utilização do concreto de pós reativos reforçado com fibras de aço em vigas de concreto armado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-11) Vasconcellos, Fabrício Cota; Pedrotti, Leonardo Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/0513398806727375
    Para controlar o avanço de manifestações patológicas em elementos de concreto armado, são realizadas intervenções, como recuperação e reforço, para reestabelecer o desempenho da estrutura. Neste cenário, o Concreto de Pós Reativos (CPR) surge como uma opção viável a ser utilizado com esse propósito. O CPR é um material caracterizado pela sua granulometria fina e elevada resistência mecânica, boa durabilidade e tenacidade. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo a avaliação do desempenho do CPR com adição de fibras de aço como material de reforço de uma viga de concreto armado (CC), na região onde predominam os esforços de flexão. Para isso, foram produzidas vigas de CC de dimensões reduzidas, solicitadas até o Estado Limite de Serviço e, posteriormente, reforçadas com um encamisamento de CPR, com adição de fibras na região de flexão pura. Previamente a esse estudo, foram confeccionados corpos de prova prismáticos de CPR variando-se a proporção das fibras em 0%, 6%, 10% e 14%, com o intuito de encontrar uma dosagem que melhor aprimorasse o desempenho à flexão do material, para ser utilizada no modelo de reforço. Observou-se que o aumento da dosagem de fibras não influenciou na resistência à flexão do CPR ao nível de significância de 5%, porém aumentou sua ductilidade, evitando a ruptura brusca e explosiva. Os resultados dos ensaios de flexão nas vigas reforçadas indicaram um aumento da rigidez dos elementos reforçados durante o carregamento, obtendo-se, ao menos, uma recuperação completa da resistência original das vigas de classe C30, e um ganho de resistência de até 40% para vigas de classe C20. Além disso, foi constatada uma boa aderência entre o CPR e o substrato de CC até cerca de 80% da carga última da viga, sendo observado o desplacamento da camada de reforço, antes do colapso do elemento. Dessa maneira, concluiu-se que a utilização do CPR como material de reparo e reforço de vigas de concreto armado foi eficaz. O material contribuiu para o aumento da rigidez e da resistência à flexão do elemento reforçado, além de reduzir a flecha no centro do vão durante o carregamento. Palavras-chave: concreto de pós reativos, reparo, reforço, flexão, fibras de aço.
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    Uso dos resíduos do processo kraft de celulose – dregs e grits – como adição mineral na produção de matrizes cimentícias
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2022-08-18) Oliveira, Yasmine Simões de; Costa, Eliane Betânia Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5602634507030450
    O processo de fabricação do cimento Portland é responsável por aproximadamente 7% das emissões totais de CO 2 no mundo. Para minimizar os impactos ambientais deste, as indústrias cimenteiras vêm adotando algumas medidas mitigadoras, como a incorporação de adições minerais em substituição parcial ao clínquer. Os resíduos dregs e grits gerados durante a produção da celulose, constituídos principalmente por óxido de cálcio, podem ser uma alternativa de material suplementar na produção de materiais de base cimentícia. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar o efeito do uso dos resíduos dregs e grits como adição mineral na produção de matrizes cimentícias. Para isto, os resíduos foram moídos para obtenção de partículas inferiores a 75 µm, granulometria similar ao cimento Portland. A avaliação do potencial de uso dos resíduos foi feita pela substituição parcial do cimento em teores de 0%, 5%, 10%, 20% e 30% em massa por dregs ou grits na produção de pastas e argamassas. No estudo em pasta, foi constatada a influência destes na cinética de hidratação, hidratos formados. Pastas com 20 e 30% de dregs, apresentaram um período de indução superior à de referência, enquanto os grits em teores superiores a 10% tiveram o período de indução reduzido. Foram verificados hidratos típicos da hidratação do cimento Portland, CSH, CH, etringita, monossulfoaluminato e carbonato de cálcio, além da pirssonita (exceto para o teor de 5%) e do silicato de magnésio hidratado (M-S-H) nas pastas com 10, 20 e 30% de dregs. Os resultados mostraram que o uso de grits promoveu um aumento no índice de consistência das argamassas. Em termos de resistência à compressão, a substituição do cimento por ambos resíduos em diferentes teores, proporcionou uma redução das propriedades mecânicas devido ao efeito de diluição, no entanto ainda foi possível obter resistências de 25MPa substituindo em até 34% de cimento por dregs ou grits aos 28 dias. Palavras-chave: dregs, grits, resíduo, adição mineral, cimento Portland.
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    Rotas de integração nacional como estratégia de desenvolvimento rural: metodologia de estruturação participativa e abordagem do sistema de informação geográfica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-17) Alves, Sabrina do Carmo; Ferreira, Ítalo Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7079837478648637
    Alagoas possui um baixo Índice de Desenvolvimento Humano e um potencial de desenvolvimento na fruticultura, capaz de melhorar os índices sociais e econômicos. Ciente desses aspectos, apresenta-se uma pesquisa realizada com o objetivo de evidenciar uma metodologia de estruturação participativa da Rota da Fruticultura Alagoana com o uso de ferramentas de Sistema de Informação Geográfica (SIG). Trata-se de um estudo que visa impulsionar a economia de Alagoas e alcançar melhores cenários nos aspectos sociais, que se encontram aquém. No primeiro artigo, foi discutida uma proposta metodológica para diagnosticar de maneira técnica o fortalecimento e a estruturação da Rota, com o uso de uma metodologia flexível e adaptável que tem como uma de suas ferramentas o uso de Diagnóstico Rápido Participativo, tendo o seu foco na participação da comunidade em todo o processo de desenvolvimento e, consequentemente, no próprio resultado. Como conclusão, foi possível perceber que a metodologia proposta se mostrou eficiente e que apresentou bons resultados refletindo os anseios da pesquisa e da população beneficiada. Já no segundo artigo, foram utilizadas ferramentas de SIG aliadas à análise multicritério, com a finalidade de identificar a aptidão frutícola do estado e obtenção de um zoneamento de cultivo. Além disso, o estudo foi aprofundado para um polo localizado na região semiárida do estado de Alagoas. Essa análise foi imprescindível para analisar cenários complexos e critérios conflitantes, com o intuito de contribuir na tomada de decisão. Quanto ao resultado obtido, percebeu-se que a utilização de SIG para a realização do zoneamento dos cultivos de frutas foi eficiente e que pode auxiliar possíveis investimentos com o objetivo de aumento da rentabilidade dos produtores desta região. Palavras-chave: SIG. MCE. MOLA. Alagoas. Fruticultura.
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    Avaliação do tratamento de água por filtração rápida descendente com uso de areia de britagem – remoção de turbidez e de indicadores bacterianos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-11-12) Cornélio, Luana Alves dos Santos; Bastos, Rafael Kopschitz Xavier; http://lattes.cnpq.br/3482481942546039
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o tratamento de água para consumo humano por meio da filtração rápida descendente com uso de areia de britagem em diferentes condições de coagulação e qualidade da água afluente aos filtros. Ensaios em escala piloto foram realizados em duas unidades de filtração: uma com areia de britagem e a outra, como unidade de controle, com areia natural de rio (convencional). Ambos os leitos filtrantes foram preparados com granulometria e profundidade de acordo com o especificado em norma da ABNT para filtração rápida com areia natural. Os filtros foram operados simultaneamente com taxas de filtração de 180, 270 e 360 m 3 m -2 d -1 . Ao longo do período de fevereiro de 2019 a março de 2020 foram monitoradas 22 carreiras de filtração, as quais foram caracterizadas em termos de: (i) duração das carreiras; (ii) evolução das perdas de carga; (iii) remoção de turbidez; (iv) índices de filtrabilidade; e (v) remoção de protozoários e bactérias por meio do uso de indicadores microbiológicos. Além disso, foi avaliada a influência do potencial zeta da água decantada no desempenho das carreiras de filtração. Em geral, o filtro de areia de britagem teve desempenho análogo ao filtro de areia convencional em termos de duração da carreira de filtração, perda de carga e turbidez da água filtrada, mesmo em condições operacionais desfavoráveis: turbidez afluente elevada, eventos de floração e taxa de filtração elevada. No período chuvoso, as carreiras de filtração foram mais longas que as do período de estiagem. Em relação a qualidade da água filtrada, os filtros produziram água filtrada com turbidez inferior a 0,50 uT durante a maior parte do tempo de operação. Além disso, os filtros comportaram-se de modo similar na remoção de microrganismos indicadores. Conclui-se que o uso de areia de britagem em filtros rápidos para o tratamento de água para consumo humano é viável como alternativa aos filtros de areia natural de rio, sem desvantagens em termos operacionais e de remoção de turbidez e de microrganismos. Palavras-chave: Tratamento da água. Filtração rápida. Meio filtrante. Areia de britagem. Indicadores microbiológicos.