Teses e Dissertações

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Teses e dissertações defendidas no contexto dos programas de pós graduação da Instituição.

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    Crescimento e teores de nutrientes em alface, salsa e cebolinha influenciados por CaCO3 e pela correção de pH da solução hidropônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Silva, Alineaurea Florentino; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://lattes.cnpq.br/7810302436995638
    Os objetivos deste trabalho foram avaliar o crescimento da alface, da cebolinha e da salsa em hidroponia e monitorar a concentração de nutrientes na solução nutritiva e nas folhas, a condutividade elétrica, o pH da solução e o consumo de água influenciados por CaCO3 e pela correção de pH. Em alface, foram avaliados, também, dois tipos de colheita. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na cidade de Viçosa-MG, e em vasos contendo oito litros de solução nutritiva aerada. Os tratamentos testados foram: ausência e presença de CaCO3 (0,5g/L), combinados com ausência e presença da correção de pH da solução nutritiva e dois tipos de colheita da planta (apenas para a alface). Para reposição da solução nutritiva, usou-se solução diluída em 50%. Foram feitas coletas semanais de solução nutritiva e de folhas das três espécies para análise dos teores de macro e micronutrientes. Semanalmente, avaliaram-se o peso de matéria fresca, seca, e o número de folhas colhidas; de dois em dois dias, o consumo de água, pelas plantas, e a eficiência de uso desta; O pH e a condutividade elétrica da solução; e, na colheita final, avaliou-se o peso de matéria fresca e seca de folhas, caule e raiz. O consumo de água foi maior para a alface e cebolinha sem a adição de CaCO3. No cultivo das três espécies, o CaCO3, foi eficiente no tamponamento do pH da solução nutritiva, mantendo-o em valores próximos a 6,0. A produção de matéria fresca e seca de alface e cebolinha, na presença de CaCO3, foi equivalente ao tratamento com correção de pH. Entretanto, o CaCO3 aumentou o crescimento da salsa. A condutividade elétrica da solução nutritiva aumentou durante o cultivo da salsa e da cebolinha, em todos os tratamentos. Na alface, a condutividade elétrica aumentou, inicialmente, estabilizando-se posteriormente. Porém, em nenhuma das espécies alcançou valores inadequados. Os teores foliares de N-orgânico, P, Mg e Zn, nas três culturas, mantiveram-se mais baixos na presença de CaCO3 que na sua ausência, ocorrendo o inverso para o Ca, sem, entretanto, alterar o crescimento.
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    Caracterização de sondas hipervariáveis e de uma sequência genômica de soja homóloga a genes de resistência a doenças
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-25) Martins, Marta Fonseca; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/4589576265840182
    Durante a construção de um mapa de RFLP de soja, na DuPont (EUA), as sondas analisadas foram, em sua maioria, monomórflcas, porém algumas se mostraram altamente polimórticas (A1-10, A2-08, A45-10, ASS-09 e A75-10). A fim de melhor caracterizar esse padrão hipervariável, essas sondas foram seqúenciadas. Duas delas (Al-10 e A2-08) não apresentaram similaridade relevante com nenhuma sequência do “GenBank”; entretanto, uma característica marcante dessas sondas foi a sua riqueza em sequências A:T. As outras três sondas continham sequências homólogas a genes que codificam proteínas de resistência a doenças. Devido ao padrão de hibridização extremamente polimorflco revelado pela sonda A45-10, foram desenhados “primers” flanqueando essa sonda para amplincar regiões homólogas em diversos genótipos de soja, para que esse perfil de amplificação pudesse ser utilizado como “tingerprint”. Os produtos de amplificação obtidos, na faixa de 1,5 a 2,0 kb, foram capazes de identificar os diferentes genótipos analisados. A partir de uma biblioteca genômica da variedade de soja FT-Cristalina, foram isolados quatro clones, usando-se a sonda ASB-09. Um deles, o clone CR44, continha um inserto de aproximadamente 16 kb. Dois fragmentos de EcoRl e Pstl do clone CR44, que hibridizaram com a sonda A53-09, foram subclonados e seqúenciados. Esses dois fragmentos formaram um contíguo, denominado GR, de 4.198 pb. A comparação da sequência de aminoácidos predita com outras existentes no “GenBank” indicou uma homologia entre GR e a proteína “Cf-2.1-Iike” de Arabidopsis tha/iana, proteína de resistência a doenças homóloga à Cf-2/Cf-5 de Hordeum vulgare e outras proteínas de resistência de Lycopersicon. Além disso, foi identificada uma ORF de 789 nucleotídios, que codiôca uma proteína de 262 aminoácidos com domínios LRRs, uma das características estruturais da maioria das proteínas de resistência. Um RT-PCR foi feito para detectar transcritos homólogos a A53-09, A75-1O e A45-10, usando-se “primers” que flanqueavam a região de maior similaridade com genes de resistência. Em amostras de RNA extraídas de folhas, raízes e haste foi detectada a presença de transcritos, usando-se os “primers” derivados de ASB-09, o que indicou que A53-09 não é expresso de modo órgão-específico. Os produtos de amplificação presentes nos três órgãos foram seqúenciados e alinhados perfeitamente com a ORF de 789 nucleotídios. Para A75-10, foi detectada a presença de várias bandas, nos três órgãos examinados, indicando que, possivelmente, os “primers” estariam pareando com mais de um transcrito. Para A45-10, não foi detectada a presença de nenhum transcrito nos três órgãos analisados.
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    Integração de mapas, mapeamento de QTLS e análise da diversidade genética em soja utilizando marcadores AFLP
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-05-28) Machado, Marco Antonio; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/8973702690350658
    Marcadores moleculares auxiliam no monitoramento de genes e possibilitam avaliar a variabilidade genética em programas de melhoramento. Marcadores AFLP são bastante polimórticos e apropriados para uso em culturas de base genética estreita como a soja. O primeiro objetivo deste trabalho foi a integração de um mapa de AFLP interespecifico de soja do Monsanto Company, EUA, com um mapa de domínio público desenvolvido pela Universidade de Utah, EUA. Este mapa foi gerado com uma população de 223 RILs (linhas recombinantes de autofecundação) do cruzamento de Minsoy X Noir. Esse mesmo mapa possui 468 marcadores (279 RFLP, ióó SSR e 23 clássicos), que cobrem 2.330 cM e contêm QTLs (loci de características quantitativas) identificados. DNA de 88 RILs foram amplificados, utilizando-se a técnica de AFLP, com 41 pares de primers, usados também no mapa da Monsanto. Dos 354 marcadores obtidos, 54 foram polimórticos para o mapa da Monsanto e seviram como pontos de ancoramento para a integração dos dois mapas. Essa integração vai permitir a transferência de QTLs do mapa Minsoy X Noir para o mapa da Monsanto. O segundo objetivo foi a identificação de QTLs para teores de ácidos graxos em soja, utilizando-se marcadores AFLP. Sementes de soja de 357 indivíduos F2 do cruzamento da linhagem de baixo teor de ácido linolênico, BARC-lZ, e a variedade CAC-l foram analisadas quanto ao teor de ácidos graxos (palmítico, estearico, oléico, linolênico e linoléico), por meio de cromatografia gasosa, usando-se um método não-destrutivo. Foram selecionados 89 indivíduos para análise pela técnica de AFLP. Trinta e cinco combinações de primers foram utilizadas, gerando 158 marcadores dominantes e 18 co-dominantes. Foram identificados QTLs para todos os ácidos graxos, sendo que um marcador co-dominante explicou 50% da variação do teor de ácido Iinolênico. Linhas recombinantes de autofecundaçõo (RILs) estao sendo desenvolvidas para esse cruzamento, o que vai permitir realizar estudos mais detalhadas sobre a herança do teor desses acidos. O terceiro, e último, objetivo do presente trabalho foi estudar a variabilidade genética de 263 acessos de soja, sendo 31 Glycine soja, lO Glycine max adaptados e 222 Glycine max nao-adaptados, utilizando-se a técnica de AFLP. Os padrões de AFLP foram utilizados para gerar uma matriz de distâncias genéticas de Nei, que foi empregada na realização de uma analise multivariada. Os resultados confirmaram que a soja cultivada apresenta base genética muito estreita e que existe grande diversidade genética em materiais exóticos, que podem ser aproveitados em programas de melhoramento.
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    Capacidade produtiva, adaptabilidade e estabilidade de híbridos de famílias endogâmicas de milho (Zea mays L.), obtidos pelo método dos híbridos crípticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-02-01) Lopes, Maria Teresa Gomes; Viana, José Marcelo Soriano; http://lattes.cnpq.br/9307727443790246
    Neste trabalho, avaliou-se o comportamento de híbridos de famílias endogâmicas de milho obtidos pelo método dos híbridos crípticos, pelo programa de melhoramento de milho do Setor de Genética do Departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Viçosa (DBG-UFV). Estudou-se o potencial do referido método a partir da análise da capacidade produtiva dos híbridos, avaliada em 26 ensaios. Estes foram ainda caracterizados quanto a seus padrões de adaptabilidade e estabilidade. Nos ensaios conduzidos, nenhum dos cinco híbridos de famílias endogâmicas mais produtivos apresentou produção estatisticamente inferior à das testemunhas comerciais, o que revelou que o método dos híbridos crípticos e potencialmente capaz de permitir a obtenção de híbridos superiores. Depois de obtidos os pares de linhagens superiores, derivadas de famílias endogâmicas selecionadas uma ou mais vezes para capacidade específica de combinação, deve ser adequado afirmar que a continuidade do processo permitirá obter híbridos simples, duplos e triplos com elevada capacidade produtiva. Em relação aos números de híbridos S1 x S1, S2 x S2 e S3 x S3 avaliados, de modo geral, a proporção de híbridos S3 x S3 superiores foi maior que a de híbridos S2 x S2, que foi maior que a de híbridos S1 x S1. Portanto, apesar da redução do índice de prolificidade ao valor 1 impossibilitar a continuidade do processo, em trabalhos que utilizem esse método é aconselhável ao melhorista avaliar híbridos de famílias com grau mais elevado de endogamia. Na análise de adaptabilidade e estabilidade, considerando o método proposto por Eberhart e Russell, foram identificados 15 híbridos com produção acima da média geral, considerados os de maior interesse para dar continuidade ao programa de melhoramento. Entre eles, 53,3% apresentaram adaptabilidade geral e alta estabilidade (84-6, 86-1, 86-19, 86-11, 86-15, 86-21, 86-27 e 86-10). Vinte porcento deles apresentaram adaptação específica a ambientes favoráveis e alta estabilidade (86-22, 85-2 e 84-5). Os hibridos 85-1, 85-3 e 86-2, que apresentaram adaptabilidade geral associada à baixa estabilidade, correspondem também a 20% dos mais produtivos. O último (86-8), correspondendo a 6,7%, apresentou adaptação específica a ambientes favoráveis e baixa estabilidade. Com base na análise e considerando uma modificação do método proposto por Lin e Binns, foram identificados os híbridos 86-22, 86-8, 84-5, 85-2 e 86-19 como os mais adaptados a ambientes favoráveis e os híbridos 86-11, 85-3, 86-27 e 86-2, como os mais adaptados a ambientes desfavoráveis. As etapas seguintes deste programa de melhoramento são extrair linhagens dos pares de famílias selecionadas, obter e avaliar os híbridos.
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    Qualidades fisiológica e sanitária de sementes de cultivares e de linhagens de soja (Glycine max (L.) Merrill) produzidas em diferentes regiões do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-12) Santos, Marlei Rosa dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/9190456250674891
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de cultivares e de linhagens de soja de ciclos precoce e tardio, produzidas no ano agrícola 1996/97; e de ciclos semitardio/tardio e tardio, do ano agrícola 1997/98, provenientes dos ensaios intermediários de avaliação do comportamento de linhagens do Programa de Melhoramento de Soja da Universidade Federal de Viçosa, conduzidos nos municípios de Capinópolis, Rio Paranaíba e Florestal, em Minas Gerais. O delineamento experimental utilizado, em cada ensaio foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os cultivares e as linhagens constituíram os tratamentos. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes-padrão de germinação, de envelhecimento acelerado e emergência de plântulas em leito de areia, e a qualidade sanitária o foi pelo teste do papel-filtro (“Blotter test”). Sementes que exibiram maior incidência de fungos apresentaram menores percentagens de germinação e, consequentemente, menor vigor. De maneira geral, no ano agricola 1996/97, as sementes de cultivares e de linhagens de ciclo precoce produzidas em Capinópolis apresentaram melhor qualidade em relação às produzidas em Rio Paranaíba e Florestal. No entanto, nos ensaios com genótipos de ciclo tardio, as sementes produzidas nas localidades de Rio Paranaíba e Florestal apresentaram melhores qualidades fisiológica e sanitária em relação às de Capinópolis. Nesse mesmo ano agrícola, as linhagens UFV 94-1938, de ciclo precoce; e UFV 94-5154, UFV 94-5148, UFV 94 DKRC 55126 e UFV 94-DKRC 55132, de ciclo tardio, destacaram-se como linhagens promissoras, por apresentarem, na média dos três locais de produção, valores superiores a 90% nos testes-padrão de germinação, de envelhecimento acelerado e de emergência de plântulas em leito de areia. Em Rio Paranaíba, a baixa qualidade fisiológica das sementes de ciclo precoce, no ano agrícola 1996/97, foi provavelmente devida à maior ocorrência de fungos. No ano agrícola 1997/98, na média geral, as sementes dos cultivares e das linhagens produzidas em Rio Paranaíba apresentaram qualidade superior à das produzidas em Capinópolis e Florestal. Entretanto, as sementes produzidas em Florestal mostraram superioridade em relação às produzidas em Capinópolis, onde apenas as linhagens UFV 96-570835, UFV 96-570818 e UFV 96-570816 - todas de ciclo tardio - se destacaram por apresentarem germinação acima de 80%. No entanto, as sementes de todas as linhagens de ciclos semitardio/tardio produzidas em Rio Paranaíba e Florestal exibiram germinação superior a 85%, com exceção da linhagem UFV 96-574844, em Florestal, cujas sementes tiveram 79,67% de germinação.
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    Maturação, secagem e armazenamento de sementes e propagação vegetativa de jabuticabeiras (Myrcian'a spp.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-29) Mendonça, Rejane Maria Nunes; Couto, Flávio Alencar d'Araújo; http://lattes.cnpq.br/9376367062885901
    Foram realizados trés experimentos nas instalações do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro foi estudado o processo de maturação das sementes das espécies de jabuticabeira M. cauliflora cv. Açu, M. jabuticaba cv. Sabará, M. peruviana cv. Cabinho, buscando-se definir o estádio de maturação adequado sua colheita. Os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as espécies e nas subparcelas as épocas de colheita dos frutos (25, 27, 29, 31, 33, 35 dias após a antese, DAA). O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. No segundo, foi avaliada a influência da secagem e do período de armazenamento, sobre a geminação e o vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho. Os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados a 10ºC por sete dias. Posteriormente, as sementes foram extraídas e submetidas aos tratamentos em esquema de parcela subdivididas. tiveram como parcelas os ambientes de secagem (temperatura ambiente e estufa a 30ºC), como subparcelas as horas de secagem (12, 24, 36, 48h) e nas subparcelas os períodos de armazenamento (0, 30, 60, 90 dias). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As sementes foram colocadas em sacos de polietileno preto, perfurados e armazenadas em condições de geladeira a 7x 2ºC. As médias dos tratamentos qualitativos foram comparadas pelo teste F a 5% de probabilidade e nos fatores quantitativos utilizou-se a técnica da regressão. O terceiro experimento, relativo à propagação vegetativa, teve como objetivos verificar o potencial de enraizamento de alporques da jabuticabeira cv. Sabará; observar se o crescimento das copas dos cultivares Açu, Sabará e Cabinho é influenciado pelo porta-enxerto do cv. Sabará e avaliar a influência dos porta-enxertos Açu (casca fina), Açu (casca grossa), Sabará, Cabinho, Coroada, Capitão Fulgêncio e Silvestre, no desenvolvimento de copas do cultivar Sabará. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: durante a maturação das sementes houve redução no teor de umidade e aumento no peso de matéria fresca e seca, nos cultivares Açu, Sabará e Cabinho; sementes dos cultivares Sabará e Cabinho podem ser colhidos a partir do 33º DAA e do 35º DAA para 0 cv. Açu; a secagem em temperatura ambiente proporcionou melhor manutenção da viabilidade e vigor das sementes dos cultivares Sabará e Cabinho; a secagem foi deletéria para as sementes do cv. Cabinho; sementes do cv. Cabinho não devem ser armazenadas; a sensibilidade a desidratação das sementes do cv. Sabará foi influenciada pelo modo de secagem; as sementes do cv. Sabará podem ser secas em temperatura ambiente até 38% de umidade, sem comprometimento da germinação e vigor; sementes do cv. Sabará podem ser armazenadas em geladeira por no máximo 30 dias; a alporquia não se constituiu em método de propagação vegetativa recomendado para do cv. Sabará; o cv. Cabinho apresentou-se como uma copa vigorosa, com maior crescimento das mudas; o vigor diferenciado das copas do gênero Myrciaria não influiu no porcentual de pegamento dos enxertos; o porcentual de pegamento dos enxertos do cv. Sabará não se diferenciou entre os porta-enxertos; a diferença de vigor entre os porta-enxertos não se expressou nos dados de crescimento das copas do cv. Sabará.
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    Crescimento e pós-colheita de frutos do tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-06-18) Moura, Marcelo Amaral de; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/3675171640349282
    Com o propósito de se iniciar um estudo que vise reduzir as perdas na cultura do tomateiro, os objetivos da presente pesquisa foram caracterizar o crescimento e a maturação dos frutos de tomateiro cv. Santa Clara e do seu mutante firme; acompanhar as alterações pós-colheita destes frutos, submetidos à aplicação ou não de etileno; e caracterizar as alterações ocorridas em frutos da cv. Santa Clara submetidos ao armazenamento em diferentes temperaturas. Tomates cv. Santa Clara e seu mutante firme foram plantados na horta comercial da Universidade Federal de Viçosa, sendo as flores marcadas na ocasião da antese e colhidos os frutos a intervalos de sete dias, para acompanhar a evolução de seu desenvolvimento. No estudo da maturação dos frutos, estes foram colhidos em diferentes estádios de desenvolvimento e no estádio verde-maduro. Na aplicação de Ethephon e no armazenamento em diferentes temperaturas, também foram utilizados frutos no estádio verde-maduro. Nas condições dos experimentos, conclui-se que o crescimento do fruto do mutante é semelhante ao fruto normal, porém apresenta menor tamanho e maior longevidade na planta; o fruto do mutante nª Planta apresenta atraso na ascensão climatérica da respiração e do etileno. Já no fruto que amadurece fora da planta, a produção de etileno e significativamente menor que nos frutos normais; o fruto do mutante colhido verde-maduro e mantido a 24ºC apresentou-se mais firme, com menor perda de massa, evolução mais lenta de coloração e menor extravasamento de eletrólitos quando comparada com o fruto normal. Detectou-se traço no teor de clorofila total no fruto do mutante em todos os estádios de desenvolvimento. Quando se aplicou Ethephon, houve aceleração no desenvolvimento da cor, na redução da firmeza, na degradação da clorofila e no aumento do extravasamento de eletrólitos. Contudo, a aplicação de Ethephon foi eficiente na uniformização e antecipação do amadurecimento. Frutos da cv. Santa Clara, quando armazenados à temperatura de 5ºC, apresentaram nítidos sintomas de injúria por frio, com apenas sete dias de armazenamento, os quais aumentaram, à medida que se elevou o tempo de permanência na câmara fria. Por outro lado, frutos armazenados a 12ºC permaneceram viáveis para a comercialização durante todo o período de armazenamento estudado (21 dias). Todavia, o amadurecimento destes frutos, quando ainda na câmara, foi desuniforme, Em função dos resultados obtidos, tomates do mutante firme, do grupº Santa Clara, podem ser usados em programas de melhoramento visando aumentar a qualidade das linhagens existentes, principalmente no que diz respeito à sua maior firmeza e menor perda de massa, características importantes na comercialização.
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    Correlações de testes de qualidade fisiológica de sementes de soja com emergência em campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-01) Zito, Roberto Kazuhiko; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/7879822610737142
    Foram realizados experimentos para estudar métodos de avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja e analisar sua correlação com a emergência a campo. Uma das propostas foi verificar se a análise de probit poderia ser utilizada para avaliar a qualidade da semente de soja. Essa análise mostrou-se viável para avaliação da qualidade das sementes, apresentando correlação significativa com a emergência a campo; entretanto, apresenta restrições práticas, como contagens diárias, dificultando a rotina. No segundo trabalho, objetivou-se identificar a melhor fórmula para cálculo da velocidade de emergência. Nesse trabalho, concluiu-se que a fórmula proposta por Maguire é a que melhor se correlaciona com a emergência a campo. No terceiro trabalho, utilizou-se a análise de componentes principais para descarte de variáveis e, em seguida, calculou-se a função discriminante do primeiro componente principal. Pela análise de correlação, verificou-se que a função discriminante apresentou correlação significativa com a emergência a campo, mas não trouxe vantagens práticas para predizer essa característica. No quarto trabalho, realizou-se ajuste de equação de regressão múltipla, por meio do método de Gauss-Newton, combinando o valor da geminação em rolo de papel. após período de 24 horas a 25ºC e 100 % de umidade relativa, com avaliação desconsiderando a presença de bactérias; o porcentual de sementes infectadas por Fusarium sp.; 0 valor da germinação em rolo de papel, após 24 horas em ambiente com 42"C e aproximadamente 100% de umidade relativa, considerando, na avaliação. germinável a semente que emitisse radícula maior ou igual a 2,0 cm; a porcentagem de sementes enquadradas nas classes 6 a 8 (não-germináveis) de danos mecânicos, pelo teste de tetrazólio. O modelo ajustado apresentou alta correlação com a germinação em condições de campo.
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    Análise climatológica das secas do Estado do Ceará
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-17) Barra, Tarcisio da Silveira; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/0792311945029556
    Os objetivos do presente trabalho foram estabelecer uma caracterização do regime de chuvas no Estado do Ceará e analisar a variação temporal e espacial do índice de severidade de seca de Palmer. Foram utilizadas séries históricas de dados pluviométricos e de temperatura do ar de 21 localidades. fornecidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hidricos (FUNCEME). escolhidas em função da distribuição espacial dentro do EStado e do tamanho da série histórica. Para analisar a intensidade das secas, foi utilizado o índice de severidade de seca de Palmer (ISSP), aplicado para todas as localidades, considerando-se as condições do solo de cada uma. Séries históricas de dados mensais de temperatura da superficie do mar (TSM) e do índice de oscilação sul (IOS) foram utilizadas com o intuito de estabelecer correlação com o ISSP. A variabilidade do total de chuva anual, expressa pelo coeficiente de variação. variou de 30 a 60%. O percentual de chuva anual que ocorre no primeiro semestre foi, em média, de 90%, o que mostra a elevada concentração de chuva na estação chuvosa. A análise da variação temporal e espacial do ISSP revelou alto percentual de ocorrência de secas moderadas e severas em quase todo o Estado. A correlação entre o ISSP e o 105 e a TSM apresentou valores muito baixos.
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    Coeficientes de cultura no estádio de desenvolvimento inicial para diferentes texturas de solos e condições de molhamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-22) Soares, Wagner Rodrigues; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/9029525001396863
    Estimou-se o coeficiente de cultura para o estádio de desenvolvimento inicial por meio da relação entre a evaporação direta da água do solo e a evapotranspiração de referência. Para o cálculo da evaporação direta da água do solo, utilizou-se o modelo proposto por Ritchie (1972) modificado por Ritchie e Johnson (1990), o qual considera as fases de evaporação da água no solo. O modelo de Ritchie possibilitou a estimativa da evaporação direta da água do solo para diferentes padrões de molhamento do solo, em que foram simulados nove valores de lâmina de água aplicada (5, 10,15, 20, 25, 30, 40, 50 e 60 mm) em quatro diferentes intervalos entre aplicações de água (4, 7, 10 e 20 dias), para três texturas de solo. Os valores da evapotranspiração de referência foram estimados utilizando-se o método de Penman-Monteith, padrão FAO 1991, para o qual foi construído e executado um modelo, que representa este método, dentro do ambiente computacional ModelMaker versão 3.0.2. Os dados meteorológicos referentes ao ano de 1998 utilizados para executar os modelos de Ritchie e Penman-Monteith foram coletados na estação meteorológica do INMET, localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa. Foram analisados os efeitos da frequência de inigação, do valor da lâmina de água aplicada e da textura do solo. Os resultados mostraram que maior frequência de aplicação de água e maior valor da lâmina de água aplicada resultaram em maiores valores do coeficiente de cultura no estádio de desenvolvimento inicial ( Kcim). Entretanto, os valores do Kei", não aumentaram quando o valor da lâmina aplicada foi maior que o suficiente para que, no modelo de Ritchie, ocorresse o retorno ao início da fase 1 de evaporação da água do solo. Após a fase], de evaporação direta da água do solo, os valores do Kem, decresceram à medida que a demanda evaporativa aumentou. Sob mesmas condições climáticas e de molhamento, solo de textura fina apresentou [(em maior do que solo de textura grossa. Também foi feita a comparação dos resultados do presente estudo com os resultados apresentados por Pereira e Allen em 1997, em que os coeficientes de determinação foram superiores a 0,96, o que significa boa aproximação do método proposto neste estudo.