Ciências Exatas e Tecnológicas
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Item Aderência entre pneu e pavimento com camada porosa de atrito no Aeroporto Internacional Tancredo Neves MG(Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-10) Lugão, Wilson Gandini; Lima, Dario Cardoso de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781022U7; Carvalho, Carlos Alexandre Braz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787761H3; Calijuri, Maria Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783663E6; http://lattes.cnpq.br/8482690823054265; Marangon, Márcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760099J2; Marques, Geraldo Luciano de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767790Z1A alta aderência entre o pneu e o pavimento nas fases de pousos e decolagens de aeronaves é fundamental para a segurança de um vôo. Nesta Tese, estudaram-se as condições de aderência em pavimentos com Camada Porosa de Atrito - CPA, superfície com alto índice de vazios, que atua diretamente no aspecto funcional do pavimento, escoando rapidamente a água da superfície. Pavimentos com CPA, embora aplicados em dois Aeroportos no Brasil, ainda necessitam de estudos específicos, sendo que ensaios e classificações são generalizados para todos os tipos de revestimentos. O objeto de estudo foi a pista de pousos e decolagens do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Confins MG. Nessa pesquisa procurou-se, por meio de equipamentos e procedimentos, na sua maioria, utilizados em rodovias, estabelecer parâmetros específicos de avaliação das condições funcionais do pavimento com CPA. Verificou-se que a falta de padronização do tipo de material utilizado no ensaio de mancha de areia, pode levar a conclusões precipitadas sobre a condição de emborrachamento do pavimento. Deste modo, é proposta uma classificação de níveis de emborrachamento da pista a partir de resultados de ensaios de mancha de areia, com a adoção da Areia Normal do Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT, na execução dos ensaios. Para a caracterização da macrotextura superficial pode-se adotar a classificação de imagens digitais, que obteve boa correlação quando comparada aos ensaios de mancha de areia. Construiu-se um drenômetro adaptado às condições específicas de escoamento da CPA, tornando-se mais um instrumento de verificação da macrotextura do pavimento. Utilizou-se o Pêndulo Britânico e o Mumeter para as medições de atrito entre pneu e pavimento, sendo verificada a falta de correlação entre os equipamentos. Os ensaios com o Mu-meter mostraram-se bastante divergentes quando comparados em diferentes datas, devendo-se considerar todas as variáveis que influenciam as condições de medição na hora do ensaio. É preciso uma revisão da técnica de remoção de borracha e periodicidade da limpeza, atualmente adotada, devido às novas condições de tráfego do Aeroporto.Item Síntese de piretróides e estudo de sua atividade inseticida(Universidade Federal de Viçosa, 2006-07-28) Carneiro, Vânia Maria Teixeira; Rubinger, Mayura Marques Magalhães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784203T8; Picanço, Marcelo Coutinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786700U4; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; http://lattes.cnpq.br/5262926983667807; Virtuoso, Luciano Sindra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760236Y3; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6O termo piretróide é usado para designar inseticidas sintéticos derivados estruturalmente das piretrinas. Décadas de pesquisas feitas pela indústria agroquímica e por laboratórios governamentais e acadêmicos têm resultado numa ampla mudança da estrutura dos piretróides e numa multiplicidade de usos na agricultura, veterinária e controle de pestes domésticas. Sabe-se que o uso prolongado de defensivos agrícolas acarreta o desenvolvimento de mecanismos de resistência por várias espécies, além dos efeitos tóxicos causados ao meio ambiente. Estas desvantagens justificam a necessidade da busca por compostos mais específicos e com maior ação inseticida. Dessa forma, a primeira parte deste trabalho teve como objetivo a síntese de piretróides contendo variados grupos aromáticos em substituição ao grupo dimetilvinil presente na estrutura de vários piretróides e piretrinas. A rota sintética mostrada no primeiro capítulo utilizou como material de partida o D-manitol (1.1), que foi submetido a uma reação com acetona em presença de cloreto de zinco, levando a formação do 1,2:5,6-di-O- isopropilideno-D-manitol (1.2) em 87% de rendimento. O diacetal (1.2) foi clivado com periodato de sódio para a formação do 2,3-O-isopropileno-D-gliceraldeído (1.3). O aldeído (1.3) foi submetido à reação de Wittig utilizando-se metoxicarbonilmetileno(trifenil)fosforano em metanol produzindo os ésteres (S)-(Z)- 4,5-O-isopropilidenopent-2-enoato de metila (1.4) e (S)-(E)-4,5-O-isopropilidenopent-2- enoato de metila (1.5) (8 : 1) em 24% de rendimento a partir do diacetal (1.2). O éster (1.4) foi utilizado na síntese do (1S,3S)-3-[(S)-2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il]-2,2- dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1.6) em 50% de rendimento, utilizando-se sal de Wittig. O composto (1.6) foi hidrolisado com ácido perclórico em THF e clivado com periodato de sódio originando o (1S,3S)-3-formil-2,2-dimetilciclopropano-1- carboxilato de metila (1.7) em 80% de rendimento (e 40% de rendimento a partir de 1.4). Já o éster (1.5) foi submetido à mesma seqüência de reações do éster (1.4) produzindo o (1R,3R)-3-[(R)-2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il]-2,2-dimetilciclopropano-1- carboxilato de metila (1.8) e posteriormente o (1R,3R)-3-formil-2,2- dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1.9) em 10% de rendimento a partir de (1.5). Finalmente, os piretróides (1S,3S)-3-[2-(2-metoxifenil)eten-1-il]-2,2- dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1.10), (1S,3S)-3-[2-(3-metoxifenil)eten-1- il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1.11), (1S,3S)-3-[2-(2- clorofenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1.12), (1S,3S)-3- [2-(pentafluorofenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1.13) e (1S,3S)-3-[2-(4-etoxifenil)eten-1-il]-2,2-dimetilciclopropano-1-carboxilato de metila (1.14) foram produzidos por meio de reação de Wittig, a partir do aldeído (1.7) com rendimentos de 46, 45, 64, 50 e 65%, respectivamente. Já o segundo capítulo trata de uma rota alternativa para a síntese de piretróides tendo como etapa intermediária uma reação fotoquímica de adição de álcool isopropílico. Esta rota utiliza o furfural (2.1) como material de partida que foi inicialmente submetido a uma reação de oxidação originando o 5H-furan-2-ona (2.2a) em 40% de rendimento. Este último foi irradiado utilizando-se lâmpada de mercúrio de baixa pressão (λ = 254 nm) na presença de álcool isopropílico, levando a formação da 4-(1 -hidroxi-1 -metiletil)tetraidrofuran-2-ona (2.3) em 92% de rendimento. Este álcool foi desidratado utilizando-se pentacloreto de fósforo em DCM originando os alquenos 4-isopropeniltetraidrofuran-2-ona (2.4a) e 4-(1- metiletilideno)tetraidrofuran-2-ona (2.4b) em 90% de rendimento. Estes alquenos foram submetidos à reação com tribrometo de fósforo em DCM na presença de óxido de silício, produzindo o brometo 4-(1 -bromo-1 -metiletil)tetraidrofuran-2-ona (2.5) em 39% de rendimento. Este brometo foi tratado com tert-butóxido de potássio em THF anidro, levando a formação da 6,6-dimetil-3-oxabiciclo[3.1.0]hexan-2-ona (2.6) em 40% de rendimento. A lactona (2.6) é um importante intermediário para síntese do ácido trans-crisantêmico e vários piretróides. O éster (1.4) foi tratado com ácido sulfúrico em metanol originando a (S)-5-hidroximetil(5H)furan-2-ona (2.7) em 73% de rendimento. Posteriormente, o grupo hidroxila da lactona (2.7) foi protegido utilizando-se cloreto de tert-butildimetilsilano em DCM na presença de imidazol, levando a formação do (S)-5- O-tert-butildimetilsiloximetil(5H)furan-2-ona (2.8) em 60% de rendimento. As lactonas (2.8) e (2.7) foram irradiadas na presença de álcool isopropílico produzindo os álcoois (4S,5S)-5-O-tert-butildimetilsiloximetil-4-(1 -hidroxi-1 -metiletil)tetraidrofuran-2-ona (2.9) e (4S,5S)-5-hidroximetil-4-(1 -hidroxi-1 -metiletil)tetraidrofuran-2-ona (2.10) em 66 e 90% de rendimento, respectivamente. O álcool (2.10) foi convertido na (4S,5S)-5- benzoiloximetil-4-(1 -hidroxi-1 -metiletil)tetraidrofuran-2-ona (2.11) em 90% de rendimento, utilizando-se cloreto de benzoíla em piridina anidra. No Capítulo 3, são mostrados os resultados da irradiação (λ = 254 nm) do éster (1.4) e do ácido (2E, 4E)- hexa-2,4-dienóico (3.2) na presença de álcool isopropílico. Primeiramente o sorbato de potássio (3.1) foi tratado com ácido clorídrico para formar o ácido (2E, 4E)-hexa-2,4- dienóico (3.2) em 87% de rendimento. Este ácido foi dissolvido em álcool isopropílico e irradiado por 96h, levando a formação do ácido 2-metil-3-oxo-1-ciclobutanocarboxílico (3.3) em 10% de rendimento. Este último foi reduzido com hidreto de lítio e alumínio para formar o 3-hidroximetil-2-metilciclobutan-1-ona (3.4) em 74% de rendimento. A irradiação do ácido (3.2) utilizando-se acetonitrila levou a formação do ácido (2Z,4E)- hexa-2,4-dienóico (3.5). Após irradiação do éster (1.4), durante 1h, foi observada a formação do 5-hidroxi-4-oxopentanoato de metila (3.6) em 85% de rendimento. Finalmente, foram feitos ensaios biológicos com o objetivo de avaliar a ação inseticida dos compostos (1.7), (1.9) a (1.14) e (2.6). Para realização destes testes foram utilizados adultos de Acanthoscelides obtectus (Say) (Coleoptera: Bruchidae) e Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera: Curculionidae), larvas de segundo instar de Ascia monuste orseis (Godart) (Lepidoptera: Pieridae) e ninfas de segundo instar de Periplaneta americana (L.) (Blattaria: Blattidae). Todos os piretróides testados apresentaram ação inseticida significativa para as quatro espécies, 48h após sua aplicação.Item Some contributions to the study of a quantum electrodynamics with Lorentz symmetry violation(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-09) Gomes, André Herkenhoff; Piguet, Olivier; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769080A4; Cima, Oswaldo Monteiro Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785605U8; Franco, Daniel Heber Theodoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791975Z4; http://lattes.cnpq.br/8775251803145532; Sifuentes, Rodolfo Alvan Casana; http://lattes.cnpq.br/6508618435773438; Maciel, Arthur Kos Antunes; http://lattes.cnpq.br/4041074873610104Nesta tese, estudamos diferentes aspectos de uma eletrodinâmica quântica (EDQ) para urn único férmion com violação da simetria de Lorentz baseada no arcabouço teórico do Modelo Padrão Estendido, onde a quebra da simetria de Lorentz é controlada por coeficientes com índices de Lorentz - campos de fundo que selecionam direções preferenciais no espaçotempo - acoplados a campos convencionais. Desenvolvemos dois estudos separados, o primeiro motivado pelos aspectos teóricos do modelo e o outro pela busca experimental de sinais da violação da simetria de Lorentz. A renormalizabilidade da extensão mínima da EDQ com quebra da simetria de Lorentz - no sentido de ser renormalizável por contagem de potências - é primeiramente investigada. Empregamos o método algébrico de renormalização para enfatizar a procura por anomalias de calibre. Observamos que a quebra da simetria de Lorentz introduz novas possíveis estruturas anômalas além das convencionais. Na prática, identidades de calibre convencionais são estendidas para incluir efeitos da perda da invariância de Lorentz e não são mais automaticamente satisfeitas pois recebem correções que violam a simetria de Lorentz, sendo cada uma dessas correções controladas pelos chamados coeficientes de anomalia, que devem ser explicitamente calculados para uma resposta definitiva sobre esses candidatos a anomalia serem características reais do modelo ou não. Em primeira ordem na expansão em loops, verificamos que o modelo é livre de anomalias e fornecemos argumentos sugerindo que ao menos alguns desses coeficientes devem ser nulos a todas as ordens, mas ainda há a questão sobre os coeficientes restantes desenvolverem valores não-nulos ou não devido a correções de vários loops. Por outro lado, encontramos modelos mais restritos, onde a simetria C ou PT é exigida, que são completamente livres de anomalias de calibre a todas as Ordens em teoria de perturbação. Uma Vez que nenhuma anomalia é encontrada o que vimos ser garantido ao menos para os casos invariantes sob C Ou PT - a prova da renormalizabilidade do modelo a todas as ordens é concluída se os parâmetros livres introduzidos pela renormalização puderem ser fixados por condições de renormalização adequadas. Análise explícita deste último ponto exige a determinação das correções radiativas infinitas dos diagramas divergentes e nós apresentamos resultados preliminares baseados na análise a um loop da autoenergia do férmion. Contra as nossas expectativas, contribuições de alguns coeficientes que violam a simetria de Lorentz parecem falhar em ser renormalizadas adequadamente uma Vez que os parâmetros livres que estas introduzem aparentemente não podem ser consistemente fixados pelas condições de renormalização. Por Outro lado, encontramos coeficientes, cujas contribuições são adequadamente renormalizadas, que geram novos fenômenos físicos onde, em específico, suas correções radiativas modificam a propagação livre de férmions - um efeito ausente na EDQ convencional - e discutimos as consequências para medições experimentais conforme observamos existir a possibilidade de efeitos radiativos serem tão relevantes quanto efeitos em nível de árvore dados ajustes experimentais adequados. Passando de uma análise motivada por questões teóricas da extensão mínima da EDQ para uma investigação Orientada por questões experimentais, estendemos nosso modelo para incluir contribuições não-mínimas - motivadas pelo status de teoria efetiva do Modelo Padrão Estendido - e o aplicamos no contexto de experimentos medindo g - 2 de muons. Após uma breve revisão destes experimentos que proveem medidas de alta precisão do momento magnético anômalo do muon, usamos um ferramental adequado à descrição de férmions com operadores de dimensões arbitrárias que violam a simetria de Lorentz para discutir sinais da quebra de simetria a serem procurados experimentalmente - especificamente, comparações entre a frequência anômala de muons e antimuons, assim como variações siderais e anuais desta quantidade. Usando dados disponíveis na literatura, apresentamos limites inéditos em coeficientes de quebra de simetria e também estimamos a sensibilidade aos efeitos da violação da simetria de Lorentz de futuros experimentos.