Ciências Biológicas e da Saúde

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    Classificação de ovocitos imaturos de bovinos pela utilização do azul cresil brilhante
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-21) Arroyo, Rafael José Otero; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727345U8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://lattes.cnpq.br/7311872163897191; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Vendramini, Orlando Marcelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798766A5
    A competência dos complexos cumulus ovócito (CCOs) selecionados para os sistemas de maturação in vitro (MIV) está diretamente relacionada ao sucesso da biotécnica de produção in vitro de embriões. Por tal razão, associado à seleção morfológica, o método de seleção de ovócitos através da coloração por Azul Cresil Brilhante (ACB) tem sido amplamente testado e surge como ferramenta adicional de seleção ovocitária. Também a manutenção por várias horas dos CCOs em meios específicos, logo após aspiração dos folículos ovarianos, pode comprometer o qualidade dos CCOs devido a alterações de pH, oscilações de temperatura e ao próprio meio utilizado. O presente experimento teve por objetivo investigar a competência de maturação nuclear in vitro dos ovócitos corados (ACB+) e incolores (ACB-) após manutenção por 5 horas em Talp Hepes. Após seleção dos ovócitos por ACB, cinco tratamentos experimentais foram submetidos a MIV. No T1 (testemunha), os ovócitos foram maturados in vitro imediatamente após a manipulação. Posteriormente ao tempo de exposição em ACB (1h) após 5 ou 0 horas em Talp Hepes, os ovócitos foram separados em corados zero hora (T2), não corados zero hora (T3), corados cinco horas (T4) e não corados cinco horas (T5) e submetidos à maturação in vitro. Houve diferença entre os tratamentos quanto ao percentual de ovócitos que apresentaram configuração nuclear de metáfase I (MI) ao término da MIV. Os tratamentos T1 e T4 foram semelhantes (p>0,05). O T2 foi semelhante (p>0,05) ao T4, mas inferior (p<0,05) ao T1. O T3 e T5 foram semelhantes (p>0,05) porém apresentaram maior (p<0,05) percentual de ovócitos em MI do que T1, T2 e T4. Quanto a capacidade dos ovócitos em completarem a maturação nuclear in vitro (atingirem a MII), observouse que os tratamentos T1, T2 ,T4 foram semelhantes (p>0,05) entre si mas apresentaram maior (p<0,05) percentual de ovócitos em MII do que o T3 e T5 os quais foram semelhantes. Do total de ovócitos submetidos a MIV, aqueles do T1 apresentaram menor percentual de degenerados do que o T2, T3, T4, T5, os quais demonstraram semelhante percentual de ovócitos degenerados. Em conclusão, a capacidade de coloração de oócitos por ACB não se altera após manutenção dos CCOs por 5 horas em meio Talp Hepes. A competência de oócitos ACB+ em atingir o estádio de MII é maior que oócitos ACB-, mesmo após 5h de manutenção dos CCOs em meio Talp Hepes.
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    Morfologia e morfometria testicular de camundongos adultos submetidos à exposição crônica ao arsenato
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-25) Carvalho, Fabíola de Araújo Resende; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/3261687352553974; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231
    Verifica-se atualmente aumento na preocupação com os potenciais efeitos de vários contaminantes ambientais, dentre eles o arsênio inorgânico, um dos principais poluentes da água considerado um problema de abrangência mundial. A intoxicação por arsênio pode resultar em efeitos tóxicos, agudos ou crônicos, ocasionando diferentes patologias, dentre elas aquelas que afetam o sistema reprodutor masculino. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a investigação dos efeitos crônicos do arsênio sobre a biometria corporal e testicular, dos túbulos seminíferos e do compartimento intertubular de camundongos adultos. Vinte e quatro camundongos foram divididos em três grupos: o Controle (CTR), que recebeu apenas água destilada e os grupos de tratamento que receberam solução de arsênio, na forma de arsenato de sódio na concentração de 1,0 mg L-1, durante 42 dias (grupo AS1) e 84 dias (grupo AS2). Os órgãos sexuais, fígado, rins e pele foram coletados e fixados em Karnovsky. Os testículos foram processados e corados em azul de toluidina/borato de sódio para as análises histopatológicas. O tratamento com arsenato na concentração de 1,0 mg L-1 via água de consumo em camundongos Swiss adultos, aumentou significativamente o peso corporal no grupo AS2 em relação ao grupo AS1 e o CTR. Já o peso testicular não variou significativamente entre os grupos. Epidídimo, vesícula seminal e ducto deferente não apresentaram alteração de peso, enquanto a próstata teve seu peso reduzido nos grupos AS1 e AS2. O mesmo foi observado para fígado e rim. Houve acúmulo de arsênio em todos os órgãos analisados, sendo este maior nos animais que ficaram mais tempo expostos ao agente tóxico. A alanina aminotranferase não apresentou alterações, ao passo que a aspartato aminotranferase (AST) aumentou no grupo AS2. O aumento de AST sinaliza para a toxicidade do arsênio na função hepática e renal, motivando assim estudos histológicos e morfométricos destes órgãos posteriormente. A proporção de túnica própria se mostrou aumentada nos grupos AS1 e AS2 em relação ao CTR, sugerindo um possível mecanismo de proteção à ação do arsenato nos túbulos seminíferos, uma vez que a túnica própria faz parte da barreira hemato-testicular. Por outro lado, a proporção de epitélio seminífero foi diminuída significativamente no grupo AS1. O diâmetro tubular e o epitélio seminífero se apresentaram recuperados no grupo AS2 em relação ao grupo AS1. O arsênio causou diferentes patologias testiculares, particularmente nos túbulos seminíferos. Houve redução na proporção de células de Leydig, bem como no seu diâmetro nuclear e volume. Além disto verificou-se aumento expressivo de macrófagos nos animais expostos por mais tempo à ação do arsênio. O volume de vasos sanguíneos apresentou queda significativa em AS2 em relação aos demais grupos. O contrário ocorreu com o grupo AS1, onde observou-se aumento neste parâmetro. Um aumento expressivo no volume de vasos linfáticos foi observado nos grupos tratados em relação ao CTR. Os volumes de células de Leydig e de tecido conjuntivo foram diminuídos nos grupos tratados, comparados ao grupo CTR. Para volume de macrófagos, observou-se um aumento em AS2, comparado a AS1 e CTR. Quanto à morfometria de células de Leydig, o diâmetro nuclear , a proporção de núcleo e citoplasma, o índice Leydigossomático e o volume nuclear foram reduzidos significativamente nos grupos tratados, em comparação com o grupo CTR. Já a relação nucleoplasmática foi reduzida apenas no grupo AS1. Desta forma, detectamos que o arsênio afetou a porção endócrina do testículo. Os níveis plasmáticos de testosterona apresentaram-se reduzidos nos dois grupos de tratamento. Este trabalho confirmou a toxicidade do arsênio na concentração de 1,0 mg L-1 em dois períodos de exposição diferentes. Os dados apresentados permitem inferir que esta concentração de arsênio não interferiu na morfometria tubular, porém causou alterações na biometria testicular e corporal, além de se acumular em vários órgãos e fornecer fortes indicativos de sua toxicidade hepática e renal de camundongos em idade reprodutiva. Adicionalmente, o arsênio levou a uma desorganização do epitélio germinativo, o que certamente pode comprometer o processo espermatogênico. O arsênio também alterou os parâmetros morfométricos das células de Leydig e provocou redução nos níveis de testosterona plasmática, confirmando a toxicidade deste elemento no sistema reprodutor masculino.
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    Tratamento de feridas cutâneas experimentais em camundongos diabéticos com células-tronco mesenquimais associadas ou não ao plasma rico em plaquetas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-09) Argôlo Neto, Napoleão Martins; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Nardi, Nance Beyer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787296P6; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; http://lattes.cnpq.br/1217803958117241; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Conceição, Lissandro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767357U0
    Avaliou-se clinicamente a eficácia do tratamento de feridas cutâneas experimentais de camundongos (Mus musculus CS7BL/6) diabéticos com células-tronco mesenquimais (CTM), plasma autólogo rico em plaquetas (PRP) e CTM associadas ao PRP. O quadro clínico de diabetes foi induzido por meio da administração de estreptozootocina diluída em tampão citrato de sódio. As CTM foram coletadas a partir da medula óssea de camundongos isogênicos doadores, saudáveis, expandidas em laboratório e aplicadas sobre as lesões dos animais avaliados. O PRP foi obtido após processamento do sangue total de camundongos isogênicos doadores, saudáveis, e aplicado juntamente com as CTM no leito lesional. Observaram-se diferenças (p<0,01) entre os grupos tratados, para as variáveis área da lesão (ARL), tempo de cicatrização (TEC) e fibras colágenas (FIC). Os grupos tratados com CTM isoladas e associadas ao PRP apresentaram as menores médias para as variáveis ARL e TEC quando comparado aos grupos tratados com PRP, solução fisiológica e cobertura das feridas com membrana aderente semi-permeável de poliuretano. Além disso, os tratamentos com CTM e PRP associados ou isolados aumentaram o percentual de colágenos tipos I e III no leito lesional. Os animais tratados isoladamente com PRP apresentaram valores médios para as variáveis ARL e TEC inferiores aos animais tratados com solução fisiológica e cobertura das feridas com membrana aderente semi-permeável de poliuretano. Analogamente, os animais que receberam apenas curativo adesivo semi- permeável sobre as feridas cutâneas também apresentaram valores médios para as variáveis ARL e TEC inferiores aos animais tratados com solução fisiológica. Não foram observadas diferenças (p>0,01) entre estes tratamentos para o aumento do percentual de colágenos tipos I e III no leito lesional. A avaliação da influência do tempo para a cicatrização completa das feridas cutâneas entre os grupos estudados revelou uma tendência mais acentuada (p<0,01) para valores nulos, os quais representam cicatrização completa da lesão, entre os animais dos grupos tratados com CTM isoladas ou associadas ao PRP, seguido dos grupos tratados apenas com PRP, curativo aderente semi-permeável e grupo testemunha, respectivamente. Estes resultados denotam que o transplante de CTM autólogas é um tratamento mais eficaz para a cicatrização de feridas cutâneas de camundongos diabéticos que a aplicação cutânea de PRP, assepsia diária das feridas cutâneas com solução fisiológica e cobertura das lesões com curativo aderente semi-permeável. Contudo, a associação entre CTM e PRP não acelera a epitelização das feridas cutâneas de camundongos diabéticos, quando comparada ao tratamento com CTM isoladas.
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    Tratamento de defeitos críticos em calvária de camundongos com células-tronco mesenquimais associadas ou não ao plasma rico em plaquetas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-10) Monteiro, Betânia Souza; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771761J3; Nardi, Nance Beyer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787296P6; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4
    O tecido ósseo é um tecido dinâmico continuamente submetido à processos de remodelação importantes para a manutenção da homeostase tecidual e reparação dos microtraumas aos quais submete-se diariamente. Essa reparação é um processo complexo que envolve quimiotaxia e adesão de células indiferenciadas e jovens à matriz óssea desmineralizada e seqüente proliferação e diferenciação em osteoblasto, seguida por uma fase de organização e estruturação do tecido formado. A participação de proteínas regulatórias coordenando a biologia celular e molecular da osteogênese está cada vez mais evidenciada na literatura e dentre essas proteínas, destacam-se os fatores de crescimento produzidos e liberados pelo plasma rico em plaquetas (PRP) e pelas células-tronco mesenquimais (MSC). As perspectivas de estabelecer terapiascelulares utilizando o PRP e as MSC para tratar tecidos lesados e/ou com pequena capacidade de regeneração são promissoras e estudos clínicos estão sendo realizados, apresentando resultados muito animadores. O presente trabalho objetivou avaliar a contribuição das MSC utilizadas de forma isolada e associadas ao PRP nos processos de reparação óssea de defeitos críticos produzidos em calvária de camundongos isogênicos C57BL/6. Foram avaliados quatro grupos experimentais, cada grupo contendo 12 camundongos, que receberam tratamentos distintos com pellet de MSC, gel de plaquetas, associação MSC/PRP e um grupo que não recebeu tratamento. Foram realizadas avaliações macroscópicas, estatísticas, microscópicas e moleculares e constatou-se que o emprego das MSC derivadas da medula óssea de camundongos C57BL/6 gfp+, associadas ou não com PRP e a aplicação do gel de plaquetas de forma isolada, aplicados em defeitos ósseos críticos produzidos em calvária de camundongos jovens contribuem positivamente para o processo de reparação óssea. Dentre os tratamentos realizados observa-se que os resultados obtidos nos grupos que utilizaram as MSC isoladamente ou associada ao PRP são similares e melhores, seguido pelo grupo tratado com PRP isolado, e por fim, grupo controle.
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    Ciclo estral, histomorfometria ovariana e uterina de camundongas após tratamento prolongado com acetato de medroxiprogesterona
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-22) Costa, Manuella Carvalho da; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4511822U4; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Lima, Fabrízia Portes Cury; http://lattes.cnpq.br/2588654901047793; Lisboa, Luciane Cristina Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707649T7
    O presente trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do progestágeno acetato de medroxiprogesterona (MPA) sobre o ciclo estral, o desenvolvimento folicular ovariano e a morfologia uterina de camundongas. Foram utilizadas 24 fêmeas nulíparas, com 60 dias de idade, distribuídas nos seguintes grupos: 1 - Controle, sem tratamento com acetato de medroxiprogesterona; 2 - Tratamento com 0,06 mg de MPA/animal e 3 - Tratamento com 0,12 mg de MPA/animal. Nos grupos tratados, cada fêmea recebeu uma dose de MPA, por via subcutânea, a cada 15 dias, sempre no período do diestro, totalizando 90 dias de experimento (6 doses). Após a última dose de MPA, as camundongas foram submetidas à eutanásia no período do diestro. A utilização do MPA na dose de 0,12 mg de MPA/animal promoveu um aumento significativo na fase do diestro. A freqüência de folículos primários unilaminares e pré-antrais foi maior (P<0,05) nos grupos tratados quando comparados ao controle, o que demonstra que o recrutamento inicial de folículos primordiais não foi prejudicado pelo tratamento. Em função do efeito antigonadotrófico do MPA, não houve diferença significativa entre grupos controle e tratados para a freqüência de folículos em estágio avançado de desenvolvimento. Foi observado aumento da proporção volumétrica da região medular ovariana nos grupos tratados, o que sugere remodelação estrutural entre as regiões cortical e medular em função da inibição do recrutamento cíclico provada pelo progestágeno. O MPA causou atrofia das glândulas uterinas e diminuição da espessura do endométrio nos dois grupos tratados.