Ciências Biológicas e da Saúde

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    Antibiotic resistance profiles of enterobacteria isolated from weaned piglets
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-29) Barroso, Marlon do Valle; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/7155160567104646
    Pork meat is the most consumed source of animal protein in the world. In order to achieve this high productive efficiency, swine farming has undergone improvements in several sectors. Among these, the supply of antibiotics to improve animal performance and efficiency has been widely discussed, mainly due to the emergence of multiresistant bacteria. This study aimed to evaluate the susceptibility profile of Enterobacteriaceae isolated from feces of weaned piglets and to investigate the distribution of resistance genes and plasmids in the multiresistant isolates. A total of 618 isolates of the Enterobacteriaceae family were obtained from fecal samples fed a control diet without antibiotics (n = 384) or diet containing colistin and tylosin (n = 234). The susceptibility of the isolates against 12 antibiotics was evaluated using the breakpoint technique. From the isolates obtained, 54% (n = 334) showed resistance to at least four antibiotics and were defined as multiresistant. The highest frequencies of resistance were observed for the antibiotics tetracycline (81%), ampicillin (90%) and amoxicillin (85%). Significant differences in the frequency of colistin (P<0.001), cephalexin (P<0.001), kanamycin (P<0.026) and doxycycline (P<0.001) resistance were observed among the bacterial isolates obtained from treatment control + antibiotics when compared to the control. The isolates were grouped based on genotypic fingerprinting (BOX-PCR) and ninety-four isolates with greater number of resistance phenotypes had the 16S rRNA gene sequenced and the distribution of resistance genes assessed by multiplex PCR. Results indicated a close association between the presence of the resistance genes and the resistance phenotype observed in vitro. At least one gene for the extended-spectrum β-lactamases (bla TEM , bla SHV or bla CTX - M ) was found in all genera of enterobacteria analyzed. In addition, it was demonstrated the transfer, through conjugation, of the mcr-1 gene from the isolate Escherichia coli UFV-627 to the E. coli K12 (Nal R , F - ) recipient strain. These results indicate a high frequency of antibiotic resistance among bacterial isolates obtained from feces of weaned piglets that received rations with or without antibiotics, which corroborates the hypothesis that the gastrointestinal tract of piglets represents a potential reservoir of multiresistant enterobacteria. In addition, the results suggest that horizontal transfer mechanisms, such as conjugation and ICEs, between phylogenetically related species, may mediate the spread of these resistance genes in the gastrointestinal tract of these animals. Keywords: Enterobacteria. Antibiotic resistance. Weaned piglets. ESBL genes. mcr-1 and conjugative plasmids
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    Otimização de método baseado em aptâmeros de DNA para detecção de resíduos de antibióticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-28) Vieira, Alexandre Haruo Miyamoto; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://lattes.cnpq.br/7291482040958906
    A utilização de antimicrobianos nas cadeias produtoras de carne e leite pode deixar resíduos na matéria prima, comprometendo a qualidade do produto final e a saúde do consumidor. Os métodos analíticos acreditados para assegurar que os limites máximos de resíduos estejam dentro do requerido pela legislação são altamente sensíveis, mas dependem de equipamentos caros e mão de obra treinada. A tecnologia de aptâmeros é uma alternativa para o desenvolvimento de métodos rápidos e sensíveis para a detecção de resíduos de antibióticos, metais e alérgenos em diferentes matrizes. Este trabalho teve por objetivos propor e otimizar um método colorimétrico e espectrofotométrico de detecção de ampicilina, tetraciclina, cloranfenicol e kanamicina em água e em matrizes alimentares por meio de aptâmeros já descritos na literatura. Nanopartículas de ouro foram sintetizadas pela redução por citrato em uma concentração de 10,33 nmol/L. Definiu-se a concentração de 50 mmol/L de NaCl para sua agregação, que foi confirmada por espectrofotometria e mudança de cor da solução de rosa para azul. Os aptâmeros AMP4, AMP17, CAM7, Ky2 e T20 foram adsorvidos à superfície das nanopartículas de ouro e determinou-se em 200 nmol/L a concentração necessária para protegê-las de agregação. A menor concentração de kanamicina testada e detectada pelos métodos colorimétrico e espectrofotométrico foi 0,125 g/mL. Para os demais antibióticos, mudança da cor rosa para o azul foi visualizada no controle consistindo de nanopartículas, aptâmero e sal, diferentemente do esperado. As matrizes alimentares soro de leite, carne e ovo foram processadas de forma simples e rápida para utilização nos ensaios. Diluições de 10 -3 a 10 -6 foram necessárias para evitar interferência da matriz no sistema, porém os testes foram inconclusivos devido à mudança de coloração nos tubos contendo nanopartículas, aptâmero e sal. Os resultados mostraram a necessidade de avaliar outros aptâmeros e melhorar o processamento das matrizes alimentares para a remoção de interferentes. Palavras-chave: Antibióticos. Aptâmeros de nucleotídeos. Produtos alimentícios. Nanopartículas. Detecção.
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    Efeito do uso de antibióticos no processo de reparo cutâneo em modelo animal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-26) Altoé, Luciana Schulthais; Gonçalves, Reggiani Vilela; http://lattes.cnpq.br/0273180792835548
    Efeito do uso de antibióticos no processo de reparo cutâneo em modelo animal. Orientadora: Reggiani Vilela Gonçalves. Coorientadores: Rômulo Dias Novaes, Mariáurea Matias Sarandy Souza e Sirlene Souza Rodrigues Sartori. A busca por um tratamento eficaz que promova o fechamento rápido de feridas cutâneas tem como objetivo garantir ao paciente menor sofrimento e reduzir custos. Uma ferida pode demorar a cicatrizar devido a falha na progressão entre as fases da cicatrização. A cronificação do processo geralmente está associada a uma fase inflamatória prolongada. O objetivo desse trabalho foi investigar o uso de antibióticos, em especial da doxiciclina (Dx), na cicatrização de feridas cutâneas não infectadas em animais. Primeiro, realizamos uma revisão sistemática seguindo as diretrizes PRISMA. A plataforma SYRCLE’s Risk of Bias foi utilizada para análise da qualidade metodológica dos estudos. Em nossa revisão, vinte e sete estudos foram selecionados para a extração de dados e análise de viés metodológico. A compilação dos dados mostrou que o tratamento antibiótico pode promover redução do infiltrado inflamatório, aumento do número de fibroblastos e dos constituintes da matriz extracelular, reepitelização e aumento resistência mecânica do tecido neoformado. No entanto, observamos grande viés metodológico entre os estudos, o que compromete a validade interna e externa dos mesmos. Após os achados promissores encontrados nesta revisão, partimos para investigação da ação do antibiótico doxiciclina, in vitro na viabilidade celular de macrófagos e in vivo no reparo cutâneo. Ratos Wistar machos (n=15) foram alojados em gaiolas individuais com comida e água ad libitum (número de registo 72/2017). Após anestesia, três feridas circulares (12 mm de diâmetro) foram feitas no dorso de cada animal. Estes foram divididos em três grupos e receberam o tratamento durante 21 dias, via gavagem: C (controle - água); Dx1 (Dx 10 mg/kg/dia) e Dx2 (Dx 30 mg/kg/dia). A área e a taxa de contração das feridas foram avaliadas e os tecidos neoformados foram coletadas para análise histologia e bioquímica. Animais tratados com Dx apresentaram maior proporção de células (macrófagos e mastócitos) e dos componentes da matriz extracelular (colágeno e fibra elástica), aumento inicial seguido de redução a proporção de vasos sanguíneos e reduziu o estresse oxidativo e os níveis de metaloproteinase de matriz-10 (MMP-10) do tecido cicatricial. Além disso, resultou em maior contração da ferida e melhor cicatrização em relação ao controle. Em conclusão, os antibióticos, que são drogas com ampla utilização na população, podem interferir no reparo de feridas 6 cutâneas não decorrente de infecção, evidenciando a eficácia do antibiótico Dx no processo de cicatrização de feridas de segunda intenção em ratos Wistar. Palavras-chave: Antibioticoterapia. Revisão sistemática. In vitro e in vivo análises. Cicatrização de ferida.
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    Presença e perfil de resistência a antibióticos de Escherichia coli diarreiogênicas obtidas de fezes de suínos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-10-19) Romanholi, Natália Lourenço; Yamatogi, Ricardo Seiti; http://lattes.cnpq.br/9471185105721931
    A cadeia de produção suína tem grande importância na economia brasileira, incluindo o país no ranking dos maiores exportadores mundiais da carne. Produtos a base de carne suína são consumidos mundialmente e podem carrear diferentes perigos biológicos, como cepas patogênicas de Escherichia coli, responsável por uma variedade de sintomas em humanos, podendo levar à diarréia sanguinolenta e insuficiência renal. E. coli é caracterizada por diferentes patotipos baseados na presença de diferentes fatores de virulência, sendo eae e stx os principais genes de virulência em isolados de alimentos. O objetivo desse trabalho foi o isolamento e caracterização de isolados de E. coli diarreiogênica em suínos, assim como análise filogenética e avaliação da resistência a antibióticos dos isolados. Amostras de fezes de 120 suínos de terminação obtidos de abatedouro-frigorífico localizados na região da Zona da Mata, no Estado de Minas Gerais, foram obtidas com a técnica de swab. Os isolados confirmados bioquimicamente como E. coli foram submetidos a PCR multiplex para detecção de stx1/stx2, eae, ipaH e aggR visando a identificação dos patotipos. E.coli diarreiogênica foram identificados em 12 (10%) suínos, e 17 isolados foram confirmados pela PCR multiplex, sendo 70,6% EPEC (12/17) e 29,4% STEC (5/17). Um total de 37 isolados de suínos (patogênicos e não patogênicos) foram analisados quanto ao perfil de resistência à antibióticos, sendo que100% das amostras de E. coli foram multirresistentes aos antibióticos testados, ou seja, foram resistentes a três ou mais classes de antibióticos e ainda, todos os isolados apresentaram resistência nas concentrações testadas, a ampicilina, tiamulina, ácido nalidíxico e tetraciclina. Constatou-se também que não houve diferença nos perfis de resistência entre os isolados diarreiogênicos e comensais. Os isolados positivos para os patotipos foram caracterizados para identificação de filogrupo de Clermont (A, B1, B2, e D) baseado em um segundo PCR multiplex, objetivando a detecção dos genes chuA, yjaA, TspE4C2 e gadA. Com base na caracterização do filogrupo, os isolados de EPEC e STEC foram categorizados como A (23,5%), B1 (23,5%) e B2 (52,9%). Cepas patogênicas de E. coli pertencentes ao filogrupo B2 e D são altamente virulentas, sendo uma preocupação em qualquer cadeia alimentar. A presença de E. coli patogênica em fezes de suínos é preocupante, uma vez que pode ocorrer uma contaminação cruzada no abate, resultando em contaminação de produtos suínos destinados ao consumo humano. Além disso, a presença de cepas multirresistentes representa uma ameaça à saúde pública, pois essas bactérias e os elementos de resistência podem ser transferidas aos humanos, implicando em maior número de doenças e falhas nos tratamentos.
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    Staphylococcus coagulase positiva e Staphylococcus aureus resistentes a antibióticos em cadeia produtiva de carne suína
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-11-13) Botelho, Clarisse Vieira; Nero, Luís Augusto; http://lattes.cnpq.br/9067172078610141
    A cadeia produtiva de carne suína está susceptível a diferentes fontes de contaminação microbiológica em diferentes etapas, desde a produção primária até o processamento de produtos finais. Considerando o contexto atual de comércio internacional de produtos, o controle de eventuais perigos microbiológicos deve ser efetivo, visando a inocuidade dos produtos finais e segurança do consumidor. Em relação a carne suína, Staphylococcus coagulase positiva (SCP) possui grande importância por serem importantes indicadores das condições de manipulação, e também por indicarem a presença de S. aureus, que na cadeia produtiva de suínos possui relevância pela possibilidade de carrear genes de resistência a diferentes antimicrobianos nos produtos finais e consumidores. O objetivo desse estudo foi rastrear a contaminação por SCP e S. aureus resistentes a antimicrobianos na cadeia produtiva de carne suína. Duas granjas de criação de suínos (ciclo completo) e um frigorífico foram selecionados para coleta de 603 amostras ao longo da cadeia produtiva de carne suína (1 - Granjas: baia de terminação, n = 18; 2 - Abate: carcaça após sangria, n = 90; carcaça após chamuscamento, n = 90; carcaça após evisceração, n = 90; carcaça após lavagem, n = 90; 3 - Processamento: faca limpa, n = 27; faca durante processamento, n = 27; mãos limpas, n = 27; mãos durante processamento, n = 27; mesa limpa, n = 27; mesa durante processamento, n = 27; 4 - Produtos finais: costela, n = 18; paleta, n = 18; pernil, n = 18; linguiça, n = 9), que foram submetidas a enumeração de SCP, e posterior isolamento e identificação de S. aureus. A contaminação por SCP foi inferior a 2 log UFC/cm2 ou g em 512 (84,9%) amostras, entre 2 e 3 logs UFC/cm2 ou g em 52 (8,6%) amostras, entre 3 e 4 logs UFC/cm2 ou g em 6 (1,0%) amostras, e superior a 4 log UFC/cm2 ou g em 33 (5,5%) amostras. Contagens superiores a 4 log UFC/cm2 ou g foram observadas em baias de terminação, carcaças após evisceração, carcaças após lavagem, facas limpas, mesas limpas, costela e linguiças. A enumeração de SCP foi possível em 197 (32,7%) amostras, e as contagens médias variaram entre 1,0 log UFC/cm2 (mesa durante processamento) e 5,2 logs UFC/cm2 (baia de terminação). Considerando as diferentes etapas de processamento, não foram observadas diferenças significativas entre as amostras obtidas no ambiente de processamento e nos produtos finais (p > 0,05). Durante o abate, as contagens médias de SCP obtidas nas carcaças após sangria foram superiores quando comparadas as etapas posteriores (p > 0,05). Um total de 315 colônias de SCP foi selecionado e caracterizado quanto ao perfil bioquímico e presença do gene femA para identificação de S. aureus. Assim, 246 isolados de S. aureus foram identificados e submetidos a caracterização de seus perfis de resistência em relação a 11 antimicrobianos, por testes de susceptibilidade e pela pesquisa de genes relacionados a resistência. Considerando os resultados fenotípicos, 90,7% dos isolados de S. aureus apresentaram resistência a sulfamethoxazole (SUL), 87,0% a ciprofloxacina (CIP), 67,9% a penicilina (PEN), 49,6% a eritromicina (ERI), 40,2% a oxacilina (OXA), 40,2% a clindamicina (CLI), 29,3% a rifampicina (RIF), 28,5% a cloranfenicol (CLO), 21,1% a tetraciclina (TET), 16,3% a vancomicina (VAN) e 6,5% a gentamicina (GEN). Apenas 15 isolados foram susceptíveis a todos os antimicrobianos testados (isolados obtidos de baias de terminação, carcaças, pernil e linguiça), 7 a apenas um antimicrobiano (CIP, SUL ou TET), e os demais resistentes simultaneamente a 2 a 10 diferentes antimicrobianos; o perfil de resistência a PEN-ERI-CIP-SUL foi o que apresentou maior frequência entre os isolados de S. aureus (n = 37). Em relação aos genes relacionados a resistência a diferentes antimicrobianos, 74,0% dos isolados de S. aureus apresentaram resultados positivos para blaZ (PEN), 8,1% para femB (OXA), e 3,7% para tetK (TET); não foram observados resultados positivos para vanA (VAN), mecA e mecC (OXA). Entre os isolados de S. aureus, 60 não apresentaram nenhum dos genes pesquisados, 164 apresentaram apenas um dos genes isolados (blaZ, femB e tetK), 15 apresentaram simultaneamente os genes femB-blaZ, 4 os genes blaZ-tetK, e 3 os genes femB-blaZ-tetK. Apenas em relação a TET foi verificado que o teste de susceptibilidade foi equivalente a presença de blaZ (p = 0,147), e ausência de equivalência de resultados para OXA (femA, femB), VAN (vanA) e TET (tetK) (p < 0,05). Os resultados obtidos demonstram a relevância de SCP como indicadores de manipulação e higiene na cadeia produtiva de carne suína, assim como a presença de S. aureus com resistência a diferentes antimicrobianos, alertando para a necessidade de monitoramento por metodologias fenotípicas e moleculares.
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    Influência de bacteriocinas e antibióticos sobre a fermentação ruminal, digestibilidade de fibra e produção de metano in vitro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-22) Silva, Marcílio Gomes da; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/7050080955143216
    O objetivo deste estudo foi investigar o efeito de diferentes doses de bacteriocinas e antibióticos sobre a fermentação ruminal, digestibilidade de fibra e produção de metano in vitro utilizando líquido ruminal de vacas leiteiras alimentadas com dieta à base de silagem de milho (SM) ou silagem de milho/sorgo adicionado com 6 Kg de concentrado proteico (SMC). Amostras foram coletas em diferentes tempos de incubação e foram realizadas análises da concentração de amônia e ácidos orgânicos voláteis, produção de metano e gases totais, digestibilidade in vitro (DIVFDN) e do pH ruminal. Três doses de cada antimicrobiano foram avaliadas: Bovicina HC5 e nisina (Doses A = 360 AU mL -1 ; B = 180 AU mL -1 ; C = controle); Monensina (Doses A = 5 mmol L -1 ; B = 1 mmol L -1 ; C = controle); Virginiamicina (Doses A = 10 mmol L -1 ; B = 5 mmol L -1 ; C = controle). Na dieta à base de silagem de milho, houve efeito significativo da interação (P<0,05) entre dose e inibidor para todas as variáveis testadas, exceto para ácidos orgânicos voláteis. A dose A de bovicina HC5 reduziu (P<0,05) a digestibilidade. Quando se adicionou monensina ao meio, houve redução (P<0,05) na digestibilidade, em relação ao controle. As concentrações de amônia não foram influenciadas (P>0,05) pelas doses de bovicina HC5 e virginiamicina. No entanto, a adição de nisina aumentou as concentrações de amônia (P<0,05), enquanto a monensina reduziu essas concentrações (P<0,05). As concentrações de metano com base na matéria seca degradada (CH 4 MSd) foram (30%) menores quando se adicionou (Dose A) bovicina HC5 (P<0,05). Além disso, a média da dose A de bovicina HC5, foi equivalente à média da dose A de virginiamicina, a qual reduziu CH 4 MSd em 20%. A monensina, não influenciou as concentrações de metano (P>0,05). A adição de bovicina HC5 reduziu (P<0,05) as concentrações de metano com base na matéria seca incubada (CH 4 MSi) em até 24%. No entanto, a média das doses de nisina e monensina não apresentaram diferença significativa (P>0,05) em relação ao controle para essa variável (CH 4 MSi). O pH final do líquido ruminal da vaca alimentada à base de silagem de milho/sorgo adicionado de 6 Kg de concentrado proteico (SMC), foi menor que 6,0. Houve efeito significativo da interação (P<0,05) entre dose e inibidor para todas as variáveis, exceto para pH, metano (CH 4 MSd) e digestibilidade na dieta SMC. As maiores concentrações de amônia na dieta SMC foram observadas quando se adicionou bovicina HC5. Contudo, não houve (P>0,05) diferença de efeito das doses (A e B) de nisina, monensina e virginiamicina na concentração de amônia em relação aos respectivos controles. Independente da dose do inibidor, as maiores concentrações de metano (CH 4 MSd) na dieta SMC foram observadas quando se adicionou monensina. Além disso, independente do inibidor adicionado, o uso de doses altas reduziu as concentrações de metano (CH 4 MSd). Os resultados indicaram que as bacteriocinas testadas apresentaram alguns efeitos positivos sobre a fermentação ruminal, digestibilidade de fibra e produção de metano in vitro na dieta SM. Bovicina HC5 apresentou efeitos similares a virginiamicina na dieta SM, reduzindo a relação acetato:propionato e concentração de CH 4 MSd. A adição de concentrado à dieta diminuiu o pH ruminal e reduziu a influência das bacteriocinas e antibióticos na fermentação in vitro.
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    Resistência a antibióticos em bactérias comensais de bovino de leite
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-11) Costa, Leonardo Emanuel de Oliveira; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744676Z8; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6
    Neste trabalho, foram isoladas 97 bactérias do rúmen e 87 bactérias das fezes de três bovinos, alimentados com ração (24% proteína) e silagem de milho. A resistência dos isolados bacterianos aos antibióticos foi avaliada, por meio do método de diluição em agar, utilizando-se os seguintes antimicrobianos: ácido nalidíxico (NAL), ampicilina (AMP), cloranfenicol (CHL), eritromicina (ERY), estreptomicina (STR), penicilina (PEN) e tetraciclina (TET). A diversidade genética de 29 isolados do rúmen e 28 isolados das fezes foi avaliada, por meio da técnica de polimorfismo de DNA amplificado ao acaso (RAPD). Dentre as bactérias isoladas do rúmen, aproximadamente cinqüenta e sete por cento foram obtidas do animal 1, treze por cento obtidas do animal 2 e vinte e nove por cento foram obtidas do animal 3.Os percentuais de isolados, obtidos das fezes, foram 62,1, 10,3 e 27,6 para os animais 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando todos os isolados do rúmen, os percentuais de isolados resistentes aos antibióticos foram: NAL 100 %, AMP 59,8 %, CHL 3,1 %, ERY 21,6 %, STR 10,3 %, PEN 97,9 % e TET 78,3 %. Para todos os isolados das fezes, os percentuais de isolados resistentes foram: NAL 100 %, AMP 54,0 %, ERY 20,7 %, STR 2,3 %, PEN 96,5 % e TET 32,2 %. Nenhum isolado do rúmen ou das fezes foi, simultaneamente, resistente aos sete antibióticos. Os isolados do rúmen, que apresentaram maior número de marcas de resistência, foram simultaneamente resistentes a seis antibióticos, enquanto os obtidos das fezes foram simultaneamente resistentes a cinco antibióticos. Entre os isolados do rúmen, que apresentaram resistência a cinco ou seis antibióticos, nenhum foi resistente ao cloranfenicol. A maioria dos isolados, que apresentaram quatro marcas, foram simultaneamente resistentes ao ácido nalidíxico, à ampicilina, à penicilina e à tetraciclina, enquanto a maioria dos isolados que apresentaram três marcas de resistência foram resistentes ao ácido nalidíxico, à ampicilina e à penicilina. Os dados obtidos indicam uma provável relação entre o perfil de resistência das bactérias do rúmen e perfil de resistência das bactérias das fezes, quanto aos antibióticos: ácido nalidíxico, ampicilina, eritromicina, penicilina e tetraciclina. Os valores de distância genética para os isolados do rúmen variaram de 58% a 100 %, indicando grande diversidade genética entre esses isolados. Os valores de distância genética entre os isolados das fezes variaram de 16 % a 96 %, indicando grande diversidade genética entre os isolados, sendo estes valores menores em comparação com os isolados do rúmen.
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    Efeito de extratos vegetais e antibióticos sobre Staphylococcus aureus de origem bovina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Silva, Danielle Mendes; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6; Muñoz, Gaspar Diaz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792193J9; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723344J7; http://lattes.cnpq.br/8764422749361513; Pizziolo, Virgínia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8741147354005247
    Devido ao crescente aumento da resistência bacteriana ao logo dos anos, o uso combinado de terapêuticos vem sendo visto como uma alternativa no combate às infecções. Esse trabalho avaliou o efeito de extratos vegetais e antibióticos sobre Staphylococcus aureus de origem bovina. A atividade antimicrobiana de quinze extratos vegetais sobre S. aureus foi determinada pelo método de hole plate e halos de inibição superiores que 7 mm foram observados para os extratos de alecrim do campo (Baccharis dracunculifolia), boldinho (Plectranthus ornatus), ingá (Inga edulis), sálvia (Salvia officinalis) e sena (Senna macranthera). Em seguida, foi avaliada a interação entre os extratos vegetais ativos e cinco antibióticos comumente utilizados no tratamento da mastite bovina. Sinergismo foi visualizado entre o extrato de boldinho e os antibióticos ampicilina, canamicina e gentamicina, com uma redução da concentração inibitória mínima (CIM) do antibiótico em combinação de oito vezes. Tanto o extrato de sálvia quanto o extrato de sena mostraram sinergismo com ampicilina, canamicina, gentamicina e tetraciclina, havendo uma redução da CIM em até oito vezes. Posteriormente, estimou-se o efeito de concentrações subinibitórias de ampicilina, gentamicina e tetraciclina sobre células de S. aureuspor meio da obtenção de mutantes resistentes à rifampicina após exposição a 0,25X, 0,5X e 0,75X CIM dos três antibióticos. Constatou-se que os antibióticos promoveram aumento na frequência de mutação em pelo menos uma das condições testadas. Todas as concentrações de gentamicina aumentaram a frequência de mutação para o isolado S. aureus 3993. Para o isolado S. aureus 4125 só não houve aumento na mutação na condição 0,25X CIM de ampicilina. Colônias de S. aureus apresentando o fenótipo SCV (small colony variant), normalmente relacionado com infecções crônicas, foram observadas quando 0,5X CIM, 1X CIM, 1,5X CIM dos três antibióticos foram testadas. Esses resultados ratificam a necessidade de se conhecer o efeito de antibióticos sobre bactérias a fim de subsidiar terapias mais eficazes para o tratamento de doenças.
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    Expressão de genes de Staphylococcus aureus em resposta a concentrações subinibitórias de antibióticos utilizados no tratamento da mastite bovina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-23) Aguilar, Ananda Pereira; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/8632328159533071; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6; http://lattes.cnpq.br/8173710952837463; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Ramos, Juliana Rocha Lopes Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790613J3; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6
    Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos associado à mastite bovina. Essa bactéria produz vários fatores de virulência que conferem a capacidade de adesão e disseminação pelo tecido mamário, sendo esses fatores regulados por um conjunto de diversas proteínas. Durante a antibioticoterapia essas bactérias podem ser expostas a concentrações subinibitórias de antibiótico (subCIM) que podem alterar a expressão de diversos genes. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar o efeito de concentrações subinibitórias de gentamicina e penicilina, comumente utilizados no tratamento da mastite contagiosa bovina, na expressão tanto dos genes reguladores como dos genes de virulência de dois isolados de S. aureus geneticamente distintos. Inicialmente determinou-se a concentração inibitória mínina dos antibióticos, que apresentou valores próximos para os dois isolados e, posteriormente foram realizadas curvas de crescimento para selecionar as concentrações que não eram capazes de afetar drasticamente a taxa de crescimento. Culturas bacterianas submetidas a 0,25x, 0,12x e 0,06xCIM dos antibióticos penicilina e gentamicina foram cultivadas até metade da fase exponencial e início da fase estacionária (pós-exponencial) e utilizadas para extração de RNA. Em seguida, analisou-se a expressão dos genes sdrC, clfB, hla, hlb, icaD, agrA, saeR, sarA e rot pela técnica de PCR em tempo real. Os dados de expressão foram analisados pelo método de Livak (2001) e normalizadas pelo gene endógeno gyrB. Os isolados 3993 e 3212 responderam de maneira diferenciada à expressão dos genes quando submetidos a concentrações subinibitórias, o que dificulta a generalização do efeito dos antibióticos. SubCIM foram capazes de alterar a expressão de alguns genes regulatórios e genes de virulência. As concentrações de 0,25x e 0,12xCIM de gentamicina foram capazes de aumentar a expressão dos genes reguladores sarA e rot, para as culturas da bactéria 3993 obtidas na fase pós-exponencial. As concentrações de 0,12x e 0,06xCIM de penicilina foram capazes de alterar a expressão de hla em ambas as fases de crescimento, enquanto 0,25xCIM de gentamicina aumentou a expressão de hla na fase exponencial e hlb na fase pós-exponencial. Entretanto, ambos os antibióticos não foram capazes de alterar a expressão dos genes sdrC, clfB, icaD, agrA e saeR para essa mesma bactéria. Para o isolado 3212, 0,25xCIM de penicilina modulou significativamente o gene clfB quando a cultura foi obtida na fase exponencial. Assim, os resultados demonstraram que os antibióticos estudados podem induzir o aumento da expressão dos fatores de virulência, podendo conduzir a um efeito não desejável: a progressão da infecção.
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    Germinação in vitro, organogênese em explantes radiculares e transformação genética de Passiflora cincinnata e P. edulis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-13) Silva, Crislene Viana da; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; http://lattes.cnpq.br/2297061991181541; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; Dias, Leonardo Lucas Carnevalli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764363H5
    O presente trabalho teve por objetivo o estudo da influência de diferentes vedações na germinação in vitro, o estabelecimento de um protocolo de regeneração in vitro de explantes radiculares, a implementação de um protocolo de transformação genética mediada por Agrobacterium rhizogenes e A. tumefaciens, além de testar diferentes concentrações do surfactante Pluronic® F68 na regeneração de duas espécies de maracujazeiros (Passiflora cincinnata Masters e P. edulis Sims f. flavicarpa Degener. Quanto a germinação in vitro, os sistemas de vedação mais efetivos para proporcionar maior comprimento de hipocótilos e de raízes foram as embalagens sanfonadas de polipropileno com filtro microbiano e placa de Petri com fita hipoalergênica, por promoverem trocas gasosas mais efetivas e conseguinte produção de plântulas mais vigorosas. A organogênese em explantes radiculares em P. cincinnata e P.edulis f. flavicarpa ocorreu pela via direta, confirmada por estudos anatômicos e pela microscopia eletrônica de varredura. Ficou evidenciada a diferenciação de brotações a partir das células do câmbio vascular com intensas divisões celulares no plano periclinal e com típica conexão vascular com os explantes. As respostas dos genótipos estudados ocorreu em épocas diferentes, sendo um processo assincrônico no qual a suplementação do regulador de crescimento 6-benzilaminopurina (BA) ao meio de cultivo é indispensável para a resposta organogênica de explantes radiculares. Brotações induzidas em meio semi-sólido e alongadas em meio líquido sob agitação foram enraizadas em substrato de fibra de coco e Plantmax® (1:1), e aclimatizadas com sucesso. A citometria de fluxo indicou que não houve variação na quantidade de DNA dos regenerantes aclimatizados de todos os genótipos. A quantidade de DNA (pg) nos regenerantes de P. cincinnata (2,99 pg) e P. edulis f. flavicarpa (3,26- 3,28 pg) foram compatíveis com as quantidades de DNA das plantas controle, obtidas por via seminífera. Transformação genética de maracujazeiro utilizando Agrobacterium rhizogenes R1601 carregando a construção quimérica nos-nptII- xiiinos, o qual confere resistência à canamicina, e A. tumefaciens GV3101 carregando o gene APETALA com construção quimérica pROKII-AP1-GUSint, conferindo resistência à higromicina. Para a eliminação das agrobactérias após a fase de pré e co-cultivo, os antibióticos Meropenem e Cefotaxima foram mais efetivos na eliminação das bactérias, não interferindo na regeneração adventícia. O diagnóstico de PCR confirmou a presença do T-DNA e Ri-TDNA em todos os transformantes de P. cincinnata e P. edulis f. flavicarpa. Esse sistema mostra-se promissor para o estudo de genes com funções desconhecidas, bem como o estudo dos genes envolvidos na via da arquitetura floral, e também a facilidade de manipulação das raízes hairy root e a possibilidade de regeneração adventícia de brotações e de plantas transformadas. A utilização de Pluronic® F-68 na regeneração de brotos mostrou-se eficiente, sendo que para a espécie P. cincinnata as concentrações mais eficientes foram as mais baixas do surfactante (0,001 e 0,01%) enquanto que para P. edulis f. flavicarpa a resposta variou entre os genótipos estudados.