Ciências Biológicas e da Saúde

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    Biologia reprodutiva de joaninha (Coleoptera: Coccinellidae): comportamento e morfologia do sistema reprodutor
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-28) Silva, Diego Andres Bolivar; Neto, José Lino; http://lattes.cnpq.br/3369190795456326
    A família Coccinellidae é um dos grupos mais importantes dentro dos coleópteros, possuem o maior número de espécies descritas. Este trabalho tem como objetivo fornecer informação importante para o grupo dos coccinelídeos em aspectos que vão desde a morfologia até o comportamento reprodutivo. Foi analisado os efeitos da maturação sexual para a as populações resistentes e suscetíveis da espécie E. connexa. Também se realizou uma descrição detalhada da anatomia e histologia do sistema reprodutor masculino e feminino de E. connexa. Finalmente, se realizou uma descrição anatómica do sistema reprodutor da espécie nativa Coleomegilla maculata e a invasora Harmonia axyridis, com o fim de estabelecer semelhanças e diferenças entre e obter informação que contribui a explicar a sucesso adaptativo de H. axyridis na América. Os resultados sugerem que as populações resistentes de E. connexa possuem maturação sexual precoce e potencialmente maior sucesso reprodutivo. Para esta espécie também foi descrita a anatomia do sistema reprodutor masculino o qual apresenta glândulas assessórias como ocorre nos besouros em geral. Ainda, a média de 15 ovaríolos por ovário, bem maior do que foi descrita para esta espécie. O maior número de folículos e ovariolos de H. axyridis, e a presença de glândulas no final do oviducto comum, indicaria uma vantagem na capacidade de colonizar ambientes e seu alto desempenho reprodutivo. Palavras-chave: Comportamento. Reprodução. Resistente. Suscetível. Histologia. Anatomia.
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    Diferenças na morfologia e fisiologia renal de morcegos frugívoros e hematófagos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-15) Linhares, Bárbara Silva; Freitas, Mariella Bontempo Duca de; http://lattes.cnpq.br/2884686468222109
    Os morcegos (Ordem Chiroptera) desenvolveram diferentes estratégias para a alimentação, que variam de acordo com o hábito alimentar. Além de adaptações morfológicas há alterações que parecem ocorrer primariamente em função da dieta. A dieta de sangue de morcegos hematófagos (Desmodus rotundus) na fase adulta parece impor um desafio aos rins, em função da excreção aumentada da proteína ingerida. D. rotundus ingere preferencialmente sangue de bovinos, que possui um conteúdo de 90% de proteína, portanto sua dieta é considerada uma dieta hiperproteica (HP), contrastando com a dieta ingerida por Artibeus lituratus, uma espécie predominantemente frugívora. Os morcegos vampiros parecem sobreviver graças a adaptações metabólicas, que devem incluir o tecido renal, já que a excreção aumentada de proteínas deve ser facilitada nesta espécie. O objetivo desse estudo foi analisar as adaptações morfológicas renais, testar a capacidade antioxidante dos rins e avaliar a concentração do hormônio antidiurético (ADH) no plasma de indivíduos adultos de A. lituratus e D. rotundus. Foram utilizados 8 adultos machos de cada espécie, coletados em regiões onde as espécies são comumente encontradas. Os animais foram encaminhados ao Laboratório de Ecofisiologia de Quirópteros, no Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa para eutanásia e retirada de tecidos. O plasma sanguíneo foi utilizado para dosar o ADH, e os rins foram parte processados e destinados a morfometria e estereologia, avaliando a área glomerular (AG), o índice renal somático (IRS) e o índice medula-córtex (IMC), e as densidades volumétricas de glomérulos (VvG) e túbulos (VvT). A outra parte dos órgãos foi mantida a -80oC e destinada para análises de capacidade antioxidante, avaliando a presença de espécies reativas como o óxido nítrico (NO), peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) e o poder antioxidante de redução do ferro (FRAP), as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa-S-transferase (GST), e a presença de marcadores do estresse oxidativo como o malondialdeído (MDA) e a proteína carbonilada (PC), além da dosagem de proteína total (PT). Os dados histológicos foram submetidos ao teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov, e para as análises de capacidade antioxidante e da dosagem hormonal utilizamos o teste de normalidade Shapiro-Wilk. Todos os dados foram submetidos ao teste t para comparação de médias utilizando o software GraphPad Prism 6.0. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão (DP) e o nível de significância foi estabelecido em 5%. A AG, a VvG, o IRS e os valores obtidos para a atividade da GST, produção de MDA e NO, e FRAP foram maiores para a espécie hematófaga em comparação à espécie frugívora. Apenas as atividades de CAT e SOD foram maiores para A. lituratus. O IMC, a VvT, os valores de PC e H 2 O 2 , e a dosagem da concentração plasmática de ADH não foram diferentes entre as espécies. As adaptações desenvolvidas pela espécie hematófaga se destacaram em relação às adaptações desenvolvidas pela espécie frugívora. Interessante citar que nenhum outro mamífero de tamanho semelhante aos morcegos hematófagos é capaz de lidar com a alta carga proteica ingerida por esses animais sem consequentes injúrias renais. Palavras-chave: Desmodus rotundus. Artibeus lituratus. Morfologia renal. Morfofisiologia. ADH. Perfil oxidativo.
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    Avaliação de dados morfométricos em corações suínos submetidos a diferentes protocolos de desidratação, visando técnica de plastinação com silicone
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-26) Santana, Marcelo Lopes de; Paula, Tarcízio Antônio Rêgo de; http://lattes.cnpq.br/2310315050141152
    A plastinação representa uma alternativa viável para conservação de peças anatômicas reduzindo o uso do formol na sua manutenção. Além do uso do formol, a etapa de desidratação utiliza grandes montantes de acetona, a qual deve ser racionalizada evitando seus efeitos danosos. O objetivo do trabalho foi avaliar o comprometimento da qualidade final de corações suínos em diferentes protocolos de desidratação visando a redução do uso da acetona. Foram utilizados 18 corações suínos, onde as etapas de fixação, impregnação e de cura foram experimentalmente padronizadas. Na etapa de desidratação foram utilizadas as proporções de volume 5:1; 7,5:1 e 10:1 de acetona em relação ao peso da peça anatômica como grupos de tratamento, respectivamente T1, T2 e T3, os quais foram submetidos ainda a duas condições de temperatura: temperatura ambiente (Grupo G1) e temperatura de freezer (Grupo G2). Foram realizadas as mensurações do perímetro; dos comprimentos esquerdo e direito; do peso; do volume, e calculados seus percentuais de retração tecidual separadamente em cada etapa e total ao final da plastinação. Em cada tratamento as peças foram submetidas a dois banhos de acetona com consumo médio de acetona de 3,7, 5,1 e 8,1 litros nos T1, T2 e T3 respectivamente. A desidratação foi mais rápida no grupo que utilizou a temperatura ambiente e o grau de desidratação foi maior nos tratamentos que utilizaram maiores proporções de acetona. A estabilização do grau de desidratação em 10 dias no G1 foi de 97,9, 98,6 e 99% e no G2 em 14 dias de 97,6, 98,6 e 98,8% nos T1, T2 e T3 respectivamente. A desidratação em temperatura ambiente promoveu uma retração tecidual inicial maior que na temperatura de freezer, porém na retração final não houve diferença (p>0,05) entre os grupos em todas as mensurações exceto no comprimento cardíaco esquerdo (p<0,05). As médias percentuais totais das retrações foram: perímetro (8,27 e 8,44%); comprimento esquerdo (8,57 e 5,70%); comprimento direito (7,71 e 6,58); peso (38,98 e 39,51%) e volume (23,07 e 20,50%) em G1 e G2 respectivamente. Da mesma forma, na avaliação subjetiva dos corações plastinados, não foi possível detectar diferença na qualidade final das peças entre os tratamentos com menor volume de acetona à temperatura ambiente em relação ao protocolo amplamente preconizado na técnica de plastinação, qual seja o uso de temperatura de freezer e maiores proporções de acetona.
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    Avaliação de diferentes fixadores na qualidade histológica de tecidos previamente plastinados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-20) Ramos, Moema Lopes; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://lattes.cnpq.br/2280046813332479
    A exposição ao formaldeído é reconhecidamente um dos mais importantes fatores de risco presentes nos laboratórios de anatomia e de patologia, por ser um produto tóxico, carcinogênico e teratogênico. O formaldeído é utilizado em solução comercial, normalmente diluída a 10%, designada comumente por formol. Trata-se de uma solução pouco onerosa e extremamente eficiente para preservação de peças anatômicas e de tecidos. Na busca de técnicas conservativas em substituição ao formaldeído, a plastinação é um método inovador de conservação de peças anatômicas, que substitui a água e a gordura dos tecidos por um polímero curável, para a etapa de conservação de peças cadavéricas. Porém, a plastinação prescreve o uso do formol na etapa de fixação. Um estudo comparativo, sobre a ação de três fixadores utilizados em tecidos previamente plastinados, foi realizado a fim de avaliar qualitativamente a preservação de características histológicas de nove órgãos, ao microscópio de luz (ML). Artéria, esôfago, fígado, intestino delgado, intestino grosso, músculo estriado esquelético, nervo periférico, pâncreas e traqueia de equino foram coletados, fixados em três diferentes soluções fixadoras (formaldeído 10%, formaldeído 2,5% e solução de Cambridge). Após fixação, foram preparados para procedimentos de plastinação com silicone S10 Biodur ® , os quais foram submetidos ou não à etapa de cura. Após o término da plastinação, metade das amostras dos tecidos foi desplastinada em solução de metóxido de sódio 5% em metanol e processada para rotina histológica. A outra metade passou por um processo de maturação durante 04 meses, para depois ser desplastinada e processada para rotina histológica. Este estudo mostrou que a solução fixadora de formaldeído 10% apresentou melhores qualificações para análises histológicas dos tecidos plastinados, que foram submetidos ou não ao processo de cura, seguidos do processo de desplastinação. Mostrou também que a solução fixadora de Cambridge apresentou as melhores qualificações para análises histológicas dos tecidos plastinados, submetidos ou não ao processo de cura, maturados e desplastinados.
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    Parâmetros morfológicos corporais e do tubo digestivo de saguis híbridos Callithrix sp. (Mammalia: Primates) sob influência da sazonalidade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-11-01) Lopes, Vanessa de Paula Guimarães; Sartori, Sirlene Rodrigues de Souza; http://lattes.cnpq.br/6318911378422739
    As relações entre morfologia e função digestiva/regime alimentar dos primatas neotropicais é de suma importância para compreender os mecanismos fisiológicos e ecológicos desses animais. No presente trabalho, foram analisados aspectos biométricos anatômicos corporais e do tubo digestivo, além do conteúdo alimentar de saguis híbridos (Callithrix sp.), coletados em fragmentos florestais no campus da Universidade Federal de Viçosa durante as estações seca e chuvosa, tendo em vista que as variações sazonais interferem na disponibilidade de alimento e qualidade da dieta. No que se refere aos parâmetros corporais estudados, não houve diferença significativa entre os saguis da estação seca e chuvosa. Em relação aos aspectos biométricos do tubo digestivo, o diâmetro do cólon ascendente mostrou ser maior nos animais da estação seca quando comparados aos saguis da estação chuvosa. Tais diferenças podem ser relacionadas com a dieta, sendo que, observou-se maior ingestão de goma pelos saguis da estação seca, enquanto os animais da estação chuvosa consumiram prioritariamente artrópodes e restos vegetais. Dessa forma, as especializações destes fragmentos podem ser o resultado de uma resposta adaptativa à ingestão da goma para melhor aproveitamento energético, visto que, este item alimentar é constituído por polissacarídeos complexos e de baixa digestibilidade, necessitando maior retenção do conteúdo alimentar nestes segmentos para aumentar absorção pela ação dos microrganismos. Para corroborar as pesquisas anatômicas realizadas, foram analisados também os parâmetros histológicos, histoquímicos e histométricos do intestino grosso, especificamente do ceco e cólon. Observou-se que a espessura das camadas parietais, o número de células enteroendócrinas, e de células caliciformes do cólon e AB-positivas do ceco, foram mais expressivas no intestino grosso dos saguis da estação chuvosa. Tais observações favorecem o controle da secreção e motilidade intestinal, contribuindo para absorção mais rápida dos alimentos ingeridos, dessa forma, o tempo de passagem do bolo alimentar é mais rápido, visto que, estes saguis foram basicamente insetívoros. No entanto, houve maior desenvolvimento das criptas do epitélio, bem como do número de células caliciformes PAS-positivas no ceco, e a altura dos colonócitos e espessura de sua borda estriada, tanto no ceco quanto no cólon, nos saguis da estação seca, isto reflete na maior absorção que estes animais necessitam para obter energia durante a gomivoria, aumentando a retenção do alimento nestes segmentos do intestino grosso, consequentemente, diminuindo o peristaltismo nessas regiões, favorecendo melhor absorção dos nutrientes pela fermentação microbiana e proteção contra a ação abrasiva das fibras. Dessa forma, o intestino grosso dos saguis possuem adaptações morfológicas para digestão das fibras dietéticas, sob influência da sazonalidade e consequente disponibilidade de alimento. Visto que, a maior ingestão da goma pelos animais da estação seca, por estarem expostos a uma pequena variedade e quantidade alimentar nesse período, seria uma compensação para a baixa ingestão de artrópodes.
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    Estudos taxonômicos e de anatomia foliar em espécies de Dyckia Schult. & Schult. f. (Bromeliaceae, Pitcairnioideae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-10-28) Guarçoni, Elidio Armando Exposto; Costa, Andrea Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/5514018520650073
    Dyckia Schultes & Schultes f. reúne 164 espécies com ocorrência em todas as regiões do Brasil e em países vizinhos como Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. No Brasil, foram registradas 140 espécies, sendo 127 endêmicas do país. O gênero apresenta uniformidade dos caracteres florais e variabilidade interespecífica dos caracteres vegetativos, o que dificulta a delimitação das espécies e sua correta identificação. A hipótese de uma radiação explosiva recente para Dyckia pode explicar a dificuldade de discernir características morfológicas consistentes que sejam taxonomicamente úteis para distinção das espécies do gênero, mesmo com espécimes completos e totalmente documentados em mãos. Neste contexto, o objeto deste estudo, o complexo Dyckia saxatilis Mez, é formado por um grupo de espécies com folhas estreito-triangulares, lepidotas em ambas as faces ou somente na face abaxial, com brácteas superiores do pedúnculo da inflorescência menores ou iguais aos entrenós, inflorescência simples (raro composta), brácteas florais menores ou iguais às flores, e flores laranja, laranja- avermelhadas ou castanhas. Seus componentes apresentam grande variação morfológica, especialmente nas estruturas vegetativas, e suas populações estão distribuídas em Minas Gerais e no Espírito Santo. Atualmente são subordinados a D. saxatilis quatro sinônimos (D. hilaireana Mez, D. oligantha var. oligantha L.B. Sm., D. oligantha var. cristallina Rauh, D. macropoda L.B. Sm,) e existem outros seis táxons morfologicamente muito relacionados, que integram o complexo: D. brachyphylla L.B. Sm., D. consimilis Mez, D. densiflora Schult. f., D. mello-barretoi L.B. Sm., D. rariflora Schult. f. e D. tenebrosa Leme & Luther, totalizando 11 binômios estudados. Paralelamente ao estudo do complexo D. saxatilis, após a constatação da revalidação de D. oligantha var. oligantha também foi realizado o estudo do complexo D. macedoi, onde foram revisados três binômios: D. macedoi, D. nana e D. oligantha var. oligantha. Assim, esta tese teve como objetivos avaliar a variação morfológica existente nas espécies dos dois complexos através do estudo morfométrico de populações naturais; levantar caracteres de uso taxonômico da anatomia foliar; investigar as relações taxonômicas entre as espécies estabelecendo os limites de variação e a validade dostáxons; realizar o tratamento taxonômico das espécies, descrevendo-as morfologicamente, fornecendo chave de identificação, ilustrações e dados sobre sua distribuição geográfica. Para as análises morfométricas foram amostrados 325 indivíduos pertencentes a 17 populações naturais afins de D. saxatilis (N=256) e D. macedoi (N=90), com D. oligantha (N=21) presente nos dois complexos, nas quais foram medidas 30 variáveis. Na anatomia foliar, cortes da porção basal, mediana e apical das folhas de três indivíduos diferentes de cada população foram analisados. O estudo taxonômico foi realizado através da análise de material herborizado, coletas, observações de campo, resultados das análises morfométricas, suporte da anatomia foliar, e consulta a coleções de espécimes cultivados. Os resultados das diferentes análises realizadas apresentam fortes congruências e somados ao estudo das exsicatas e das plantas vivas permitiram o reconhecimento de 12 espécies: D. brachyphylla, D. consimilis, D. densiflora, D. hilaireana, D. oligantha var. oligantha, D. macedoi, D. nana, D. rariflora, D. saxatilis e D. tenebrosa, sendo duas delas novas para a ciência: D. sulcata Guarçoni e Dyckia sp.1. As espécies oriundas desta revisão foram circunscritas considerando uma melhor amostragem dos táxons.
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    Morfoanatomia foliar de espécies de Croton sect. Luntia (Euphorbiaceae) como contribuição para a taxonomia do gênero
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Soares, Deborah Aragão; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; http://lattes.cnpq.br/4313914058618676; Azevedo, Aristéa Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787822Y7; Riina, Ricarda
    O grande número de espécies, a ampla distribuição geográfica e a diversidade morfológica são características que dificultam a sistemática de Croton (Euphorbiaceae). Estudos prévios de morfologia e de filogenia molecular do gênero apresentam resultados incompatíveis quanto às relações infragenéricas. A anatomia como ferramenta para estudos de taxonomia pode auxiliar a distinção entre espécies morfologicamente semelhantes e facilitar sua identificação a partir de materiais vegetativos. Com particular interesse em espécies do Novo Mundo, o objetivo deste trabalho foi identificar caracteres morfoanatômicos em folhas de Croton sect. Luntia, e de grupos proximamente relacionados, que fossem úteis para a taxonomia e auxiliassem a compreensão das relações filogenéticas do gênero. A morfoanatomia e a micromorfologia foliar foram analisadas a partir de técnicas usuais de microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. As análises morfoanatômicas foliares foram eficazes tanto na distinção entre espécies quanto na delimitação de Croton sect. Luntia e de grupos taxonômicos próximos. Os caracteres mais informativos foram aqueles relacionados a tipos e distribuição de tricomas e de estruturas secretoras, embora outras características foliares como distribuição de estômatos, tipos de mesofilo e presença de extensão de bainha, também tenham sido úteis na distinção dos grupos. Análises futuras que combinem dados anatômicos e moleculares poderão facilitar a compreensão dos aspectos filogenéticos do gênero Croton.
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    Estudos anatômicos e ultraestruturais de sistemas de regeneração in vitro de Passiflora cincinnata Masters e Passiflora edulis Sims (Passifloraceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-18) Rocha, Diego Ismael; Tanaka, Francisco André Ossamu; http://lattes.cnpq.br/5245576162938346; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; http://lattes.cnpq.br/4605133416300475; Koehler, Andréa Dias; http://lattes.cnpq.br/2563890461457295
    O presente estudo teve como objetivo descrever, através de análises anatômicas e ultraestruturais, o processo de regeneração in vitro de Passiflora cincinnata Masters, via embriogênese somática, a partir de embriões zigóticos e de Passiflora edulis Sims, via organogênese, a partir de explantes radiculares. Embriões zigóticos maduros de P. cincinnata foram colocados em meio de indução MS suplementado com 18,1 μM de 2,4-D e 4,4 μM de BAP. Embriões somáticos originaram-se a partir de zonas pró-embriogênicas que se diferenciaram nas camadas periféricas de protuberâncias formadas pela proliferação meristemática de células da protoderme e do meristema fundamental dos cotilédones. As zonas pró-embriogênicas eram constituídas por um grupo de células individualizadas, indicando o padrão de origem multicelular dos embriões somáticos. Essas células apresentaram núcleos volumosos, citoplasma denso com predominância de mitocôndrias, dictiossomos e poucos compostos de reserva. Nos estádios iniciais do processo embriogênico, as células não embriogênicas apresentaram grãos de amido, compostos não observados no explante inicial, indicando síntese de novo. Menores quantidades de lipídeos e proteínas de reserva também foram notadas nessa fase. No processo de organogênese in vitro, explantes radiculares de P. edulis foram cultivados em meio de indução MS, suplementado com 2,35 μM de BA. Os padrões de regeneração direta e indireta foram observados. Na organogênese direta, meristemoides foram formados a partir de células do periciclo ou do câmbio vascular, dependendo do estádio de desenvolvimento do explante. Na organogênese indireta, meristemoides foram formados nas camadas periféricas dos calos, que por sua vez se diferenciaram da região cortical do explante. Meristemoides formados via sistema direto apresentaram núcleos esféricos com um ou mais nucléolos proeminentes, características não visualisadas naqueles formados indiretamente, que possuíam núcleos lobados com complexos de poros nucleares evidentes. Os resultados relatados no presente trabalho constituem informações importantes para o entendimento dessas vias morfogênicas em Passiflora, subsidiando investigações relacionadas à caracterização de eventos moleculares nesses sistemas de regeneração, bem ainda para estudos que visem à utilização desses sistemas em protocolos de transformação genética dessas espécies.
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    Efeitos do flúor sobre a fotossíntese e estrutura foliar de Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish (Asteraceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-02) Pires, Thiago Pereira; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6; Azevedo, Aristéa Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787822Y7; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://lattes.cnpq.br/9316074042493084; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Pereira, Eduardo Gusmão; http://lattes.cnpq.br/5808479722023755
    Este estudo teve como objetivo de avaliar a tolerância e os efeitos do fluoreto sobre a fisiologia e anatomia, de candeia (Eremanthus erythropappus (DC.) Mcleish). Para isso, folhas desenvolvidas durante o período experimental (FN) e folhas completamente expandidas ao inicio do experimento (FA), foram diariamente submetidas a nevoeiro simulado com concentração de 45mg L-1 de flúor por 55 dias. Foram avaliados ao longo do período experimental, as trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e o teor de flúor nas folhas. Ao final do período experimental foram avaliados a fluorescência da clorofila a, permeabilidade de membrana, peroxidação de lipídeos, conteúdo de cálcio, magnésio e anatomia foliar de candeia. O teor de flúor no tecido vegetal foi cerca de 70 vezes maior que o verificado no controle. O desenvolvimento das plantas expostas ao flúor e os primórdios foliares de todos os ramos, e grande parte das FN, foram severamente afetados. Houve desenvolvimento de necrose marginal das FN. Após 35 dias de experimento, o crescimento caulinar foi interrompido, devido a desidratação do meristema apical. A concentração de pigmentos fotossintéticos, permeabilidade de membrana e peroxidação de lipídeos não sofreram alterações na comparação entre folhas tratadas com flúor e o controle, assim como entre FN e FA. A fluorescência da clorofila a e a fotossíntese líquida de FN e FA expostas ao flúor, avaliada na porção não necrosada do limbo foliar, foi estatisticamente igual aos valores mensurados nas plantas controle. As imagens da fluorescência da clorofila a mostraram alterações nos parâmetros Fv/Fm, F0, ETR, ϕII, ϕNPQ, ϕNO e qL apenas na porção marginal do limbo foliar. Alterações na anatomia das folhas de candeia tratadas com flúor, ficaram evidentes após o termino do período experimental, tanto em FN como em FA. Em FN houve desestruturação do mesofilo, na porção aparentemente sadia. Constatou-se que FN tratadas com flúor apresentaram menores teores de cálcio quando comparadas com FN do controle. Alterações anatômicas, como colapso de células do parênquima paliçádico e das células guarda foram as principais alterações das FA expostas ao flúor. O flúor pode ter interferido na fixação do cálcio nas células de FN expostas a esse poluente. Com base nos resultados e nas condições experimentais, Candeia se mostrou fortemente tolerante a altas concentrações de flúor em seu tecido foliar.
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    Anatomia, histologia e morfometria do estômago do gambá Didelphis aurita (Wied- Neuwied, 1826)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-14) Santos, Rodrigo Ataíde dos; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; http://lattes.cnpq.br/7081079937470600; Silva, Ita de Oliveira e; http://lattes.cnpq.br/2393397917711039; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7
    O gambá é um animal que tem permitido o estudo da ontogênese de diferentes sistemas orgânicos e aspectos fisiológicos importantes, tornando-se objeto de pesquisas que buscam soluções para questões relacionadas à saúde humana. Nesse contexto, o estudo das descrições anatômicas do estômago do gambá Didelphis aurita, bem como suas características morfométricas, são relevantes para contribuir com informações morfofisiológicas desse órgão comparando a outras espécies animais. Tais informações podem ser significativas quando comparadas com outros mamíferos, no tocante a aspectos anatômicos e endócrinos relacionados com a histologia e estrutura das células enteroendócrinas presentes no estômago. Para este estudo foram utilizados oito gambás adultos machos capturados na região da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, nos municípios de Viçosa e Ubá, dos quais foram obtidos dados anatômicos e morfométricos do estômago, além de dados dos componentes neuroendócrinos. Foram coletados fragmentos das regiões cárdica, fúndica e pilórica, e das transições esôfago-gástrica e pilórico-duodenal. Observou-se que o estômago de gambás adultos apresentou capacidade volumétrica média de 0,201 ± 0,074 l, representando cerca de 20% do peso corporal, dado este que apresenta uma forte correlação com mensurações anatômicas, tais como a profundidade torácica e o comprimento vértice-caudal. A descrição morfométrica do estômago do gambá D. aurita foi realizada enfocando as túnicas mucosa, submucosa, muscular e serosa. Os diferentes tipos de glândulas encontrados na lâmina própria, as diferentes profundidades de criptas e as diferentes espessuras da túnica muscular definem as regiões cárdica, fúndica e pilórica do estômago. As técnicas de Grimelius e de Masson- Fontana modificada foram utilizadas para identificação e quantificação de células argirófilas e argentafins, respectivamente. Neurônios do sistema nervoso autônomo organizados em gânglios submucosos e mioentéricos, formam o sistema nervoso entérico (SNE) identificado pela técnica de HE. As células argirófilas revelaram-se distribuídas em grande quantidade em todas as regiões do estômago, prevalecendo a média de 76,30 ± 5,00 céls./mm² na região pilórica sobre as demais regiões. As células argentafins apresentaram maior média na região cárdica (21,00 ± 3,71 céls./mm²). Os gânglios mioentéricos apresentaram-se mais numerosos em relação aos submucosos e apresentaram distribuição crescente ao longo das regiões cárdica, fúndica e pilórica. Foi observada maior média na região pilórica, em torno de 5,90 ± 0,73 gânglios/mm². O estudo anatômico e morfométrico do estômago do gambá Didelphis aurita é relevante para se conhecer a morfofisiologia desse órgão. Tais informações podem ser significativas quando comparadas às de outros mamíferos no tocante a aspectos anatômicos e endócrinos relacionados com a histologia e estrutura das células enteroendócrinas observadas ao longo do estômago.