Ciências Biológicas e da Saúde

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    Massa óssea e fatores associados em adultos de Viçosa/MG: um estudo de base populacional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-26) Segheto, Kátia Josiany; Longo, Giana Zarbato; http://lattes.cnpq.br/5874636720005838
    Agravos relacionados à saúde óssea constituem, atualmente, um grave problema de saúde pública mundial. Desta forma, esta tese teve como investigar os fatores associados à massa óssea em adultos de Viçosa/MG. O estudo foi do tipo transversal, de base populacional, realizado com 701 adultos de ambos os sexos, residentes na zona urbana de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Inicialmente foram aplicados questionários domiciliares para obtenção de dados socioeconômicos, comportamentais e de condições de saúde. Posteriormente, foram realizados exames laboratoriais, antropométricos, e, por fim, a densitometria óssea para avaliação da saúde óssea. Para análise das associações de interesse foram utilizados modelos de regressão linear estratificados por sexo. Com relação ao CMO, observou-se que este se associa inversamente com a idade para ambos os sexos (Homens: p=0,007; Mulheres: p<0,001). A variável estado nutricional foi também associada ao CMO em ambos os sexos (Homens: p<0,001; Mulheres: p<0,001), sendo, neste caso, uma associação positiva. Somente entre os homens, observou-se associação significativa entre alta escolaridade e aumento do CMO (p=0,003), e entre deficiência de 25(OH)D e baixo CMO (p<0,001). Entre mulheres que se autodeclararam como não brancas, o CMO foi significativamente maior (p=0,010). Já para a DMO, entre os homens, identificamos que esta é menor em indivíduos mais velhos (p<0,001, em todos os sítios ósseos) e com status deficientes de 25(OH)D (Coluna Lombar: p=0,020 e Colo do Fêmur e Fêmur Total p<0,001) e, maior em não brancos (Coluna Lombar: p=0,015; Colo do Fêmur 0,014) e indivíduos com sobrepeso e obeso (Coluna Lombar: p<0,001; Colo do Fêmur: p=0,022 e p<0,001; Fêmur Total; p= 0,002 e p<0,001). Para as mulheres, identificamos variações nos modelos finais em relação aos sítios ósseos avaliados. As variáveis faixa etária (p<0,001) e estado nutricional (Coluna Lombar: p=0,007 e Colo do Fêmur e Fêmur Total; p<0,001) foram significativamente associadas à DMO, independente do sítio ósseo avaliado, sendo observado menor DMO entre as mais velhas e naquelas com eutrofia. Com relação à cor da pele, maior DMO foi encontrada entre não brancas em comparação às brancas (Coluna Lombar: p=0,015; Colo do Fêmur: p=0,057). Finalmente, foi identificada associação entre uso de anticoncepcional e menor DMO na coluna lombar (p=0,026). Ao verificar a interação entre vitamina D e cor da pele em relação à saúde óssea, foi identificada associação direta entre concentrações séricas de vitamina D e massa óssea entre homens, com ausência de interação com a cor da pele. Por outro lado, entre mulheres não brancas, uma relação inversa foi observada para os sítios colo do fêmur e fêmur total e identificada interação para o colo do fêmur apenas (p=0,012). Por fim, ao realizar uma revisão sistemática de artigos que avaliaram a associação entre concentrações séricas de vitamina D e baixa massa óssea em adultos, foi identificada associação em todos os sítios ósseos avaliados em ambos os sexos. Através da metarregressão foi possível identificar que o tamanho amostral (colo do fêmur: p= <0,01; quadril: p= <0,01), a média da variável concentrações séricas de vitamina D (colo do fêmur= 0,07; quadril: p= 0,03) e o risco de viés (CMO: p= 0,03), foram fonte de heterogeneidade para o desfecho. Este trabalho identificou que fatores sociodemográficos, antropométricos, comportamentais, e de condições de saúde foram associados à saúde óssea em adultos, contribuindo para elaboração de políticas públicas preventivas.
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    Efeito da suplementação com vitamina K2 (menaquinona-7), vitamina D3 e cálcio na saúde óssea e vascular de ratas ovariectomizadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-15) Villa, Julia Khéde Dourado; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/5715608354432777
    A osteoporose é um grave problema de saúde pública, associado ao risco aumentado de fraturas ósseas e mortalidade. A mobilização de cálcio dos ossos aumenta o risco de deposição extra esquelética do mineral e calcificação vascular, principalmente quando associada à suplementação de cálcio. Além do risco de calcificação de tecidos moles, efeitos fracos e inconsistentes têm sido associados aos suplementos de cálcio e vitamina D sobre a massa óssea, apesar de sua comum recomendação na prática clínica. Benefícios exclusivos da vitamina K2 na saúde óssea e vascular têm sido verificados, mas sua recomendação ainda é baixa na prática clínica. A vitamina K2 atua como cofator enzimático no processo de carboxilação de proteínas, como a osteocalcina e proteína Gla de matriz (MGP), inibidoras, respectivamente, da osteoporose e calcificação vascular. A vitamina K2 também demonstrou induzir a apoptose de osteoclastos e reduzir a diferenciação de suas células progenitoras, aumentar o número e atividade dos osteoblastos e modular seus genes alvo. Reversão da calcificação vascular foi verificada após administração de altas ou baixas doses desta vitamina em animais. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ação, isolada e sinérgica, dos suplementos de vitaminas K2 (menaquinona-7), vitamina D3 e cálcio, na saúde óssea e vascular de ratas com perda óssea induzida por ovariectomia. O experimento foi conduzido com 70 ratas alimentadas com dieta padrão AIN-93M. Com 12 semanas de vida, a osteoporose foi induzida por retirada dos ovários (ovariectomia, ovx), que simula a deficiência de estrogênio após a menopausa. Após 6 semanas da ovx, os animais foram divididos nos grupos: (1) controle- sham (falsa ovariectomia, com incisão abdominal sem retirada dos ovários) não tratado; (2) controle-ovx não tratado; (3) ovx + cálcio; (4) ovx + K2 (5) ovx + cálcio + K2 (6) ovx + cálcio + D3 (7) ovx + cálcio + K2 + D3. Na quarta semana, os animais do grupo 6, suplementados até então com cálcio e vitamina D3, passaram a receber cálcio e vitamina K2, afim de avaliar o efeito da troca de tratamento. Foi analisado o conteúdo mineral ósseo de cálcio, magnésio, fósforo e potássio. A quantificação de cálcio foi realizada nos vasos. No soro foram determinados teores de cálcio, magnésio, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, ácido úrico, uréia, proteína total e albumina. Atividade antioxidante foi verificada no fígado dos animais. Análises histológicas foram realizada nos ossos, vasos, fígado, rim e coração. Nos fêmures também foi realizada análise de microtomografia, radiografia e resistência óssea. O nível de significância para análises estatísticas foi de 5%. Antes do início dos tratamentos, as ratas ovariectomizadas ganharam mais peso do que as sadias, porém essa diferença desapareceu duas semanas após a intervenção. A ovariectomia promoveu a osteoporose nos animais, confirmada nas análises de histologia, radiografia e microtomografia. Ratas ovariectomizadas também apresentaram redução do cálcio ósseo e sérico, que foi evitada com a suplementação de vitamina K2. O tratamento com vitamina K2, bem como a troca de tratamento, a partir da quarta semana, de Ca+D3 para Ca+K2, promoveram aumento do volume trabecular ósseo perdido, de forma que estes grupos ficaram semelhante ao grupo ctr-sham. Animais suplementados com cálcio, de forma isolada ou conjunta, demontraram redução da massa óssea ao longo do período de estudo. Já os animais tratados apenas com vitamina K2 ou que sofreram a troca de tratamento tiveram a massa óssea mantida, de acordo com a microtomografia ou aumentada, de acordo com a radiografia. Não foi observada calcificação vascular nos animais, entretanto, apenas o suplemento de vitamina K2 promoveu redução da quantidade de cálcio nos vasos, mostrando um possível benefício da vitamina na calcificação vascular. De forma geral, a vitamina K2, de forma isolada ou associada aos outros suplementos, melhorou o perfil antioxidante dos animais, o que pode ser um fator protetor para a saúde vascular. Os tratamentos não causaram alterações na integridade hepática ou dano renal.
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    Avaliação bioquímica, biométrica, biomecânica e por microtomografia na indução da osteoporose com dexametasona em ratos machos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-06) Píccolo, Mayra Soares; Pizzolo, Virgínia Ramos; http://lattes.cnpq.br/0134959424347986
    O objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos da dexametasona na indução da osteoporose, principal efeito colateral da corticoterapia, em ratos machos, bem como o efeito deste medicamento sobre os parâmetros bioquímicos do metabolismo masculino. Além disso, por meio deste trabalho buscou-se determinar um modelo experimental para estudo da osteoporose secundária em machos, observando o tempo de recuperação dos animais aos efeitos da dexametasona por até 2 meses após o final do tratamento. A indução da osteoporose consistiu na administração de dexametasona na dose de 7,0 mg/kg de peso corporal, por via intramuscular, uma vez por semana durante quatro semanas (G2) e oito semanas (G3), à exceção dos animais do grupo controle (G1). Os animais submetidos à indução da osteoporose foram então distribuídos aleatoriamente, recebendo os seguintes denominações e tratamentos: G21 (imediatamente após a interrupção do tratamento de 4 semanas), G22 (um mês após a interrupção do tratamento de 4 semanas), G23 (dois meses após a interrupção do tratamento de 4 semanas), G31 (imediatamente após a interrupção do tratamento de 8 semanas), G32 (um mês após a interrupção do tratamento de 8 semanas), G33 (dois meses após a interrupção do tratamento de 8 semanas). No tempo pré-determinado os animais foram eutanasiados e então coletadas amostras de sangue para as dosagens dos níveis séricos de cálcio, fósforo, sódio, vitamina D, cortisol, fosfatase alcalina (FAL), fosfatase alcalina óssea (FAO), testosterona, glicose e insulina. Além disso, foram coletados os fêmures esquerdos para avaliação biométrica, biomecânica e de microtomografia. O ensaio biológico foi realizado segundo delineamento inteiramente casualizado com 10 tratamentos e 6 repetições. Os grupos foram comparados, com o grupo controle de tempo correspondente, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Através das avaliações biométrica, biomecânica e microtomógrafa foi possível verificar, tanto para os animais do grupo G2 quanto para os animais do grupo G3, aumento de 12,8% da porosidade óssea dos animais do grupo G2 e 10,4% para os animais do grupo G3, e observou-se também diminuição da resistência óssea em até 26,8% para os animais do grupo G2 e 28,5% para os animais do grupo G3, alterações induzidas pela dexametasona, caracterizando a ocorrência de osteoporose nestes animais. Verificou-se também a influência do medicamento dexametasona nos parâmetros bioquímicos sanguíneos, bem como a persistência e intensidade destes efeitos, pelo período de tempo avaliado. Não foram observadas alterações significativas dos níveis séricos de cálcio, potássio, magnésio, fósforo e glicose, tanto nos animais tratados por 4 semanas quanto nos que passaram por 8 semanas de tratamento, quando comparados aos grupos controle de mesma idade. Dentre os parâmetros sanguíneos avaliados, os níveis de testosterona foram os que apresentaram alterações mais expressivas, onde para o grupo G2 observou-se uma diminuição de até 99,3% e para os animais do grupo G3 observou-se redução de até 97,7%, quando comparados aos animais do grupo controle de mesma idade. Já para parâmetros como, insulina, cortisol, vitamina D, sódio e fosfatase alcalina óssea, observaram-se alterações, que variaram de acordo com o tempo a que os animais foram expostos ao medicamento. Concluiu-se que para o estudo futuro de tratamentos para a osteoporose induzida por glicocorticoide, em ratos machos, o protocolo ideal de indução da doença seria a administração do medicamento dexametasona por 4 semanas. E entre o período de um e dois meses após a interrupção do tratamento com dexametasona o animal já está apto a iniciar o futuro protocolo de tratamento da doença, pois foi nesse período que se observou menores efeitos colaterais adjacentes, sem que tenha havido recuperação do quadro de osteoporose.
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    Hidroxiapatita, policaprolactona e alendronato na regeneração de defeitos ósseos experimentais no olecrano de coelhos com osteoporose induzida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Araújo, Fabiana Rocha; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://lattes.cnpq.br/7808944761801878
    A osteoporose é uma doença metabólica, caracterizada pelo desequilíbrio entre a formação e reabsorção óssea. A capacidade de regeneração fica comprometida, sendo muitas vezes necessária a utilização de enxertos, que, devido à fatores como baixa disponibilidade, morbidade associada ao local doador e a possibilidade de transmissão de doenças, tem dado lugar à biomaterial osteocondutor e reabsorvível. A utilização de medicamento associado aos compósitos pode trazer benefícios à reparação óssea. Um desses medicamentos é o alendronato, um dos mais potentes fármacos do grupo dos bifosfonatos, que tem sido largamente utilizado na prevenção da reabsorção óssea sistêmica na osteoporose. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial reparador do compósito hidroxiapatita (HAP), policaprolactona (PCL) e alendronato (ALN) em defeitos ósseos experimentais no olecrano de coelhas com osteoporose induzida. Foram utilizadas 18 coelhas, que passaram por ovariectomia e posterior aplicação de metilprednisolona 1mg/kg em dias alternados durante duas semanas para indução da osteoporose. Estabelecida a osteoporose, foi realizado defeito de 5 mm de diâmetro no olecrano, sendo todos defeitos preenchido por três diferentes tratamentos: HAP+PCL; HAP+PCL+ALN; e controle (sem preenchimento). Logo após o procedimento cirúrgico, foi realizada avaliação clínica dos animais, onde foram avaliados a presença ou ausência de dor, edema, deiscência e inflamação. Foram realizadas radiografias seriadas para acompanhamento da densidade radiográfica. Aos 45 dias após a cirurgia, foi realizada coleta do olecrano para processamento e posterior análise tomográfica e histopatológica. Características histológicas e avaliação clínica foram analisadas descritivamente. As variáveis quantitativas foram submetidas à análise de variância, seguido de teste de Tukey em caso de significância. A ovariectomia e a aplicação de glicocorticoide foram capazes de desencadear perda óssea significativa nos animais. Na avaliação clínica, a presença de edema se restringiu aos primeiros dias pós-operatório, com evolução clínica satisfatória sugerindo biocompatibilidade do compósito. A densidade radiográfica dos animais que receberam algum tipo de tratamento foi significativamente maior que o grupo controle, diminuindo ao longo do tempo. A microtomografia computadorizada mostrou um crescimento de tecido ósseo em quase todo o defeito nos grupos HAP+PCL e controle, enquanto no grupo HAP+PCL+ALN haviam raras trabéculas ósseas restritas à borda do defeito ósseo. A histologia revelou formação de tecido ósseo imaturo entremeado à medula óssea e tecido conjuntivo nos grupos HAP+PCL e controle. No grupo HAP+PCL+ALN ocorreu inibição severa da regeneração óssea, havendo apenas a formação de uma matriz extracelular disposta de maneira desorganizada, que não se diferenciou em nenhum outro tecido. Concluiu-se que o compósito HAP+PCL é eficaz para o preenchimento de defeito ósseo crítico, entretanto, a aplicação local do alendronato interferiu negativamente na regeneração óssea.
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    Avaliação do alendronato de sódio, atorvastatina cálcica, ipriflavona e óleo de linhaça no tratamento da osteoporose induzida com dexametasona
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-07) Ferreira Junior, Davilson Bragine; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/6304133380469978
    O objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos do alendronato de sódio, da atorvastatina cálcica, da ipriflavona e do óleo de linhaça no tratamento da osteoporose induzida com dexametasona. A indução da osteoporose consistiu na administração de dexametasona na dose de 7,5mg/kg de peso corporal, por via IM, uma vez por semana durante quatro semanas, à exceção dos animais do grupo controle (G1). Os animais submetidos à indução da osteoporose foram então distribuídos aleatoriamente, recebendo os seguintes denominações e tratamentos: G2 (controle com osteoporose), G3 (Alendronato de Sódio 0,2mg/kg), G4 (Atorvastatina Cálcica 1,2mg/kg), G5 (Ipriflavona 100mg/kg) e G6 (Óleo de Linhaça 2,0ml). Após o período de 30 e 60 dias do início do tratamento os animais foram eutanasiados e então coletadas amostras de sangue para as dosagens dos níveis séricos de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina (FAL), fosfatase alcalina óssea (FAO), paratormônio (PTH), glicose e insulina. Além disso, foram coletados os fêmures esquerdos para avaliação biométrica e histomorfométrica. O ensaio biológico foi realizado segundo delineamento inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 6 repetições. A princípio foi verificada a existência de distribuição normal com o teste de Shapiro-Wilk (p<0,05). Os grupos foram comparados entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Através das avaliações biométrica e histomorfométrica foi possível verificar a perda estrutural óssea induzida pela dexametasona, assim como a influência positiva na manutenção tecidual de todos os tratamentos, apesar de somente os grupos tratados com alendronato de sódio obterem valores equiparáveis ao grupo normal. Os valores séricos de cálcio, fósforo e PTH demonstraram alterações decorrentes do uso da dexametasona, não apresentando nenhuma alteração significativa relativa aos tratamentos. Os níveis séricos de FAO apresentaram alterações positivas nos grupos tratados com atorvastatina cálcica, ipriflavona e óleo de linhaça. Os níveis séricos de FAL, afetados pelas variantes intestinal, renal e hepática, não apresentaram correspondência à FAO. Os valores dos níveis séricos da glicose e insulina puderam demonstrar o quadro de hiperglicemia consequente do aumento da resistência à insulina, presentes no processo de indução da osteoporose pela dexametasona. A atorvastatina cálcica ocasionou agravamento da hiperglicemia e hiperinsulinemia potencializando o quadro de resistência a insulina levando à instalação do diabetes melittus tipo 2. Tanto a ipriflavona como óleo de linhaça foram capazes de ocasionar queda significativa da hiperglicemia com resultados bioquímicos que caracterizam, principalmente, diminuição do quadro de resistência à insulina.
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    Efeitos de alendronato de sódio, atorvastatina cálcica e ipriflavona, isoladamente e em associação, na osteoporose induzida com dexametasona
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-09-14) Pinto, Aloísio da Silva; Oliveira, Tânia Toledo de; http://lattes.cnpq.br/9748207181000775
    Este trabalho consistiu de dois ensaios biológicos com o objetivo de estudar as influências do bifosfonato alendronato de sódio, da estatina atorvastatina cálcica e do flavonóide ipriflavona, isoladamente e em associação, na osteoporose induzida pelo glicocorticóide dexametasona, em ratas da raça Wistar, adultas, pesando 250 ± 20g. O processo da indução da osteoporose consistiu na administração de dexametasona, na dose de 7 mg/kg de peso corporal, por via IM, uma vez por semana, durante cinco semanas, nos seis animais de todos os grupos, à exceção dos animais que constituiu o grupo controle (G1), que receberam, via IM, solução de NaCl à 0,9%. Os animais do grupo 2 (G2), chamado osteoporótico, receberam apenas dexametasona; Após a indução, iniciou-se os tratamentos. No primeiro ensaio, o grupo 3 (G3) que recebeu dexametasona mais alendronato de sódio na dose de 0,2 mg/kg; grupo 4 (G4) que recebeu dexametasona mais atorvastatina cálcica na dose de 1,2 mg/kg e grupo 5 (G5) que recebeu dexametasona mais ipriflavona na dose de 100 mg/kg. No segundo ensaio, procedeu as combinações das respectivas substâncias, sendo: (G3) que recebeu dexametasona mais alendronato de sódio a 0,1 mg/kg + atorvastatina cálcica a 0,6 mg/kg; (G4) que recebeu dexametasona mais alendronato de sódio a 0,1 mg/kg + ipriflavona a 50 mg/kg e (G5) que recebeu dexametasona mais atorvastatina cálcica a 0,6 mg/kg + iprilfavona a 50 mg/kg. Todas as substâncias foram administradas por via oral, diariamente. Nos períodos de 7, 14, 21 e 28 dias, após o início dos tratamentos, foram coletados amostras de sangue para dosagens de cálcio e fósforo no equipamento multiparamétrico de bioquímica Alizé com “kits” da marca BioMerieux, e fosfatase alcalina óssea no equipamento de quimioluminescência Access Immunoassay System da Beckman Coulter com “kits” Ostase. Após o sacrifício, foi coletado fêmur direito de cada animal que, uma vez processado rotineiramente e obtido as lâminas, cujos cortes foram corados com hematoxilina e eosina, foi estudado histologicamente em microscopia de luz. Procedeu-se o cálculo percentual da densidade trabecular óssea, à partir da imagem amostral de osso trabecular, contida na região subcondral, de cada corte histológico, em microscópio óptico equipado com câmara digital (TCL-984 P), analisada em monitor de microcomputador de 14 polegadas, utilizando-se da técnica de histomorfometria de contagem de pontos. Os ensaios biológicos foram realizados segundo delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos em seis repetições. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste F (p<0,05). Os grupos controles (G1 e G2) foram comparados entre si, por meio do teste F. Os grupos tratados (G3, G4 e G5) foram comparados entre si, através do teste de Tukey à 5% de probabilidade. As comparações também foram realizadas entre os grupos tratados e os controles G1 e G2, sendo que, para o mesmo, foi aplicado o teste de Dunnet à 5% de probabilidade. Os resultados não mostraram diferenças significativas entre o grupo controle (G1) e o grupo osteoporótico (G2), bem como, entre eles e os grupos tratados (G3, G4 e G5) e, também, entre os grupos tratados entre si, em todos os períodos, quanto aos valores sérico de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina óssea, tanto no primeiro, como no segundo ensaio biológico. Assim, estes marcadores bioquímicos não apresentaram indícios para condução de diagnóstico e acompanhamento da patologia óssea osteoporótica. Todavia, os valores percentuais de densidade trabecular óssea foram significativos em todos os períodos, quando se compara o G1, (±60%), com G2, (±40%), mostrando que a indução osteoporótica com o glicocorticóide dexametasona foi um sucesso. Quanto aos grupos tratados, comparados com o G2, constata-se que os tratamentos com alendronato de sódio (G3) e atorvastatina cálcica (G4), isoladamente, alcançaram valores percentuais de densidade trabecular óssea significativos, já no período de 14 dias, repetindo-se nos períodos de 21 e 28 dias e o tratamento com ipriflavona obteve valores significativos nos períodos de 21 e 28 dias. O grupo tratado com alendronato de sódio obteve valores semelhantes ao do grupo controle (G1), nos períodos de 21 e 28 dias. Demonstra-se, assim, a capacidade destas substâncias de restaurar o tecido trabecular ósseo nos animais osteoporóticos induzidos com glicocorticóide. As associações, por sua vez, apresentaram resultados superiores. Todos os grupos tratados (G3, G4 e G5) apresentaram resultados significativos em relação ao grupo (G2) nos períodos de 14, 21 e 28 dias. Ademais, o grupo G4 (alendronato + ipriflavona) mostrou valores significativos, acima dos apresentados pelo grupo controle (G1), que é constituído de animais normais, nos períodos de 14, 21 e 28 dias e o grupo G3 (alendronato + atorvastastina), nos períodos de 21 e 28 dias. Tornou-se evidente, que as associações resultaram em maior eficácia, particularmente, aquelas com alendronato, com capacidade de restaurar o tecido trabecular ósseo. Considerando que as doses individuais das substâncias associadas foram reduzidas à metade daquelas, quando administradas isoladamente, e os resultados foram superiores, caracteriza-se, assim, efeito sinérgico de supradição ou potenciação farmacológica. Muito embora os marcadores bioquímicos utilizados neste trabalho não demonstraram diferenças que evidenciasse alteração metabólica óssea, a histomorfometria e a histopatologia permitiu análise estática e dinâmica, bem como a avaliação das alterações tissulares na unidade metabólica óssea, especialmente, no osso trabecular. Deste modo, as substâncias usadas isoladamente ou as suas associações, podem ser promissoras no tratamento prolongado com glicocorticóide ou no tratamento da osteoporose estabelecida. Ressalva-se, no entanto, que estudos posteriores das dosagens, interações, biodisponibilidades, além dos efeitos toxicológicos dessas substâncias farmacológicas, fazem-se necessários.
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    Analises histológica e morfométrica no fêmur de ratas (Rattus norvegicus) com osteoporose induzida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-24) Moraes, Fabio Pires de; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750804H0; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6
    A osteoporose é uma doença debilitante, muito comum, que torna os ossos frágeis e propensos a fraturas. Provoca dor, perda dos movimentos, dificuldades para executar as tarefas diárias e em muitos casos até a morte. É caracterizada por fragilidade óssea, com diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do esqueleto, levando a uma acentuada perda óssea e a um conseqüente aumento da susceptibilidade a fraturas. Atualmente considera-se a osteoporose como um dos maiores e mais preocupantes problemas de saúde do mundo, que atinge homens e mulheres. Este trabalho tem como objetivo verificar se as alterações histológicas e histomorfométricas decorrentes da osteopenia causada pela castração, da administração de corticóides e da associação dos dois tratamentos são condizentes com as alterações verificadas na osteoporose. Para realização do experimento foram utilizadas 80 ratas adultas. Os animais foram divididos em quatro grupos de 20 animais em cada: grupo I controle; grupo II Ratas castradas; grupo III Tratamento com glicocorticóide; grupo IV Ratas castradas e recebendo tratamento com glicocorticóide. As coletas foram realizadas em todos os grupos aos 14, 28, 42 e 56 dias após o início da administração do glicocorticóide, concluiu-se que o modelo no qual se usa a associação da castração juntamente com a administração de glicocorticóides em ratas induz alterações ósseas compatíveis com as descritas na osteoporose.
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    Uso isolado ou combinado de etidronato, risedronato, pravastatina e ipriflavona no tratamento da osteoporose induzida por ovariectomia em ratas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-11-25) Amaral, Gláucia Guimarães; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Pinto, Aloísio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709052D4; http://lattes.cnpq.br/3169709745017153; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Louzada, Mario Jefferson Quirino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782123D1; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2
    Este trabalho constituiu em um ensaio biológico com o objetivo de estudar o possível tratamento da osteoporose induzida por ovariectomia, por meio do uso isolado e combinado, utilizando, neste caso, metade das doses dos compostos isolados etidronato, risedronato, pravastatina e ipriflavona, que são agentes que demonstraram efeitos positivos sobre o metabolismo ósseo. Ratas Wistar, adultas, pesando em média 250g foram utilizadas. O processo da indução da osteoporose foi feito por intervenção cirúrgica quando os animais completaram 5 meses de idade, por incisão retroumbilical, dando acesso a cavidade abdominal, sob anestesia geral, utilizando da associação de quetamina e xilazina nas doses de 50 e 5 mg/Kg, respectivamente, à exceção dos animais que constituiu o grupo controle (G1). Após 12 semanas, deu-se início ao tratamento farmacológico. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 11 grupos experimentais, sendo os grupos constituídos de 6 animais. O grupo 1 (G1), controle, foi constituído de animais que não foram submetidos a cirurgia ou ao tratamento. No grupo 2 (G2) houve somente a cirurgia. Os demais grupos, além do processo cirúrgico, foram tratados com os medicamentos; o grupo 3 (G3) recebeu etidronato (6 mg/kg), o grupo 4 (G4) risedronato (0,07 mg/kg), o grupo 5 (G5) pravastatina (0,6 mg/kg), o grupo 6 (G6) ipriflavona (100 mg/kg), o grupo 7 (G7) etidronato e pravastatina (3 mg/kg e 0,3 mg/kg), o grupo 8 (G8) etidronato e ipriflavona (3 mg/kg e 50 mg/kg), o grupo 9 (G9) risedronato e pravastatina (0,035 mg/kg e 0,3 mg/kg), o grupo 10 (G10) risedronato e ipriflavona (0,035 mg/kg e 50 mg/kg) e o grupo 11 (G11) pravastatina e ipriflavona (0,3 mg/ kg e 50 mg/kg). Todas as substâncias foram administradas por via oral, diariamente, durante 30 dias. Imediatamente antes dos animais serem eutanasiados, aos 35 dias, após o tratamento, foram coletados sangue para dosagens de cálcio, fósforo, albumina e proteínas totais, analisados no equipamento multiparamétrico de bioquímica Alizé e fosfatase alcalina óssea analisado no equipamento de quimioluminescência Access Immunoassay System da Beckman Coulter. A seguir, através de dissecção do tecido muscular, as tíbias direitas foram coletadas e congeladas para estudo densitométrico, utilizando densitômetro ósseo de Raio-X com Smart Scan modelo DPX-ALPHA, com software especial para pequenos animais e as tíbias esquerdas foram coletadas, depois de fixadas, foram descalcificadas e processadas rotineiramente para estudo histomorfométrico, os cortes foram corados com hematoxilina e eosina e para avaliação da densidade trabecular óssea foi aplicado o método de cálculo planimétrico por contagem de pontos. O ensaio biológico foi realizado segundo delineamento inteiramente casualizado, com 11 tratamentos em 6 repetições. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância. Os grupos controles (G1 e G2) foram comparados entre si por meio do teste F (p<0,05). Os grupos tratados (G3 a G11) foram comparados entre si, através do teste de comparação múltipla Tukey, à 5% de probabilidade. As comparações também foram realizadas entre os grupos tratados e os controles G1 e G2, sendo que, para o mesmo, foi aplicado o teste de Dunnett à 5% de probabilidade. Os resultados não mostraram significativos entre o grupo controle (G1) e o grupo osteoporótico (G2), bem como, entre os grupos tratados (G3 a G11) quanto aos valores séricos de cálcio, fósforo, albumina, proteínas totais e fosfatase alcalina óssea. Através da densitometria e histomorfometria foi possível constatar a indução da osteoporose por meio da ovariectomia. Quando comparado grupos tratados ao grupo osteoporótico G2, todos os tratamentos apresentaram diferenças estatisticamente significativas, tanto para densitometria quanto para histomorfometria. Assim, os fármacos etidronato, risedronato, pravastatina e ipriflavona, usados isoladamente ou combinados, apresentaram efeitos positivos sobre o metabolismo ósseo, sendo eficazes em restaurar o tecido ósseo nas condições experimentais. Considerando que a associação dos medicamentos constituiu-se da metade das doses usadas isoladamente, a possibilidade de redução de efeitos colaterais com a associação torna-se uma alternativa promissora na terapêutica da osteoporose.
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    Desenvolvimento de um modelo experimental para o estudo da osteoporose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-05-14) Santos, Priscilla Scherloski dos; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231667J7; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5
    A osteoporose é uma doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do esqueleto, levando a uma acentuada fragilidade óssea e a um conseqüente aumento do risco de fraturas. Atualmente considera-se a osteoporose como um dos maiores e mais preocupantes problemas de saúde do mundo, que atinge homens e mulheres. O modelo animal com ratos (Rattus norvegicus) está sendo utilizado porque permite o acesso a informações sobre a qualidade e estrutura ósseas que não seriam obtidas em pacientes de triagem clínica, sendo portanto agentes fundamentais para se realizar uma mensuração eficaz e segura da qualidade óssea. A proposta deste modelo é estabelecer a osteoporose seja por meio da castração, ou da administração de glicocorticóide, ou ainda, pela associação da castração com a administração de glicocorticóide, tanto em machos como em fêmeas, e avaliar a partir de que momento isto ocorre. Para realização do experimento foram utilizados 192 ratos adultos (96 machos e 96 fêmeas). Os animais foram divididos em oito grupos com 24 ratos em cada: grupo I machos controle; grupo II machos castrados; grupo III machos com terapia de glicocorticóide; grupo IV machos castrados com terapia de glicocorticóide; grupo V fêmeas controle; grupo VI fêmeas castradas; grupo VII fêmeas com terapia de glicocorticóide; grupo VIII fêmeas castradas com terapia de glicocorticóide. As coletas foram realizadas em todos os grupos aos 14, 28, 42 e 56 dias após o início da administração do glicocorticóide. Foram realizadas análise plasmática de cálcio, fósforo e proteínas totais; análise quantitativa de cálcio, fósforo e magnésio do úmero; teste biomecânico de flexão em tíbia e teste biomecânico de compressão em vértebra lombar (L5). Associando-se os resultados obtidos, todos os grupos experimentais apresentaram concentrações plasmáticas normais de cálcio:fósforo (1:1 a 2:1) e concentrações ósseas de cálcio:fósforo (2:1) inferiores ao normal, com exceção dos grupos controle. Com relação aos testes biomecânicos nos machos, o grupo IV se apresentou com menor resistência a fratura óssea, seguido do grupo III e do grupo II quando comparados ao grupo controle. Sendo que nos grupos de fêmeas se constatou que o grupo VI teve uma perda óssea mínima, indicada principalmente pelo desequilíbrio da concentração óssea de cálcio:fósforo e pela redução da rigidez observada nos testes biomecânicos. Já os grupos VII e VIII, apresentaram tanto concentração óssea inadequada de cálcio:fósforo como fragilidade óssea, que foi observada nos testes de flexão e compressão, considerando que o grupo VII apresentou menor média de rigidez e o grupo VIII menor resistência a fratura tanto em vértebra L5 como em tíbia com relação ao grupo controle.
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    Histomorfometria e expressão imunoistoquímica de RANKL em fêmur e vértebra de ratos com osteoporose secundária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-20) Valente, Fabrício Luciani; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; http://lattes.cnpq.br/2244025271327553; Serakides, Rogéria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799734P5; Borges, Andrea Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767373D8
    A osteoporose é uma doença comum em humanos, acometendo tanto mulheres quanto homens. A doença pode ter origem primária, relacionada à deficiência de hormônios sexuais ou a senilidade, ou secundária, cujo exemplo mais comum é o uso crônico de glicocorticóides. Independente da causa, a conseqüência da osteoporose é a diminuição da massa óssea, aumentando o risco de fraturas. Apesar de ser considerada uma doença sistêmica, a redução de massa óssea na osteoporose não é uniforme no esqueleto. RANKL é uma citocina capaz de ativar a função osteoclástica e sua expressão é indutível em osteoblastos e linfócitos T. A função desta citocina tem sido considerada um possível alvo terapêutico no tratamento da osteoporose. Para avaliar a relação da perda óssea trabecular e a expressão de RANKL, foram realizados testes imunoistoquímicos e histomorfométricos em fêmur e vértebras de ratos castrados e/ou tratados com glicocorticóides, 56 dias após a indução. A expressão imunoistoquímica de RANKL pôde ser verificada nos animais castrados, tanto machos quanto fêmeas, mas não no grupo castrado que também recebeu glicocorticóide. Entretanto, a diminuição da massa óssea em ambos os grupos foi similar na avaliação histomorfométrica. Isso pode ocorrer por causa do efeito inibitório que os glicocorticóides têm sobre o metabolismo. As análises histomorfométricas revelaram ainda, que a massa óssea trabecular avaliada por este método é similar em machos e fêmeas, e que a perda óssea não é uniforme entre o colo femoral, o côndilo femoral e o corpo vertebral. Aos 56 dias de indução, o quadro de perda óssea instalado tanto em machos quanto em fêmeas, para todos os fragmentos ósseos analisados, é compatível com o quadro de osteoporose.