Ciências Biológicas e da Saúde

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    Expressão gênica em ovócitos suínos de diferentes classificações morfológicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-20) Oliveira, Flávia Aline Silveira Alvim Mendes de; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; http://lattes.cnpq.br/3657670993938722; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2
    A produção in vitro de embriões suínos ainda tem tidos resultados insatisfatórios devido a baixa de produção de blastocisto, a porcentagem de embriões produzidos de ovócitos maturados in vitro é inferior àqueles maturados in vivo. Diversos fatores interferem no sucesso da maturação, entretanto, a competência ovocitária é um dos fatores mais importantes. Somente ovócitos competentes são capazes de sofrer a fecundação e ter desenvolvimento embrionário normal. A competência ovocitária pode ser avaliada a partir de vários parâmetros, tais como morfologia do ovócito, tamanho do folículo, coloração com brilliant cresyl blue (BCB), momento da clivagem e idade da doadora. Nos últimos anos esses parâmetros têm sido utilizados para os estudos da expressão dos genes associados com a competência. Este trabalho teve por objetivo avaliar diferenças na expressão dos genes BMP15, RYBP, MATER, ZAR1 e como controle endógeno o gene constitutivo GAPDH em ovócitos imaturos de diferentes classes morfológicas sendo elas: 1, 2, 3 e 4. Como finalidade elucidar os mecanismos necessários para que o ovócito adquira competência e proporcionar importantes marcadores moleculares relacionados com a capacidade de desenvolvimento. O RNA total ovócitos foi extraído e utilizado como molde para a síntese da primeira fita de cDNA. Os resultados da expressão gênica foram analisados utilizando um modelo misto, considerando os dados de expressão gênica variável dependente e as classes ovocitárias variáveis independentes. Os genes BMP15, ZAR1 e RYBP apresentaram expressão semelhante nas classes ovocitárias 1, 2 e 3, somente a categoria 4 diferiu na expressão desses genes (P<0,05). O gene MATER foi expresso de forma semelhante em todas as classes ovocitárias estudadas (P>0,05). A técnica de qPCR, no presente trabalho, foi eficiente para detecção destes transcritos em ovócitos de diferentes classes. No entanto, para melhor entendimento do envolvimento desses transcritos na aquisição da competência ovocitária são necessários mais estudos avaliando ovócitos de diferentes classes morfológicas, em diferentes fases de desenvolvimento e implicação de outros genes envolvidos com a competência ovocitária.
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    Estrógeno exógeno para indução do comportamento de estro no início do ciclo estral em vacas leiteiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-26) Almeida Neto, José Rogério Moura de; Ferreira, Ademir de Moraes; http://lattes.cnpq.br/5424464156096545; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727345U8; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://lattes.cnpq.br/8838035795963958; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Sá, Wanderlei Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780313J1
    O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito do estrógeno exógeno, em fase precoce do ciclo estral, na redução do intervalo de estros. O experimento foi conduzido no Campo Experimental de Santa Mônica (CESM). Foram utilizadas 16 vacas mestiças holandês-zebu, distribuídas em dois grupos em função do hormônio utilizado (estradiol). Estes animais apresentavam escore corporal ≥ 3,0 (escala de 1 a 5), não-lactantes, com peso vivo médio de 458 Kg. Animais estavam ciclando regularmente, foram selecionados por meio de exame ginecológico (palpação retal e vaginoscopia), sendo utilizados no experimento aqueles sem qualquer alteração clinica ou reprodutiva. As vacas foram incluídas ao acaso nos respectivos tratamentos. Tratamento 1: oito vacas receberam 2,5 mL de Cipionato de estradiol no 1º dia do ciclo estral, via intramuscular (IM), na região da garupa, com agulha 25 X 0,7 mm, (considerando dia 0 o dia do estro). Tratamento 2 (Testemunha): oito vacas sem tratamento constituíram o grupo controle. A manifestação de estro foi monitorada visualmente durante uma hora por três vezes ao dia. Os exames ultra-sonográficos foram realizados por via transretal. As medições tiveram inicio no dia do estro e foram feitas diariamente pela manhã, por um único operador. Foram registrados o diâmetro máximo do maior e do segundo maior folículo presente em cada ovário. As características morfológicas do corpo lúteo foram avaliadas diariamente ao longo do ciclo estral, medindo-se a área da seção transversal (cm2). As coletas de sangue para as dosagens de progesterona tiveram início no dia do estro (dia 0) e foram realizadas a cada três dias até o próximo estro. Todos os animais que receberam estrógeno no 1o dia após o estro, manifestaram os sinais característicos de estro (psíquicos, útero túrgido e muco abundante) um dia após o tratamento. Verificou-se ainda que seis desses animais apresentaram esses sinais por dois dias consecutivos. Esta redução do intervalo de estro para apenas dois dias pode favorecer a eliminação de bactérias do útero (quando presentes), aumentando, consequentemente, a eficiência reprodutiva. Sabe-se que algumas alterações que ocorrem no estro podem favorecer a eliminação de infecções uterinas (clinícas ou subclínicas), sendo que a redução no intervalo desses é indicada para tratamento destas patologias. Excetuando o dia da emergência da 1a onda folicular, todas as outras variáveis estudadas (número e comprimento de ondas, características dos folículos dominantes e subordinados, assim como os parâmetros relacionados ao corpo lúteo e produção de progesterona) não foram afetadas pela aplicação de estrógeno um dia após o estro. o presente experimento, a dinâmica folicular das vacas mestiças (Holandês X Zebu) apresentou padrão de duas ou três ondas de crescimento folicular, independente do tratamento com estrógeno, sendo a mesma para os animais do grupo tratado e controle (37,5 de ciclos com duas ondas e 62,5% com três). A aplicação de Cipionato de Estradiol em vacas mestiças (Hol X Zebu), um dia após o estro natural promove o aparecimento de sinais de estro (psíquicos, útero túrgido e muco abundante) dois dias após o estro natural, sem afetar o ciclo estral subseqüente.