Ciências Biológicas e da Saúde

URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/3

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 5 de 5
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos da doxorrubicina e tamoxifeno em camundongos Balb/c machos inoculados com tumor ascítico de Ehrlich
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-05) Calian, Odilon Azevedo; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; http://lattes.cnpq.br/5947725680890129; Valente, Fabrício Luciani; http://lattes.cnpq.br/2244025271327553; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Ferreira, Anna Paula Baptista Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/3114342011096713
    Alguns medicamentos, como o cloridrato de doxorrubicina, atuam dentre outros mecanismos, desencadeando as vias da apoptose, que atingem não só o tumor, mas também as células normais do organismo. Por isso, o estudo dos efeitos colaterais dos quimioterápicos, buscando um tratamento menos agressivo para o paciente oncológico, justifica a realização deste trabalho. O objetivo foi verificar possíveis efeitos hematológicos e gastrointestinais das drogas doxorrubicina e tamoxifeno quando utilizadas em terapia ou em conjunto, em camundongos machos portadores ou não do tumor ascítico de Ehrlich, com e sem terapia hormonal com cipionato de estradiol. Foram utilizados 40 camundongos Balb/C machos, divididos em grupos de 5 animais cada, totalizando-se 8 grupos. Ao final de 21 dias, foi coletado sangue para a realização de hemograma, avaliando-se parâmetros como contagem de hemácias e hematócrito, dosagem de hemoglobina, contagem de leucócitos totais e contagem de plaquetas e amostras do estômago e intestino dos animais tratados com cloridrato de doxorrubicina, foram coletadas para análise histopatológica, avaliando-se quando presente, o grau das lesões no epitélio e o grau de necrose e apoptose das glândulas. A avaliação do número de hemácias e do valor do hematócrito apresentou diminuição significativa (p<0,05) nos grupos I e VIII quando comparado aos demais grupos. A dosagem de hemoglobina demonstrou diminuição significativa no grupo I em relação aos grupos II, III, IV e V. A contagem do numero de leucócitos demonstrou aumento significativo (p<0,05) quando se compararam os grupos I e VI com os demais grupos. As principais alterações histopatológicas evidenciadas no estomago e intestino delgado foram necrose e apoptose de glândulas e perda de epitélio de revestimento, sendo que o grupo VII demonstrou leve diminuição no grau das lesões em relação ao grupo V.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos do treinamento prévio em natação sobre a carcinogênese experimental do cólon em ratos Wistar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-20) Freitas, Juliana Silveira de; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/9014341180004294; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689
    Este estudo teve como objetivo investigar a influência dos efeitos do treinamento prévio de natação em relação ao processo de carcinogênese experimental do cólon, induzida por 1,2 dimetilhidrazina em ratos. Alocaram-se ratos Wistar com cinco semanas de idade aleatoriamente em quatro grupos: controle (C); controle + DMH (CD); exercício + DMH (ED); e exercício (E). Os animais foram alojados em gaiolas coletivas (cinco animais por gaiola), em sala com temperatura ambiente de 22 ± 2 ºC e ciclo invertido de 12 horas claro/escuro, onde receberam diariamente ração e água ad libitum. Os animais dos grupos ED e E foram submetidos a um programa de treinamento em natação, durante oito semanas (30 min/dia, 5 dias/semana e sobrecarga de até 6% PC). Nas duas semanas seguintes, os animais dos grupos CD e ED receberam duas injeções de DMH, por semana, na dose de 40mg/kg de peso corporal, com intervalo de dois dias entre as injeções. Após a eutanásia, na 13ª semana, o intestino foi removido para avaliação de focos de criptas aberrantes (FCA), análise histomorfométrica e contagem de células inflamatórias. O fígado foi retirado para determinação de enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD). Os resultados evidenciaram que os animais do grupo ED apresentaram menos FCA na região proximal que os do grupo CD (6,66 ±2,88 vs 36,66 ±26,53, respectivamente). Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos na contagem total de FCA, independentemente de regiões. O número de FCA≤3 foi maior que o de FCA>3, nos grupos ED (86,33 ±46,71 vs 6,00 ±3,00, respectivamente) e CD (97,33 ± 43,31 vs 5,33 ± 4,50, respectivamente). Não houve alteração nas enzimas antioxidantes no fígado dos animais; bem como na diferença do comprimento e da largura das criptas intestinais entre os grupos. A contagem de células inflamatórias no grupo ED foi maior que a do grupo CD (518,20 ±114,44 vs 317,60 ±46,33, respectivamente). Concluiu-se que o exercício de natação antes da indução de carcinogênese do cólon em ratos preveniu o aumento do número de FCA na região proximal do intestino; entretanto, aumentou o número de células inflamatórias (eosinófilos/neutrófilos), o que sugere o efeito protetor do exercício contra a carcinogênese experimental do cólon nesses animais.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Atividade dos flavonóides rutina e naringina sobre o tumor ascítico de Ehrlich in vivo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-02) Machado, Hussen; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4164666U5; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Peters, Vera Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6
    O presente trabalho avaliou a atividade dos flavonóides rutina e naringina na prevenção e tratamento do tumor ascítico de Ehrlich, com intuito de esclarecer alguns aspectos relacionados à viabilidade celular tumoral, parâmetros sanguíneos e tempo de vida dos animais. Para avaliar o efeito preventivo dos flavonóides sobre o tumor ascítico de Ehrlich, os animais foram tratados, por via oral, com 10mg/kg dos flavonóides por 20 dias. No 21º-dia os animais foram inoculados com 1,66 x 104 cel/100 μL em PBS pH 7,4 por via intraperitoneal. Neste mesmo dia foi suspenso o tratamento com o flavonóide. Após 18 dias da inoculação das células tumorais, os animais sofreram eutanásia e os devidos fluídos corporais foram coletados para análises. Para avaliar o efeito de tratamento dos flavonóides sobre o tumor ascítico de Ehrlich, no 1ºdia do experimento os animais foram inoculados com 1,66 x 104 cel/100 μL em PBS pH 7,4 por via intraperitoneal. Após 24 horas de inoculação, iniciou-se o tratamento com os flavonóides na dosagem de 10mg/kg; Após 18 dias de tratamento com os flavonóides, os animais sofreram eutanásia e os devidos fluídos foram coletados para análises. Utilizou-se o medicamento Neotaxel® como controle positivo. O tempo médio de vida dos animais (MST) e a porcentagem de aumento do tempo de vida (%ILS) foram avaliados durante 40 dias.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação, in vivo e in vitro, dos efeitos dos flavonóides quercetina, naringenina e ipriflavona na prevenção e tratamento do tumor ascítico de Ehrlich
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-02) Fonseca, Cristiane Sampaio; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759822J4; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Peters, Vera Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6
    Todos os anos surgem, no mundo, milhares de novos casos de câncer em seres humanos. No Brasil, estima-se para o ano de 2006 mais de 470.000 novos casos. Estudos relatam que muitos produtos naturais são estudados como agentes quimioprotetores contra vários cânceres de ocorrência mundial. Os flavonóides exercem efeitos benéficos na prevenção do câncer, devido a habilidade de inibir o ciclo celular, a proliferação celular, estrese oxidativo e induzir detoxificação de enzimas e apoptose. A descoberta da transplantação dos tumores favoreceu o estudo do comportamento de vários cânceres. O tumor ascítico de Ehrlich (TAE) foi o modelo utilizado nesse estudo em camundongos Swiss, inoculados com as células de tumor por via intraperitoneal, para avaliar o efeito dos flavonóides quercetina, naringenina e ipriflavona na prevenção do aparecimento desse tumor, bem como a quercetina e ipriflavona para tratar os camundongos com TAE e impedir o crescimento das células desse tumor in vitro. Os camundongos foram tratados com 10mg/kg dos flavonóides por 20 dias. No 21o dia, os animais foram inoculados por via intraperitoneal com 1,66x104 células em PBS pH 7,4. No experimento que visava o tratamento do tumor, a inoculação das células precedeu o uso diário dos flavonóides quercetina e ipriflavona. Após 18 dias de inoculação das células, foi coletado sangue dos animais e todo líquido ascítico formado na cavidade abdominal. Os níveis de proteínas totais, das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotranferase (ALT) e albumina foram medidos utilizando kits enzimáticos e para contagem das células utilizou Hemocitômetro de Newbauer usando a técnica de exclusão pelo azul de tripano. No experimento que objetivava a prevenção, observou-se aumento nos valores médios de proteínas totais dos animais usando a naringenina; redução da atividade de AST quando usada a ipriflavona e de ALT quando associada a quercetina + naringenina. O uso da quercetina, naringenina e quercetina+naringenina provocaram um aumento nos valores médios de albumina. Ocorreu uma redução na viabilidade das células tumorais presentes no líquido ascítico com o uso de todos os flavonóides testados. Os animais com TAE tratados com a quercetina apresentaram aumento na atividade de AST e na concentração de albumina. Quando tratados com a ipriflavona, houve uma redução na atividade da ALT. Quanto à viabilidade das células tumorais, houve uma redução, independente dos flavonóides usados. Os estudos in vitro mostraram que com o aumento da concentração dos flavonóides quercetina e ipriflavona houve uma menor viabilidade celular. E quando os animais foram inoculados com as células do TAE previamente tratadas com 100µM de quercetina e ipriflavona, houve um aumento nos valores médios de proteínas totais e albumina no soro sanguíneo dos animais e uma redução na atividade das enzimas AST e ALT quando as células inoculadas foram tratadas com a quercetina. Os flavonóides quercetina e naringenina possuem uma atividade antitumoral significativa de acordo com o critério da NCI, onde se conclui que o seu uso como preventivo deva ser indicado.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Purificação e caracterização parcial de lectina obtida de couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis) e potenciais ações biológicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-30) Abranches, Monise Viana; Cardoso, Silvia Almeida; http://lattes.cnpq.br/6041368188542057; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; http://lattes.cnpq.br/7853243994333324; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Silva, Cynthia Canedo da; http://lattes.cnpq.br/7077220592875119; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Carvalho, Fernanda Caroline de; http://lattes.cnpq.br/7041224953031065
    As lectinas são proteínas capazes de interagir de forma seletiva e reversível com carboidratos. As interações proteína-carboidrato estão envolvidas em muitos processos biológicos, atuando como mediadoras de várias atividades celulares, que incluem: interação célula-célula, célula-matriz, controle do crescimento celular e a apoptose. Além disso, tais interações estão implicadas no desenvolvimento de doenças. Adicionalmente, as lectinas podem promover a eliminação de agentes não próprios pela opsonização e parecem ativar a resposta imune inata. Nesse estudo foi purificada e parcialmente caracterizada uma lectina de couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis). A atividade dessa proteína contra a viabilidade de células tumorais (MDA-MB-231, MCF-7 e HepG2) e sobre a ativação de macrófagos foi avaliada. O processo de purificação da lectina envolveu três etapas cromatográficas (por afinidade em coluna Hitrap Blue HP, por troca catiônica em coluna Hitrap CaptoS e exclusão por peso molecular em coluna Sephadex 200 HR 10/30). Sua massa molecular foi estimada por SDS-PAGE sob condições redutora e não redutora, bem como após tratamento com PNGase. A atividade da proteína sobre eritrócitos humanos e de carneiro, em diferentes temperaturas e valores de pH, na presença de diferentes cátions bivalentes, e sua capacidade de se ligar a diferentes carboidratos foi investigada. A sequência de aminoácidos da porção N-terminal da proteína foi analisada por degradação de Edman em sequenciador automático de proteína (modelo PPSQ-33A, Shimadzu). A viabilidade das células tumorais na presença da lectina pelo ensaio com MTT. Adicionalmente, foi realizado ensaio de fagocitose por macrófagos e estimada a produção de H2O2 e NO- sob a influência da lectina. As etapas cromatográficas proporcionaram uma purificação de 139 vezes. A análise por SDS-PAGE em condições redutora e não redutora revelou uma única banda estimada em 34 kDa. Não foi observada diferença de massa quando a lectina foi previamente tratada com PNGase. Observou-se que a proteína foi capaz de hemaglutinar eritrócitos de humanos (Grupos O e B) e de carneiro. A atividade máxima da proteína se manteve até 60 oC e entre os valores de pH 7 e 8. A lectina apresentou especificidade de ligação a carboidratos complexos (fetuína e asialofetuína) e teve sua atividade hemaglutinante melhorada pelo Mg. A sequência N-terminal da lectina encontrada foi ETRAFREERPSSKIVTIAG. A lectina reduziu a viabilidade das linhagens MDA-MB-231 e HepG2, mas o mesmo não foi constatado para a linhagem MCF-7. Na presença da lectina a fagocitose foi estimulada, bem como a produção de H2O2 e NO-. É sugerido que a proteína estudada é uma nova lectina que pode inibir a proliferação das células MDA-MB-231 e HepG2. Além disso, essa lectina também pode ser explorada como agente imunoestimulador, capaz de auxiliar a imunidade inata, favorecendo a remoção de antígenos não próprios.