Ciências Biológicas e da Saúde

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    Fontes de carboidratos para Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-05) Dimaté, Francisco Andres Rodríguez; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Zanuncio, Teresinha Vinha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784309J4; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; http://lattes.cnpq.br/5157884678800382; Santos, Germi Porto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783629D4
    Parasitoides adultos alimentam-se de fontes ricas em açúcar como néctar floral e honeydew e essas fontes podem aumentar o potencial de controle destes inimigos naturais. Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) é um endoparasitoide generalista de Lepidoptera e Coleoptera praga. Os parâmetros reprodutivos e a longevidade de P. elaeisis foram avaliados com diferentes fontes de carboidrato (frutose, glicose, sacarose, mistura de frutose + glicose + sacarose, e mel) fornecidas à uma concentração de 1M e pureza de 99% para esse parasitoide. A fonte de carboidrato não afetou o ciclo de vida e a progênie emergida, mas afetou a razão sexual de P. elaeisis. No entanto, esse parasitoide apresentou maior proporção de fêmeas que machos com todas as fontes, o que é desejável em programas de controle biológico. Os menores valores de parasitismo (85%) com mel e a mistura frutose + glicose + sacarose não afetaram a porcentagem de emergência de P. elaeisis. A longevidade de machos foi semelhante com todas às fontes, nas fêmeas a longevidade com as fontes de frutose, sacarose, glicose e frutose + glicose + sacarose foram significativamente maiores que o mel. Estas fontes de carboidrato podem ser utilizadas na criação massal do parasitoide, sendo a fonte mais adequada financeiramente o mel. A longevidade das femeas de P. elaeisis foi afetada pela fonte de carboidrato mostrando que a mel, embora, possa ser utilizada na criação massal, não é recomendável na longevidade, porem devem ser fornecidas fontes como frutose, sacarose, glicose e frutose + glicose + sacarose para aumento da longevidade.
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    Efeito da forma física de suplementos energéticos no desempenho e na hidratação no futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Gatti, Karolina; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/2212130531025566; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9
    Assim como em outras modalidades esportivas, no futebol a combinação da reposição hídrica e energética evita a desidratação e fornece energia para manutenção e melhora do desempenho físico. Essa melhora no desempenho físico com o consumo de bebidas contendo carboidratos tem sido relatada por vários autores. Entretanto, os efeitos do consumo de carboidrato na forma de gel ainda são pouco explorados. O objetivo do estudo foi comparar o efeito da suplementação com carboidratos na forma líquida e em gel no metabolismo, no desempenho físico e no balanço hídrico-mineral durante um jogo de futebol. Dezessete jogadores de futebol da categoria sub-17 (idade: 16,17 ± 0,73 anos; massa corporal: 60,26 ± 8,29 kg; estatura: 174,5 ± 6,45 cm; IMC: 19,7 ± 1,8 kg/m2;%G: 14,16 ± 2,71 % de gordura corporal; VO2máx: 49,3 ± 2,86 ml.kg-1.min-1) disputaram uma partida de futebol em 2 dias separados, por 3 semanas, 2 horas após a ingestão de um café da manhã padronizado. Antes do início e na metade dos dois tempos do jogo os participantes consumiram 0,8 g de carboidrato/kg de peso corporal na forma de bebida e de gel, apresentando o mesmo teor de líquidos (20 ml/kg de peso corporal para os noventa minutos de jogo). Frequência cardíaca, percepção do esforço, glicemia, concentração sanguínea de lactato, proteinúria, força explosiva, agilidade e o desconforto gástrico, parâmetros de avaliação do estado de hidratação (percentual de perda de peso, grau de desidratação, taxa de sudorese, volume total de urina, densidade urinária e percentual de reposição hídrica) e a concentração plasmática de sódio e potássio foram similares entre os tratamentos (p>0,05). Em ambos os tratamentos a glicemia foi maior (p<0,05) no intervalo do jogo e no pós-jogo quando comparado ao pré-jogo. O desempenho no teste de salto (gel: 36,43 ± 3,59; 37,47 ± 5,24 cm; p=0,327 e bebida: 36,11 ± 4,03; 37,74 ± 3,53 cm; p=0,066) e no de agilidade (gel: 15,6 ± 0,46 seg; 15,66 ±0,52 seg; p=0,524 e bebida: 15,62 ± 0,4 seg; 15,66 ± 0,44 seg; p=0,571) foram similares no pós e pré-jogo. Apenas no tratamento com o gel houve um aumento significante (p<0,05) no "score" para o sintoma de "dor abdominal no lado direito", "sensação de inchaço abdominal" e queimação no estômago no segundo tempo de jogo. Houve perda estatisticamente significante (p<0,05) no peso corporal após o jogo em ambos os tratamentos. A concentração plasmática de potássio reduziu significantemente após o jogo em ambos os tratamentos (p<0,05). Frequência cardíaca e percepção do esforço foram similares entre os tratamentos em todos os momentos (p>0,05). Tomando como base as condições de realização deste estudo, é possível concluir que a reposição energética com suplementos fontes de carboidratos na forma líquida e em gel durante um jogo de futebol não interferem no comportamento da glicemia, do lactato, do desconforto gástrico, do desempenho físico, do estado de desidratação e da concentraçãoplasmática de sódio e potássio.
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    Purificação e caracterização parcial de lectina obtida de couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis) e potenciais ações biológicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-30) Abranches, Monise Viana; Cardoso, Silvia Almeida; http://lattes.cnpq.br/6041368188542057; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; http://lattes.cnpq.br/7853243994333324; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Silva, Cynthia Canedo da; http://lattes.cnpq.br/7077220592875119; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Carvalho, Fernanda Caroline de; http://lattes.cnpq.br/7041224953031065
    As lectinas são proteínas capazes de interagir de forma seletiva e reversível com carboidratos. As interações proteína-carboidrato estão envolvidas em muitos processos biológicos, atuando como mediadoras de várias atividades celulares, que incluem: interação célula-célula, célula-matriz, controle do crescimento celular e a apoptose. Além disso, tais interações estão implicadas no desenvolvimento de doenças. Adicionalmente, as lectinas podem promover a eliminação de agentes não próprios pela opsonização e parecem ativar a resposta imune inata. Nesse estudo foi purificada e parcialmente caracterizada uma lectina de couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis). A atividade dessa proteína contra a viabilidade de células tumorais (MDA-MB-231, MCF-7 e HepG2) e sobre a ativação de macrófagos foi avaliada. O processo de purificação da lectina envolveu três etapas cromatográficas (por afinidade em coluna Hitrap Blue HP, por troca catiônica em coluna Hitrap CaptoS e exclusão por peso molecular em coluna Sephadex 200 HR 10/30). Sua massa molecular foi estimada por SDS-PAGE sob condições redutora e não redutora, bem como após tratamento com PNGase. A atividade da proteína sobre eritrócitos humanos e de carneiro, em diferentes temperaturas e valores de pH, na presença de diferentes cátions bivalentes, e sua capacidade de se ligar a diferentes carboidratos foi investigada. A sequência de aminoácidos da porção N-terminal da proteína foi analisada por degradação de Edman em sequenciador automático de proteína (modelo PPSQ-33A, Shimadzu). A viabilidade das células tumorais na presença da lectina pelo ensaio com MTT. Adicionalmente, foi realizado ensaio de fagocitose por macrófagos e estimada a produção de H2O2 e NO- sob a influência da lectina. As etapas cromatográficas proporcionaram uma purificação de 139 vezes. A análise por SDS-PAGE em condições redutora e não redutora revelou uma única banda estimada em 34 kDa. Não foi observada diferença de massa quando a lectina foi previamente tratada com PNGase. Observou-se que a proteína foi capaz de hemaglutinar eritrócitos de humanos (Grupos O e B) e de carneiro. A atividade máxima da proteína se manteve até 60 oC e entre os valores de pH 7 e 8. A lectina apresentou especificidade de ligação a carboidratos complexos (fetuína e asialofetuína) e teve sua atividade hemaglutinante melhorada pelo Mg. A sequência N-terminal da lectina encontrada foi ETRAFREERPSSKIVTIAG. A lectina reduziu a viabilidade das linhagens MDA-MB-231 e HepG2, mas o mesmo não foi constatado para a linhagem MCF-7. Na presença da lectina a fagocitose foi estimulada, bem como a produção de H2O2 e NO-. É sugerido que a proteína estudada é uma nova lectina que pode inibir a proliferação das células MDA-MB-231 e HepG2. Além disso, essa lectina também pode ser explorada como agente imunoestimulador, capaz de auxiliar a imunidade inata, favorecendo a remoção de antígenos não próprios.