Ciências Biológicas e da Saúde

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    Isolamento e caracterização de ectomicorrizas em Nogueira Pecã
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-13) Ribeiro, João Júlio Oliveira; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://lattes.cnpq.br/0505247786223500
    Com o objetivo de caracterizar as ectomicorrizas da nogueira pecã, Carya illinoinensis, foram realizadas coletas de basidiocarpos e dos sistemas radiculares em dois plantios experimentais localizados no Campus da UFV e na Fazenda Experimental de Araponga, MG. Basidiocarpos foram encontrados e coletados somente na área do Campus da UFV, provavelmente devido à época de coleta. A partir dos basidiocarpos, foram obtidos 4 isolados de características culturais similares. Estes basidiocarpos foram caraterizados e identificados como pertencentes a Scleroderma verrucosum. Nas duas áreas de plantio de C. illinoinensis, um único morfotipo de ectomicorriza foi observado com as seguintes características: cor branca amarelada, 00-20-00 %CYM; ramificação pinada irregular; hifas da superfície do manto organizados em “net prosenchyma” e as internas organizadas em “net sinenchyma”; rede de Hartig presente viiformando-se intercelularmente a epiderme da raiz e a primeira camada de células do córtex e, eventualmente, a segunda; rizomorfos presentes em grande quantidade apresentando hifas com anastomoses. As ectomicorrizas coletadas no Campus da UFV foram formadas pelo S. verrucosum. Esta identificação foi possível após a constatação da união das ectomicorrizas encontradas, por meio de rizomorfos, a basidiocarpos coletados no local. As ectomicorrizas coletadas na fazenda de Araponga possivelmente foram formadas por S. verrucosum, dado o alto grau de similaridade nas características avaliadas. A porcentagem de micorrização em C. illinoinensis variou de 15 a 32,5 %. O DNA extraído de 3 isolados de S. verrucosum foi amplificado utilizando-se 16 oligonucleotídeos iniciadores e por eletroforese em gel de agarose 1,2%. Foram identificados 84 fragmentos polimórficos e, com base na presença ou ausência destes fragmentos, as distancias genéticas calculadas variaram de 16,8 % a 67 %, demonstrando existir uma grande variabilidade genética entre os isolados fúngicos de uma mesma área.
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    Classificação de Ciidae (Coleoptera: Tenebrionoidea)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-24) Andrade, Cristiano Lopes; Sperber, Carlos Frankl; http://lattes.cnpq.br/5970463103294441
    Ciídeos (Coleoptera: Ciidae) são pequenos besouros que se alimentam e se abrigam em corpos-de-frutificação de macrofungos coriáceos (orelhas- de-pau), durante todo o ciclo de vida. A família Ciidae possui distribuição mundial, ocorrendo em quase todas as terras continentais e insulares do planeta. Por apresentarem alta diversidade e abundância, ocorrerem em todos os ecossistemas terrestres, e serem agente-chave no processo de degradação de orelhas-de-pau, os ciídeos são ótimos modelos para estudos de larga escala em ecologia e evolução. Contudo, os ciídeos são pouco estudados devido ao parco conhecimento taxonômico da família, principalmente dos táxons tropicais. A solução da classificação supra- específica é o primeiro passo para continuar avançando no estudo dos ciídeos. O objetivo geral desta tese é propor um novo sistema de classificação para Ciidae. Cerca de 230 espécies de 31 gêneros foram comparadas, o que equivale a 35% das espécies e 80% dos gêneros descritos de Ciidae. Quando possível, macho(s) e fêmea(s) de cada espécie foram dissecados para se estudar a morfologia de genitália. Quando pertinente, aparelho bucal, asas e pernas também foram dissecados e montados em lâminas para comparação. Dois gêneros e 22 espécies novas são descritos. Dois gêneros são redescritos. Duas tribos e duas subtribos novas são propostas. Diversos gêneros são transferidos de Ciinae para Orophiinae sensu novo. Prováveis homologias são sugeridas e discutidas para todos os táxons supra-específicos estudados, principalmente os incluídos em Orophiinae. Espera-se que esta tese tenha forte impacto na classificação de Ciidae, por resolver graves problemas taxonômicos e propor diversas ferramentas metodológicas para estudos subseqüentes sobre a sistemática da família. Espera-se, também, que o avanço na sistemática de Ciidae, advindo desta tese, incentive o uso de ciídeos como objetos e modelos de estudo em diversas áreas da Biologia.
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    Aspectos anátomo-histológicos e neuro-endócrinos do intestino delgado da capivara Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766 (Mammalia, Rodentia, Hydrochaeridae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-07) Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6
    Foram analisados aspectos referentes à anatomia, histologia e morfometria do intestino delgado de capivaras adultas, obtendo-se dados sobre o comprimento e a capacidade volumétrica deste órgão e de seus segmentos, assim como características histológicas da sua parede, com ênfase no estudo das células enteroendócrinas e dos gânglios nervosos submucosos e mioentéricos. Para a análise histológica e morfométrica do intestino delgado foram empregadas técnicas de coloração Hematoxilina-Eosina, Alcian Blue - Ácido Periódico de Schiff, Grimelius, Masson Fontana modificada e Peroxidase anti-peroxidase com soro monoclonal anti-serotonina. Dentre os resultados anatômicos foi verificado que o intestino delgado da capivara é cerca de cinco vezes maior que o comprimento corporal e que a sua capacidade volumétrica representa 6,7% do peso corporal; dentre os resultados histológicos foram observados: pregas em espiral, espessas e ramificadas, ao longo de todo o revestimento interno do intestino delgado; vilos com formas e tamanhos variados na mucosa do intestino delgado; borda estriada espessa; presença de glândulas de Brunner na submucosa e na região basal da mucosa, restritas à porção cranial do duodeno, ricas em glicoconjugados ácidos e neutros; menor frequência de células caliciformes no duodeno, aumentando caudalmente; células de Paneth na base das criptas; células endócrinas argirófilas, argentafins e imunorreativas à serotonina em todos os segmentos do intestino delgado, abundantes na região das criptas e mais freqüentes no duodeno; gânglios nervosos submucosos e mioentéricos desenvolvidos, sendo maiores e mais frequentes os mioentéricos.
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    Avaliação morfométrica do testículo e da espermatogênese de jaguatiricas (Leopardus pardalis, Linnaeus, 1758) adultas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-24) Sarti, Priscilla; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753362E6; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1
    Foram utilizadas no presente experimento, cinco jaguatiricas machos adultas, sendo três provenientes do Centro de Triagem de Animais Silvestres da Universidade Federal de Viçosa e duas da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte-MG, devidamente autorizado pelo IBAMA-MG. Estes animais foram submetidos à anestesia geral, pesados, tiveram os testículos mensurados e biopsiados para obtenção de fragmentos representativos, os quais foram processados histologicamente, e analisados em microscopia de luz. A idade média dos animais estudados foi de 5,6 anos, e o peso corporal médio foi de 14,5 kg. Através do cálculo volumétrico a massa testicular média foi de 8,5 g. O índice gonadossomático encontrado foi de aproximadamente 0,12 %, o índice tubulossomático de 0,074% e o índice leydigossomático de 0,0036%. Em jaguatiricas machos adultas, a albugínea testicular representa 23,42% da massa testicular. O parênquima testicular de jaguatiricas adultas apresenta 80,58% de sua massa alocada em túbulos seminíferos e 19,39% alocados em tecido intertubular, perfazendo respectivamente um volume de 10,53 e 2,58 ml. A maior parte do tecido intertubular está alocado em tecido conjuntivo frouxamente distribuído. O diâmetro da secção transversal de túbulos seminíferos na jaguatirica adulta foi em média 211,37 µm, enquanto a espessura média do epitélio seminífero foi de 75,38 µm. A jaguatirica adulta apresenta em torno de 17,81 metros de túbulo seminífero por grama de testículo. As jaguatiricas machos adultas possuem o maior coeficiente de eficiência de mitoses espermatogoniais e rendimento geral da espermatogênese registrados entre todos os felinos já estudados; porém, a capacidade de suporte das células de Sertoli encontra-se dentro da amplitude observada para os demais felinos. A reserva de espermátides nas jaguatiricas é de aproximadamente 3,7 bilhões de espermátides produzidas a cada ciclo do epitélio seminífero por grama de testículo, sendo a maior já documentada entre os mamíferos já estudados. A célula de Leydig da jaguatirica apresentou-se uninucleada, com o núcleo arredondado contendo uma fina camada de heterocromatina ao longo do envelope nuclear e, na maioria das vezes, um único nucléolo. Observam-se, ainda, montantes variáveis de pigmentos de lipofuccina em seu citoplasma. A jaguatirica adulta apresenta cerca de 33,39 milhões de células de Leydig alocados por grama de testículo, com volume unitário de 913,39 µm3. Embora as jaguatiricas possuam células de Leydig com pequeno volume unitário, o número destas células por grama de testículo é semelhante àquele dos demais felinos estudados.
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    Modificações do aparelho reprodutor de Brontocoris tabidus (Heteroptera: Pentatomidae) após exposição à deltametrina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-31) Vargas, Paulo Sérgio da Rocha; Picanço, Marcelo Coutinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786700U4; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; http://lattes.cnpq.br/5159086276268269; Polanczyk, Ricardo Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761455H1; Pereira, José Milton Milagres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795181P5; Duarte, Antonio Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796331A9; Pratissoli, Dirceu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783635Z5
    Insetos benéficos, como percevejos predadores, podem ser afetados negativa ou positivamente por inseticidas, especialmente os não seletivos. Esta pesquisa estudou o impacto da deltametrina Decis 25CE, nas concentrações de 0,0165%, 0.033% e 0.066%, perfazendo os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente, sobre o aparelho reprodutor de machos e fêmeas de Brontocoris tabidus (Signoret, 1852) (Heteroptera: Pentatomidae). Esse inseticida foi aplicado em ninfas de terceiro estádio desse predador à temperatura de 26 ± 2°C, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. As ninfas de B. tabidus, que sobreviveram aos tratamentos, foram mantidas em sacos de organza em plantas de Eucalyptus urophylla com pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) até a emergência dos adultos. Os testículos e os ovários de B. tabidus foram extraídos, observados morfológica e morfometricamente e incluídos em resina para corte e histologia. A rede traqueal, que supre as gônadas de oxigênio, provavelmente, consistiu na principal via de intoxicação, expondo tais estruturas diretamente aos voláteis da deltametrina. Esse inseticida teve maior impacto nos machos que nas fêmeas de B. tabidus, com progressiva desorganização dos folículos e das estruturas anexas, e retardou o desenvolvimento folicular das mesmas, em relação ao controle. A túnica própria dos testículos de B. tabidus foi a estrutura mais afetada, com redução na espessura e solução de continuidade, além de espessamentos nas regiões terminais das gônadas. Alterações na gônada feminina pela deltametrina não mostraram padrão definido, pois o perfil histológico de corte de indivíduos desse predador, no T2 foi semelhante ao do controle. A deltametrina aumentou, morfologicamente, o comprimento e largura das gônadas de B. tabidus, e, histologicamente, retardando ou impedindo a diferenciação celular e a evidenciação das zonas de maturação. Além disso, esse inseticida alterou estruturas anexas dos testículos e ovaríolos, como a bainha do folículo e lâmina própria, nos machos, e bainha peritoneal e túnica própria, nas fêmeas de B. tabidus.
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    Caracterização morfológica das glândulas de Brindley e metasternais, identificação química das suas secreções e comportamento sexual em Triatoma brasiliensis (Reduviidae, Triatominae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-25) Vitta, Ana Cristina Renna de; Vilela, Evaldo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783121J5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765878Z6; Lorenzo, Marcelo Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766442D1; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Pereira, Marcos Horácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785616J8; Diotaiuti, Liléia G.; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783635Y4
    As glândulas exócrinas de T. brasiliensis foram analisadas do ponto de vista morfológico e histológico no presente trabalho. Insetos adultos de Triatoma brasiliensis apresentam dois pares de glândulas exócrinas produtoras de voláteis: as glândulas metasternais, localizadas no metatoráx ventral e as glândulas de Brindley, situadas no metatórax lateral superior. Nossos resultados descrevem pela primeira vez detalhes histológicos e morfológicos destas glândulas em Triatoma brasiliensis. Em ambas glândulas metasternais e de Brindley as células secretoras seriam do tipo III, segundo classificação proposta por Noirot & Quennedey (1991). A glândula metasternal apresenta sensilas tricóides na região próxima à sua abertura externa. No citoplasma de suas células secretoras foram encontrados grânulos fortemente corados, sugerindo que esta glândula produz substâncias diferentes daquelas produzidas pelas glândulas de Brindley, que apresentam vacúolos não corados, indicando ausência de grânulos. Uma mistura de cinco ácidos graxos foi identificada: ácido acético; ácido propanóico; ácido isobutírico; ácido butírico e ácido 2-metil-butírico. O componente mais abundante foi o ácido isobutírico e nenhuma diferença qualitativa ou quantitativa entre os sexos foi observada em relação ao seu conteúdo. Nossos resultados também demonstram que as glândulas metasternais de T. brasiliensis estão envolvidas na síntese de substâncias voláteis. Estas glândulas produzem basicamente álcoois e cetonas, sendo que o principal constituinte encontrado nas glândulas de ambos os sexos foi a 3-pentanona. Durante a perturbação mecânica, adultos de T. brasiliensis liberam uma mistura de 10 componentes diferentes, constituída por ácidos, cetonas e álcoois, incluindo substâncias provenientes das glândulas metasternais e de Brindley. Paralelamente, foi analisando o comportamento sexual de T. brasiliensis. Observamos que a cópula tem uma duração média de 6 +ou- 7 min. Fêmeas desta espécie apresentaram somente três tipos de comportamento de rejeição frente ás tentativas de cópula dos machos como o achatamento corporal, os movimentos abdominais e a evasão. O número de tentativas de cópula realizadas pelos machos variou em função da idade. A análise do comportamento das fêmeas revelou que o número de rejeições em resposta às tentativas dos machos se manteve igual durante o período pré-alimentação, não sendo afetado pela sua idade. No período pós-alimentação foi observada uma mudança gradual na porcentagem de tentativas de cópula rejeitadas pelas fêmeas que, diminuiu gradativamente até atingir 0 %. Sugere-se que algum mecanismo comportamental desencadeado na fêmea dias após alimentação esteja determinando a ausência de rejeições e conseqüente aceitação da cópula em T. brasiliensis. A importância destes resultados com relação ao comportamento destes insetos, e particularmente no contexto sexual, é discutida.
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    Estudos sobre algumas populações brasileiras de Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae): morfologia, morfometria e hábitos alimentares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-28) Afonso, Margarete Martins dos Santos; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762188D3; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Aguiar, Gustavo Marins de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787909P1; Mello, Rubens Pinto de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783393E9
    Lutzomyia (Lutzomyia) longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) possui ampla distribuição no território brasileiro e está incriminada como transmissora da Leishmania (Leishmania) infantum chagasi (Cunha & Chagas 1937). Considerando a discordância de informações quanto à hipótese de L. (L.) longipalpis ser ou não um complexo de espécies em relação às populações brasileiras, e que informações sobre a biologia deste flebotomíneo, ainda, são insuficientes para o sucesso das ações de controle da LVA, o objetivo deste trabalho foi o de contribuir com o conhecimento de algumas populações brasileiras de L. (L.) longipalpis de Teresina (PI), Jequié (BA), Sobral e Massapê (CE) (as duas últimas foram consideradas quatro populações, de acordo com o padrão de manchas abdominais nos machos), estudando a morfologia e morfometria de espécimes adultos machos, e os hábitos alimentares das fêmeas. Na morfologia e morfometria foram considerados 21 caracteres, distribuídos pela cabeça, tórax e abdome, analisados pelos testes ANOVA e Student-Newman- Keuls (SNK) e para conhecimento das fontes alimentares utilizou-se a técnica de ELISA. Os dados obtidos através da morfologia revelaram, nas seis populações analisadas, exemplares com um par e dois pares de manchas abdominais, havendo sempre a predominância de machos da forma um- par . A fórmula palpal mais freqüente foi 1.2.4.3.5; outras duas fórmulas, também, foram observadas, ainda que em poucos exemplares, 1.4.2.3.5 e 1.(2.4).3.5. Na análise morfométrica, através do teste de SNK foram encontradas uniões, disjunções e intersecções entre as populações analisadas. Baseado na análise de seis caracteres foi possível observar que as populações de Jequié e Teresina formavam um conjunto disjunto daqueles formados pelas populações do Ceará. Na população de Jequié, quando comparada às populações do Ceará (Massapê e Sobral), pode-se observar que 79 a 95% dos caracteres revelaram diferenças significativas. Através da ANOVA, no cruzamento entre as populações do Ceará, foram detectadas poucas diferenças significativas. O dendograma gerado a partir do programa TFPGA, revelou separação entre as populações do Ceará e as demais, bem como evidenciou as populações de Sobral, S1P e S2P, em ramos isolados. Valores de bootstrap demonstraram que as populações do Ceará (S1P, S2P, M1P e M2P) e Teresina/ Jequié constituem ramos isolados, com um nível de confiança de 100%. As populações de Sobral, S1P e S2P se apresentaram como ramos isolados, com bootstrap de 53%. Com relação aos estudos das fontes alimentares, foram testadas 609 fêmeas, obtendo-se um índice geral de positividade de 40,72%. No município de Jequié, as fêmeas revelaram maior positividade para o anti-soro de ave, seguido de humano, cão e de gambá. Em Teresina obteve-se o mais alto índice de positividade, embora com reatividade, apenas, para o anti-soro de ave (maior percentual), seguido do anti- soro de cão. Nos flebotomíneos procedentes de Sobral, mais uma vez, o anti-soro de ave revelou maior percentual de positividade, seguido de cão e gambá. Nos espécimes procedentes de Massapê foi encontrada a maior diversidade de combinações de fontes alimentares, sendo esta a única população que obteve reatividade para todos os anti-soros. Também, em Teresina, Jequié e Sobral, foram identificadas fêmeas com reatividade para mais de um anti-soro.
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    Morfologia dos ovos, dos estágios imaturos, do intestino médio e das glândulas salivares de Podisus distinctus (Heteroptera: Pentatomidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-30) Sá, Veríssimo Gibran Mendes de; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; http://lattes.cnpq.br/8247602731674021; Santos, Germi Porto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783629D4; Pereira, Maria Cristina Baracat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780021E6
    A subfamília Asopinae apresenta grande número de espécies predadoras, como Podisus distinctus (Stal) (Heteroptera: Pentatomidae), que se destaca como uma das principais desse gênero. Estes podem ser criados em laboratório e apresentam potencial para o controle biológico de lepidópteros desfolhadores em plantações de eucalipto no Brasil. Esse estudo objetivou descrever o desenvolvimento dos ovos (aspectos de formação e dinâmica pós- deposicional), os estágios imaturos (ovos e ninfas) e a morfologia do intestino médio e das glândulas salivares de P. distinctus. Essa espécie apresentou ovos com forma subglobosa a oval, base mais estreita que o ápice; opérculo circular convexo; altura de 1,09 ± 0,03mm; diâmetro de 0,90 ± 0,04mm; processos aero-micropilares clavados, em fileira circular no pólo anterior do ovo, em número de 16,00 ± 2,00. Os ovos de P. distinctus são semelhantes aos de outras espécies do gênero Podisus, mas aspectos como a cor, forma, número de processos aero-micropilares, tamanho e diâmetro dos mesmos, podem ser utilizados para diferenciá-las. Foram observadas alterações pós-deposicionais nos ovos de P. distinctus após uma hora de postura, como a mudança de orientação dos espinhos e dos processos aero-micropilares. Os estádios de P. distinctus podem ser identificados contrastando características apresentadas entre os mesmos, como o número, arranjo e a disposição das manchas abdominais dorsais e também, avaliando características morfométricas, como o comprimento total, medido na linha mediana do corpo. Parâmetros morfométricos como a largura da cabeça ao nível dos olhos e o comprimento do pronoto, podem ser utilizados em auxílio na identificação dos estádios. O reconhecimento e a diferenciação de espécies de Asopinae são facilitados a partir do terceiro estádio, quando forma e manchas dorso-laterais são características. Entretanto, a coloração não é um caracter confiável. O complexo de glândulas salivares e o intestino médio de P. distinctus são semelhantes aos de outros Asopinae. O sistema salivar de P. distinctus é formado por um par de glândulas salivares principais bilobadas e por um par de glândulas acessórias longas e tubulares. As glândulas acessórias de P. distinctus originam-se na porção terminal do ducto acessório, que sofre um abaulamento. As glândulas salivares principais de P. distinctus possuem o lóbulo anterior esférico, menor que o lóbulo posterior, que apresenta forma de saco alongado e porção proximal dilatada. A parede do intestino médio de P. distinctus é formada por uma camada simples de células colunares, revestida externamente por uma camada muscular bem desenvolvida, organizada em uma túnica externa composta por músculo longitudinal e outra interna, de músculo circular. Podisus distinctus apresentou ainda, um feixe de músculos longitudinais justapostos que segue por toda a extensão do intestino médio.
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    Descrição ultra-estrutural da espermatogênese com ênfase na espermiogênese em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse (Hymenoptera: Sphecidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-12) Gonçalves, Max Pereira; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Zama, Uyrá dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703213J0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; http://lattes.cnpq.br/8633949234760251; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Mancini, Karina Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761942H7
    Nos insetos, os testículos, que são em número de dois, são formados por folículos, que variam em número entre as espécies. Em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse observam-se três folículos em cada testículo. É nos folículos testiculares que as espermatogônias originam os espermatozóides, através do processo espermatogênico. Na espermiogênese, fase final da espermatogênese, se observam grandes alterações nas espermátides para diferenciação em espermatozóides, ocorrendo de forma gradativa e contínua, através de alterações nucleares, formação do acrossomo, dos derivados mitocondriais e do axonema. Estas alterações visam tornar o espermatozóide uma célula compacta, com motilidade e capacidade de fecundação. Os espermatozóides dos insetos geralmente apresentam, na região da cabeça, núcleo e acrossomo e, adjunto do centríolo na região de transição e na região flagelar, um axonema, dois derivados mitocondriais e dois corpos acessórios. Este trabalho teve como objetivos: a) descrever a estrutura e a ultraestrutura da espermatogênese em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse, e b) observar se os processos espermatogênicos são iguais para a formação dos dois tipos de espermatozóides. O processo espermiogênico em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse é semelhante ao descrito para os demais Hymenoptera, entretanto, no final são formados dois tipos de espermatozóides, um com núcleo curto e diâmetro maior e outro com núcleo longo e delgado. Não foram observadas diferenças no processo espermatogênico entre os dois tipos de espermatozóides, sendo o processo semelhante ao descrito para a maioria dos insetos.
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    Histologia testicular e caracterização dos estádios do ciclo do epitélio seminífero de Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès, 1818) (Reptilia, Squamata, Sauria, Gekkonidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-27) Silveira, Juliana de Assis; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; http://lattes.cnpq.br/1617321679749887; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Drummond, Cristina Delarete; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705434T6
    Estudos relacionados à histologia testicular de répteis são escassos. Para Hemidactylus mabouia, não existem relatos na literatura que retratem aspectos morfológicos do seu ciclo reprodutivo e do processo espermatogênico. Assim, neste trabalho caracterizamos morfologicamente o testículo de H. mabouia, gerando dados que contribuem para o entendimento de sua biologia reprodutiva. Os espermatozóides de H. mabouia apresentam morfologia e medidas espermáticas semelhantes àquelas registradas para a maioria das espécies de répteis estudadas. Contudo, o comprimento da peça intermediária é o maior já descrito para répteis. O testículo de H. mabouia é formado predominantemente por túbulos seminíferos conectados por pouquíssimo tecido intersticial. O epitélio seminífero apresenta vários tipos celulares com características morfológicas e estruturais semelhantes àquelas descritas para outros répteis e para a maioria das espécies de mamíferos. A presença de células germinativas em todas as fases de maturação e de numerosos espermatozóides no lume tubular demonstra que H. mabouia apresenta atividade espermatogênica contínua ao longo do ano. As células de Leydig são raras no tecido intersticial de H. mabouia, contrastando com a maioria das espécies estudadas. O presente trabalho constitui o primeiro relato de classificação do ciclo espermatogênico de répteis em estádios. Foram identificados sete estádios nos túbulos seminíferos de H. mabouia, de acordo com o método da morfologia tubular, sendo estes muito variáveis quanto à composição de células germinativas. Tais estádios possuem um arranjo helicoidal semelhante àquele descrito em aves e em alguns primatas, diferindo substancialmente do padrão segmentar observado na maioria dos mamíferos. Os parâmetros reprodutivos descritos neste trabalho permitem estabelecer H. mabouia como modelo promissor para estudos morfológicos comparativos entre répteis. Além disso, a escassez de dados referentes à biologia reprodutiva da espécie justifica estudos adicionais relativos ao seu ciclo reprodutivo e ao seu processo espermatogênico.