Ciências Biológicas e da Saúde

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    Avaliação morfofuncional do testículo e do processo espermatogênico do gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus, SCHREBER, 1775) adulto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-26) Balarini, Maytê Koch; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://lattes.cnpq.br/6176416879491162; Barbosa, Larissa Pires; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703455A2; Rossi Júnior, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4254172E1
    O estudo da morfologia testicular e do processo espermatogênico em animais silvestres é de fundamental importância para o conhecimento de padrões fisiológicos, pelos quais pode-se estabelecer protocolos em reprodução assistida. Os objetivos deste estudo foram descrever dados de morfometria testicular e do túbulo seminífero, quantificar e caracterizar o arranjo dos elementos do tecido intertubular e ainda, quantificar as relações populacionais do epitélio seminífero e índice de células de Sertoli em gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) adultos. Para tal, foram utilizados cinco animais machos adultos provenientes do Centro de Triagem de Animais Silvestres da UFV e de um criatório conservacionista desta espécie situado na cidade de Belo Horizonte, os quais foram submetidos a biópsias testiculares a fim de se obter material biológico para avaliação histológica. Nos L. tigrinus estudados o peso corporal médio foi de 2,59 Kg, dos quais 0,060% estão alocados em massa testicular, e 0,04% especificamente em túbulos seminíferos, o que representa 81,29% do parênquima testicular. O diâmetro médio dos túbulos seminíferos foi de 228,29μm e a espessura média do epitélio seminífero foi de 78,86μm. Os gatos-do-mato-pequenos apresentam em média 16,99 metros de túbulo seminífero por grama de testículo. No compartimento intertubular desta espécie, o volume das células de Leydig e o seu diâmetro nuclear médio forma respectivamente 765,61μm3 e 7μm. As células de Leydig ocuparam em média 0,005% do peso corporal e seu número médio por grama de testículo apresentou-se bastante superior ao observado na maioria dos carnívoros silvestres e ainda dos animais domésticos já estudados. No epitélio seminífero destes animais, em cada secção transversal do túbulo seminífero de gato-do-mato-pequeno no estádio I, observou-se em média 1,72 espermatogônias do tipo A, 24,04 espermatócitos primários em préleptóteno, 23,88 espermatócitos primários em paquíteno, 88,86 espermátides arredondadas, e 6,73 células de Sertoli. Quanto ao número espermátides arredondadas 3,52 foram computadas em relação ao número de espermatócitos primários em paquíteno, gerando perda média de 12%, e o rendimento geral da espermatogênese desta espécie foi de 51,93 células. O índice de célula de Sertoli em gato-do-mato-pequeno foi de é de 21,15 células da linhagem germinativa, das quais 13,48 são espermátides arredondadas.
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    Avaliação morfofuncional do processo espermatogênico de pacas (Cuniculus paca, Linneus 1766) adultas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-29) Carretta Junior, Moacir; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://lattes.cnpq.br/4748325408764080; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6
    Objetivou-se com este estudo avaliar o processo espermatogênico de pacas sexualmente maduras. Utilizaram- se cinco animais criados em cativeiro, sendo um destes animais proveniente do Centro de Triagem de Animais Silvestres da Universidade Federal de Viçosa e os demais da fazenda Um Sonho a Mais . As análises morfométricas foram realizadas a partir de fragmentos testiculares colhidos por hemicastração. Foram analisados dados referentes ao volume testicular, a proporção volumétrica dos diferentes componentes do parênquima testicular, morfometria qualitativa e quantitativa dos túbulos seminíferos e do espaço intertubular, com maior ênfase as células de Leydig. Observou-se que aproximadamente 0,28% do peso corporal está alocado em gônadas, o que representa seu índice gonadosomático (IGS). Quanto à proporção volumétrica dos componentes do parênquima testicular, este apresenta 90,87% de sua massa alocada em túbulos seminíferos, 2,62% alocado em células de Leydig e o restante do espaço intertubular representou 6,51%. O índice túbulossomático (ITS), ou seja, a porcentagem de massa corporal alocada em túbulos seminíferos, foi de 0,24%. A altura do epitélio seminífero e o diâmetro do túbulo seminífero foram respectivamente, 63,05 µm e 202,05 µm, e o comprimento dos túbulos seminíferos por grama de testículo foi 29,71m. Foi calculada a população relativa das células de Sertoli e de células germinativas de secções transversais de túbulos seminíferos no primeiro estádio do ciclo do epitélio seminífero (CES). O rendimento geral da espermatogênese foi de 19,80 células, sendo que cada célula de Sertoli suportou, em média 24,34 células germinativas. O índice leydigossomático (ILS) foi de 0,007%. O volume nuclear médio e volume total da célula de Leydig, na paca adulta foram, respectivamente, 222 μm³ e 690 μm³. Sendo estimado uma média de 35,88 milhões de células de Leydig por grama de testículo, estando na média da amplitude observada em mamíferos de 20 a 40 milhões. Concluiu-se que a paca apresenta um dos maiores valores de comprimento de túbulo seminífero por grama de testículo já relatado para um mamífero e que a eficiência funcional das células de Sertoli destes animais é superior ao relatado para a maioria das espécies estudadas até o momento.
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    Histologia testicular e caracterização dos estádios do ciclo do epitélio seminífero de Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès, 1818) (Reptilia, Squamata, Sauria, Gekkonidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-27) Silveira, Juliana de Assis; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; http://lattes.cnpq.br/1617321679749887; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Drummond, Cristina Delarete; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705434T6
    Estudos relacionados à histologia testicular de répteis são escassos. Para Hemidactylus mabouia, não existem relatos na literatura que retratem aspectos morfológicos do seu ciclo reprodutivo e do processo espermatogênico. Assim, neste trabalho caracterizamos morfologicamente o testículo de H. mabouia, gerando dados que contribuem para o entendimento de sua biologia reprodutiva. Os espermatozóides de H. mabouia apresentam morfologia e medidas espermáticas semelhantes àquelas registradas para a maioria das espécies de répteis estudadas. Contudo, o comprimento da peça intermediária é o maior já descrito para répteis. O testículo de H. mabouia é formado predominantemente por túbulos seminíferos conectados por pouquíssimo tecido intersticial. O epitélio seminífero apresenta vários tipos celulares com características morfológicas e estruturais semelhantes àquelas descritas para outros répteis e para a maioria das espécies de mamíferos. A presença de células germinativas em todas as fases de maturação e de numerosos espermatozóides no lume tubular demonstra que H. mabouia apresenta atividade espermatogênica contínua ao longo do ano. As células de Leydig são raras no tecido intersticial de H. mabouia, contrastando com a maioria das espécies estudadas. O presente trabalho constitui o primeiro relato de classificação do ciclo espermatogênico de répteis em estádios. Foram identificados sete estádios nos túbulos seminíferos de H. mabouia, de acordo com o método da morfologia tubular, sendo estes muito variáveis quanto à composição de células germinativas. Tais estádios possuem um arranjo helicoidal semelhante àquele descrito em aves e em alguns primatas, diferindo substancialmente do padrão segmentar observado na maioria dos mamíferos. Os parâmetros reprodutivos descritos neste trabalho permitem estabelecer H. mabouia como modelo promissor para estudos morfológicos comparativos entre répteis. Além disso, a escassez de dados referentes à biologia reprodutiva da espécie justifica estudos adicionais relativos ao seu ciclo reprodutivo e ao seu processo espermatogênico.
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    Avaliação morfofuncional do testículo de quatis (Nasua nasua, Linnaeus, 1766) adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Campos, Pamella Kelly Araújo; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4246311T7; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6
    O estudo da morfofisiologia testicular em animais silvestres e selvagens tem sido incrementado nos últimos anos, visando o desenvolvimento de protocolos em reprodução assistida, visto as constantes ameaças sobre a fauna com o crescente desenvolvimento humano. Por outro lado, algumas poucas espécies, como o quati (Nasua nasua), pertencente a ordem Carnívora e a família Procyonidae, apresentam grande adaptabilidade à condições adversas, tornando-se animais sinantrópicos, e gerando desta forma conseqüências danosas ambientais e de saúde pública. Porém, mesmo nestes casos, o conhecimento da biologia reprodutiva pode gerar estratégias de controle populacional. Dentre os conhecimentos básicos, a quantificação histológica dos componentes testiculares tubular e intertubular, além de suas correlações corporais, é um importante requisito. O principal elemento quantitativo e de destaque funcional neste compartimento são as células de Leydig, uma vez que atuam na produção de andrógenos, em especial a testosterona. Este hormônio desempenha função cabal na fisiologia gametogênica e ainda é imprescindível na modulação de características sexuais acessórias e do comportamento masculino. Neste sentido, visto a escassez de informações na literatura o presente trabalho objetiva a descrição de dados morfométrica do testículo de quatis adultos, além de caracterizar o tecido intersticial destes animais. Para isso, foram utilizados cinco quatis machos adultos, sendo um proveniente do Centro de Triagem de Animais Silvestres-UFV (CETAS-UFV), dois do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS-MT) e outros dois do Zoológico Municipal de Alfenas-MG. Cada animal foi contido quimicamente, pesado e submetido a uma biópsia incisional testicular para coleta do fragmento e posterior processamento histológico. A massa corporal média foi de 5,58 Kg e o volume médio dos testículos de 4,75 mL, o que corresponde a 0,089 % de índice gonadossomático e 0,058 % de índice tubulossomático. A albugínea testicular representa cerca de 14,50 %, enquanto que o parênquima testicular 85,50 % do peso do testículo. O parênquima testicular é composto de 77,60 % de túbulos seminíferos e 22,40 % de tecido intersticial. O diâmetro médio da secção transversal do túbulo seminífero e a espessura média do epitélio seminífero consistem respectivamente de 230,40 e 81,24 μm. O comprimento total dos túbulos seminíferos foi de 77,11 m e o comprimento de túbulos seminíferos por grama de testículo foi de 16,08 m/g. O tecido intersticial é composto principalmente de células de Leydig (15,38 %), além de tecido conjuntivo (5,24 %), vasos linfáticos (1,15 %) e vasos sanguíneos (0,66%). As células de Leydig arranjam-se geralmente em grupos e formam cordões celulares, apresentam um diâmetro médio do núcleo de 7,73 μm, volume nuclear médio de 243,04 μm3 e volume celular médio de 1660,24 μm3. As médias do número total de células de Leydig nos testículos e número de células de Leydig por grama de testículo são, respectivamente, 391 e 81 milhões. O índice leydigossomático corresponde a 0,010 % do peso corporal. Concluí-se, com os animais em estudo, que N. nasua possui parâmetros quantitativos do compartimento tubular dentro da amplitude de dados já descritos para outros carnívoros. Quanto ao compartimento intertubular o arranjo desta espécie enquadra- se no tipo II, de acordo com dados da literatura, e a mensuração nuclear e as proporções volumétricas obtidas para as células de Leydig estão também dentro da amplitude de variação de dados expressos para outros carnívoros já estudados.
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    Morfologia e morfometria testicular em morcego insetívoro (Molossus molossus Pallas, 1776) (Chiroptera, Molossidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-25) Morais, Danielle Barbosa; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; Costa, Deiler Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790473Y9; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2
    Foram aplicadas análises morfométricas testiculares a fim de inferir sobre a dinâmica gonadal e capacidade reprodutiva do morcego insetívoro Molossus molossus no sudeste de Minas Gerais, Brasil, capturados ao longo das quatro estações climáticas anuais, de 2007 a 2008. Após eutanásia dos animais os tecidos foram coletados e preparações histológicas incluídas em metacrilato foram avaliadas sob microscopia de luz. Foi obtida a proporção entre os elementos que constituem o parênquima testicular utilizando-se o software Image Pro Plus. A partir de então diversos parâmetros gonadais foram calculados. O percentual do parênquima testicular ocupado pelos túbulos seminíferos foi significativamente maior no outono e inverno em relação ao verão, refletindo diretamente no percentual ocupado pelo intertúbulo, que por sua vez foi maior no verão em relação ao outono e inverno. O índice tubulossomático foi menor no verão, assim como os percentuais do compartimento tubular ocupados por lúmen e túnica própria, e o diâmetro tubular, que foi menor nesta estação em relação ao outono e inverno e maior no outono em relação à primavera. O percentual dos testículos representado pelo intertúbulo foi maior no verão, assim como o percentual ocupado por células de Leydig (CL) em relação ao outono e inverno. O percentual das CL representado pelo núcleo foi maior no inverno, enquanto o percentual de citoplasma foi menor nesta estação. Observou- se maiores volumes citoplasmáticos e de CL à partir da primavera, com maiores valores no outono. Análises de correlação realizadas entre a morfometria testicular e fatores abióticos ambientais confirmaram a influência de fatores climáticos sobre a reprodução de M. molossus machos. O aumento de parâmetros morfométricos tubulares observado no outono, como o diâmetro dos túbulos seminíferos, indica maior atividade espermatogênica nesta estação. O maior investimento em tecido intertubular e em CL no verão e o aumento nos volumes citoplasmático e total de CL no outono indicam maior capacidade androgênica nestas estações. Embora espermátides alongadas estivessem presentes no lúmen testicular, assim como espermatozóides no epidídimo durante todo o ano, conclui-se que M. molossus machos apresentam sazonalidade reprodutiva com alta capacidade espermatogênica no outono e picos de atividade androgênica no verão e outono, comprimento tubular muito acima da média de todos os mamíferos já estudados, uma das maiores proporções de túbulos seminíferos, e padrão testicular característico da maioria dos mamíferos.
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    Morfometria testicular em ratos wistar adultos tratados com paracetamol (acetaminofeno)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-25) Araújo, Bruna Moraes; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://lattes.cnpq.br/8791449256136179; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6
    O paracetamol é um analgésico e antipirético de venda livre considerado seguro e bem tolerado em doses terapêuticas, mas pode causar danos hepáticos e extrahepáticos em modelos animais e humanos expostos a altas doses. A administração de doses supraterapêuticas de paracetamol tem sido relacionada a lesões testiculares e alteração do comportamento sexual em modelos animais. Neste estudo, avaliou-se o efeito do uso crônico de paracetamol em doses terapêuticas e supraterapêuticas sobre a biometria corporal e testicular e sobre os compartimentos tubular e intertubular dos testículos de ratos Wistar em idade reprodutiva. Utilizou- se 35 ratos, divididos em cinco grupos com sete animais: o grupo um (controle), recebeu solução oral de xarope de frutose; os grupos dois e quatro receberam doses diárias de 57mg de paracetamol em solução oral (xarope de frutose); e os grupos três e cinco, receberam doses de 114mg do mesmo. Após 53 dias de tratamento, os grupos um, dois e três foram eutanasiados, enquanto os grupos quatro e cinco foram mantidos por mais 53 dias, recebendo apenas água e ração. O tratamento crônico com paracetamol causou redução do índice gonadossomático (IGS), da altura do epitélio seminífero e do índice tubulossomático (ITS), independentemente da dose utilizada, porém apenas em animais sacrificados 53 dias após o término do tratamento. Houve, ainda, redução significativa, também tardia, do volume dos túbulos seminíferos, da massa total do testículo, da massa do parênquima testicular, do volume do tecido conjuntivo, do olume do núcleo de células de Leydig, do diâmetro do núcleo de células de Leydig, do índice Leydigossomático e do índice somático das glândulas vesiculares nos animais do grupo tratado cronicamente com paracetamol em doses supraterapêuticas. Os dados acima sugerem que o uso crônico do paracetamol possa afetar tardiamente a produção espermática, independentemente da dose, e a produção de andrógenos pelas células de Leydig, em doses supraterapêuticas.
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    Avaliação morfofuncional do testículo de veado-catingueiro (Mazama gouazoubira Fischer, 1814)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Costa, Kyvia Lugate Cardoso; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/3589778621854434; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1
    Em comparação com os mamíferos da família Cervidae de outros continentes, os cervídeos da América do Sul são os menos estudados. São escassas as pesquisas com a finalidade de estabelecer parâmetros para a biologia reprodutiva dos cervídeos neotropicais. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e morfometricamente o testículo do veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), fornecendo informações que permitam compreender os aspectos básicos da biologia reprodutiva desta espécie. Foram utilizados sete veados-catingueiros adultos mantidos em cativeiro. Os fragmentos testiculares foram obtidos por meio de biópsia testicular incisional. O peso corporal médio dos veados-catingueiros foi de 17,14kg dos quais 0,40% estão alocados em gônada e 0,33% em túbulos seminíferos que representaram 85,86% do parênquima testicular. O veado-catingueiro apresentou um alto percentual de massa corporal alocada em testículo e túbulos seminíferos, enquadrando-se entre os maiores valores descritos para a maioria dos mamíferos estudados. Os volumes calculados para as albugíneas dos testículos direito e esquerdo foram de 3,52mL, representando 5,33% da massa testicular. O volume do mediastino em ambos os testículos foi de 1g, representando 1,53% da massa dos testículos. Portanto, o parênquima testicular ocupa, em veados-catingueiros adultos, 93,14% do testículo, perfazendo um volume de 64,88mL. O diâmetro médio dos túbulos seminíferos foi de 224,43µm e a espessura média do epitélio seminífero foi de 69,58µm. O veado-catingueiro apresenta em torno de 1418 metros de túbulos seminíferos em ambos os testículos, perfazendo uma média de 21,47 metros de túbulos seminíferos por grama de testículo. A organização do parênquima testicular de veados- catingueiros adultos é semelhante ao padrão descrito para os mamíferos, porém com variações específicas quanto à proporção e volumetria dos elementos do parênquima testicular. No veado-catingueiro, 4,48% do parênquima testicular é ocupado por células de Leydig, 4,41% por tecido conjuntivo, 2,89% por vasos linfáticos e 2,36% por vasos sanguíneos. As células de Leydig ocorrem em grupos de tamanhos variados não apresentando padrão de distribuição definido, podendo ser observadas ao redor dos vasos sanguíneos, próximas aos vasos linfáticos ou associadas com a lâmina própria dos túbulos seminíferos. O volume médio das células de Leydig foi de 677,52µm3 e o seu diâmetro nuclear médio foi de 7,18µm. O volume nuclear médio da célula de Leydig foi de 194,33μm3. O núcleo da célula de Leydig correspondeu, em média, a 29,01% do seu volume total. O volume médio total das células de Leydig em ambos os testículos foi de 2,90mL. O índice Leydigossomático foi de 0,0084% e o número total de células de Leydig por grama de testículo foi superior a 60 milhões. O número de células de Leydig por grama de testículo foi superior ao relatado para a maioria dos mamíferos já estudados. O intertúbulo de veado- catingueiro apresenta população celular semelhante ao descrito para mamíferos. O padrão de organização dos elementos do compartimento intertubular se enquadra no padrão tipo II descrito por Fawcett, mostrando tecido conjuntivo frouxo pouco edemaciado. A descrição e quantificação histológica testicular realizadas neste estudo auxiliam na compreensão dos padrões espermatogênicos desta espécie, estabelecendo parâmetros da sua biologia reprodutiva básica. Além disso, esses conhecimentos preliminares podem subsidiar trabalhos subseqüentes com outras espécies de cervídeos existentes no Brasil, especialmente as ameaçadas de extinção, possibilitando a obtenção de dados importantes para a conservação das mesmas.
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    Efeitos dos extratos de Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. (nó-de-cachorro) e Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld & J.F. Souza (vergateza) sobre o testículo e o processo espermatogênico de ratos Wistar adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Chieregatto, Luiz Carlos; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728464Z9; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Melo, Maria Isabel Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784183Y5
    No Brasil, o uso das plantas medicinais constitui uma forma direta de obtenção de medicamentos, e com base nos saberes e práticas tradicionais ocupam lugar de destaque no tratamento de doenças. Entre várias utilidades, o uso afrodisíaco desperta interesse especial da população e substâncias de diversas espécies são consumidas com esta finalidade. Neste sentido, no estado brasileiro de Mato Grosso, as espécies Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. (nó-de- cachorro) e a Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld & J.F. Souza (vergateza) se destacam. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do extrato das raízes destas espécies, sobre a biometria corporal, o testículo, o processo espermatogênico e a reserva e produção espermática diária de ratos Wistar adultos tratados cronicamente. Foram utilizados 72 ratos Wistar em idade reprodutiva, divididos em sete grupos. Destes, cinco grupos foram tratados por meio de gavagem diária durante 56 dias consecutivos; os animais do grupo- controle receberam 0,5 mL de solução salina e os outros quatro grupos receberam 0,5 mL de extratos obtidos das duas espécies de plantas, em duas concentrações distintas, 12,5 e 25 g diluídas em 100 mL de água. Outros dois grupos foram tratados com infusões das plantas pelo mesmo período, sendo 20 L do extrato da menor concentração diluídos em 80 mL de água consumidos ad libitum. O extrato de H. aphrodisiaca na menor concentração por gavagem promoveu aumentos significativos no peso corporal, no volume intertubular, no diâmetro tubular e espessura do epitélio seminífero. Adicionalmente, os grupos tratados com a maior concentração e com a infusão ad libitum da mesma planta, mostraram aumentos no peso testicular, no parênquima testicular, peso das glândulas vesiculares e nas populações de espermatócito primário em paquíteno e espermátide arredondada por secção transversal. Nos animais tratados com a menor concentração de A. arvense foram registrados aumentos no diâmetro tubular e espessura do epitélio seminífero. Nos animais tratados com a maior concentração do extrato de A. arvense por gavagem e no grupo tratado com a infusão ad libitum da mesma planta foram registrados adicionalmente, aumentos significativos no peso corporal, testicular, do parênquima testicular, das glândulas vesiculares, no volume intertubular e nas populações de espermatócito primário em paquíteno e espermátide arredondada por secção transversal. O comprimento total de túbulos por metro e por grama de testículo, a reserva espermática total e por grama de testículo e a produção espermática diária e produção espermática diária por grama de testículo foram menores em todos os tratamentos, comparados ao grupo-controle. Conclui-se, que o aumento do tecido intertubular e das glândulas vesiculares refletiu no aumento dos parâmetros biométricos e que a perda em comprimento dos túbulos seminíferos foi determinante para a diminuição da reserva e produção espermática nos animais tratados.