Ciências Biológicas e da Saúde

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    Resistência a antibióticos em bactérias comensais de bovino de leite
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-11) Costa, Leonardo Emanuel de Oliveira; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744676Z8; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6
    Neste trabalho, foram isoladas 97 bactérias do rúmen e 87 bactérias das fezes de três bovinos, alimentados com ração (24% proteína) e silagem de milho. A resistência dos isolados bacterianos aos antibióticos foi avaliada, por meio do método de diluição em agar, utilizando-se os seguintes antimicrobianos: ácido nalidíxico (NAL), ampicilina (AMP), cloranfenicol (CHL), eritromicina (ERY), estreptomicina (STR), penicilina (PEN) e tetraciclina (TET). A diversidade genética de 29 isolados do rúmen e 28 isolados das fezes foi avaliada, por meio da técnica de polimorfismo de DNA amplificado ao acaso (RAPD). Dentre as bactérias isoladas do rúmen, aproximadamente cinqüenta e sete por cento foram obtidas do animal 1, treze por cento obtidas do animal 2 e vinte e nove por cento foram obtidas do animal 3.Os percentuais de isolados, obtidos das fezes, foram 62,1, 10,3 e 27,6 para os animais 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando todos os isolados do rúmen, os percentuais de isolados resistentes aos antibióticos foram: NAL 100 %, AMP 59,8 %, CHL 3,1 %, ERY 21,6 %, STR 10,3 %, PEN 97,9 % e TET 78,3 %. Para todos os isolados das fezes, os percentuais de isolados resistentes foram: NAL 100 %, AMP 54,0 %, ERY 20,7 %, STR 2,3 %, PEN 96,5 % e TET 32,2 %. Nenhum isolado do rúmen ou das fezes foi, simultaneamente, resistente aos sete antibióticos. Os isolados do rúmen, que apresentaram maior número de marcas de resistência, foram simultaneamente resistentes a seis antibióticos, enquanto os obtidos das fezes foram simultaneamente resistentes a cinco antibióticos. Entre os isolados do rúmen, que apresentaram resistência a cinco ou seis antibióticos, nenhum foi resistente ao cloranfenicol. A maioria dos isolados, que apresentaram quatro marcas, foram simultaneamente resistentes ao ácido nalidíxico, à ampicilina, à penicilina e à tetraciclina, enquanto a maioria dos isolados que apresentaram três marcas de resistência foram resistentes ao ácido nalidíxico, à ampicilina e à penicilina. Os dados obtidos indicam uma provável relação entre o perfil de resistência das bactérias do rúmen e perfil de resistência das bactérias das fezes, quanto aos antibióticos: ácido nalidíxico, ampicilina, eritromicina, penicilina e tetraciclina. Os valores de distância genética para os isolados do rúmen variaram de 58% a 100 %, indicando grande diversidade genética entre esses isolados. Os valores de distância genética entre os isolados das fezes variaram de 16 % a 96 %, indicando grande diversidade genética entre os isolados, sendo estes valores menores em comparação com os isolados do rúmen.
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    Germinação in vitro, organogênese em explantes radiculares e transformação genética de Passiflora cincinnata e P. edulis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-13) Silva, Crislene Viana da; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; http://lattes.cnpq.br/2297061991181541; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; Xavier, Aloisio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782565D0; Dias, Leonardo Lucas Carnevalli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764363H5
    O presente trabalho teve por objetivo o estudo da influência de diferentes vedações na germinação in vitro, o estabelecimento de um protocolo de regeneração in vitro de explantes radiculares, a implementação de um protocolo de transformação genética mediada por Agrobacterium rhizogenes e A. tumefaciens, além de testar diferentes concentrações do surfactante Pluronic® F68 na regeneração de duas espécies de maracujazeiros (Passiflora cincinnata Masters e P. edulis Sims f. flavicarpa Degener. Quanto a germinação in vitro, os sistemas de vedação mais efetivos para proporcionar maior comprimento de hipocótilos e de raízes foram as embalagens sanfonadas de polipropileno com filtro microbiano e placa de Petri com fita hipoalergênica, por promoverem trocas gasosas mais efetivas e conseguinte produção de plântulas mais vigorosas. A organogênese em explantes radiculares em P. cincinnata e P.edulis f. flavicarpa ocorreu pela via direta, confirmada por estudos anatômicos e pela microscopia eletrônica de varredura. Ficou evidenciada a diferenciação de brotações a partir das células do câmbio vascular com intensas divisões celulares no plano periclinal e com típica conexão vascular com os explantes. As respostas dos genótipos estudados ocorreu em épocas diferentes, sendo um processo assincrônico no qual a suplementação do regulador de crescimento 6-benzilaminopurina (BA) ao meio de cultivo é indispensável para a resposta organogênica de explantes radiculares. Brotações induzidas em meio semi-sólido e alongadas em meio líquido sob agitação foram enraizadas em substrato de fibra de coco e Plantmax® (1:1), e aclimatizadas com sucesso. A citometria de fluxo indicou que não houve variação na quantidade de DNA dos regenerantes aclimatizados de todos os genótipos. A quantidade de DNA (pg) nos regenerantes de P. cincinnata (2,99 pg) e P. edulis f. flavicarpa (3,26- 3,28 pg) foram compatíveis com as quantidades de DNA das plantas controle, obtidas por via seminífera. Transformação genética de maracujazeiro utilizando Agrobacterium rhizogenes R1601 carregando a construção quimérica nos-nptII- xiiinos, o qual confere resistência à canamicina, e A. tumefaciens GV3101 carregando o gene APETALA com construção quimérica pROKII-AP1-GUSint, conferindo resistência à higromicina. Para a eliminação das agrobactérias após a fase de pré e co-cultivo, os antibióticos Meropenem e Cefotaxima foram mais efetivos na eliminação das bactérias, não interferindo na regeneração adventícia. O diagnóstico de PCR confirmou a presença do T-DNA e Ri-TDNA em todos os transformantes de P. cincinnata e P. edulis f. flavicarpa. Esse sistema mostra-se promissor para o estudo de genes com funções desconhecidas, bem como o estudo dos genes envolvidos na via da arquitetura floral, e também a facilidade de manipulação das raízes hairy root e a possibilidade de regeneração adventícia de brotações e de plantas transformadas. A utilização de Pluronic® F-68 na regeneração de brotos mostrou-se eficiente, sendo que para a espécie P. cincinnata as concentrações mais eficientes foram as mais baixas do surfactante (0,001 e 0,01%) enquanto que para P. edulis f. flavicarpa a resposta variou entre os genótipos estudados.
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    Comportamento e morfologia das operárias de Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera: Formicidae) envolvidas na manipulação de lixo das colônias
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-31) Lacerda, Fabrícia Gonçalves; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Lúcia, Terezinha Maria Castro Della; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766936H0; Moino Junior, Alcides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784404Y9; Araújo, Márcio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723443H6
    O presente estudo é constituído por três partes, sendo os experimentos realizados no Insetário da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no Laboratório de Associações Micorrízicas/ Bioagro/DMB (UFV) e também no Laboratório de Biologia Celular e Biofísica (UFV). Em todos os trabalhos, a subespécie de formiga cortadeira utilizada foi Atta sexdens rubropilosa Forel. No primeiro trabalho, constatou-se que quando operárias lixeiras e forrageadoras são colocadas sobre o jardim de fungo, as primeiras recebem mais grooming (limpeza), além de serem mais inspecionadas e imobilizadas pelas companheiras de ninho do jardim; tais comportamentos não diferiram entre colônias que tiveram o lixo contaminado por esporos de Escovopsis weberi e as que não foram contaminadas. Os comportamentos de grooming , inspeção e imobilização podem representar estratégias comportamentais para evitar a contaminação da colônia a partir do lixo. O comportamento de self-grooming (auto-limpeza) foi semelhante em lixeiras e forrageadoras quando colocadas sobre o jardim e não diferiu em colônias contaminadas e sem contaminação. Não houve comportamento de agressividade das operárias do jardim em relação às lixeiras e forrageadoras; ocorreu apenas hostilidade, em raras ocasiões, a qual foi também mais intensa em relação às lixeiras e em colônias não-contaminadas. A análise microbiana realizada na superfície corpórea das operárias do lixo e jardim de fungo das colônias nãocontaminadas por E. weberi revelou a presença de Trichoderma, um antagonista do jardim de fungo, dentre outros fungos saprófitas e fitopatógenos. Constatou-se, ainda, que 83,28% das operárias do lixo não ficam confinadas a esse compartimento, podendo transitar livremente pela colônia. No segundo trabalho, constatou-se que tarefas como o cuidado no interior do jardim são freqüentes no decorrer da vida das operárias, apesar de declinarem em termos de ocorrência nas últimas semanas de vida dessas. As atividades de forrageamento também ocorrem durante todo o período de vida das operárias, tornando-se mais freqüentes no final da vida dessas operárias. Portanto, as operárias apresentam polietismo etário em relação às tarefas no interior do jardim de fungo e ao forrageamento. Já o trabalho no lixo pelas operárias ocorre durante toda a vida delas, sendo mais freqüente nas primeiras semanas de vida. Assim, o polietismo etário não se aplica às tarefas relacionadas ao lixo da colônia. Verificou-se, também, que a casta predominante, em número de operárias, no compartimento de lixo da colônia foi a das jardineiras seguida pelas generalistas, forrageadoras e soldados. Constatou-se, ainda, que operárias do lixo são capazes de cuidarem do jardim de fungo, entretanto, a freqüência de cuidados é menor que a das as operárias que trabalham normalmente nesse compartimento. Operárias lixeiras exibiram cuidado com a prole e forrageamento semelhantes ao das operárias não-lixeiras. Entretanto, em relação às atividades do lixo, a freqüência de lixeiras trabalhando no compartimento de lixo foi maior do que a das não-lixeiras. Portanto, operárias lixeiras são capazes de se engajar nas diversas tarefas da colônia. No terceiro trabalho, constatou-se que operárias lixeiras, transportadoras de lixo e forrageadoras apresentaram maior volume do reservatório da glândula metapleural, produtora de antibióticos, do que operárias do jardim de mesmo tamanho; esse volume não diferiu entre essas três primeiras castas. A relação núcleo- citoplasma bem como a área de superfície da bula não diferiu entre as quatro classes de operárias avaliadas. Concluiu-se que as operárias, que trabalham no exterior da colônia, as quais se expõem mais intensamente aos riscos de parasitismo, encontram-se mais bem equipadas morfologicamente, uma vez que possuem glândula metapleural mais desenvolvida.