Ciências Biológicas e da Saúde

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    Influência da microbiota psicrotrófica no rendimento de queijo Minas Frescal elaborado com leite estocado sob refrigeração
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-16) Cardoso, Rodrigo Rezende; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702817D8; Pinto, Cláudia Lúcia de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783521J6; Furtado, Mauro Mansur; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783310Z7; Santos, Miriam Teresinha dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786872Z0; Carvalho, Antônio Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781655T2
    A estocagem do leite cru sob refrigeração favorece a seleção de bactérias psicrotróficas, incluindo espécies produtoras de proteases e lipases termorresistentes que são associadas à perdas de qualidade do leite e seus derivados. Para as indústrias de queijos, um dos principais problemas causados em decorrência da contaminação e do crescimento de bactérias psicrotróficas no leite cru refrigerado é a redução do rendimento durante a fabricação. O objetivo deste trabalho foi relacionar o rendimento do queijo Minas Frescal com a população de bactérias psicrotróficas no leite cru refrigerado granelizado. O leite cru foi estocado a 10 °C, por até quatro dias, posteriormente pasteurizado e, diariamente, utilizado para a fabricação de queijo Minas Frescal. Paralelamente, foram quantificadas as microbiotas psicrotrófica, psicrotrófica proteolítica e lipolítica e a atividade proteolítica e lipolítica do leite cru. A manutenção do leite cru a 10 °C possibilitou um crescimento da microbiota psicrotrófica, com um aumento de dois ciclos logarítmicos na população de bactérias psicrotróficas proteolíticas e de, aproximadamente, três ciclos logarítmicos na população de bactérias psicrotróficas lipolíticas, após quatro dias de estocagem. As atividades proteolítica e lipolítica aumentaram durante a estocagem do leite cru refrigerado, apresentando valores superiores aos do leite recém-ordenhado. Foi constatada uma redução de 6,78 % no rendimento em termos de litros de leite por quilograma de queijo e de 6,38 % em gramas de sólidos totais no queijo por litro de leite quando o queijo Minas Frescal foi fabricado com leite refrigerado armazenado por quatro dias. O leite cru que resultou nestas perdas de rendimento apresentava uma população de 108 UFC mL-1 a 109 UFC mL-1 de bactérias psicrotróficas e a população de bactérias psicrotróficas proteolíticas e lipolíticas era superior a 107 UFC mL-1. Verificou-se ainda, para o mesmo período de estocagem, um aumento das concentrações de nitrogênio total, gordura e sólidos totais no soro proveniente da fabricação do queijo Minas Frescal. As perdas econômicas decorrentes da redução do rendimento da fabricação de queijo Minas Frescal foram estimadas em US$ 15,480.00 por mês, para uma indústria de laticínios processadora de 50.000 litros de leite por dia e que destine 33% do leite captado a fabricação de queijo Minas Frescal.
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    Análise da diversidade genética de isolados de Phaeoisariopsis griseola por meio de marcadores moleculares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Abadio, Ana Karina Rodrigues; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704734Y2; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4
    A mancha-angular, causada pelo fungo Phaeoisariopsis griseola, também conhecido como Pseudocercospora griseola (Sacc.) Crous & U. Braun, é uma das doenças mais importantes que ocorre no feijoeiro, causando sérios prejuízos na produção. A forma mais econômica de controle dessa doença é a utilização de cultivares resistentes. Entretanto, estudos relacionados à diversidade genética de P. griseola têm demonstrado grande variabilidade genética nesse fungo, o que tem dificultado a obtenção dessas cultivares. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi verificar se as técnicas ERIC-PCR, BOX-PCR, ISSR-PCR e PCR-RFLP da região ITS do rDNA são apropriadas para a detecção de polimorfismos genéticos que permitam estimar a diversidade genética de isolados de P. griseola provenientes dos estados de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. O DNA total de 29 isolados de P. griseola foi extraído e, posteriormente, utilizado para amplificação de seqüências ERIC, BOX, ISSR e ITS utilizando oligonucleotídeos específicos. As clivagens da região ITS com as enzimas de restrição AluI, HaeIII, HhaI, HpaII, MboI, MspI e RsaI produziram perfis de restrição idênticos para todos os isolados, e, portanto, a sequência ITS nas condições empregadas não forneceu marcadores que pudessem diferenciar os isolados de P. griseola. Por meio da análise de agrupamento dos resultados obtidos pelas técnicas BOX-PCR, ERIC-PCR e ISSR-PCR, foram detectados 2, 5 e 28 genótipos, respectivamente, entre os isolados estudados. Os resultados obtidos mostraram que as técnicas BOX-PCR e ERIC-PCR foram menos eficientes na detecção de polimorfismo genético entre os isolados de P. griseola. Os melhores resultados foram obtidos com o emprego da técnica ISSR- PCR, que mostrou grande capacidade de detecção de marcadores polimórficos entre os isolados. A diversidade genética estimada poderá auxiliar no desenvolvimento de estratégias adequadas para a obtenção de variedades de feijoeiro resistentes a esse fungo.
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    Isolamento, caracterização e atividade fermentativa de bactérias deterioradoras de polpa de manga
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-04-28) Costa, Esther Dantas; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4733032E1; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Passos, Frederico José Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781218J9; Nascimento, Antonio Galvão do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797432E8; Santos, Miriam Teresinha dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786872Z0
    A manga (Mangifera indica Linn.) é uma das mais importantes frutas tropicais, muito apreciada pelo sabor, aroma e por suas propriedades nutricionais. Os frutos são perecíveis em razão dos fatores intrínsecos, dificultando a sua comercialização in natura. Uma alternativa para reduzir as perdas é a conservação da manga na forma de polpa, suco ou néctar. O tratamento térmico é o processo mais empregado para a conservação desses produtos. Entretanto, a inativação completa de microrganismos durante o processamento térmico normalmente adotado pelas indústrias processadoras de sucos e polpas é limitada pela presença de organismos formadores de esporos e de termorresistentes. Este trabalho teve como objetivos isolar e identificar as bactérias deterioradoras de polpa de manga tratada termicamente e caracterizar a atividade fermentativa desses microrganismos. Amostras de 25 lotes de polpa de manga deteriorada provenientes de duas unidades industriais processadoras de polpa de manga foram analisadas em ágar padrão para contagem, enriquecido com 20 % de polpa de manga esterilizada. Um total de 104 isolados foi obtido e essas bactérias foram caracterizadas como bastonetes, Gram-positivas, formadoras de esporos sendo a grande maioria constituída de anaeróbias estritas, do gênero Clostridium. Destes, os isolados LMA 45, LMA 63, LMA 72 e LMA 104 obtidos de lotes diferentes de polpa de manga provenientes de duas unidades industriais, foram identificados por teste bioquímicos e pelo perfil de ácidos graxos de membrana como Clostridium tyrobutyricum e selecionados para a continuidade deste estudo. Os isolados foram cultivados em caldo BHI com pH variando de 3,0 a 7,0 e em temperatura entre 7 °C e 50 °C. O crescimento de C. tyrobutyricum ocorreu em valores de pH de 4,0 a 7,0 com exceção do isolado LMA 104 que não apresentou crescimento em pH 4,0 em até 48 horas de incubação. Não houve crescimento em pH 3,5. A velocidade específica de crescimento (μ) foi maior em pH entre 6,5 e 7,0 e alcançou valores entre 0,18 e 0,31 h-1. O crescimento foi observado em temperaturas de 10 °C a 40 °C, com ótimo entre 35 °C e 40 °C. A atividade fermentativa de C. tyrobutyricum LMA 45, LMA 63, LMA 72 e LMA 104 foi avaliada em polpa de manga com pH variando de 3,0 a 5,0. A produção de gás foi detectada em valores de pH de 4,0, 4,5 e 5,0 em menos de 50 horas de incubação a 30 ºC, com exceção do isolado LMA 104 cuja produção de gás foi detectada após 100 horas de incubação. Além de gás, os principais produtos da fermentação da polpa de manga com pH entre 4,0 e 4,5 foram acetato e butirato, determinados por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). O consumo de sacarose, glicose e frutose durante a fermentação de polpa de manga com pH 4,0 e 4,5 foi determinado utilizando-se HPLC. Os isolados de C. tyrobutyricum avaliados apresentaram capacidade de crescer em altas concentrações de açúcar, pois fermentaram a polpa de manga com 729,2 mM de açúcares e não utilizaram todo o substrato durante a fermentação. A inibição do crescimento dos isolados em polpa de manga com pH 3,5 permite sugerir a adoção da estratégia de acidificação para garantir a conservação do produto pela indústria, que geralmente processa esse produto com pH 4,0.
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    Acúmulo de ácido oxálico e cristais de cálcio em ectomicorrizas de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-04) Gonzalez, Jhon Alexander Zambrano; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8
    Este trabalho teve como objetivo determinar o papel dos fungos ectomicorrízicos na absorção e armazenamento de Ca por plantas de Eucalyptus sp., cultivado por 2,5 anos em área com topografia típica em meia laranja de vertente côncavo-convexa da região de Viçosa, MG. Em 73,7 % das ectomicorrizas e raízes observadas, observou-se abundante acúmulo de cristais de oxalato de cálcio (CaOx) nas células do córtex radicular, na forma de drusas e grânulos. A presença conspícua de CaOx foi observada em 56,2% das ectomicorrizas e em 17,5% das raízes laterais finas não-colonizadas, evidenciando o papel das micorrízas no acúmulo de cálcio em Eucalyptus sp. As maiores percentagens de colonização micorrízica foram observadas na área de Encosta, que apresenta limitada disponibilidade de nutrientes e alta saturação por Al. As concentrações de ácidos orgânicos foram quantificadas em diversas frações, a saber, em mg kg-1: folhas (162,3) > ectomicorrizas (118,2) > raízes laterais finas não-colonizadas (116). Os teores de ácido oxálico foram maiores no solo ectomicorrizosférico (91,8 mg kg-1), seguido pelo solo rizosférico (67,2 mg kg-1) e, finalmente, pelo não-rizosférico (38 mg kg-1). Nas ectomicorrizas da área Topo, os teores mais elevados (p<0,05) de ácido oxálico e P, 173,3 e 6,35 mg kg-1, respectivamente, possivelmente resultaram da solubilização de nutrientes pelos fungos ectomicorrízicos associados. A fração que mais contribuiu para a massa de serapilheira foi a em avançado grau de decomposição, sendo constituída de fragmentos de folhas e galhos escuros em contato com o solo. Em geral, a ordem de acúmulo de nutrientes na serapilheira correspondeu a, em kg ha-1: Ca (32,4) > Mg (5,4) > K (4,2) > P (1,7). O conteúdo de Ca na serapilheira e a baixa concentração do elemento no solo revelam a importância da manta orgânica como reservatório de Ca para o eucalipto. A maior concentração e conteúdo de P na serapilheira foram verificados na posição Topo, no entanto, a atividade das fosfatases ácidas nas ectomicorrizas não diferiu entre as amostras das posições topográficas avaliadas. Observaram-se basidiocarpos de Laccaria, Pisolithus, Scleroderma e de fungo ectomicorrízico não-identificado. A existência de densa camada de raízes de eucalipto na fração mais decomposta da serapilheira e na interface desta com o solo revelou intensa colonização da manta orgânica por raízes de eucalipto, com a presença de oito morfotipos distintos de ectomicorrizas, além de hifas, rizomorfos e basidiocarpos. O trabalho demonstra que os fungos ectomicorrízicos participam na ciclagem da serapilheira e no armazenamento de cálcio quando associados a raízes de eucalipto.
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    Escherichia coli Shiga-Toxigênica (STEC) em abatedouro de bovinos no Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-03) Gomes, Andressa Pinheiro; Teixeira, Magdala Alencar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787866Y1; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; http://lattes.cnpq.br/5822691880756911; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Pinto, Cláudia Lúcia de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783521J6
    Escherichia coli Shiga-toxigênica, STEC, tem emergido como patógeno que pode causar infecções de origem alimentar e doenças severas e potencialmente fatais, como Colite Hemorrágica (CH) e Síndrome Urêmico Hemolítica (SUH). A maioria dos surtos de CH e SUH tem sido atribuída a estirpes do sorotipo entero-hemorrágico O157:H7, entretanto existe interesse crescente sobre o risco à saúde humana associado com os sorotipos STEC não-O157 veiculados em produtos de carne bovina, contaminados por fezes de ruminantes. Este trabalho teve como objetivos determinar a ocorrência de STEC em bovinos em matadouro frigorífico, localizado no Estado de Minas Gerais. A amostragem foi realizada em dois lotes, lote A com 75 bovinos e lote B com 51 bovinos, em três etapas da linha de abate: pele, após a sangria; carcaça, após a serragem; e fezes, durante a evisceração. Dez animais de cada lote foram amostrados. As amostras foram enriquecidas em caldo EC modificado, mEC e EC modificado acrescido de Novobiocina, mECn, seguindo-se o isolamento de colônias típicas em meio MacConkey sorbitol. Duzentos e quarenta e um isolados bacterianos obtidos nos dois lotes foram identificados como E. coli. Desses, 104 foram provenientes da pele, 93 do material fecal e 44 das carcaças. Por reação em cadeia de polimerase, foi detectado o gene stx em 18 isolados de E. coli. Esses isolados foram provenientes de seis bovinos, sendo quatro do lote A (origem fecal) e dois do lote B (carcaça). O enriquecimento em meio mECn resultou em isolados originados de um bovino, enquanto no mEC os isolados se originaram de cinco bovinos. Os isolados stx positivos foram posteriormente analisados para o gene hlyA, codificador de entero-hemolisina. Quatro isolados, positivos para o gene hlyA, foram provenientes de dois bovinos, um do lote A (origem fecal) e outro do lote B (carcaça). Desses, dois isolados da carcaça apresentaram fenótipo entero-hemolítico. Dez dos 18 isolados potencialmente STEC demonstraram ter efeito citotóxico em células Vero. Oito isolados, provenientes de três bovinos distintos, tiveram os amplicons stx seqüenciados. As seqüências traduzidas de três isolados da carcaça e de um das fezes corresponderam a Stx2, com 98% a 99% de identidade, com referências no GeneBank (NCBI). As seqüências inferidas de quatro amplicons, de origem fecal, corresponderam, com 94% a 96% de identidade, a Stx1. A presença de STEC nas fezes e carcaça de bovinos em matadouro frigorífico no Estado de Minas Gerais enfatiza a importância de implementação do sistema HACCP, e a necessidade de implementar, avaliar e validar medidas de controle que minimizem os riscos de contaminação cruzada durante o processo de abate.
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    Resistência a antimicrobianos e diversidade de β-lactamases em Escherichia coli de origem aviária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-04) Oliveira Filho, José Carlos de; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702817E6; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6
    A diversidade dos mecanismos de resistência a antimicrobianos foi investigada em Escherichia coli, originadas de frangos de corte. Dos 30 isolados, todos resistentes à ampicilina, 26 apresentaram mais de uma marca de resistência. Foram confirmados modelos de multirresistência, incluindo níveis intermediários de resistência. Em 40% dos casos, ocorreram quatro marcas e 93% dos isolados resistiram à ação de tetraciclina, um promotor de crescimento usual na agropecuária. A diversidade de β-lactamases entre os isolados foi demonstrada pela ação direta contra sete β-lactâmicos. Os isolados com mesmo modelo de resistência possuíam, sob mesmas condições, espectro de ação e de atividade diferentes, mostrando que há amplo pool de genes de resistência, ou diferenças regulatórias nessas bactérias. O isolado com maior espectro de ação, confirmado sobre seis β-lactâmicos, contém um plasmídeo de alta massa molecular, que confere resistência a ampicilina. Um fragmento deste plasmídeo, com aproximadamente 5 kb, foi clonado em pCCR9, vetor usado para detecção de genes de resistência a β-lactâmicos. As análises das seqüências obtidas revelaram 100 % de identidade com TEM-1, uma serina β-lactamase da classe A. Próximo ao gene codificador da TEM-1, foi encontrado um transposon putativo relacionado com os da família Tn3, porém com particularidades na ordem e direção de transcrição dos genes componentes.
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    Degradação de compostos tóxicos e de fatores antinutricionais da torta de pinhão manso por Pleurotus ostreatus
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Luz, José Maria Rodrigues da; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/2670541779876559; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Nascimento, Antonio Galvão do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797432E8
    A produção de biodiesel utilizando o óleo da semente de pinhão manso (Jatropha curcas) como matéria-prima libera grande quantidade de resíduos sólidos, denominado de torta.Essa torta apresenta composição diversificada, contendo não só compostos ligninocelulósicos, água e sais minerais, mas também compostos tóxicos e fatores antinutricionais. A destoxificação e o reaproveitamento dessa torta de pinhão manso são de grande interesse da indústria do biocombustível. A utilização desses resíduos como substrato para cultivo de fungos de podridão branca, Pleurotus ostreatus, pode ser uma alternativa de baixo custo e que permite a produção de produtos de interesse econômico e industrial como enzimas, proteínas e cogumelos comestíveis. Além disso, esse fungo produz enzimas capazes de degradar diferentes substâncias tóxicas, fatores antinutricionais e compostos ligninocelulósicos. Neste trabalho, a torta de pinhão manso pura, ou em mistura com outros resíduos agroindustriais, foi utilizada como substrato para crescimento micelial de P. ostreatus visando à eliminação de compostos tóxicos, fatores antinutricionais e a redução do teor de lignina, celulose e hemicelulose. Inicialmente, para verificar a viabilidade micelilal e a degradação compostos ligninocelulósicos presente na torta de pinhão manso. P. ostreatus PLO 6 foi inoculado em substratos à base da torta de pinhão manso, adicionado ou não de resíduos agroindustriais. Após 45 dias de incubação, verificou-se elevada produção de biomassa fúngica, 50 % de degradação de lignina e 20 % de consumo de celulose e hemicelulose. Os substratos que apresentaram maior produção de biomassa fúngica e também a maior degradação de compostos ligninocelulósicos foram utilizados para avaliar a capacidade de P. ostreatus formar cogumelos, além de degradar éster de forboI, ácido fítico e taninos. Após 60 dias de incubação, observou-se boa produção de cogumelos e degradação de compostos Iigninocelulósicos, com significativa perda da massa seca, redução de 95 % de ácido fítico, 85 % de taninos (equivalente a ácido tânico), 99 % de éster de forboI e aIta produtividade de cogumelos. Após o período de incubação, tantos os cogumelos de P. ostreatus como os substratos utilizados apresentaram concentrações de éster de forboI menor que o encontrado em variedade de J. curcas não tóxicas do México. Conclui-se que P. ostreatus tem capacidade de degradar composto tóxico, fatores antinutricionais e compostos Iigninocelulósicos presentes na torta de pinhão manso. O uso alternativo de torta de pinhão manso como substrato para cultivo de cogumelos e enzimas, destoxificando-o, agrega vaIor a esse resíduo, e apresenta um aIto potencial do uso dessa torta como alimento, além de diminuir os danos ambientais causados peIo descarte direto.
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    Produção de pectina liase e poligalacturonase pela linhagem recombinante Penicillium griseoroseum T20
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-30) Gonçalves, Daniel Bonoto; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://lattes.cnpq.br/9626156925715316; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Passos, Frederico José Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781218J9
    Fungos filamentosos são reconhecidos como excelentes produtores de enzimas extracelulares e as linhagens geneticamente modificadas têm tornado possível a produção de pectinases com maior especificidade e pureza, melhor utilização de matéria-prima e menor produção de resíduos. O processo de produção de pectina liase (PL) e poligalacturonase (PG) pela linhagem geneticamente modificada Penicillium griseoroseum T20 foi estudado. As condições ótimas de cultivo para a produção de PL e PG foram determinadaspor meio da Metodologia de Superfície de Resposta (RSM). A maior produção de PL em frascos Erlenmeyer com 200 mL de meio de cultivo foi obtida após 87,7 h em meio contendo sacarose em concentração inicial de 15,7 g/L, sendo a maior atividade de PL estimada de 2.428 U/mL. A maior produção de PG em frascos Erlenmeyer com 200 mL de meio de cultivo foi obtida após 83,8 h, sendo a maior atividade de PG estimada de 9.465 U/mL. A concentração de sacarose não mostrou influência significativa sobre a produção dessa enzima. Após otimização dos fatores tempo de cultivo e concentração de sacarose em Erlenmeyers, foi feito o escalonamento para biorreator com 10 L de trabalho. A condição de aeração que proporcionou a maior atividade de PL e PG foi de 1,0 L de ar por minuto. Nessa condição, a linhagem apresentou baixa atividade de protease no período final de cultivo e não foi detectada atividade de β-glicosidase. O perfil protéico da linhagem recombinante T20 mostrou a presença de duas bandas de proteínas distintas com aproximadamente 38 e 36 kDa, correspondentes à PG e à PL, respectivamente. O crescimento micelial da linhagem P. griseoroseum T20 foi estudado por meio da RSM, e a massa micelial seca máxima estimada foi de 8,63 g/L, na condição de 30 g/L de sacarose após 120 horas de cultivo. A avaliação da morfologia micelial sugeriu a existência de uma relação entre a ocorrência de hifas livres e dispersas e a produção de PL e PG. Os parâmetros cinéticos da fermentação foram determinados e comparados entre as escalas de produção de PL e PG. A proteína total máxima observada foi de 9,1 e 9,5 mg/L nos cultivos de 200 mL e 10 L, respectivamente. As atividades específicas de PL (PspePLp) e PG (PspePGp) em relação à proteína total foram de 353 e 613 U/μg no cultivo em 200 mL e de 305 e 1.106 U/μg no cultivo em 10 L, respectivamente. As produtividades enzimáticas máximas de PL (PdPL) e PG (PdPG) observadas foram de 33,4 e 73,3 U/mL.h em 200 mL e de 24,1 e 289 U/mL.h em 10 L. Os parâmetros rendimento de PL (RPL/S) e de PG (RPG/S) calculados foram de 214 e 352 no cultivo em 200 mL e de 87,4 e 1.049 no cultivo em 10 L, respectivamente. A produção de PL e PG entre as linhagens P. griseoroseum T20 e P. griseoroseum selvagem foi comparada e aumentos de mais 400 vezes na produção de PL e de pelo menos 14 vezes na produção de PG foram observados. Os resultados sugerem o grande potencial de aplicação industrial dessa linhagem para a produção de PL e PG.
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    Efeito de ácido e baixas temperaturas sobre Salmonella enterica sorovar Enteritidis em carne suína
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-19) Silva, Simone Quintão; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Moraes, Célia Alencar de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781007D6; Santos, Miriam Teresinha dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786872Z0; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6
    Considerando que a tolerância ao ácido é um importante fator de virulência relacionado à sobrevivência ao baixo pH da secreção gástrica em patógenos veiculados por alimentos e o expressivo aumento da prevalência de Salmonella sorovar Enteritidis nos últimos anos, como agente etiológico de salmonelose humana, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de ácido e da estocagem sob temperaturas baixas em Salmonella sorovar Enteritidis. O crescimento de S. Enteritidis CCS3, isolada de carcaça suína, e S. Enteritidis ATCC 13076 foi determinado em Caldo Tripticaseína e Soja (TSB) com valores de pH que variaram de 3,5 a 7,2. A sobrevivência foi avaliada no mesmo meio com pH entre 1,5 e 3,5. A tolerância ao Fluido Gástrico Simulado (FGS) dessas bactérias previamente submetidas a tratamento ácido subletal em pH 4,0; 4,5 e 5,0 inoculadas em carne suína estocada por sete dias a 4 ± 1°C e por 84 dias sob congelamento a -18 ± 1°C foi também avaliada. S. Enteritidis CCS3 apresentou valores maiores de velocidade específica de crescimento em TSB acidificado e sobreviveu por mais tempo em pH inferior a 3,5 do que S. Enteritidis ATCC 13076. A estocagem em carne suína por sete dias a 4 ± 1°C não afetou as populações de S. Enteritidis investigadas. Após 84 dias de congelamento, as reduções médias das populações de S. Enteritidis CCS3 e ATCC 13076 foram de 0,8 e 1,5 ciclos logarítmicos, respectivamente. O tratamento ácido aplicado previamente não teve efeito sobre a sobrevivência das duas culturas sob baixas temperaturas. Após a estocagem sob temperaturas baixas, as células de S. Enteritidis CCS3 apresentaram tolerância à exposição ao FGS por até três horas. Contrariamente, células de S. Enteritidis ATCC 13076 perderam a culturabilidade após 10 minutos de desafio ao FGS. Células de S. Enteritidis CCS3 submetidas a tratamento ácido prévio em pH 4,0 mostraram-se mais tolerantes à exposição por 180 minutos ao FGS (redução de 15%) que células submetidas aos tratamentos ácidos em pH 4,5 e 5,0 e células do tratamento controle (sem tratamento ácido) com redução de 30% da população.
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    Diversidade e especificidade de fungos micorrízicos associados a Epidendrum secundum (Orchidaceae) em um campo de altitude no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-03) Pereira, Marlon Corrêa; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/7445661585742204; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7
    Na natureza, as espécies da família Orchidaceae estão associadas a fungos micorrízicos, entretanto, a diversidade de fungos associados às orquídeas é ainda pouco conhecida. Especificidade nessa associação fungoplanta vem sendo observada, sendo sua compreensão fundamental para o desenvolvimento de programas para propagação simbiótica das orquídeas. O objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade e a especificidade de fungos micorrízicos rizoctonióides associados a quatro populações de Epidendrum secundum crescendo em três locais de um campo de altitude localizado na sub-serra Totem Deitado, no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, em Minas Gerais. Raízes saudáveis foram coletadas de duas populações crescendo sobre campo graminóide próximo a afloramento rochoso e uma sobre campo graminóide próximo a escrube, em altitude aproximada de 1700 m, e a última em uma pequena mancha de campo graminóide sobre afloramento rochoso, em altitude aproximada de 1580 m. Vinte e seis isolados fúngicos, todos pertencentes ao gênero Epulorhiza, foram obtidos a partir da transferência asséptica de fragmentos do tecido cortical de raiz colonizada para o meio de isolamento. De modo geral, os aspectos da colônia dos isolados, a morfologia e a largura das células monilióides evidenciaram diferenças entre os fungos isolados de diferentes locais, mas semelhanças foram observadas entre aqueles isolados de um mesmo local. A análise de agrupamento utilizando as características morfométricas, pelas técnicas de otimização de Tocher, UPGMA e de dispersão gráfica pelas variáveis canônicas separaram os 26 isolados em, respectivamente, seis, dois e três grupos, evidenciando as semelhanças entre a maioria dos isolados da população I, II e IV, e também entre os isolados da população III e o isolado M61 da população II. Os fungos Epulorhiza spp., isolados de E. secundum, induzem a germinação das sementes desta planta, mas apresentam diferenças na eficiência em promover o desenvolvimento dos protocórmios, mesmo entre os fungos que apresentam grandes semelhanças morfológicas. Os resultados deste trabalho mostram existir uma grande diversidade de fungos micorrízicos do gênero Epulorhiza associados a E. secundum nesta região e confirmam a existência da especificidade entre esta espécie de orquídea e este gênero de fungo.