Ciências Biológicas e da Saúde

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    Efeito de diferentes presas no desenvolvimento das estruturas reprodutivas e na reprodução do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-14) Lemos, Walkymário de Paulo; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887
    Esta pesquisa objetivou estudar o efeito da presa (Alabama argillacea (Hüb.) (Lepidoptera: Noctuidae), Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae), Musca domestica L. (Diptera: Muscidae) e dieta artificial) na biologia, no desenvolvimento das estruturas reprodutivas e na reprodução do predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) a 25°C, 60 ± 10% de UR e fotoperíodo de 14 horas. A genitália interna de machos de P. nigrispinus apresenta testículos com coloração vermelho intenso em estrutura compacta de forma arredondada ou ligeiramente alongada. As características morfológicas da genitália interna de machos foram semelhantes, independente da dieta estudada. Machos de P. nigrispinus apresentam testículos compostos por quatro ou seis folículos. A genitália interna de fêmeas desse predador apresenta coloração creme amarelada e, independente da dieta utilizada, cada ovário é composto por sete ovaríolos. O ovário de P. nigrispinus é do tipo meroístico telotrófico, onde o ovaríolo individual está dividido em um filamento terminal, um trofário (câmara trófica), um vitelário e um pedicelo. Fêmeas de P. nigrispinus alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê-do-algodoeiro apresentaram ovários bem desenvolvidos e com ovaríolos contendo grande número de ovócito em estágio avançado de desenvolvimento. No entanto, fêmeas alimentadas com dieta artificial apresentaram ovários atrofiados e, praticamente, desprovidos de ovócitos no interior dos ovaríolos. O comprimento do ovaríolo central foi maior em fêmeas alimentadas com lagartas de 5 o ínstar do curuquerê e menor nas alimentadas com dieta artificial. Os ovócitos mais desenvolvidos foram observados em ovários de fêmeas alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê, enquanto os mais atrofiados foram encontrados em fêmeas com dieta artificial. O número de ovócitos/ovaríolo central e por ovário foram maiores em fêmeas alimentadas com lagartas de 5° ínstar do curuquerê do que as alimentadas com dieta artificial, larvas de M. domestica, larvas de 3° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor. Fêmeas de P. nigrispinus alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê apresentaram ovários mais pesados do que as que receberam dieta artificial ou larvas de M . domestica. O período de pré-oviposição foi maior em fêmeas alimentadas com dieta artificial do que as alimentadas com lagartas 3° ou 5° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor. O período de oviposição foi maior em fêmeas alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor do que nas alimentadas com dieta artificial. O número de posturas/fêmea e de posturas/fêmea/dia foram maiores quando P. nigrispinus foi alimentado com lagartas de 3° ou de 5° ínstar do curuquerê do que as alimentadas com dieta artificial. Fêmeas alimentadas com lagartas de 5° ínstar do curuquerê apresentaram maior número de ovos/fêmea, ovos/postura, ovos/fêmea/dia e ninfas eclodidas do que as alimentadas com dieta artificial, larvas de M. domestica, larvas de 3° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor. A duração do 2°, 3°, 4° e 5° ínstares são semelhantes quando P. nigrispinus é alimentado com lagartas de 3° ínstar ou de 5° ínstar de A. argillacea ou larvas de T. molitor. Alimentado com larvas de M. domestica ou dieta artificial, o predador apresentou aumento da duração de todos os ínstares. A sobrevivência variou de 51,84 (2 o ínstar alimentado com mosca) a 98,96% (4° e 5° ínstares alimentado com lagartas de 3° ínstar do curuquerê). O peso de fêmeas variou de 37,91 ± 0,61 (alimentadas com dieta artificial) a 64,68 ± 8,23 mg (alimentadas com lagartas de 5° ínstar do curuquerê). Maiores quantidades de proteína bruta, em presas não predadas, foram encontradas na dieta artificial e em lagartas de 5° ínstar do curuquerê. Entretanto, após o processo de predação, lagartas de 5° ínstar do curuquerê apresentaram maior disponibilidade de proteína bruta total, fato que não ocorreu com as demais presas estudadas.
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    Influência do perfil de macronutrientes da dieta nos níveis plasmáticos de glicose e de insulina em mulheres com peso normal e excesso de peso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-24) Volp, Ana Carolina Pinheiro; Bressan, Josefina; http://lattes.cnpq.br/3309787106052148
    A obesidade está comumente associada a um conjunto de doenças metabólicas, sendo que os componentes desta síndrome são caracterizados pela hiperinsulinemia e por diferentes intensidades de resistência a insulina (RI). A insulina é um hormônio secretado pelas células ß pancreáticas, em resposta aos nutrientes ingeridos, especialmente a glicose. Circula em níveis proporcionais ao tecido adiposo e é considerada sinalizador da quantidade de gordura corporal total, sendo que a composição da dieta parece interferir na insulinemia, bem como na sua homeostase, em pessoas normais e com excesso de peso. O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito da ingestão de dietas ricas em sacarose (DRS) e em lipídio (DRL) nas concentrações de glicose e insulina plasmáticas em mulheres com peso normal e excesso de peso, bem como a associação entre insulinemia e composição corporal, e entre glicemia e insulinemia em estado de jejum e pós-prandial. Foram selecionadas 20 mulheres hígidas, 13 com peso normal (Idade 22,5 ± 2,1 anos; IMC 22,2 ± 1,9 kg/m2) e 7 com excesso de peso (Idade 21,8 ± 2,8 anos; IMC 28,4 ± 3,2 kg/m2), incluídas nos grupos G1 e G2, respectivamente. As dietas testes DRS (59% carboidratos com 23,0% de sacarose; 28,0% de lipídios; 13,0% de proteínas, 20,2 g de fibras) e DRL (42,0% de carboidratos, com 1,3% de sacarose; 45,0% de lipídios, 13,0% de proteínas, 22,2 g de fibras) foram ingeridas, em condições de vida livre, por 14 dias e oferecidas de forma randomizada após o primeiro ensaio em dieta basal (DB). Antes do início da ingestão das dietas testes DRS e DRL e após cada dieta (dia 15), foram realizadas as avaliações antropométricas (peso, altura, circunferências da cintura e quadril e pregas cutâneas para determinação da composição corporal) e da composição corporal por bioimpedância elétrica; e coletas de sangue para determinações de glicose e insulina por técnicas de colorimetria enzimática e radioimunoensaio, respectivamente. As amostras de sangue foram retiradas em jejum e 30, 60, 180 e 240 minutos após a ingestão alimentar de DB, DRS e DRL. O cálculo de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Sensitivity- Modelo de Avaliação da Homeostase da Sensibilidade à Insulina) foi relizado segundo a fórmula: HOMA-IR = [insulina mU/L X glicose mmol/L / 22,5 ] (Mattews et al.,1985). A glicemia, insulinemia e valores de HOMA-IR não diferiram entre G1 e G2 (p>0,05). Porém, em DB, os valores de insulina plasmática se correlacionaram com os dados antropométricos e de composição corporal (p<0,05), sendo que a insulina apresentou correlação direta com peso (kg) (r=0,750), índice de massa corporal (kg/m2) (r=0,929), circunferência da cintura (CC) (cm) (r=0,750), circunferência do quadril (CQ) (cm) (r=0,741), prega cutânea do bíceps (PCT) (mm) (r=0,786), prega cutânea subescapular (PCSE) (mm) (r=0,757), percentual de gordura corporal total (%GCT) (BIA) (r=0,857), gordura corporal total (kg) (r=0,786), e massa livre de gordura (kg) (r=0,964) para G2 e correlação direta entre insulinemia e relação cintura-quadril (RCQ) (r=0,550) para G1. Os resultados sugerem que mulheres com excesso de peso, independente da quantidade de gordura corporal, podem ainda manter um perfil metabólico estável, fato este possivelmente influenciado pela dieta habitual/basal. Ainda, em DB, os valores de HOMA-IR se correlacionaram com os dados antropométricos e de composição corporal (p<0,05), sendo que o HOMA-IR apresentou correlação direta com peso (kg) (r=0,750), índice de massa corporal (kg/m2)(r=0,929), circunferência da cintura (CC) (cm) (r=0,750), prega cutânea do tríceps (PCT) (mm) (r=0,750), percentual de gordura corporal total (%GCT) (BIA) (r=0,857) e massa livre de gordura (kg) (r=0,786) para G2 e correlação direta entre HOMA-IR e relação cintura-quadril (RCQ) (r=0,550) para G1. Os resultados confirmam a relação direta entre HOMA-IR, gordura abdominal visceral e a gordura corporal. No presente estudo, as concentrações de insulina plasmática de jejum e os valores de HOMA-IR de jejum, em DB foram significativamente maiores que em DRL para G1 (p<0,05). A dieta DRS apresentou maior teor de carboidrato total e de sacarose, especificamente, comparada a DB e DRL, indicada pelos registros alimentares. A dieta DRL formulada para o dia de teste, em contrapartida, apresentou quantidade de lipídio significativamente maior que DB e DRS (p<0,05). Isto sugere que a maior ingestão de carboidrato, com conseqüente aumento da glicemia, pode estimular de uma maneira mais rápida a secreção da insulina que mediaria a captação e a utilização de glicose no tecido adiposo, reduzindo níveis da glicose, enquanto a ingestão de dieta rica em lipídio teria fraco efeito na secreção da insulina. Quando analisados os valores de HOMA-IR individualmente em jejum, após DB, 30,76% e 57,14%, e após DRS, 20% e 60% das mulheres de G1 e G2, respectivamente, apresentavam RI. Por fim, após DRL 60% de G2 encontravam-se com RI. Os resultados sugerem que a RI pode apresentar-se de forma precoce, independente do peso e da adiposidade. Acredita-se que a inclusão de um maior número de voluntárias no estudo, também com maior IMC e maior %GCT e o seguimento mais controlado sobre o consumo alimentar das mesmas, em especial quanto às cargas de sacarose e lipídio, poderiam levar a resultados mais conclusivos.
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    Alterações fonoaudiológicas, perfil alimentar e estado nutricional de crianças com hipertrofia de adenoide
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-31) Thomsen, Luciana Pereira da Rocha; Rosado, Gilberto Paixão; http://lattes.cnpq.br/5176674610113886
    Este estudo foi realizado com crianças na faixa etária entre 4 e 9 anos, de ambos os sexos, portadoras de hipertrofia de adenoide, atendidas por otorrinolaringologista no Consórcio Intermunicipal de Saúde de Viçosa, MG, durante o período de setembro a dezembro de 2004. Teve como objetivos caracterizar os aspectos socioeconômicos, o perfil alimentar e o estado nutricional de portadores de hipertrofia de adenoide; identificar alterações no padrão alimentar de portadores de hipertrofia de adenoide; comparar a função mastigatória em crianças com e sem hipertrofia de adenoide; avaliar e comparar as características da respiração, deglutição e fala de crianças com e sem hipertrofia de adenoide. Para a avaliação socioeconômica, utilizou-se questionário semiestruturado visando obter informações sobre renda, estrutura familiar, escolaridade e ocupação dos pais das crianças. O diagnóstico de hipertrofia de adenoide foi feito utilizando o exame de nasofibroscopia, e a avaliação nutricional das crianças foi realizada usando os indicadores antropométricos Altura/Idade (A/I) e Peso/Idade (P/I), em que foi considerado o padrão de referência do National Center of Health Statistics (NCHS) de 2000 (CDC, 2000). Para a avaliação e comparação dos aspectos orofaciais e das funções estomatognáticas (avaliação fonoaudiológica), foi formado outro grupo de crianças com hipertrofia de adenoide. Ambos os grupos foram compostos por 24 crianças, correspondentes ao número de crianças com hipertrofia de adenoide recrutadas no período descrito. Durante a avaliação fonoaudiológica, as crianças foram avaliadas quanto aos aspectos orofaciais e às funções estomatognáticas. Foi observada alta prevalência de crianças com alterações nutricionais (66,7%) no grupo com hipertrofia de adenoide. A prevalência de desnutrição/risco de desnutrição encontrada foi de 33,3% para P/I, e a prevalência de sobrepeso/risco de sobrepeso encontrada foi de 33,3% para o mesmo índice. Verificou-se que a maioria das crianças (75%) realiza cinco ou mais refeições/dia e seus hábitos alimentares não diferiram muito do encontrado na população geral em relação à quantidade e qualidade, mas houve alta frequência de preferência por alimentos de consistência alterada. Houve significativo maior número de queixas do trato gastrointestinal no grupo de crianças com hipertrofia de adenoide. Todas as crianças do grupo com hipertrofia de adenoide apresentaram respiração oral ou mista, enquanto 83,3% das crianças sem hipertrofia de adenoide apresentaram respiração nasal. Houve maior prevalência de alterações de deglutição e fala nas crianças do grupo com hipertrofia de adenoide, enquanto se observou menor prevalência estatisticamente significativa de hábitos de sucção não nutritiva nesse grupo. Durante a mastigação, a maioria das crianças de ambos os grupos apresentou incisão anterior do alimento e mastigação bilateral alternada, e 91,7% das crianças do grupo com hipertrofia de adenoide realizaram a mastigação com lábios abertos. Houve maior frequência de alterações na velocidade (tempo) mastigatória nas crianças do grupo com hipertrofia de adenoide e 75% das crianças desse grupo utilizaram líquido durante a mastigação, enquanto somente 12,5% das crianças do outro grupo o fizeram. Houve diferença significante estatisticamente quando se comparou a presença de obesidade com o uso ou não de líquido durante a mastigação. Os resultados deste estudo evidenciam a importante prevalência de alterações no estado nutricional (principalmente tendência a sobrepeso/risco de sobrepeso) de crianças com hipertrofia de adenoide sem indicação cirúrgica.
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    Efeito da suplementação de sal proteinado a reprodutores da raça Nelore sobre diversos parâmetros reprodutivos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-06-13) Santos, Aline Quadros; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765098U8; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Ruas, José Reinaldo Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787771P6
    O objetivo deste estudo foi verificar o efeito da suplementação de sal proteinado a reprodutores da raça Nelore, criados em condição de pastejo, sobre diversos parâmetros reprodutivos. Foram utilizados 56 touros, de três a quatorze anos de idade, divididos em dois tratamentos de 28 animais cada, sendo que um tratamento recebeu sal mineral comum (C = controle 100g/animal/dia) e o outro recebeu uma mistura de sal proteinado (S = suplementado 500g/animal/ dia). As seguintes mensurações foram tomadas: peso corporal, biometrias testiculares, sendo estas constituídas do comprimento e largura dos testículos e perímetro escrotal. O sêmen foi coletado quatro vezes durante o ano, nos meses de março, julho, setembro e outubro/02, pelo método da eletroejaculação. Não houve diferença (P > 0,05) para perímetro escrotal e peso corporal entre os tratamentos e entre as quatro coletas. Porém houve diferença (P < 0,05) para o comprimento testicular esquerdo (CTE) entre as coletas e entre os dois tratamentos (controle e suplementado). Os valores de CTE foram maiores a partir da segunda coleta e foram maiores no tratamento suplementado. Para o comprimento testicular direito (CTD) houve diferença apenas entre as coletas do tratamento controle, sendo os valores da segunda e quarta coletas semelhantes e os da primeira e terceira coletas diferentes entre si e entre as outras coletas. Para os valores de largura testicular, houve diferença (P < 0,05) entre a primeira coleta e as demais, para os dois tratamentos (controle e suplementado), sendo os valores maiores a partir da segunda coleta. Entre os tratamentos não houve diferença. Os aspectos físicos do sêmen não diferiram (P > 0,05) entre os tratamentos controle e suplementado e entre as coletas. Dividindo-se os animais de cada grupo por idade, classificando-os como jovens aqueles nascidos entre os anos de 1996 a 1999 e velhos os animais nascidos entre os anos de 1988 e 1995, verificou-se que a variação no peso foi maior para os animais mais velhos. Nos animais jovens a variação no peso para o grupo controle foi 24,25 Kg e no grupo suplementado 5,16 Kg. Já nos animais velhos a variação no peso foi 45,33 Kg para o grupo controle e 29,0 Kg para os animais do grupo suplementado. Em relação ao aspecto morfológico do sêmen, apenas houve diferença (P < 0,05) entre as coletas do tratamento controle para os defeitos maiores, não havendo diferença no grupo suplementado entre as coletas (P > 0,05), as demais características morfológicas não diferiram entre tratamentos e coletas (P > 0,05).
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    Efeito do período de coletas de urina sobre a excreção de creatinina e a produção microbiana em bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-02) Leal, Thalita Lázaro; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127162A3; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1
    O presente trabalho foi desenvolvido a partir de dois experimentos. No primeiro foram utilizados quatro animais, machos castrados, de grau de sangue predominantemente Holandês com peso inicial médio de 445 kg, objetivando-se estimar as variações nas excreções diárias de creatinina, uréia e de derivados de purinas na urina, utilizando coletas durante seis dias consecutivos; e avaliar as concentrações de nitrogênio uréico no plasma (NUP) em novilhos submetidos a dietas que continham dois níveis de concentrado e duas fontes de proteína. Os animais foram distribuídos em um quadrado latino 4X4, sendo os tratamentos definidos em esquema fatorial 2X2, sendo dois níveis de uréia (0 e 100%) em substituição ao farelo de soja e dois níveis de oferta de concentrado (0,75% e 1,25% do PV), e a comparação entre dias de avaliação foi conduzida em esquema de parcelas subdivididas. O volumoso, constituído de silagem de capim elefante (80%) e silagem de sorgo (20%), foi fornecido à vontade. As coletas de urina foram feitas durante seis dias consecutivos, utilizando-se funis coletores adaptados aos animais. A síntese de compostos nitrogenados microbianos foi maior (P<0,05) para a maior oferta de concentrado e menor (P<0,05), quando a proteína do farelo de soja foi substituída pela uréia. Não houve interação (P>0,05) entre níveis de concentrado e de uréia para a concentração de NUP e a excreção de N-uréico na urina, nem efeito (P>0,05) de níveis de uréia. As excreções urinárias de uréia, alantoína, ácido úrico e derivados de purinas totais não foram afetadas (P>0,05) pelos dias de coleta de urina. Da mesma forma, a quantidade estimada de proteína microbiana não diferiu (P>0,05) entre os dias de coleta de urina. Não houve diferença (P>0,05) na excreção de creatinina entre os dias de coleta de urina, apresentando o valor médio de 25,47 mg/kgPV, 117,92 mg/kg0,75 ou 1,04 mmol/kg0,75. No segundo experimento, objetivou-se avaliar as variações nas excreções diárias de creatinina e de uréia na urina, utilizando coletas durante seis dias consecutivos em novilhas de origem leiteira; avaliou-se também o efeito da duração do período de coleta sobre a estimativa da produção microbiana obtida a partir dos derivados de purinas na urina. Utilizaram-se onze novilhas de grau de sangue predominantemente Holandês, com peso inicial médio de 280 kg, considerando-se o grupo de animais como uma amostra aleatória simples da população. Para comparação entre dias de coletas, empregou-se análise de variância como ferramenta para isolamento do erro puro, adotando-se modelo constituído pelo efeito aleatório de animal e pelo efeito fixo de dia de avaliação. O volumoso foi constituído de silagem de milho fornecida à vontade. Diariamente foi fornecido 2,0 kg de concentrado por animal. O período experimental teve duração de seis dias, pois os animais já estavam adaptados à dieta. As coletas de urina foram realizadas utilizando-se sondas de Folley no 22 ou 26, sendo determinado o volume urinário diário. As excreções urinárias de creatinina, uréia, alantoína, ácido úrico e derivados de purinas totais também não foram afetadas (P>0,05) pelos dias de coleta de urina. Da mesma forma a quantidade estimada de proteína microbiana não diferiu (P>0,05) entre os dias de coleta de urina. O valor médio para a excreção de creatinina foi de 30,5 mg/kgPV, 124,84 mg/kg0,75 ou 1,1 mmol/kg0,75. Através dos resultados obtidos nos dois experimentos, pode-se concluir que a ausência de efeito de número de dias sobre a excreção de creatinina tem uma grande aplicação prática, pois além de reduzir o trabalho com tempos longos de coletas, permite a redução nos custos da pesquisa, recomendando-se coletas de urina com duração de 24 horas.
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    Análise de equações para estimativa de estatura e percentual de gordura corporal em crianças de 6 a 10 anos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-09) Vitorino, Santuzza Arreguy Silva; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4229938Y9; Sant anna, Luciana Ferreira da Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790445J0; Santos, Margarete Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739496A2; Rosado, Gilberto Paixão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781969H8
    O presente trabalho analisou equações disponíveis na literatura para estimativa de estatura e avaliação do percentual de gordura corporal de crianças com idade entre 6 a 10 anos. Foram avaliadas 404 crianças matriculadas na rede pública de ensino, eutróficas pelos parâmetros Índice de Massa Corporal/Idade e Estatura/Idade do Center for Disease Control and Prevention National Center for Health Statistics (CDC/NCHS 2000). Para analisar as equações de estimativa de estatura, coletaram-se dados de estatura, altura do joelho com o indivíduo sentado e deitado, comprimento da perna, altura e comprimento do braço e comprimento da ulna de 404 crianças com idade entre 6 e 10 anos incompletos. Para as equações de composição corporal, foram avaliadas 119 crianças, das quais obtiveram-se dados de idade, estatura, peso, pregas cutâneas tricipital, bicipital, subescapular, supra-ilíaca e da panturrilha e avaliadas a bioimpedância bipedal (Tanita) e tetrapolar, última considerada método de referência. A análise estatística constou de Coeficiente de Correlação de Pearson, Teste t-pareado, Teste t de Student, cálculo do Erro Padrão de Estimativa e análise de Bland-Altmam. Verificou-se que as equações de estimativa de estatura que melhor se correlacionaram com a estatura real da população infantil avaliada (r > 0,97; p < 0,001), cujas diferenças entre as médias estimada e real não foram estatisticamente significativas, foram aquelas desenvolvidas por Chumlea et al. (1994) para as crianças de raça branca [Meninos: E=40,54 + (2,22.AJ); Meninas: E=43,21 + (2,15.AJ)], utilizando a medida da altura do joelho direito com o indivíduo sentado ou a altura do joelho esquerdo com o indivíduo deitado, obtida com auxílio de um paquímetro. É importante cautela em relação à classificação do estado nutricional utilizando-se índices a partir dessas estimativas, como o Índice de Massa Corporal/Idade, pois podem desencadear condutas inadequadas dos profissionais de saúde devido à classificação errônea das crianças como apresentando sobrepeso ou baixo peso. Assim, é importante a avaliação de outros parâmetros de avaliação do estado nutricional bioquímicos, dietéticos e clínicos - para efetuar o diagnóstico nutricional. Observou-se que dentre todas as equações de estimativa da composição corporal analisadas neste estudo, aquelas que apresentaram melhor correlação com a bioimpedância método de comparação utilizado - foram as equações de Slaugther et al. (1988) que utilizam pregas cutâneas tricipital, subescapular e da panturrilha como variáveis preditoras. Para o sexo feminino, recomendase a equação que utiliza as pregas cutâneas tricipital e subescapular {[%GC = 1,33 (PCT + PCSe) 0,013 (PCT + PCSe)2 2,5] se ∑ PCT + PCSe < 35 mm; e [%GC = 0,546 PCT + PCSe) + 9,7; se ∑ PCT + PCSe > 35 mm]} e para o sexo masculino a que utiliza pregas cutâneas tricipital mais a da panturrilha [%GC = 0,735(PCT + PCPan) + 1,0]. Entretanto, vale ressaltar a necessidade de validação das equações de estimativa do percentual de gordura corporal em comparação com métodos mais precisos de avaliação da composição corporal, pois a bioimpedância é um método validado para a prática clínica e não para estudos populacionais.
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    Condições de nascimento e estado nutricional na adolescência como fatores determinantes da situação nutricional de indivíduos adultos do sexo masculino em Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-17) Oliveira, Renata Maria Souza; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Rosado, Gilberto Paixão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781969H8; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770567Z1; Sant anna, Luciana Ferreira da Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790445J0; Eisenstein, Evelyn; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787033P6
    Com o objetivo de investigar a influência das condições de nascimento e estado nutricional na adolescência sobre a situação nutricional dos indivíduos na vida adulta, procedeu-se um estudo do tipo de coorte, com dados retrospectivos e prospectivos. Foram avaliados 100 indivíduos do sexo masculino residentes na cidade de Viçosa MG, em três fases da vida: ao nascer, no final da adolescência e início da vida adulta. A amostra foi selecionada a partir dos registros do banco de dados referente ao alistamento militar de Viçosa MG, nos anos de 1996, 1997 e 1999, de onde foram coletadas medidas de peso, estatura e circunferência da cintura (CC) na adolescência. A partir daí, buscou-se nos registros disponível na única maternidade do município os dados sobre peso e comprimento ao nascer, a partir do qual calculou-se o índice de Crescimento de Roher. A idade gestacional foi obtida a partir da equação proposta por RAMOS (1986). A avaliação do peso ao nascer em relação à idade gestacional foi realizada tendo como ponto de corte para retardo do crescimento intra-uterino (RCIU) o percentil 10 da curva de WILLIAMS (1982), preconizada pela WHO (1995). Os indivíduos adultos foram procurados a partir dos endereços, contidos no banco de dados do Tiro de Guerra e,ou por lista telefônica a partir de seus próprios nomes ou de seus pais. Nos indivíduos adultos, que aceitaram participar do estudo, aferiu-se peso, estatura, circunferência da cintura (CC) e circunferência do quadril, a partir dos quais se calculou IMC e seus derivados (IMC gordura e IMC livre de gordura) e relação cintura/quadril (RCQ), utilizando os pontos de cortes propostos pela WHO (1998). O percentual de gordura corporal (% GORD) foi aferido por meio de bioimpedância elétrica, sendo considerados os pontos de corte propostos por LOHMAN (1992). Aferiu-se pregas cutâneas bicipital (PCB), tricipital (PCT), subescapular (PCSE) e supra-ilíaca (PCSI); a partir das quais se determinou gordura central (PCSE + PCSI) e gordura periférica (PCB + PCT). Para o perfil bioquímico, amostras de sangue foram coletadas para análise de colesterol total, triglicerídeos (TG), HDL, LDL, VLDL, relação colesterol-T/HDL, relação LDL/HDL e glicemia de jejum. Para investigação da ingestão energética, foram utilizados três registros alimentares. Como resultado da caracterização da vida adulta, encontrou-se que a amostra é bem distribuída quanto à renda per capita. Quanto à situação nutricional, obteve-se prevalência de excesso de peso (33%) e elevado percentual de gordura corporal (39%). Em relação à análise bioquímica, 19% apresentavam tolerância à glicose diminuída e quanto ao perfil lipídico, a alteração mais freqüente foi o HDL baixo (62%). Observou-se também que as variáveis ao nascer se correlacionaram de forma fraca com a situação nutricional na adolescência e na vida adulta. Os recémnascidos que apresentaram comprimento superior a 50 cm, entretanto, apresentaram peso, IMC, RCQ, percentual de gordura corporal, PCES e peso de gordura, na vida adulta, estatisticamente, superiores aos demais. Além disso, encontrou-se correlação entre o índice de crescimento de Roher e percentual de gordura corporal na vida adulta, sendo que os nascidos pequenos, para idade gestacional, apresentaram risco 2 vezes maior para excesso de gordura corporal (RR = 2,00; IC= 1,07 3,73). O estado nutricional no final da adolescência se comportou como fator determinante da situação nutricional de indivíduos adultos. Foi encontrada correlação entre peso e IMC na adolescência e todas as variáveis antropométricas na vida adulta, com exceção da estatura e pressão arterial sistólica e diastólica. A partir da análise de risco relativo, encontrou-se ainda que aqueles indivíduos, que na adolescência possuíam IMC acima do percentil 85 da curva de IMC/ idade (CDC/2000), apresentaram risco 3,67 vezes maior para excesso de peso quando adulto (RR= 3,67; IC = 2,46 3,74), bem como risco de 2,53 vezes maior de terem percentual de gordura corporal aumentado (IC = 1,71 3,74) e risco 9,17 vezes maior de terem CC aumentada (IC = 4,52 18,6). Obteve-se, ainda, correlação significante entre IMC na adolescência e perfil lipídico na vida adulta. Foi observada prevalência de síndrome metabólica (SM) em 13% da amostra, sendo que estes apresentaram valores superiores para quase todas as variáveis antropométricas avaliadas, bem como para o percentual de gordura corporal e gordura periférica. Quanto à análise bioquímica, resultados significantes foram observados em relação ao HDL, VLDL, triglicerídeo, relação colesterol/HDL e relação LDL/ HDL. Encontrou-se ainda que os indivíduos que foram diagnosticados com SM, apresentaram valores estatisticamente maiores de peso, CC e IMC, na adolescência, portanto, estes resultados demonstram a influência do estado nutricional na adolescência como determinante da situação nutricional na vida adulta, ressaltando a necessidade de maiores investigações sobre a relação existente entre condições de nascimento e estado nutricional posterior.
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    Hidratação e perda hidromineral em corredores e indivíduos ativos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-27) Ferreira, Fabrícia Geralda; Santana, ângela Maria Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798448T8; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702818D0; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2
    O objetivo do presente estudo foi avaliar os hábitos de hidratação e composição eletrolítica do suor e urina, bem como o estado de hidratação de corredores e sujeitos ativos. O hábito de hidratação foi avaliado em 412 atletas, com média de idade de 36,1 ± 12,9 anos, utilizando questionário. Um grupo de 15 homens atletas corredores e outro de 15 homens ativos não atletas (25,3 ± 2,4 e 23,1 ± 4,3 anos de idade, respectivamente) foram recrutados para a segunda etapa deste estudo. Ambos os grupos foram convidados a correr por 80 minutos, com intensidade de 75 - 85% da freqüência cardíaca de reserva, em um ambiente com 21,9 + 1,5 °C e 89,2 ± 5,6% UR para os atletas e para os ativos o ambiente era de 21,8 ± 1,6°C e 93,2 ± 3,5% UR, ingerindo 3mL de água / kg de peso corporal a cada 15 minutos. Peso corporal, gravidade específica da urina e hematócrito foram monitorados para avaliar a perda hídrica. Sensações subjetivas foram avaliadas por tabelas apropriadas. Amostras de suor foram coletadas no peito, costas porção torácica e costas porção lombar a cada 20 minutos de exercício para análise dos minerais Ca, Fe e Mg por espectrofotometria de absorção atômica e K e Na por espectrofotômetro de chamas. Urina foi também coletada antes e após o exercício para análise dos mesmos minerais, exceto ferro. Os resultados apontam que a ingestão de líquido durante os treinamentos foi significativamente menor (p=0,0012) que nas competições. Foi observada entre os atletas uma baixa ingestão de repositores hidroeletrolíticos. Os sinais de desidratação mais destacados foram sede intensa com 24,76 %, sensação de perda de força com 20,39 % e cãimbra com 19,42 %. Durante a parte experimental, mesmo com a ingestão de 3mL de água / kg de peso corporal, ocorreu uma desidratação de 2,15 ± 0,7% entre os atletas e 1,03 ± 0,7% entre os indivíduos ativos, com uma perda de peso corporal respectivamente de 1,3 ± 0,5 kg e 0,74 ± 0,43 kg. A gravidade específica da urina aumentou significativamente entre as situações de repouso e após o exercício entre os atletas. Já o hematócrito aumentou significativamente após o exercício em comparação com o repouso apenas entre os ativos. A perda de sódio no suor foi significativamente menor nos atletas, nas três regiões analisadas, e para o potássio na região peito, no início da atividade. O Na tendeu a aumentar durante o exercício, com K, Mg e Fe mostrando tendência a diluir-se e o cálcio mantendo-se inalterado. A excreção urinária de Na foi significativamente maior para os ativos frente aos atletas para as 24 horas anteriores ao exercício. Baseado nestes resultados, é possível concluir que houve inadequação nos hábitos de hidratação entre os atletas. Nas condições de exercício, a perda hídrica não atingiu níveis críticos e a concentração de minerais no suor nas diferentes regiões e na urina não foram elevados o suficiente para promover desequilíbrio.
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    Influência da suplementação de carboidrato na função imune de judocas durante o treinamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Mendes, Edmar Lacerda; Silva, Carlos Henrique Osório; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785396A6; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718106H2; Sabarense, Céphora Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784824P6; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3
    O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da suplementação de carboidrato sobre a função imune de atletas de judô durante uma sessão de treino. Dezesseis judocas do sexo masculino, com idades 24,06 ± 2,59 anos e pesos 76,78 ± 9,42 kg (média ± desvio padrão), foram alocados de forma aleatória em dois grupos num delineamento experimental cross-over composto por duas sessões de treinamento de 120 minutos cada com três dias de intervalo entre elas. Cada grupo de atletas recebeu como tratamento experimental uma solução carboidrato (CHO) ou solução placebo (PLA), na dosagem de 3 ml/kg de peso corporal a cada 15 minutos nas sessões de treino. Os parâmetros da função imune, lactato e glicemia sanguínea dos atletas foram avaliados no início da sessão de treino (Pré-E), imediatamente após o término (Pós-E) e uma hora após o término (1 h pós-E). Os resultados mostraram que a glicemia aumentou significativamente durante o exercício (p<0,003) para o grupo consumindo CHO e reduziu significativamente (p<0,002) para o grupo ingerindo PLA. Houve diferença significativa entre os grupos CHO e PLA no período Pós-E (p<0,05). O cortisol aumentou significativamente durante exercício, independente do tipo de solução consumida (p< 0,02) para CHO e (p < 0,03) para PLA, bem como durante a recuperação no grupo placebo (p<0,03). As concentrações de Iga-S reduziram significativamente durante o exercício independente da solução consumida (p<0,0002). O consumo de CHO resultou em menor (p<0,05) leucocitose, quando comparado ao PLA, nos períodos Pós-E e 1 h Pós-E. Os atletas que consumiram PLA apresentaram queda significativa (p<0,05) de linfócitos, nos períodos Pós-E e 1h Pós-E, em relação aos valores Pré-E. Não houve diferença significativa (p>0,05) entre as concentrações de monócitos no Pré-E e Pós-E, independente da solução ingerida. O consumo de CHO não causou redução significativa (p>0,05) nas concentrações de monócitos entre os períodos Pós-E e 1h Pós-E. Observou-se aumento significativo nos níveis de eosinófilos entre Pré-E e Pós-E para o grupo PLA (p<0,05) e sua concentração continuou elevando-se 1 h Pós-E no grupo PLA, todavia, não atingiu diferença estatisticamente significativa, em relação ao período Pós-E (p>0,05). A concentração dos neutrófilos aumentou significativamente durante o exercício para os dois tratamentos (p<0,05). O aumento dos neutrófilos no grupo PLA foi significativamente superior ao do CHO, tanto no período Pós-E quanto no 1h Pós-E (p>0,05). Entre o Pré-E e os 60 minutos de treino, a concentração de lactato sangüíneo aumentou significativamente independente da solução consumida (p<0,05). Entre o Pós-E e 1h Pós-E houve redução significativa em ambas as condições (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os tipos de solução consumida ao longo da sessão de treino (p>0,05). A elevação da concentração de lactato sangüíneo decorrente do exercício correlacionou-se fortemente com o aumento dos leucócitos (r = 0,86, p<0,001). Concluiu-se que: a) a ingestão de carboidrato durante a sessão de treinamento em judô não induziu alterações na imunidade oral, comparado com o placebo, entretanto, durante a recuperação, foi observado que o consumo de solução carboidratada exerceu proteção na imunidade do trato respiratório superior; e b) o treino de judô, associado à ingestão de carboidrato, resultou em menor perturbação de leucócitos totais e de suas subclasses, linfócitos, monócitos, eosinófilos e neutrófilos, em relação ao placebo. c) a intensidade do treino apresentou-se fortemente associada à leucocitose.
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    Estado nutricional de crianças cadastradas no Programa Bolsa Família do município de Paula Cândido, MG: ênfase em déficit estatural e anemia ferropriva
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-20) Oliveira, Fabiana de Cássia Carvalho; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; http://lattes.cnpq.br/0961811812677128; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Devincenzi, Macarena Urrestarazu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707997P3
    A anemia e a desnutrição energético-protéica são as principais carências nutricionais que afetam o grupo infantil, e têm como principais fatores determinantes os socioeconômicos. O Programa Bolsa Família (PBF) representa, atualmente, a principal política do governo federal para combater a pobreza. Assim, espera-se que melhore a saúde da população, e promova impacto no estado nutricional infantil. O presente estudo teve corte transversal, e objetivou avaliar as prevalências de anemia e distúrbios antropométricos entre as crianças cadastradas no PBF do município de Paula Cândido, MG, bem como seus fatores determinantes. Foram avaliadas 446 crianças cadastradas no PBF (69,1% do total cadastrado), com idade entre 6 e 84 meses, dividas em dois grupos distintos: um com as crianças beneficiárias (grupo BF) e outro com aquelas cadastradas não beneficiadas (grupo NBF). Os parâmetros antropométricos avaliados foram o peso e a estatura/comprimento, os quais foram expressos em escore-Z, e convertidos nos índices peso/idade (P/I), peso/estatura (P/E), estatura/idade (E/I) e Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I). Os pontos de corte adotados para classificação de baixo peso e sobrepeso para os índices P/E, P/I e IMC/I foram -2.00 e +2.00 escores-Z, respectivamente. O ponto de corte de -2.00 escores-Z foi também utilizado para diagnóstico de baixa estatura. A referência antropométrica utilizada foi a da Organização Mundial da Saúde, de 2006. Para a realização do teste de anemia utilizou-se o hemoglobinômetro portátil Hemocue®, e os pontos de corte adotados foram 11,0 g/dL para crianças de 6 a 59 meses, e 11,5 g/dL para crianças e adolescentes de 5 a 11 anos. Para determinação dos fatores de risco dos agravos estudados, realizou-se análise de regressão logística múltipla hierarquizada, e considerou-se p<0,05 como indicativo de associação estatisticamente significante. A prevalência de anemia foi de 22,6%, e se constitui um moderado problema de saúde pública nesta população. As prevalências de déficits para os índices P/E, P/I, E/I e IMC/I foram 1,0%, 2,0%, 6,3 e 0,5%, respectivamente. O excesso de peso para os índices P/E, P/I e IMC/I foram 2,9%, 3,8% e 5,2%, respectivamente. Não houve diferença estatística entre os grupos BF e NBF em relação ao estado nutricional e presença de anemia. Em relação à avaliação antropométrica, a baixa estatura e a obesidade são os problemas mais preocupantes entre as crianças avaliadas, concordando com as últimas pesquisas. Observou-se que o grupo BF tinha piores condições socioeconômicas que o NBF, porém, com o recebimento do benefício, os grupos se igualaram financeiramente. A similaridade dos dois grupos também quanto ao estado nutricional pode ser atribuída ao recebimento do benefício, tanto devido ao incremento financeiro, quanto ao acompanhamento nutricional exigido como condicionalidade do programa. Os fatores de risco para anemia foram baixa escolaridade paterna, parto cesariano, consumo de água sem tratamento, baixa estatura e idade inferior a 24 meses. Para o déficit estatural, os fatores de risco foram baixa escolaridade paterna, consumir água sem tratamento e idade inferior a 48 meses. Crianças menores de dois anos pertencentes ao grupo NBF tiveram o dobro de chances de apresentar anemia em relação às do grupo BF. Pertencer ao grupo NBF se mostrou um fator agravante para o risco de desnutrição em crianças que consomem água sem tratamento. Estes resultados sugerem que o benefício do PBF pode ser um importante fator na proteção contra a anemia e desnutrição. Como a baixa estatura é um indicador da situação socioeconômica, a avaliação nutricional das crianças cadastradas poderia ser um critério conveniente para a seleção de famílias mais vulneráveis.