Ciências Biológicas e da Saúde

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    Multiplicação artificial e manejo de colônias de Melipona quadrifasciata Lep. (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995-02-06) Aidar, Davi Said; Campos, Lúcio A.O.
    Os estudos foram realizados no meliponário da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa-MG, entre fevereiro de 1993 e agosto de 1994. A partir de seis colônias-matrizes de Melipona quadrifasciata Lep., com notas entre 7,0 e 10,0, foram formadas 14 colônias-filhas, tendo sido empregados três métodos: 1) formação com rainha fisogástrica acasalada naturalmente; 2) formação em orfandade; e 3) formação com rainha fisogástrica acasalada em laboratório. Para avaliação dessas colônias, foram atribuídas notas que variaram de 1,0 a 10,0. Cada colônia-filha recebeu 100 abelhas adultas, 100 jovens e um favo nascente com 100 células, mais alimentação artificial progressiva com xarope-A e pólen à vontade, administrados internamente às colméias em potes artificiais construídos com cera de abelhas africanizadas. A inferência de nota foi baseada em dados de observação direta dos principais elementos que compõem colônias dessa espécie: potes de alimentos, favos de crias, postura, entrada da colméia, número de campeiras, resina coletada, organização interna das abelhas, tamanho do invólucro do ninho e ganho de peso real. As revisões para coleta dos dados foram realizadas de dez em dez dias, até a colônia chegar à nota | 7,0. Todas as colméias foram confeccionadas em madeira (pinho), apresentando duas alças cada uma, sendo que cada alça media 10 x 20 x 6. Por meio de representação gráfica, regressão linear simples e modelos matemáticos, foi avaliado o desempenho das colônias de cada método ao longo do tempo, após sua formação. O método 3 demonstrou ser o mais eficiente no sentido de formar novas colônias com nota 7,0, ou acima desta, em menos tempo (195 dias), porém, requer equipamentos de laboratório e manejo mais sofisticados. Para a meliponicultura em geral e em locais onde o número de colônias excede 44, o método 2 demonstrou ser 0 mais indicado, por apresentar manejo simples e exigir pouco material para sua execução, além de ter sido mais eficiente na relação número de colônias formadas e número de colônias que chegaram à nota 7,0. Objetivando a avaliação numérica, por meio de notas de 1,0 a 10,0, de colônias de Melipona quadrifasciata Lep., apenas a variação de peso não fornece segurança, já que esta variável pode permanecer constante em determinados períodos, enquanto a variável nota cresce. Assim, aos principais elementos que compõem uma colônia dessa espécie, foi atribuído um valor, de acordo com sua importância. O somatório destes valores forneceu a nota geral. O xarope-A demonstrou palatabilidade e valor nutritivo aceitáveis para as meliponas estudadas, não ocorrendo rejeição, e as rainhas das colônias alimentadas artificialmente apresentaram desenvolvimento fisogástrico e crias normais. As dimensões dos potes artificiais que foram aceitas pelas abelhas foram: 1,5 x 2,5 cm. Quando foram utilizados potes maiores ou menores, ocorreu sua destruição pelas operárias. Com relação ao volume das colméias, 3 litros foi o ideal, pois quando a terceira alça foi acrescentada não houve crescimento dos enxames, mas sim uma maior deposição de geoprópolis na região interna dessa alça.
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    Produção de ovos de Cerotoma arcuata (Olivier) (Coleoptera: Chrysomelidae): efeito de cor do substrato e fotoperíodo
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-05-10) Abreu Neto, José Ricardo de Moraes Veiga; Anjos, Norivaldo dos; http://lattes.cnpq.br/4516754480567471
    No período de outubro de 1997 a janeiro de 1998 avaliaram-se o efeito da cor do substrato de postura e o fotoperíodo na produção de ovos de Cerotoma arcuata (Olivier) (Coleoptera: Chrysomelidae) em laboratório. Os trabalhos foram conduzidos nos laboratórios da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, Minas Gerais. Foram realizados dois experimentos, em que o recipiente de postura foi montado utilizando-se o fundo de um copo plástico (50 ml) medindo cerca de 0,5cm de altura. Nesse recipiente, colocaram-se vermiculita, papel-filtro e gaze, sendo estes dois últimos cortados de acordo com o diâmetro do fundo do copo. Quando utilizados, esses recipientes foram umedecidos com água destilada. No experimento de cores foram branca, ou na cor marrom, esta última com o intuito de simular a coloração de solo. Os recipientes foram colocados eqüidistantes uns dos outros, dentro de uma placa de 15 cm ( ). No experimento de fotoperíodo foi utilizada apenas a gaze tingida de preto. Os fotoperíodos usados foram 08:16, 12:12, 16:08, 20:04 e 24:00 horas (Luz: Escuro). Utilizaram-se 100 e 46 casais nos experimentos de cores e fotoperíodo respectivamente. Concluiu-se que as gazes preta, marrom e verde foram as que continham maior quantidade média de ovos e posturas e também as que mais refletiram comprimentos de ondas na faixa do ultravioleta. O fotoperíodo mais adequado para obtenção de ovos foi o de 19:05 horas (Luz: Escuro).
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    Biologia de vespas e abelhas solitárias, em ninhos-armadilhas, em Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 1992-12-15) Pérez-Maluf, Raquel; Campos, Lúcio Antônio de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9000608446818475
    Com o objetivo de estudar a biologia de vespas e abelhas solitárias que nidificam em cavidades pré-existentes. foi realizada uma amostragem utilizando ninhos-armadilhas em um remanescente de Mata Atlântica, em Vicosa-MG. Neste trabalho, os ninhos-armadilhas constituíram-se de seções de bambu, com comprimento interno médio de 100 mm e diâmetro interno do orifício variando entre 3 a 12.9 mm., separados em dez classes de diâmetro. Foram determinados 60 pontos de amostragem, sendo 30 pontos no interior da mata e 30 fora dela. Em cada ponto amostrado, foi colocado um conjunto com dez ninhos-armadilhas, um de cada classe de diâmetro, presos a uma placa de eucatex, a cerca de 1.5 m do chão. As coletas foram quinzenais e os ninhos fundados e concluídos eram retirados e substituídos por outros de mesma classe de diâmetro. No laboratório os ninhos foram descritos e mantidos no interior de tubos plásticos transparentes, fechados com algodão para a emergência dos adultos. Os adultos foram montados em alfinete entomológico, identificados e depositados no Museu de Entomologia da UFV. Foram fundados 408 ninhos de vespas, compreendendo 22 espécies e 43 ninhos de abelhas, compreendendo 11 espécies. As fundações ocorreram principalmente nos pontos situados fora da mata. A mortalidade ocorreu por falhas de desenvolvimento (58,63%) e ataque de parasitas (41,37%). principalmente de Sarcophagidae, Chrssididae e Eulophidae. Nas espécies com maior número de ninhos fundados, Eumenidae sp.1, gegxglon nitidum e T. lactitarse, observou-se que a variação do comprimento das células está associada a variações no diâmetro da cavidade e ao sexo dos imaturos. e também que a razão sexual foi afetada pelo diâmetro da cavidade de nidificacão. A técnica de amostragem com ninhos-armadilhas foi adequada para obtenção das informações sobre a biologia das espécies que os utilizaram, bem como das espécies associadas. A técnica também permitiu a obtenção de dados como abundância e riqueza de espécies nos ambientes estudados.