Ciências Biológicas e da Saúde

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    Efeito de diferentes presas no desenvolvimento das estruturas reprodutivas e na reprodução do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-14) Lemos, Walkymário de Paulo; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887
    Esta pesquisa objetivou estudar o efeito da presa (Alabama argillacea (Hüb.) (Lepidoptera: Noctuidae), Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae), Musca domestica L. (Diptera: Muscidae) e dieta artificial) na biologia, no desenvolvimento das estruturas reprodutivas e na reprodução do predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) a 25°C, 60 ± 10% de UR e fotoperíodo de 14 horas. A genitália interna de machos de P. nigrispinus apresenta testículos com coloração vermelho intenso em estrutura compacta de forma arredondada ou ligeiramente alongada. As características morfológicas da genitália interna de machos foram semelhantes, independente da dieta estudada. Machos de P. nigrispinus apresentam testículos compostos por quatro ou seis folículos. A genitália interna de fêmeas desse predador apresenta coloração creme amarelada e, independente da dieta utilizada, cada ovário é composto por sete ovaríolos. O ovário de P. nigrispinus é do tipo meroístico telotrófico, onde o ovaríolo individual está dividido em um filamento terminal, um trofário (câmara trófica), um vitelário e um pedicelo. Fêmeas de P. nigrispinus alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê-do-algodoeiro apresentaram ovários bem desenvolvidos e com ovaríolos contendo grande número de ovócito em estágio avançado de desenvolvimento. No entanto, fêmeas alimentadas com dieta artificial apresentaram ovários atrofiados e, praticamente, desprovidos de ovócitos no interior dos ovaríolos. O comprimento do ovaríolo central foi maior em fêmeas alimentadas com lagartas de 5 o ínstar do curuquerê e menor nas alimentadas com dieta artificial. Os ovócitos mais desenvolvidos foram observados em ovários de fêmeas alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê, enquanto os mais atrofiados foram encontrados em fêmeas com dieta artificial. O número de ovócitos/ovaríolo central e por ovário foram maiores em fêmeas alimentadas com lagartas de 5° ínstar do curuquerê do que as alimentadas com dieta artificial, larvas de M. domestica, larvas de 3° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor. Fêmeas de P. nigrispinus alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê apresentaram ovários mais pesados do que as que receberam dieta artificial ou larvas de M . domestica. O período de pré-oviposição foi maior em fêmeas alimentadas com dieta artificial do que as alimentadas com lagartas 3° ou 5° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor. O período de oviposição foi maior em fêmeas alimentadas com lagartas de 3° ou 5° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor do que nas alimentadas com dieta artificial. O número de posturas/fêmea e de posturas/fêmea/dia foram maiores quando P. nigrispinus foi alimentado com lagartas de 3° ou de 5° ínstar do curuquerê do que as alimentadas com dieta artificial. Fêmeas alimentadas com lagartas de 5° ínstar do curuquerê apresentaram maior número de ovos/fêmea, ovos/postura, ovos/fêmea/dia e ninfas eclodidas do que as alimentadas com dieta artificial, larvas de M. domestica, larvas de 3° ínstar do curuquerê ou larvas de T. molitor. A duração do 2°, 3°, 4° e 5° ínstares são semelhantes quando P. nigrispinus é alimentado com lagartas de 3° ínstar ou de 5° ínstar de A. argillacea ou larvas de T. molitor. Alimentado com larvas de M. domestica ou dieta artificial, o predador apresentou aumento da duração de todos os ínstares. A sobrevivência variou de 51,84 (2 o ínstar alimentado com mosca) a 98,96% (4° e 5° ínstares alimentado com lagartas de 3° ínstar do curuquerê). O peso de fêmeas variou de 37,91 ± 0,61 (alimentadas com dieta artificial) a 64,68 ± 8,23 mg (alimentadas com lagartas de 5° ínstar do curuquerê). Maiores quantidades de proteína bruta, em presas não predadas, foram encontradas na dieta artificial e em lagartas de 5° ínstar do curuquerê. Entretanto, após o processo de predação, lagartas de 5° ínstar do curuquerê apresentaram maior disponibilidade de proteína bruta total, fato que não ocorreu com as demais presas estudadas.
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    Fitofagia do predador Brontocoris tabidus (Heteroptera : Pentatomidae) no campo : aspectos morfo-fisiológicos e populacionais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-24) Lemos, Walkymário de Paulo; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887
    Esta pesquisa estudou o efeito de diferentes dietas [pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) sem planta; pupas de T. molitor e plantas de Eucalyptus cloeziana; pupas de T. molitor e plantas de Eucalyptus urophylla e; pupas de T. molitor e plantas de goiabeira (Psidium guajava)], no campo, sobre aspectos morfo-fisiológicos do corpo gorduroso e do sistema reprodutor de femeas e machos de Brontocoris tabidus (Signoret) (Heteroptera: Pentatomidae) e avaliou a fecundidade e os parâmetros das tabelas de vida e de fertilidade desse predador em plantas de Eucalyptus grandis, em campo. A genitalia interna de fêmeas desse predador apresentou coloração amarelada, com ovário do tipo meroístico telotrófico e com sete ovaríolos. 0 total de proteína na hemolinfa (25,89 ug/uL) de fêmeas de B. tabidus independe da idade e da dieta, mas aquelas alimentadas com pupas de T molitor sem planta tiveram ovaríolos menores. O número de ovócitos/ovário foi maior para fêmeas desse predador com E. urophylla e pupas de T molitor e menor sem planta. Fêmeas de B. tabidus com 21 dias de idade apresentaram maior número de ovócitos/ovaríolo (5,13 ovócitos) que aos 15 dias (4,54 ovócitos) com todas as dietas. Fêmeas desse predador, com 15 dias de idade, tiveram ovócitos mais desenvolvidos com E. cloeziana (1,58 mm) 6 E. urophylla (1,62 mm) 6 menores com goiabeira (1,35 mm) 6 pupas (16 T. molitor sem plantas (1,23 mm). Com 21 dias de idade, fémeas (16 B. tabidus sem planta apresentaram ovócitos menores que aquelas com plantas. O comprimento do ovócito não foi afetado pela idade de fêmeas desse predador com plantas de eucalipto. Os ovários (16 B. tabidus tiveram características histológicas semelhantes com todas as dietas. A genitália intema de machos desse predador apresentou coloração vermelha e testículos com seis folículos. Machos (16 B. tabidus, com 15 dias de idade, foram mais pesados que com 21 dias em todos os tratamentos, exceto quando receberam, apenas, pupas (16 T. molitor. 0 total de proteína na hemolinfa (15,58 ug/uL) de machos não foi afetado pela idade desse predador e pela dieta. Machos, com 15 dias de idade, tiveram testículos maiores com E. cloeziana (0,94 mmz), E. urophylla (0,98 mmz) ou, apenas, pupas (16 T. molitor (0,99 mmz) que com goiabeira (0,76 mmz). No entanto, com 21 dias de idade, B. tabidus apresentou testículos com tamanho semelhante com todas as dietas. Os foliculos (16 B. tabidus exibiram grande quantidade de espermatozóides com todas as dietas e idades comprovando que o processo de espermatogênese foi completado. Os testículos desse predador mostraram características histológicas semelhantes com todas as dietas. Fêmeas e machos adultos (16 B. tabidus apresentaram trofócitos duas vezes maiores com E. urophylla e T. molitor que nas demais dietas. Esses trofócitos, em cada sexo, foram morfologicamente semelhantes em todas as dietas e idades. Os testes histoquímicos com mercúrio bromofenol e PAS, para evidenciar proteínas totais e carboidratos, respectivamente, no corpo gorduroso de fêmeas e machos (16 B. tabidus mostraram pouca coloração dos materiais biológicos com todas as dietas e idades. Isto indica quantidade reduzida de proteína e carboidratos no corpo gorduroso de ambos os sexos (16 B. tabidus. Fêmeas (16 B. tabidus, criadas em E. grandis no campo, apresentaram longevidade de 160, 20 dias e média de 601,10 ovos cada uma. A taxa bruta (TBR) e líquida (Ro) de reprodução foram de 216,72 6 75,81 fêmeas por fêmea, respectivamente; a duração de uma geração (DG) de 146,05 dias e o tempo para a população dobrar de tamanho (DT) de 23,39 dias; A taxa intrinseca de aumento populacional (rm) foi de 0,030 e o incremento populacional (k) de 1,030 progênies fêmeas por fêmea. A população de B. tabidus aumentou em 33,36 fêmeas por fêmea por geração. Esse predador apresenta potencial para ser utilizado em programas de manejo de pragas desfolhadoras no Brasil e deve ser criado em plantas de eucalipto no campo.