Ciências Biológicas e da Saúde

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    Fitofagia do predador Brontocoris tabidus (Heteroptera : Pentatomidae) no campo : aspectos morfo-fisiológicos e populacionais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-06-24) Lemos, Walkymário de Paulo; Zanuncio, José Cola; http://lattes.cnpq.br/6841621785311887
    Esta pesquisa estudou o efeito de diferentes dietas [pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) sem planta; pupas de T. molitor e plantas de Eucalyptus cloeziana; pupas de T. molitor e plantas de Eucalyptus urophylla e; pupas de T. molitor e plantas de goiabeira (Psidium guajava)], no campo, sobre aspectos morfo-fisiológicos do corpo gorduroso e do sistema reprodutor de femeas e machos de Brontocoris tabidus (Signoret) (Heteroptera: Pentatomidae) e avaliou a fecundidade e os parâmetros das tabelas de vida e de fertilidade desse predador em plantas de Eucalyptus grandis, em campo. A genitalia interna de fêmeas desse predador apresentou coloração amarelada, com ovário do tipo meroístico telotrófico e com sete ovaríolos. 0 total de proteína na hemolinfa (25,89 ug/uL) de fêmeas de B. tabidus independe da idade e da dieta, mas aquelas alimentadas com pupas de T molitor sem planta tiveram ovaríolos menores. O número de ovócitos/ovário foi maior para fêmeas desse predador com E. urophylla e pupas de T molitor e menor sem planta. Fêmeas de B. tabidus com 21 dias de idade apresentaram maior número de ovócitos/ovaríolo (5,13 ovócitos) que aos 15 dias (4,54 ovócitos) com todas as dietas. Fêmeas desse predador, com 15 dias de idade, tiveram ovócitos mais desenvolvidos com E. cloeziana (1,58 mm) 6 E. urophylla (1,62 mm) 6 menores com goiabeira (1,35 mm) 6 pupas (16 T. molitor sem plantas (1,23 mm). Com 21 dias de idade, fémeas (16 B. tabidus sem planta apresentaram ovócitos menores que aquelas com plantas. O comprimento do ovócito não foi afetado pela idade de fêmeas desse predador com plantas de eucalipto. Os ovários (16 B. tabidus tiveram características histológicas semelhantes com todas as dietas. A genitália intema de machos desse predador apresentou coloração vermelha e testículos com seis folículos. Machos (16 B. tabidus, com 15 dias de idade, foram mais pesados que com 21 dias em todos os tratamentos, exceto quando receberam, apenas, pupas (16 T. molitor. 0 total de proteína na hemolinfa (15,58 ug/uL) de machos não foi afetado pela idade desse predador e pela dieta. Machos, com 15 dias de idade, tiveram testículos maiores com E. cloeziana (0,94 mmz), E. urophylla (0,98 mmz) ou, apenas, pupas (16 T. molitor (0,99 mmz) que com goiabeira (0,76 mmz). No entanto, com 21 dias de idade, B. tabidus apresentou testículos com tamanho semelhante com todas as dietas. Os foliculos (16 B. tabidus exibiram grande quantidade de espermatozóides com todas as dietas e idades comprovando que o processo de espermatogênese foi completado. Os testículos desse predador mostraram características histológicas semelhantes com todas as dietas. Fêmeas e machos adultos (16 B. tabidus apresentaram trofócitos duas vezes maiores com E. urophylla e T. molitor que nas demais dietas. Esses trofócitos, em cada sexo, foram morfologicamente semelhantes em todas as dietas e idades. Os testes histoquímicos com mercúrio bromofenol e PAS, para evidenciar proteínas totais e carboidratos, respectivamente, no corpo gorduroso de fêmeas e machos (16 B. tabidus mostraram pouca coloração dos materiais biológicos com todas as dietas e idades. Isto indica quantidade reduzida de proteína e carboidratos no corpo gorduroso de ambos os sexos (16 B. tabidus. Fêmeas (16 B. tabidus, criadas em E. grandis no campo, apresentaram longevidade de 160, 20 dias e média de 601,10 ovos cada uma. A taxa bruta (TBR) e líquida (Ro) de reprodução foram de 216,72 6 75,81 fêmeas por fêmea, respectivamente; a duração de uma geração (DG) de 146,05 dias e o tempo para a população dobrar de tamanho (DT) de 23,39 dias; A taxa intrinseca de aumento populacional (rm) foi de 0,030 e o incremento populacional (k) de 1,030 progênies fêmeas por fêmea. A população de B. tabidus aumentou em 33,36 fêmeas por fêmea por geração. Esse predador apresenta potencial para ser utilizado em programas de manejo de pragas desfolhadoras no Brasil e deve ser criado em plantas de eucalipto no campo.