Ciências Biológicas e da Saúde

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    Efeito do índice glicêmico dos alimentos no metabolismo energético em ciclistas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-08) Cocate, Paula Guedes; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; http://lattes.cnpq.br/8323142742874274; Rosado, Eliane Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703173J2; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0
    O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do consumo de cargas com diferentes índices glicêmicos (IG), apresentando teor de macronutrientes e densidade calórica semelhantes, nas concentrações dos parâmetros bioquímicos (glicose, insulina, ácidos graxos livres e lactato), na resposta metabólica e utilização de substratos energético no período pós-prandial (PP), durante e após o exercício, bem como na composição corporal e parâmetros antropométricos. Participaram do estudo 15 ciclistas do sexo masculino, com idade de 24,4±3,68 anos, índice de massa corporal de 21,97±1,46 kg/m2 e VO2máx de 70,00±5,32 mL(kg.min)-1. Os voluntários participaram aleatoriamente de 2 etapas experimentais, quando ingeriram dentro de 15 minutos 2 refeições diárias (desjejum, lanche da tarde) de alto (AIG) ou de baixo (BIG), fornecendo 1/3 de suas necessidade energéticas em repouso, durante 4 dias consecutivos. Após 90 min PP foi realizado um exercício cicloergométrico de 85 a 95% da freqüência cardíaca máxima, praticado em três estágios de 10 min. No 1o e 4o dia de cada etapa, após 12 horas de jejum, foi avaliado o gasto energético, a taxa de oxidação de substratos no período PP e as concentrações dos parâmetros bioquímicos tanto no período PP, como durante o exercício. O consumo de cargas de AIG resultou em área abaixo da curva glicêmica e insulinêmica PP maior que a do BIG. Esta diferença não foi suficiente para resultar em glicemia diferente durante o exercício. Enquanto o consumo das cargas de AIG resultou em maior oxidação de gordura, as cargas de BIG resultaram em maior oxidação de carboidrato durante os 90 minutos PP. Tais resultados podem ser decorrentes do alto teor de frutose cristalizada da carga de BIG, açúcar este que promove elevada oxidação de carboidrato. A maior oxidação lipídica constatada após consumo das cargas de AIG, não afetou os níveis de ácidos graxos livres em relação às cargas de BIG. Esses resultados sugerem que apesar da maior oxidação lipídica constatada após consumo das cargas de AIG, houve maior utilização de ácidos graxos livres, durante os 120 minutos PP, mantendo suas concentrações constantes durante os 90 minutos de avaliação das concentrações desses parâmetros. O consumo das cargas de AIG ou de BIG não afetou as concentrações de lactato durante os 30 minutos de exercício (100 a 120 minutos PP). Esses resultados indicam que apesar da maior oxidação de carboidrato após o consumo da carga de BIG, a quebra de glicogênio e a conseqüente produção de lactato durante o exercício não foram afetadas em função do IG. O consumo de alimentos diferindo em IG levou ao aumento do gasto energético PP em relação à condição de jejum. No entanto, este aumento não foi influenciado pelo tipo de IG apresentado pelas cargas ingeridas. Além disso, não foi constatada diferença na composição corporal e nos parâmetros antropométricos entre o primeiro e quarto dia em que os avaliados consumiram cargas de AIG ou de BIG. Conclui-se que o consumo de alimentos de BIG não leva ao aumento da taxa de oxidação lipídica, não sendo indicado quando se pretende controlar a quantidade de gordura corporal. Além disso, tais alimentos não diferem daqueles de AIG quanto a oferta de energia durante o exercício.
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    Associação da atividade física e de componentes da dieta habitual com estresse oxidativo e outros fatores de risco cardiometabólico em homens de meia-idade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-16) Cocate, Paula Guedes; Longo, Giana Zarbato; http://lattes.cnpq.br/9611294672834930; Hermsdorff, Helen Hermana Miranda; http://lattes.cnpq.br/8193454290644430; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/8323142742874274; Rosado, Eliane Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703173J2; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162
    A síndrome metabólica (SM) e o estresse oxidativo têm sido reconhecidos como importantes fatores de risco cardiometabólico. Entre os principais fatores de risco comportamentais associados à SM e ao estresse oxidativo destacam- se o estilo de vida sedentário e o padrão alimentar não saudável. Dessa forma, este estudo transversal foi desenvolvido para avaliar a associação da atividade física habitual e de componentes da dieta habitual com fatores de risco cardiometabólico em homens de meia-idade. Dentre os 300 homens servidores da Universidade Federal de Viçosa-MG recrutados, 296 (idade 50,5 ± 3,5 anos e índice de massa corporal 25,8 ± 3,5 kg/m2) completaram todas as etapas do estudo voluntariamente. A atividade física habitual foi avaliada pelo número de passos diários (média de sete dias consecutivos). Variáveis antropométricas (peso, estatura e perímetro da cintura) e clínicas (pressão arterial sistólica e diastólica), a ingestão alimentar habitual (questionário de frequência do consumo alimentar) e o estilo de vida foram avaliados por procedimentos validados. Marcadores metabólicos sanguíneos (perfil glicídico e lipídico), diagnóstico da SM, homeostase da resistência à insulina (HOMA-IR), razão triacilgliceróis e HDL-c e biomarcadores de estresse oxidativo também foram determinados apropriadamente. Verificou-se que a SM, indicadores de adiposidade corporal e resistência à insulina foram significativamente (p< 0,05) inferiores no grupo de indivíduos fisicamente ativos (≥ 10.000 passos/ dia) comparado ao grupo não fisicamente ativo (< 10.000 passos/ dia). Além disso, constatou-se que o número de passos foi negativamente associado com adiposidade corporal (ginóide, androide e total) e HOMA-IR, independentemente de fatores de confusão. Em contrapartida, a carga glicêmica da dieta habitual foi positivamente associada com fatores de risco cardiometabólico, como ácidos graxos livres, razão triacilgliceróis/HDL-c e o biomarcador de estresse oxidativo no DNA (8-hidróxi-2 ́-deoxiguanosina) entre os participantes fisicamente ativos. Os participantes incluídos no maior tercil de ingestão de carne vermelha (≥ 81,5 g/d) apresentaram maior ocorrência de SM, maiores valores de resistência à insulina, de LDL oxidada e da razão triacilgliceróis/HDL-c, em comparação aos indivíduos incluídos no segundo tercil (56,0 a 81,5 g/d) e no primeiro tercil (< 56,0 g/d) de consumo de carne vermelha, independente de variáveis de confusão. Todavia, o maior consumo de frutas, hortaliças e legumes (≥ 341,1 g/d) associou-se negativamente com biomarcadores de oxidação em lipídeos (8-iso-prostaglandina F2α e LDL oxidada) e no DNA (8-hidróxi-2 ́-deoxiguanosina), após ajuste por variáveis de confusão. Estes resultados apoiam a conclusão de que atividade física habitual e componentes da dieta habitual estão associados com fatores de risco cardiometabólico em homens de meia-idade. De fato, nossos achados indicam que o maior número de passos diários, a maior ingestão de frutas, hortaliças e legumes, bem como, o menor consumo de carnes vermelhas e de dietas de alta carga glicêmica possam ser estratégias importantes na recomendação de hábitos de vida saudáveis para prevenção de fatores de risco cardiometabólico e o estresse oxidativo relacionado.