Ciências Biológicas e da Saúde

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    Uso da própolis e do ácido ascórbico na criopreservação do sêmen caprino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-21) Castilho, Erick Fonseca de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; http://lattes.cnpq.br/7525440848644647; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; Espeschit, Claudio José Borela
    Os objetivos deste estudo foram verificar se a própolis e o ácido ascórbico têm efeito sobre a integridade da membrana plasmática dos espermatozóides de caprinos, bem como, investigar o potencial destes antioxidantes no uso de meios diluidores de criopreservação de sêmen caprino. Foram utilizados cinco bodes adultos das raças Alpina (n = 2) e Saanen (n = 3). Para as coletas de sêmen, utilizou-se a vagina artificial, onde se obteve cinco ejaculados por animal. Após a coleta, fez-se o exame físico do sêmen e morfológico dos espermatozóides, teste supravital e teste hiposmótico. Em seguida, o sêmen in natura foi diluído, homogeneizado, dividido em cinco alíquotas iguais e centrifugados. O sobrenadante foi desprezado e cada pellet de espermatozóides foi ressuspendido com diluente, de acordo com os tratamentos: T1 (BIOXCELL® - CONTROLE); T2 (BIOXCELL® + 0,25% de extrato liofilizado de própolis); T3 (BIOXCELL® + 0,5% de extrato liofilizado de própolis); T4 (BIOXCELL® + 0,05% de ácido ascórbico; e T5 (BIOXCELL® + 0,25% de ácido ascórbico). Após as diluições finais, foram avaliados a motilidade e o vigor espermático de cada tratamento, e posterior envase. As palhetas foram resfriadas a 4 - 5 ºC, durante 35 minutos em refil de plástico contendo álcool metílico, e posteriormente, 25 minutos fora do mesmo. O pré-congelamento foi realizado em vapor de nitrogênio líquido, durante 14 minutos. Após esse período, as palhetas foram imersas no nitrogênio para o congelamento final do sêmen. As doses foram descongeladas em banho-maria a 37 °C por 30 segundos, e acondicionadas em tubos plásticos de 1,5 mL e homogeneizados para análise imediata de motilidade e vigor espermático, teste supravital, teste hiposmótico e teste de termo-resistência. No sêmen in natura, os aspectos físicos e morfológicos, teste supravital e teste hiposmótico não diferiram (P>0,05) entre os animais e entre raças. Não houve correlação do aspecto e do turbilhonamento com as demais variáveis. Houve correlação média e negativa (r= -0,46) entre o volume e o teste hiposmótico. A motilidade espermática apresentou correlação média e positiva com vigor (r = 0,52) e o teste supravital (r = 0,55). Houve correlação alta e positiva (r = 0,73 e 0, 69) entre defeitos espermáticos maiores e menores com os defeitos totais. Houve relação média e negativa (r = -0,40) entre os defeitos espermáticos maiores e o teste hiposmótico, não sendo observado com os defeitos menores. Não houve diferença (P>0,05) entre as médias da motilidade espermática do sêmen diluído (pré- resfriamento), em todos os tratamentos, porém, as médias do vigor espermático do sêmen diluído apresentaram diferença (P<0,05) entre os tratamentos, onde o T1 e T3 foram diferentes do T4 e iguais aos T2 e T5. As médias gerais da motilidade e do vigor espermático nos tratamentos logo após o descongelamento e após três horas de TTR diferiram entre si (P<0,05), onde T4, T5 e T1 foram similares e superiores aos T2 e T3. Os valores médios gerais observados no teste supravital e no teste hiposmótico pós- descongelamento diferiram (P<0,05) entre os tratamentos, em que T4, T5 e T1 foram similares e superiores ao T2 e ao T3. Os valores obtidos no teste supravital apresentaram correlação alta e positiva com a motilidade espermática, em todos os tratamentos. Nos T1, T4 e T5 houve correlação alta e positiva (r = 0,63; r = 0,64; r = 0,71; respectivamente) entre os valores registrados nos testes supravital e hiposmótico. Os valores observados no teste hiposmótico e a motilidade espermática apresentaram correlação alta e positiva nos T1 (r = 0,78) e T5 (r = 0,65) e correlação média e positiva no T4 (r = 0,44). Tanto no momento do descongelamento (0 hora) quanto ao final do TTR (3 horas), o teste supravital e a motilidade espermática do sêmen in natura não apresentaram correlação com as motilidades espermáticas dos tratamentos deste estudo. Porém, no momento do descongelamento, os valores médios observados no teste hiposmótico do sêmen in natura apresentaram correlação média e positiva com a motilidade espermática do T1 e T2, e correlação alta e positiva com a motilidade espermática do T5. Da mesma forma, às 3 horas de TTR, verificou-se correlação média e positiva com a motilidade espermática do T1, T4 e T5. Concluiu-se que: o ácido ascórbico manteve a integridade estrutural da membrana dos espermatozóides durante o processo de criopreservação, bem como sua viabilidade após o teste de termo-resistência, podendo ser uma alternativa na composição de diluentes para criopreservação de sêmen caprino; a própolis não se mostrou eficaz na manutenção da integridade e viabilidade espermática pós-descongelamento, mostrando ser tóxica aos espermatozóides nas concentrações de 0,25 e 0,5 %; o teste hiposmótico realizado no sêmen in natura se mostrou eficaz em predizer a congelabilidade da amostra de sêmen, bem como, sua viabiliadade ao final do teste de termo-resistência de três horas.
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    Uso do extrato líquido de melancia (Citrullus lanatus) na criopreservação de sêmen de touros da raça Nelore
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-05-28) Castilho, Erick Fonseca de; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Fonseca, Jeferson Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703690H8; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; http://lattes.cnpq.br/7525440848644647; Siqueira, Jeanne Broch; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766315A3; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4
    Os objetivos deste estudo foram avaliar o potencial do extrato líquido de melancia como meio diluidor natural no resfriamento e congelamento do sêmen, e determinar o efeito crioprotetor do extrato líquido de melancia sobre a integridade de membrana plasmática dos espermatozoides de bovinos. Foram utilizados quatro touros da raça Nelore. Para as coletas de sêmen, utilizou-se o método de eletroejaculação, onde se obteve 10 ejaculados por animal. Após a coleta, fez-se o exame físico do sêmen e morfológico dos espermatozoides, teste supravital e teste hiposmótico. Em seguida, o sêmen in natura foi dividido em quatro alíquotas iguais e diluído de acordo com os diluentes: D1 (Bovimix® - controle); D2 (base Bovimix® + 25 % de extrato líquido de melancia); D3 (base Bovimix® + 50 % de extrato líquido de melancia); e D4 (base 100 % de extrato líquido de melancia). Após as diluições finais, foram avaliados a motilidade e o vigor espermático de cada diluente, e posterior envase. As palhetas foram resfriadas e congeladas na máquina de congelamento (Cryogen Dualflex®). Após o congelamento, as palhetas foram imersas no nitrogênio líquido para o congelamento final do sêmen. As doses foram descongeladas em banho-maria a 37°C por 30 segundos, e acondicionadas em tubos plásticos de 1,5 mL e homogeneizadas para análise imediata de motilidade e vigor espermático, características morfológicas dos espermatozoides, teste supravital, teste hiposmótico, teste de epifluorescência e teste de termorresistência. No sêmen in natura, o volume, motilidade espermática progressiva, vigor espermático, concentração espermática por mL, teste supravital, teste hiposmótico, defeitos espermáticos maiores e totais variaram entre os animais, porém não houve diferença entre os mesmos (P>0,05). O aspecto, turbilhonamento e defeitos espermáticos menores apresentaram diferença entre os animais (P<0,05). A motilidade espermática apresentou correlação alta e positiva (r = 0,98) com o teste hiposmótico. O teste supravital apresentou correlação alta e positiva (r = 0,88) com o teste hiposmótico. Houve correlação média e negativa (r = - 0,48) entre a motilidade espermática progressiva e a concentração espermática por mL, bem como houve correlação média e negativa (r = -0,46) do teste hiposmótico com a concentração espermática por mL. No sêmen diluído (pré-resfriamento), as médias da motilidade e vigor espermático em todos os diluentes utilizados, não apresentaram diferença entre si (P>0,05). A motilidade espermática progressiva no momento do descongelamento e no final do TTR apresentou diferença entre os diluentes (P<0,05), onde os valores superiores foram obtidos pelos diluentes D1 e D2, e valores menores foram obtidos pelos diluentes D3 e D4. No início do TTR, não houve diferença do diluente D1 com o diluente D2. Porém, houve diferença do diluente D1 com os diluentes D3 e D4. Não houve diferença do diluente D2 com os diluentes D3 e D4. Enquanto que no final do TTR, não houve diferença do diluente D1 com os diluentes D2 e D4, porém, houve diferença do diluente D1 com o diluente D3. Não houve diferença do diluente D2 com os diluentes D3 e D4. As médias dos espermatozoides vivos no teste supravital no momento do descongelamento, em todos os diluentes utilizados, não apresentaram diferença entre si (P>0,05). Durante o TTR, as médias do vigor do sêmen pós-descongelado, em todos os diluentes utilizados, não apresentaram diferença entre si (P>0,05). O teste hiposmótico apresentou diferença entre os diluentes (P<0,05), onde valores mais altos foram registrados com o uso do diluente 1, valor intermediário foi registrado com o diluente D2 e valores inferiores foram registrados com os diluentes D3 e D4. Os valores do teste hiposmótico não diferiram entre os diluentes D1 e D2, assim como os valores do teste hiposmótico do diluente D2 não diferiu dos diluentes D3 e D4. Porém, os valores do teste hiposmótico do diluente D1 doram diferentes dos diluentes D3 e D4. Não houve diferença do diluente D2 com os diluentes D3 e D4. O teste de epifluorescência apresentou diferença entre os diluentes (P<0,05), porém não houve diferença do diluente D1 com o diluente D2. Não houve diferença entre os diluentes D2 e D3, bem como, não houve diferença entre os diluentes D3 e D4. Porém, houve diferença do diluente D1 com os diluentes D3 e D4. Houve diferença do diluente D2 com os diluentes D4. Os defeitos espermáticos maiores e totais variaram entre os diluentes, porém não houve diferença entre os mesmos (P>0,05). No entanto, os defeitos espermáticos menores apresentaram diferença entre os diluentes (P<0,05), onde o diluente D3 apresentou o maior número de espermatozoides com defeitos menores e os demais diluentes se apresentaram com valores inferiores. Não houve diferença do diluente D1 com os demais diluentes. Porém, houve diferença do diluente D3 com o diluente D4. No diluente 1, os valores obtidos no teste supravital apresentaram correlação média e positiva (r = 0,49) com a motilidade espermática. O teste hiposmótico apresentou correlação alta e positiva (r = 0,89) com os espermatozoides íntegros e correlação alta e negativa (r = -0,80) com os espermatozoides lesados observados no teste de epifluorescência. No diluente 2, os valores obtidos no teste hiposmótico apresentaram correlação alta e positiva (r = 0,86) com os espermatozoides íntegros, correlação alta e negativa (r = -0,83) com os espermatozoides lesados e correlação média e positiva (r = 0,41) com os espermatozoides semi-lesados observados no teste de epifluorescência. No diluente 3, os valores obtidos no teste supravital apresentaram correlação baixa e positiva (r = 0,33) com a motilidade espermática. O teste hiposmótico apresentou correlação alta e positiva (r = 0,82) com os espermatozoides íntegros, correlação alta e negativa (r = -0,80) com os espermatozoides lesados e correlação média e positiva (r = 0,51) com os espermatozoides semi-lesados observados no teste de epifluorescência. No diluente 4, os valores obtidos no teste supravital apresentaram correlação média e positiva (r = 0,46) com a motilidade espermática. O teste hiposmótico apresentou correlação alta e positiva (r = 0,83) com os espermatozoides íntegros e correlação alta e negativa (r = - 0,85) com os espermatozoides lesados e correlação baixa e positiva (r = 0,38) com os espermatozoides semi-lesados observados no teste de epifluorescência. Nas concentrações de 50 % e 100%, o extrato líquido de melancia não se mostrou eficaz na manutenção da integridade e viabilidade espermática pós-descongelamento. Na concentração de 25 %, o extrato líquido de melancia manteve a integridade estrutural da membrana dos espermatozoides durante o processo de criopreservação, bem como sua viabilidade após o teste de termorresistência, podendo ser uma alternativa na composição de diluentes para criopreservação de sêmen bovino.