Ciências Biológicas e da Saúde

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    Effect of coconut, olive, and soybean oil on endotoxemia, inflammation, body composition, and metabolic status related to obesity
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-18) Cândido, Flávia Galvão; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/4474011149115219
    Objectives: To evaluate the effects of different fat types on lipopolysaccharides (LPS) translocation, systemic low-grade inflammation, body composition, and metabolic status in woman with excess body fat. Materials and methods. Original article 1: This is a randomized parallel arm study in which 78 excess body fat woman (aged 20 to 41y, mean ± standard error of 47.23 ± 0.48% of total body fat) were allocated to receive a drink containing 25mL of one of the three tested oils: coconut oil (CO, n = 23), extra-virgin olive oil (EVOO, n = 31), or soybean oil (SO, n = 24). Participants reported to the laboratory in a fasting state (12h). Blood samples were taken at baseline and 2 and 4h after starting one of the drinks. Triglycerides, LPS, and the citokines IL-8, IL-1β, IL-6, IL-10, TNF-α, and IL-12p70 concentrations were assessed. Original article 2: This is a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial in which 41 excess body fat woman (aged 19 to 40y, 46.8 ± 0.6% of total body fat) consumed breakfasts containing 25mL of SO (control group, n = 20) or EVOO (n = 21) daily in the laboratory during nine consecutive weeks. Energy-restricted diets (-2090kJ, ~32%E) were prescribed. Anthropometric, body composition, blood pressure, and biochemical assessments were conducted in fasting state in the first and last day of experiment. Results. Original article 1: LPS concentrations were not affected by intervention. SO increased more triglicerydes and IL-8 than EVOO. CO was the only group that presented increase in IL-1β/IL-10 ratio. Changes in LPS were positively associated with pro-inflammatory profile only in CO. Original article 2: EVOO reduced diastolic blood pressure and increased total body fat loss in ~80% when compared to control group. There were a decrease in HDL-c and an increase in IL-10 in control group, while EVOO increased serum creatinine and reduced alkaline phosphatase (P between-groups > 0.050). Conclusions: The consumption of reasonable doses of distinct dietary fats influences postprandial systemic inflammation without changing plasma LPS concentrations. Detrimental changes were observed after consumption of SO and CO and correlation analyses suggested a synergic mechanism between CO and LPS-induced inflammation. Since EVOO contributed to improve fat loss and blood pressure, EVOO consumption should be stimulated in weight-loss programs.
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    Efeitos do aumento da ingestão de cálcio no controle da obesidade em mulheres com excesso de peso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-28) Cândido, Flávia Galvão; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/4474011149115219
    O aumento do consumo de cálcio tem sido descrito como possível estratégia nutricional a ser utilizada para o controle da obesidade e de co-morbidades. A fonte de cálcio, láctea ou medicamentosa, utilizada parece influenciar os resultados obtidos. Contudo, a escassez de ensaios clínicos bem delineados é apontada como entrave para a adoção dessa estratégia em políticas públicas. Na presente dissertação são apresentados 3 capítulos. O primeiro capítulo contém um artigo de revisão e os outros dois se referem a estudos clínicos de intervenção conduzidos durante o período de mestrado. Assim, os objetivos do presente trabalho foram analisar criticamente a literatura científica sobre os efeitos do consumo de laticínios na prevenção e tratamento do diabetes tipo 2 – DM2 (capítulo 1), avaliar os efeitos do aumento no consumo de cálcio de duas fontes (láctea e medicamentosa) na antropometria, na composição corporal e nos parâmetros bioquímicos (capítulo 2), no metabolismo energético e na ingestão alimentar (capítulo 3) em mulheres com faixa etária de 18 a 42 anos. A avaliação do efeito dos laticínios no DM2 foi feita pela análise crítica dos estudos publicados nos últimos 12 anos indexados nos bancos de dados MEDLINE, PubMEd, Science Direct, Scientific Electronic Library Online (SCIELO), e Latin American and Caribbean Health Sciences Literature – LILACS, que exploraram a importância dos laticínios ou de seus componentes (cálcio, vitamina D, proteína e magnésio) no DM2. Além disso, estudos clássicos referentes ao tema, que foram publicados nessa mesma base de dados, foram selecionados. Os efeitos do aumento do consumo de cálcio no controle da obesidade foram avaliados por meio de um ensaio clínico randomizado, do tipo simples-cego, controlado por placebo. O referido estudo foi conduzido com 33 mulheres, com excesso de peso e baixa ingestão habitual de cálcio (<800mg/dia), as quais foram submetidas a restrição calórica (-500 kcal/dia), por 45 dias consecutivos. As participantes receberam planos alimentares (800 mg de cálcio/dia) e ingeriram em laboratório desjejuns sem adição de fontes de cálcio (grupo controle - C) ou contendo 700 mg de cálcio (grupos citrato de cálcio – CIT e laticínios - LAT). Desta maneira, enquanto as participantes do grupo C ingeriram 800mg de cálcio/dia, as dos grupos CIT e LAT ingeriram 1500mg de cálcio diariamente. As variáveis antropométricas, bioquímicas e de composição corporal foram avaliadas ao início e ao final da intervenção. O metabolismo energético foi mensurado após 12 horas de jejum e durante 250 minutos (~4 horas) após o consumo do desjejum por meio de calorimetria indireta, no primeiro e no último dia da suplementação. A ingestão alimentar foi monitorada na primeira, terceira e última semanas por meio do preenchimento de registros alimentares de 24h. O efeito do tempo (teste t pareado ou Wilcoxon), as diferenças entre os tratamentos (ANOVA de um fator ou Kruskal-Wallis seguidos por Tukey ou Dunn), e a interação tempo vs. tratamento (ANOVA-RM de dois fatores) foram verificados com o uso do software do SAS (Institute, versão 9.0; Cary, NC, USA, α = 0,05). A an álise dos estudos sobre a influência dos laticínios no DM2 demonstrou que na maioria dos estudos de intervenção verificou-se efeito benéfico do consumo de laticínios ou de seus componentes nos riscos de DM2 ou na resistência insulínica. O consumo de pelo menos 3 porções diárias de laticínios com baixo teor de gorduras mostrou-se apropriado para a redução dos riscos de desenvolvimento de DM2 e está em conformidade com a recomendação atual de ingestão diária de cálcio. Os resultados da intervenção nutricional indicaram aumento significativo na perda de peso de 119% e 100% no grupo LAT em relação a C e a CIT, respectivamente. O LAT foi o único que apresentou redução significativa do peso de gordura corporal (total, do tronco e andróide) e da circunferência da cintura. Essa redução do peso foi acompanhada de diminuição significativa da taxa de oxidação de proteínas de jejum no grupo LAT (Média ± EP: redução de 5,22 ± 2,71 para LAT; aumento de 4,56 ± 3,54 para C e 3,57 ± 2,10 para CIT). Apesar de não ter diferido significativamente dos demais grupos (P = 0,1788), o grupo LAT foi o único que apresentou aumento da taxa de oxidação de lipídeos em jejum. Houve redução significativa dos níveis séricos de ácido úrico em LAT e de cálcio iônico em LAT e CIT quando comparados a C. O grupo LAT apresentou maior ingestão de fósforo em relação aos demais mas a ingestão de macronutrientes e de fibras não diferiu. Conclui-se que o consumo de pelo menos 3 porções de laticínios ao dia pode ser uma estratégia nutricional importante para redução dos riscos de DM2. O aumento do consumo de laticínios, mas não do citrato de cálcio, aumentou a perda de peso e de gordura corporal, diminuiu a taxa de oxidação de proteínas durante o jejum e reduziu os níveis séricos de ácido úrico nas participantes deste estudo. Assim, o aumento do consumo de laticínios pode contribuir para o sucesso de intervenções baseadas na ingestão de dietas hipocalóricas.