Ciências Biológicas e da Saúde

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    Ultra-morfologia e análise ultra-estrutural sobre a origem da membrana peritrófica em abelhas (Hymenoptera)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-28) Araujo, Solange Marques; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705016A9; Lisboa, Luciane Cristina Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707649T7; Zacaro, Adilson Ariza; http://lattes.cnpq.br/5174785646304093
    Foram conduzidos dois experimentos sobre a membrana peritrófica (MP) de abelhas. Esta estrutura acelular, composta por fibrilas de quitina, glicosaminoglicanas e proteínas, reveste internamente o intestino médio. O primeiro experimento foi realizado através de microscopia de varredura e teve como por objetivo descrever as características das faces ecto e endoperitrófica da MP em abelhas solitárias e eussociais. Foram utilizados intestinos médios de abelhas adultas, os quais em seguida foram preparados, desidratados em série etanólica crescente (70, 80, 90, 95 e 99,9%) e incubados em hexametildisilazane (HMDS). Após secagem as amostras foram montadas em suporte metálico e em seguida, metalizadas. Posteriormente, as amostras foram analisadas em fotografadas em microscópio de varredura LEO VP 1430 do Núcleo de Microscopia e Microanálise da Universidade Federal de Viçosa. Os resultados demonstraram que a MP em Mliípona quadrifasciata anthidioides (Meliponini) é composta por duas camadas, sendo que a face ectoperitrófica, voltada para o epitélio intestinal, apresentou desenhos hexagonais em sua superfície e a face endoperitrófica, voltada para o lúmen, apresentou-se enrugada. Na MP de Nannotrigona sp. (Meliponini) a face endoperitrófica apresentou aspectos de fragmentos irregulares sobrepostos. Em Apis mellifera (Apini), Centris (Melanocentris) sp. (Centridini) e Epicharis flava (Centridini) a MP apresentou aspecto lamelar. Em Megachile sp. (Megachilidae) e Oxaea flavescens (Andrenidae) a MP apresentou aspecto de uma massa densa formando projeções irregulares na face endoperitrófica. O segundo experimento foi realizado com intestinos médios de abelhas adultas solitárias e eussociais. O objetivo do presente trabalho foi identificar a origem da MP, pois esta estrutura em muitas espécies de insetos pode ser sintetizada pelas células do intestino médio ou pelas células da região mais anterior deste órgão, a cárdia. A localização dos sítios de produção da MP foi realizada utilizando-se anticorpos produzidos contra peritrofinas, proteínas exclusivas da MP. Os resultados demonstraram sítios de produção das peritrofinas em todas as células do intestino médio, incluindo as células da cárdia nas abelhas da tribo Meliponini. Sendo assim, nas espécies analisadas Auglochlora sp (Halictidae), Megachile sp. (Megachilidae), Oxaea flavescens (Andrenidae), Apis mellifera (Apidae: Apini), Bombus morio (Apidae: Bombini), Centris (Melanocentris) sp. (Apidae: Centridini) e Epicharis flava (Apidae: Centridini) a MP é produzida somente pelas células digestivas do intestino médio, sendo classificada como tipo I. Em Melipona quadrifasciata anthidioides (Apidae: Meliponini), Frieseomelita varia (Apidae: Meliponini) a MP possui duas origens, tanto pelas células digestivas do intestino médio, MP tipo I, quanto pelas células da região da cárdia, MP tipo II.