Ciências Biológicas e da Saúde

URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/3

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Morfometria testicular em ratos wistar adultos tratados com paracetamol (acetaminofeno)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-25) Araújo, Bruna Moraes; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://lattes.cnpq.br/8791449256136179; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6
    O paracetamol é um analgésico e antipirético de venda livre considerado seguro e bem tolerado em doses terapêuticas, mas pode causar danos hepáticos e extrahepáticos em modelos animais e humanos expostos a altas doses. A administração de doses supraterapêuticas de paracetamol tem sido relacionada a lesões testiculares e alteração do comportamento sexual em modelos animais. Neste estudo, avaliou-se o efeito do uso crônico de paracetamol em doses terapêuticas e supraterapêuticas sobre a biometria corporal e testicular e sobre os compartimentos tubular e intertubular dos testículos de ratos Wistar em idade reprodutiva. Utilizou- se 35 ratos, divididos em cinco grupos com sete animais: o grupo um (controle), recebeu solução oral de xarope de frutose; os grupos dois e quatro receberam doses diárias de 57mg de paracetamol em solução oral (xarope de frutose); e os grupos três e cinco, receberam doses de 114mg do mesmo. Após 53 dias de tratamento, os grupos um, dois e três foram eutanasiados, enquanto os grupos quatro e cinco foram mantidos por mais 53 dias, recebendo apenas água e ração. O tratamento crônico com paracetamol causou redução do índice gonadossomático (IGS), da altura do epitélio seminífero e do índice tubulossomático (ITS), independentemente da dose utilizada, porém apenas em animais sacrificados 53 dias após o término do tratamento. Houve, ainda, redução significativa, também tardia, do volume dos túbulos seminíferos, da massa total do testículo, da massa do parênquima testicular, do volume do tecido conjuntivo, do olume do núcleo de células de Leydig, do diâmetro do núcleo de células de Leydig, do índice Leydigossomático e do índice somático das glândulas vesiculares nos animais do grupo tratado cronicamente com paracetamol em doses supraterapêuticas. Os dados acima sugerem que o uso crônico do paracetamol possa afetar tardiamente a produção espermática, independentemente da dose, e a produção de andrógenos pelas células de Leydig, em doses supraterapêuticas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Bioatividades do extrato da folha da mangueira (Mangifera indica, variedade Ubá) e da mangiferina em camundongos ApoE-/-
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-09-04) Araújo, Bruna Moraes; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/4881556650652069; http://lattes.cnpq.br/8791449256136179; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Pedrosa, Maria Lúcia; http://lattes.cnpq.br/8057879441945904
    Extratos da folha de Mangifera indica L. são importante fonte de compostos fenólicos, especialmente mangiferina, composto que apresenta propriedades antidiabética, hipolipemiante, antioxidante e anti-inflamatória. O estudo teve como objetivo caracterizar o extrato da folha de M. indica, comparando-o com o extrato da casca, e avaliar as bioatividades do extrato etanólico da folha de M. indica e da mangiferina isolada em camundongos ApoE-/-. Extratos secos da folha e da casca de M. indica foram obtidos por processo de percolação com etanol. Mangiferina foi obtida após processo de extração e purificação realizado a partir das folhas de M. indica, sendo identificada por cromatografia líquida de alta performance (CLAE) e por espectro UV obtido por arranjo diodo. Detecção de classes de metabólitos secundários nos extratos da folha e da casca de M. indica foi realizada por cromatografia em camada delgada. Teores de fenóis totais e de flavonoides em ambos os extratos foram estimados por espectrofotometria, respectivamente, a 760 nm, utilizando-se como reagente a solução de Folin Ciocalteu, e a 420 nm, utilizando-se a solução metanólica de cloreto de alumínio hexahidratado. As atividades antioxidantes in vitro de ambos os extratos foram determinadas pelo método colorimétrico do radical livre estável orgânico 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH). A quantificação de mangiferina no extrato da folha de M. indica foi realizada por CLAE. Camundongos ApoE-/- com 15 semanas de idade foram divididos aleatoriamente em 4 grupos de acordo com o tratamento recebido: controle -veículo DMSO; E200 200 mg/kg/dia de extrato da folha de M. indica, E400 400 mg/kg/dia de extrato da folha de M. indica; M40 - 40 mg/kg/dia de mangiferina. Administrações diárias do veículo, dos extratos e da mangiferina foram realizadas por gavagem durante 8 semanas. Metabólitos e enzimas séricos foram dosados utilizando-se kits enzimáticos. Lesões ateroscleróticas foram quantificadas pelo método en face, mensurando-se a área de deposição lipídica corada por Sudan IV. A atividade da catalase (CAT) hepática e renal foi mensurada pela taxa de decomposição de H2O2, a partir da leitura das absorvâncias a 240 nm. A atividade da superóxido dismutase (SOD) hepática e renal foi mensurada pelo método que envolve a geração de superóxido por autoxidação do pirogalol e a redução dependente de superóxido do corante brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT). A expressão gênica hepática da fat-specific protein 27 (FSP-27) foi quantificada por PCR em tempo real. Fragmentos de fígado e de rins foram fixados em solução de Karnowsky e submetidos à rotina de processamento histológico para inclusão em resina e obtenção de secções de 3 μm, as quais foram coradas com hematoxilina/eosina. No tecido hepático, mensurou-se a densidade volumétrica de micro e macrovesículas lipídicas, de macrófagos, de necrose. No tecido renal, mensurou-se a densidade volumétrica e área média dos glomérulos. Para análises estatísticas foi realizado o teste Neuman-Keuls para múltiplas comparações (p<0.05). O extrato da folha de M. indica apresentou teores de fenóis totais, flavonoides e de mangiferina equivalentes a 212,7 ± 10,0 mg EAG/ g de extrato seco, 90,3 ± 1,32 mg ERT/ g e de 120 mg/ g de extrato seco, respectivamente. No ensaio do DPPH, o extrato da folha de M. indica apresentou um IC50 de 5,2. No ensaio biológico utilizando os camundongos apoE-/-, os tratamentos com extrato da folha de M. indica e com a mangiferina isolada não afetaram os níveis sanguíneos de glicose, colesterol total, colesterol HDL, triacilglicerois e alanina aminotransferase, bem como o percentual de deposição lipídica no arco aórtico, as atividades antioxidantes das SOD e da CAT hepáticas e renais e a expressão hepática da FSP-27. Apenas o tratamento com mangiferina promoveu aumento dos níveis séricos da aspartato aminotransferase e aumentou a densidade volumétrica e área média dos glomérulos. Tanto o tratamento com mangiferina como os tratamentos com ambas as doses do extrato da folha de M. indica promoveram redução da densidade volumétrica de macrogotículas, de macrófagos, de necrose no tecido hepático. Concluiu-se que, os tratamentos com extrato de M. indica e mangiferina, na presente condição experimental, foram ineficazes em retardar a progressão da lesão aterosclerótica, mas capazes de minimizar as alterações histopatológicas hepáticas, independentemente de alterações nas atividades de enzimas antioxidantes e da expressão da FSP-27.