Ciências Biológicas e da Saúde

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    Vitaminas antioxidantes, citocinas e câncer de mama: um estudo casocontrole
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-29) Abranches, Monise Viana; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/7853243994333324; Moreira, Ana Vládia Bandeira; http://lattes.cnpq.br/6652079503230619; Ribeiro, Andréia Queiroz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773463E1
    Células tumorais e do sistema imune estimulam a secreção de uma variedade de citocinas e radicais livres que exacerbam o processo inflamatório, podendo culminar com a propagação do câncer. Diversos fatores ambientais podem resguardar o organismo contra o câncer. Dentre estes, o aumento do consumo de compostos antioxidantes, como as vitaminas A e E, parece diminuir o estresse oxidativo por decréscimo do dano celular causado por radicais livres formados durante as reações inflamatórias e modular a resposta imunológica. Avaliar níveis plasmáticos e teciduais de α-tocoferol, retinol e β-caroteno e diferentes mediadores inflamatórios em mulheres com câncer. A amostra foi composta por 75 mulheres, sendo 25 casos de câncer de mama (grupo CA), 26 com doença benigna da mama (grupo DBM) e 24 controles (grupo CO). Realizou-se a análise de variáveis socioeconômicas, clínicas, ginecológicas, obstétricas, antropométricas, comportamentais, além da ingestão de α-tocoferol, retinol e β-caroteno. Foram mensuradas as concentrações plasmáticas e teciduais destes compostos e dos marcadores inflamatórios IL-8, IL-10 e IFN- γ no tecido adiposo mamário. Foram realizadas análises univariadas, bivariadas e multivariadas para verificar os possíveis fatores que melhor explicam a ocorrência deste tipo câncer. Foi verificada maior ingestão de α-tocoferol (p = 0,04) e β-caroteno (p = 0,011) pelo grupo DBM, quando comparado ao grupo CA. A concentração de α- tocoferol tecidual esteve significantemente reduzida no grupo CA. Não foram encontradas diferenças significantes ao se comparar o grupo CA e CO, considerando-se estas variáveis. Os mediadores inflamatórios, IL-10, IL-8 e IFNγ estiveram aumentados em 231%, 49,1% e 57,5%, respectivamente, no grupo CA em relação ao grupo DBM. A menor ingestão e consequente menor concentração tecidual de α-tocoferol podem aumentar a chance de desenvolvimento do câncer de mama. Os resultados encontrados no presente estudo sugerem a existência de efeitos biológicos dos nutrientes sobre o sistema imunológico. A maior concentração tecidual de mediadores pró-inflamatórios no grupo de mulheres com câncer de mama demonstra que esta doença envolve a resposta imune na tentativa de eliminar as células cancerígenas. Por outro lado, a maior síntese de IL-10, mediador anti-inflamatório, pode ser um mecanismo de proteção contra a ação exacerbada dos compostos pró-inflamatórios. Sugere-se o desenvolvimento de estudos voltados a esta temática com o intuito de melhor elucidar os potenciais fatores de risco e de proteção contra o câncer de mama, bem como os mecanismos envolvidos na interação nutrientes-sistema imunológico.
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    Purificação e caracterização parcial de lectina obtida de couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis) e potenciais ações biológicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-30) Abranches, Monise Viana; Cardoso, Silvia Almeida; http://lattes.cnpq.br/6041368188542057; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; http://lattes.cnpq.br/7853243994333324; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Silva, Cynthia Canedo da; http://lattes.cnpq.br/7077220592875119; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Carvalho, Fernanda Caroline de; http://lattes.cnpq.br/7041224953031065
    As lectinas são proteínas capazes de interagir de forma seletiva e reversível com carboidratos. As interações proteína-carboidrato estão envolvidas em muitos processos biológicos, atuando como mediadoras de várias atividades celulares, que incluem: interação célula-célula, célula-matriz, controle do crescimento celular e a apoptose. Além disso, tais interações estão implicadas no desenvolvimento de doenças. Adicionalmente, as lectinas podem promover a eliminação de agentes não próprios pela opsonização e parecem ativar a resposta imune inata. Nesse estudo foi purificada e parcialmente caracterizada uma lectina de couve-flor (Brassica oleracea var. Botrytis). A atividade dessa proteína contra a viabilidade de células tumorais (MDA-MB-231, MCF-7 e HepG2) e sobre a ativação de macrófagos foi avaliada. O processo de purificação da lectina envolveu três etapas cromatográficas (por afinidade em coluna Hitrap Blue HP, por troca catiônica em coluna Hitrap CaptoS e exclusão por peso molecular em coluna Sephadex 200 HR 10/30). Sua massa molecular foi estimada por SDS-PAGE sob condições redutora e não redutora, bem como após tratamento com PNGase. A atividade da proteína sobre eritrócitos humanos e de carneiro, em diferentes temperaturas e valores de pH, na presença de diferentes cátions bivalentes, e sua capacidade de se ligar a diferentes carboidratos foi investigada. A sequência de aminoácidos da porção N-terminal da proteína foi analisada por degradação de Edman em sequenciador automático de proteína (modelo PPSQ-33A, Shimadzu). A viabilidade das células tumorais na presença da lectina pelo ensaio com MTT. Adicionalmente, foi realizado ensaio de fagocitose por macrófagos e estimada a produção de H2O2 e NO- sob a influência da lectina. As etapas cromatográficas proporcionaram uma purificação de 139 vezes. A análise por SDS-PAGE em condições redutora e não redutora revelou uma única banda estimada em 34 kDa. Não foi observada diferença de massa quando a lectina foi previamente tratada com PNGase. Observou-se que a proteína foi capaz de hemaglutinar eritrócitos de humanos (Grupos O e B) e de carneiro. A atividade máxima da proteína se manteve até 60 oC e entre os valores de pH 7 e 8. A lectina apresentou especificidade de ligação a carboidratos complexos (fetuína e asialofetuína) e teve sua atividade hemaglutinante melhorada pelo Mg. A sequência N-terminal da lectina encontrada foi ETRAFREERPSSKIVTIAG. A lectina reduziu a viabilidade das linhagens MDA-MB-231 e HepG2, mas o mesmo não foi constatado para a linhagem MCF-7. Na presença da lectina a fagocitose foi estimulada, bem como a produção de H2O2 e NO-. É sugerido que a proteína estudada é uma nova lectina que pode inibir a proliferação das células MDA-MB-231 e HepG2. Além disso, essa lectina também pode ser explorada como agente imunoestimulador, capaz de auxiliar a imunidade inata, favorecendo a remoção de antígenos não próprios.