Ciências Biológicas e da Saúde
URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/3
Navegar
Item Avaliação de dados morfométricos em corações suínos submetidos a diferentes protocolos de desidratação, visando técnica de plastinação com silicone(Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-26) Santana, Marcelo Lopes de; Paula, Tarcízio Antônio Rêgo de; http://lattes.cnpq.br/2310315050141152A plastinação representa uma alternativa viável para conservação de peças anatômicas reduzindo o uso do formol na sua manutenção. Além do uso do formol, a etapa de desidratação utiliza grandes montantes de acetona, a qual deve ser racionalizada evitando seus efeitos danosos. O objetivo do trabalho foi avaliar o comprometimento da qualidade final de corações suínos em diferentes protocolos de desidratação visando a redução do uso da acetona. Foram utilizados 18 corações suínos, onde as etapas de fixação, impregnação e de cura foram experimentalmente padronizadas. Na etapa de desidratação foram utilizadas as proporções de volume 5:1; 7,5:1 e 10:1 de acetona em relação ao peso da peça anatômica como grupos de tratamento, respectivamente T1, T2 e T3, os quais foram submetidos ainda a duas condições de temperatura: temperatura ambiente (Grupo G1) e temperatura de freezer (Grupo G2). Foram realizadas as mensurações do perímetro; dos comprimentos esquerdo e direito; do peso; do volume, e calculados seus percentuais de retração tecidual separadamente em cada etapa e total ao final da plastinação. Em cada tratamento as peças foram submetidas a dois banhos de acetona com consumo médio de acetona de 3,7, 5,1 e 8,1 litros nos T1, T2 e T3 respectivamente. A desidratação foi mais rápida no grupo que utilizou a temperatura ambiente e o grau de desidratação foi maior nos tratamentos que utilizaram maiores proporções de acetona. A estabilização do grau de desidratação em 10 dias no G1 foi de 97,9, 98,6 e 99% e no G2 em 14 dias de 97,6, 98,6 e 98,8% nos T1, T2 e T3 respectivamente. A desidratação em temperatura ambiente promoveu uma retração tecidual inicial maior que na temperatura de freezer, porém na retração final não houve diferença (p>0,05) entre os grupos em todas as mensurações exceto no comprimento cardíaco esquerdo (p<0,05). As médias percentuais totais das retrações foram: perímetro (8,27 e 8,44%); comprimento esquerdo (8,57 e 5,70%); comprimento direito (7,71 e 6,58); peso (38,98 e 39,51%) e volume (23,07 e 20,50%) em G1 e G2 respectivamente. Da mesma forma, na avaliação subjetiva dos corações plastinados, não foi possível detectar diferença na qualidade final das peças entre os tratamentos com menor volume de acetona à temperatura ambiente em relação ao protocolo amplamente preconizado na técnica de plastinação, qual seja o uso de temperatura de freezer e maiores proporções de acetona.Item Avaliação de diferentes fixadores na qualidade histológica de tecidos previamente plastinados(Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-20) Ramos, Moema Lopes; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://lattes.cnpq.br/2280046813332479A exposição ao formaldeído é reconhecidamente um dos mais importantes fatores de risco presentes nos laboratórios de anatomia e de patologia, por ser um produto tóxico, carcinogênico e teratogênico. O formaldeído é utilizado em solução comercial, normalmente diluída a 10%, designada comumente por formol. Trata-se de uma solução pouco onerosa e extremamente eficiente para preservação de peças anatômicas e de tecidos. Na busca de técnicas conservativas em substituição ao formaldeído, a plastinação é um método inovador de conservação de peças anatômicas, que substitui a água e a gordura dos tecidos por um polímero curável, para a etapa de conservação de peças cadavéricas. Porém, a plastinação prescreve o uso do formol na etapa de fixação. Um estudo comparativo, sobre a ação de três fixadores utilizados em tecidos previamente plastinados, foi realizado a fim de avaliar qualitativamente a preservação de características histológicas de nove órgãos, ao microscópio de luz (ML). Artéria, esôfago, fígado, intestino delgado, intestino grosso, músculo estriado esquelético, nervo periférico, pâncreas e traqueia de equino foram coletados, fixados em três diferentes soluções fixadoras (formaldeído 10%, formaldeído 2,5% e solução de Cambridge). Após fixação, foram preparados para procedimentos de plastinação com silicone S10 Biodur ® , os quais foram submetidos ou não à etapa de cura. Após o término da plastinação, metade das amostras dos tecidos foi desplastinada em solução de metóxido de sódio 5% em metanol e processada para rotina histológica. A outra metade passou por um processo de maturação durante 04 meses, para depois ser desplastinada e processada para rotina histológica. Este estudo mostrou que a solução fixadora de formaldeído 10% apresentou melhores qualificações para análises histológicas dos tecidos plastinados, que foram submetidos ou não ao processo de cura, seguidos do processo de desplastinação. Mostrou também que a solução fixadora de Cambridge apresentou as melhores qualificações para análises histológicas dos tecidos plastinados, submetidos ou não ao processo de cura, maturados e desplastinados.