Ciências Biológicas e da Saúde
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Item Comparação da anatomia e química de Lantana camara e L. radula e interação dessas espécies com Corynespora cassiicola(Universidade Federal de Viçosa, 2008-08-21) Passos, Juliana de Lanna; Barreto, Robert Weingart; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783300H6; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778932Z1; Picoli, Edgard Augusto de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768537Z5; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3Considerando a similaridade entre L. camara e L. radula, e a conseqüente dificuldade em distingui-las quando somente amostras estéreis são avaliadas, neste trabalho foi investigado uso de características anatômicas das folhas de ambas as espécies como ferramentas para suportar sua correta classificação. Foram observadas diferenças no pecíolo e na lâmina foliar que apresentam idioblastos secretores em L. camara. Na espécie L. radula eram encontrados idioblastos cristalíferos na lâmina foliar. Os tricomas capitatos bem como a superfície abaxial são diferentes em cada espécie. Os estudos histoquímicos evidenciaram diferenças nos secretados dos três tipos de tricomas capitatos das duas espécies e nos idioblastos de L. camara. Os óleos essenciais foram evidenciados em todos os tipos de tricomas capitatos e nos idioblastos. Os componentes majoritários identificados no óleo essencial de L. camara são germacreno-D e E-caryophylleno e de L. radula são E-caryophylleno e fitol. Os ensaios biológicos demonstraram que o óleo de L. radula é mais eficiente que o de L. camara para inibir o crescimento do fungo Corynespora casiicola. O estudo comparativo da relação C. cassiicola/ Lantana spp. mostrou estar diretamente relacionadas ao hospedeiro. Observou-se o aparecimento de lesões 24 horas após inoculação e estas eram maiores em L. camara. A topografia da superfície abaxial de L. radula parece dificultar o reconhecimento pelo patógeno. Observou-se nas duas espécies a formação de apressórios e ocasionalmente as hifas penetraram estômatos sem alterações morfológicas evidentes. A penetração em L. camara e L. radula ocorre principalmente na superfície abaxial e a colonização intercelularmente ou intracelularmente. Verificou-se o espessamento de parede de células epidérmicas demonstrando uma reação a presença do fungo. O tecido lacunoso foi o mais afetado e houve rompimento e desorganização de células bem como foi verificado nas nervuras. O fungo atua como um agente necotrófico.Item Estudos químicos e anatômicos em espécies de Myrtaceae e Asteraceae e primeiros registros de coléteres em Myrtaceae(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-20) Silva, Cleber José da; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768645P6; Santos, Marcelo Henrique dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791943Z6; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8Este trabalho apresenta dados relativos à composição química e atividade bactericida de óleos voláteis de espécies medicinais pertencentes aos gêneros cultivados Callistemon, Melaleuca e Kunzea (Myrtaceae) e dados relativos à Sphagneticila trilobata (Asteraceae), uma espécie nativa ruderal de uso na medicina popular. Os óleos voláteis das espécies de Myrtaceae investigadas apresentaram altas concentrações de monoterpenóides, dos quais, 1,8-cineol (88,0%, 65,0% e 77,0% para M. hypericifolia, C. viminalis e C. citrinus respectivamente), terpinen-4-ol (47,0% e 49,8% para M. thymifolia e C. polandii respectivamente) e α-pineno (54,5% para K. ericoides) foram os componentes majoritários. O óleo de M. linariifolia apresentou altas concentrações de metileugenol (87,2%). Os óleos voláteis foram investigados quanto à atividade bactericida contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas utilizando-se o método de disco de difusão e de microdiluição em caldo. Os resultados revelaram diferenças entre as duas técnicas quanto à atividade dos óleos. Os resultados obtidos pelo método de microdiluição em caldo revelaram a forte atividade bactericida dos óleos das espécies de Myrtaceae testados. Investigações anatômicas e histoquímicas das estruturas secretoras das folhas e caule de S. trilobata, bem como a variação sazonal, atividade bactericida e fitotóxica dos óleos essenciais foram realizadas. As análises histoquímicas permitiram identificar os locais de síntese e acúmulo dos óleos voláteis em estruturas internas (canais secretores) e externas (tricomas). As análises mostraram também que os tricomas secretores produzem esteróides. O óleo volátil de S. trilobata exibiu significante atividade bactericida e fitotóxica. O maior rendimento do óleo essencial desta espécie foi obtido de plantas coletadas no inverno, quando ocorreu baixa temperatura e precipitação. O óleo volátil foi caracterizado por altas porcentagens de monoterpenos e sesquiterpenos hidrocarbonetos e baixos níveis de sesquiterpenos oxigenados. Os componentes majoritários foram Germacreno D (11,9%-35,8%), α- felandreno (1,4%-28,5%), α-pineno (7,3%-23,8%), E-cariofileno (4,6%-19,0%), biciclogermacreno (6,0%-17,0%), limoneno (1,8%-15,1%) e α-humuleno (4,0%-11,6%). As porcentagens dos componentes do óleo essencial de S. trilobata variaram significativamente durante os meses analizados. Este trabalho é o primeiro registro de ocorrência de coléteres na família Myrtaceae. Espécies da subfamília Leptospermoide e Myrtoideae foram estudadas do ponto de vista da morfologia, anatomia e histoquímica dos coléteres. Esta estrutura é diferenciada na família Myrtaceae por não possuir a composição anatômica típica de uma coluna de células parenquimáticas envolvidas por epiderme secretora. Uma nomenclatura específica é proposta com base nesta característica e na descrição morfológica dos coléteres em Myrtaceae, classificando-os em três tipos: coléteres petalóides, que ocorre apenas na subfamília Leptospermoideae; coléteres cônicos e coléteres euriformes, que ocorrem nas duas subfamílias. Os testes histoquímicos e a análise da secreção por meio de eletroforese pelo método SDS-PAGE revelou a ausência de proteínas na secreção dos coléteres de duas espécies de Myrtaceae.Item Morfoanatomia foliar e composição química dos óleos essenciais de sete espécies de Melaleuca L. (Myrtaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-06) Silva, Cleber José da; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768645P6; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3São apresentados dados relativos à anatomia foliar, composição química e histolocalização dos óleos essenciais de sete espécies de Melaleuca L. cultivadas no município de Viçosa, estado de Minas Gerais Brasil. As espécies de Melaleuca apresentaram padrões diferenciados de composição de óleo essencial. Os componentes majoritários dos óleos essenciais foram terpinen-4-ol (53,7% em M. alternifolia Cheel), 1,8-cineol (80,2% em M. armillaris Sm., 79,5% em M. ericifolia Sm., 43,7% em M. cajuputi Roxb subespécie cajuputi Powell, 41,0% em M. cajuputi Roxb subespécie platyphylla Barlow), viridiflorol (71,0% em M. quinquenervia (Cav.) S.T.Blake) e metileugenol (96,6% em M. leucadendra (L.) L). Os óleos essenciais de M. quinquenervia e M. leucadendra consistem quimiótipos ricos em viridiflorol e metil eugenol, respectivamente. A avaliação morfológica e anatômica das sete espécies de Melaleuca revelou a presença de elementos universais da família Myrtaceae. Caracteres xeromórficos foram identificados em todas as espécies bem como a presença de estruturas semelhantes a lenticelas nas espécies pecioladas. Os estudos de histolocalização revelaram ser as cavidades secretoras os sítios de produção e acúmulo dos óleos essenciais. Foi evidenciada também a presença de compostos fenólicos nas células do parênquima lacunoso e do epitélio secretor dos canais, indicando serem estes os prováveis sítios de produção e acúmulo destes compostos.