Ciências Biológicas e da Saúde
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Item Avaliação da expressão dos genes que codificam a proteína RAS e o fator de elongação EF1α em ectomicorrizas de Scleroderma laeve e Eucalyptus grandis(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-18) Pereira, Maíra de Freitas; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://lattes.cnpq.br/2561089682655555; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4A associação ectomicorrízica é uma interação mutualista entre raízes de plantas e fungos do solo, resultando em mudanças morfofisiológicas do sistema radicular das plantas. Os benefícios nutricionais advêm da capacidade do fungo em aumentar a absorção de nutrientes minerais pelas plantas, recebendo em troca os fotoassimilados. Na associação entre Scleroderma laeve e Eucalyptus grandis ainda não se tem informações de quais genes são decisivos e estão relacionados a este processo. Transcritos dos genes ras e ef1α foram identificados durante a formação da simbiose e sendo diferencialmente expressos na associação ectomicorrízica, e estão relacionados a vias de transdução de sinal e atuando na síntese protéica, respectivamente. Assim, os objetivos deste trabalho foram estabelecer a associação ectomicorrízica in vitro entre S. laeve e E. grandis, isolar sequências parciais dos genes ras e ef1α do fungo ectomicorrízico S. laeve, e avaliar a expressão funcional destes genes durante as fases de formação das ectomicorrizas. Este trabalho comprova a associação in vitro entre S. laeve e E. grandis, sendo registrada pela primeira vez. As estruturas típicas das ectomicorrizas, como a formação do manto fúngico e da rede de Hartig foram observadas. Nos tempos avaliados, em três dias de contato já havia a formação do manto fúngico. Aos 15 dias, o manto fúngico estava completamente formado, as células da epiderme alongadas e a rede de Hartig, em formação. Aos 30 dias, as ectomicorrizas apresentavam todas as estruturas típicas desenvolvidas. Para avaliar a expressão dos genes durante a associação, sequências parciais dos genes ras e ef1α foram isolados, e os transcritos destes genes foram avaliados na fase pré-simbiótica e aos três, 15 e 30 dias após o contato físico. Os transcritos do gene ef1α foram expressos durante todos os tempos avaliados. Os transcritos do gene ras foram detectados nas ectomicorrizas após três, 15 e 30 dias. Estes resultados são fundamentais para uma melhor compreensão da associação ectomicorrízica entre S. laeve e E. grandis e sugerem que as vias de transdução de sinais mediada por ras podem ser funcionais durante o estabelecimento da simbiose entre os fungos e as raízes de plantas.Item Ectomicorriza in vitro entre Hydnangium sp. e Eucalyptus grandis e análises de seqüências de genes de Hydnangium sp.(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-16) Walter, Juline Marta; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4233330J2; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6Hydnangium sp. é um fungo basidiomiceto capaz de formar ectomicorriza com espécies de Eucalyptus. Os sistemas de micorrização in vitro vêm sendo largamente utilizados para estudar interações micorrízicas, tornando-se um sistema simples e reproduzível para as análises de expressão de genes envolvidos na interação. Neste trabalho, a técnica de micorrização in vitro para a interação do fungo Hydnangium sp. com E. grandis foi realizada para as fases de colonização, diferenciação e funcionamento da ectomicorriza. A fase de colonização foi verificada após cinco dias de inoculação com Hydnangium sp., a fase de diferenciação após 10 dias e a fase de funcionamento após 20 dias de inoculação. A morfologia externa foi analisada por lupa e foram avaliados cortes microscópicos para a detecção do manto e da rede de Hartig. A extração de RNA total foi realizada para cada uma das fases, com o objetivo de analisar a expressão gênica. Entretanto, a quantidade de material proveniente de raízes de 130 plântulas para cada fase, foi insuficiente para a detecção de transcritos por meio de RTPCR. A análise dos íntrons das seqüências parciais dos genes que codificam ATP sintase (atp) e acetil-CoA acetiltransferase (aat) de Hydnangium sp. permitiu a identificação de dois íntrons na seqüência parcial do gene atp (53 e 65 pb), enquanto que na seqüência parcial do gene aat foram identificados três íntrons (52, 52 e 46 pb). Todos os íntrons analisados possuem a seqüência padrão 5 GT 3 AG no sítio de processamento, variando os nucleotídeos adjacentes. A análise filogenética, utilizando as seqüências parciais de aminoácidos deduzidas dos genes atp e aat, permitiu a separação correta dos grupos, corroborando a classificação do fungo Hydnangium sp. como pertencente à mesma família de Laccaria bicolor.Item Identificação de genes expressos durante a fase pré-simbiótica da associação ectomicorrízica entre Hydnangium sp. e Eucalyptus grandis e transformação de fungos ectomicorrízicos(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-27) Coelho, Irene da Silva; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735662J0; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Cascardo, Júlio Cezar Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204T2; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4A expressão de genes do fungo ectomicorrízico Hydnangium sp. na fase pré-simbiótica foi avaliada utilizando-se a técnica de micorrização in vitro visando a construção de uma biblioteca subtrativa supressiva de cDNA. O fungo foi cultivado na presença de raízes de Eucalyptus grandis, sem, no entanto, haver contato direto das hifas com o sistema radicular da planta hospedeira. Foram identificados genes que codificam possíveis proteínas relacionadas com o metabolismo de carboidratos, de aminoácidos e energético, transcrição e síntese de proteínas, comunicação celular, transdução de sinal, resposta a estresse, transposons e proteínas relacionadas à biogênese de componentes celulares. A expressão dos genes que codificam piruvato desidrogenase, ATP sintase, proteína do canal seletivo de íon dependente de voltagem, acetil-CoA acetiltransferase e hidrofobina foi avaliada por RT-PCR quantitativo. A expressão diferencial destes genes durante a fase pré-simbiótica confirmou a ativação dos genes relacionados à beta-oxidação e ao metabolismo mitocondrial, além de validar a biblioteca subtrativa supressiva construída. A construção da biblioteca subtrativa de Hydnangium sp. possibilitará o estudo de diferentes genes relacionados à micorrização, auxiliando o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na associação ectomicorrízica. Para a transformação de Hydnangium com PEG/CaCl2 foi necessário otimizar as condições de obtenção e regeneração de protoplastos. A maior produção de protoplastos, 1,06 x 107 protoplastos/mL, foi obtida após duas horas em KCl 0,6 M, na presença de 20 mg/mL da preparação hidrolítica Lysing Enzymes e 0,3 g de micélio fúngico com dois dias de idade. Para regeneração de protoplastos foram testados diferentes estabilizadores osmóticos, concentrações de ágar no meio MNM e tempos de incubação da preparação hidrolítica. Entretanto, até o presente momento, não foram estabelecidas as condições que permitissem a regeneração dos protoplastos de Hydnangium sp. Para o estabelecimento da transformação de Hydnangium sp. mediada por Agrobacterium tumefaciens vários parâmetros foram testados, mas não foi possível a transformação desse fungo. Uma das razões desse insucesso pode ser devido a inibição da agrobactérias testadas pelo Hydnangium sp. A transformação do fungo ectomicorrízico Laccaria laccata mediada por A. tumefaciens foi estabelecida com uma eficiência de transformação de 32,6 %. A integração do gene hph no genoma das linhagens transformantes foi confirmada pela detecção de um fragmento de DNA de 690 pb que corresponde ao tamanho esperado. Os transformantes, com cópia única do T-DNA inserida no genoma, serão testados quanto à capacidade de formar micorrizas, visando a seleção de mutantes.Item Obtenção de linhagens recombinantes de Penicillium griseoroseum para produção de poligalacturonase(Universidade Federal de Viçosa, 2005-12-09) Ribeiro, João Batista; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707778D1; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; Dias, Eustáquio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769445U0; Schwan, Rosane Freitas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721861H8Análise de um fragmento de DNA de 170 pb da região promotora do gene pgg2 contendo um possível CCAAT-box localizado a -270 pares de bases (pb) do códon de início da tradução, por meio de ensaios de migração retardada em gel, revelou a formação de complexos específicos deste fragmento de DNA com proteínas nucleares obtidas a partir de micélio cultivado em meio contendo pectina. A ligação de proteínas no elemento CCAAT foi confirmada quando a análise foi realizada utilizando um oligonucleotídeo fita dupla contendo essa seqüência. Substituição da seqüência original pela seqüência GTAGG diminuiu a formação de complexos específicos, comprovando o envolvimento do elemento CCAAT na regulação da expressão do gene pgg2. Um oligonucleotídeo de 23 pb contendo a seqüência CTACAGTG, similar à seqüência de um cis-elemento de resposta a AMPc encontrado em promotores de leveduras e mamíferos, também foi usado como sonda em ensaios de migração retardada em gel. Complexos de DNA-proteínas não foram detectados quando se utilizou extratos protéicos nucleares, preparados a partir de micélio cultivado em glicose e extrato de levedura, sugerindo que o elemento CTACAGTG não representa um sítio para a ligação de proteínas ativadoras. Foi construído um vetor para inativação do gene pgg2 de P. griseoroseum, denominado pPG15pgg2Δniafo, o qual contém o gene pgg2 interrompido por um fragmento de DNA de 4,0 Kb, correspondente ao gene nia de Fusarium oxysporum. A inativação do gene pgg2, demonstrou que a poligalacturonase codificada por este gene é responsável por 90 % da atividade total de PG de P. griseoroseum. Foi construído um vetor para expressão do gene pgg2 sob o controle do promotor constitutivo do gene gpdA de Aspergillus nidulans, o qual foi utilizado na transformação da linhagem PG63 de P. griseoroseum. Foram obtidas linhagens transformantes que, quando cultivadas na presença de glicose, sacarose ou caldo de cana, apresentaram aumento na atividade de PG de até 12 vezes em relação à linhagem PG63 cultivada em pectina e extrato de levedura. A linhagem recombinante 146 apresentou aumento na atividade de PG quando cultivada em meio contendo glicose (1%) por 48 a 96 horas, utilizando-se 106 ou 107 conídios/mL do meio de cultura. Embora tenha sido observado menor massa micelial seca, quando as linhagens recombinantes foram cultivadas em sacarose e caldo de cana, a atividade de PG foi de 90 % da determinada quando estas linhagens foram cultivadas em glicose. A poligalacturonase produzida pela linhagem recombinante 146 de P. griseoroseum apresentou alta atividade na faixa de pH de 3,5 a 5,0 e nas temperaturas de 30 a 60oC, sendo estável quando armazenada por pelo menos 5 semanas nas temperaturas de -20, 4 e 30oC. No entanto, apresentou baixa termoestabilidade, sofrendo desnaturação quando pré- incubada por 1 hora nas temperaturas de 40, 50 e 60oC. Os níveis enzimáticos relatados neste trabalho e as propriedades físico-químicas da PG II produzida pela linhagem recombinante 146 de P. griseoroseum demonstram a eficiência do sistema de expressão desenvolvido e que a PG II é uma enzima adequada para aplicação na indústria de processamento de sucos de frutas.Item Produção de pectina liase e poligalacturonase pela linhagem recombinante Penicillium griseoroseum T20(Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-30) Gonçalves, Daniel Bonoto; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://lattes.cnpq.br/9626156925715316; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Passos, Frederico José Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781218J9Fungos filamentosos são reconhecidos como excelentes produtores de enzimas extracelulares e as linhagens geneticamente modificadas têm tornado possível a produção de pectinases com maior especificidade e pureza, melhor utilização de matéria-prima e menor produção de resíduos. O processo de produção de pectina liase (PL) e poligalacturonase (PG) pela linhagem geneticamente modificada Penicillium griseoroseum T20 foi estudado. As condições ótimas de cultivo para a produção de PL e PG foram determinadaspor meio da Metodologia de Superfície de Resposta (RSM). A maior produção de PL em frascos Erlenmeyer com 200 mL de meio de cultivo foi obtida após 87,7 h em meio contendo sacarose em concentração inicial de 15,7 g/L, sendo a maior atividade de PL estimada de 2.428 U/mL. A maior produção de PG em frascos Erlenmeyer com 200 mL de meio de cultivo foi obtida após 83,8 h, sendo a maior atividade de PG estimada de 9.465 U/mL. A concentração de sacarose não mostrou influência significativa sobre a produção dessa enzima. Após otimização dos fatores tempo de cultivo e concentração de sacarose em Erlenmeyers, foi feito o escalonamento para biorreator com 10 L de trabalho. A condição de aeração que proporcionou a maior atividade de PL e PG foi de 1,0 L de ar por minuto. Nessa condição, a linhagem apresentou baixa atividade de protease no período final de cultivo e não foi detectada atividade de β-glicosidase. O perfil protéico da linhagem recombinante T20 mostrou a presença de duas bandas de proteínas distintas com aproximadamente 38 e 36 kDa, correspondentes à PG e à PL, respectivamente. O crescimento micelial da linhagem P. griseoroseum T20 foi estudado por meio da RSM, e a massa micelial seca máxima estimada foi de 8,63 g/L, na condição de 30 g/L de sacarose após 120 horas de cultivo. A avaliação da morfologia micelial sugeriu a existência de uma relação entre a ocorrência de hifas livres e dispersas e a produção de PL e PG. Os parâmetros cinéticos da fermentação foram determinados e comparados entre as escalas de produção de PL e PG. A proteína total máxima observada foi de 9,1 e 9,5 mg/L nos cultivos de 200 mL e 10 L, respectivamente. As atividades específicas de PL (PspePLp) e PG (PspePGp) em relação à proteína total foram de 353 e 613 U/μg no cultivo em 200 mL e de 305 e 1.106 U/μg no cultivo em 10 L, respectivamente. As produtividades enzimáticas máximas de PL (PdPL) e PG (PdPG) observadas foram de 33,4 e 73,3 U/mL.h em 200 mL e de 24,1 e 289 U/mL.h em 10 L. Os parâmetros rendimento de PL (RPL/S) e de PG (RPG/S) calculados foram de 214 e 352 no cultivo em 200 mL e de 87,4 e 1.049 no cultivo em 10 L, respectivamente. A produção de PL e PG entre as linhagens P. griseoroseum T20 e P. griseoroseum selvagem foi comparada e aumentos de mais 400 vezes na produção de PL e de pelo menos 14 vezes na produção de PG foram observados. Os resultados sugerem o grande potencial de aplicação industrial dessa linhagem para a produção de PL e PG.Item Regulação da expressão do gene plg1 que codifica pectina liase em Penicillium griseoroseum(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-31) Reis, Klédna Constância Portes; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770518Y0; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6; Franco, Glória Regina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785034A9Penicillium griseoroseum tem se mostrado promissor para aplicação industrial considerando a produção de pectina liase (PL) e poligalacturonase (PG). Quando P. griseoroseum é cultivado na presença de glicose, transcritos do gene plg1 são detectados em baixos níveis, evidenciando o efeito da repressão catabólica. No entanto na ausência do indutor natural, a pectina, e na presença de sacarose suplementado com extrato de levedura ou metilxantinas, os transcritos do gene plg1 são detectados. O gene plg2 é transcrito em níveis basais mesmo na presença de pectina, não sendo detectado nenhum produto de amplificação em condições de repressão catabólica. A linhagem mutante M03 de P. griseoroseum, que apresenta desrepressão catabólica, é mais resistente às condições de repressão catabólica impostas por altas concentrações de glicose no meio de cultivo, e conseqüentemente, maior produção de PL. Substâncias que afetam a cascata de transdução de sinais via cAMP, cafeína e NaF, agem de maneira sinérgica na produção de PL. Quando a linhagem mutante M03 de P. griseoroseum é cultivada em meios contendo estas substâncias, apresenta maior atividade de PL em comparação à linhagem selvagem. Uma maior capacidade de manutenção do nível endógeno de cAMP pela linhagem mutante M03 de P. griseoroseum em relação à linhagem selvagem pode ter sido o motivo da amplificação do sinal de transdução via cAMP, resultando em uma maior produção de PL. O processo de repressão catabólica está correlacionado com uma via de transdução de sinal dependente do cAMP. A determinação da funcionalidade dos cis-elementos presentes na região reguladora do gene plg1 foi investigada por meio de deleções, permitindo identificar um fragmento de 319 pb (Fragmento B), posicionado entre 506 e 187 em relação ao sítio +1 da tradução, como importante para a expressão do gene plg1 em condição de indução por pectina. A indução da expressão do gene plg1 por sacarose/extrato de levedura não depende dos mesmos cis-elementos envolvidos na indução por pectina. A funcionalidade de dois sítios de ligação consenso à proteína CreA, posicionados a 432 e 569, também foi determinada. Estudos com mutações pontuais no fragmento de 319 pb poderão evidenciar um sítio essencial para indução da expressão do gene plg1, que poderá ser empregado como alternativa na obtenção de uma linhagem superprodutora de PL para aplicação industrial, assim como para um possível sistema de expressão para produção de proteínas heterólogas em P. griseoroseum.Item Resistência a antibióticos em bactérias comensais de bovino de leite(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-11) Costa, Leonardo Emanuel de Oliveira; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744676Z8; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6Neste trabalho, foram isoladas 97 bactérias do rúmen e 87 bactérias das fezes de três bovinos, alimentados com ração (24% proteína) e silagem de milho. A resistência dos isolados bacterianos aos antibióticos foi avaliada, por meio do método de diluição em agar, utilizando-se os seguintes antimicrobianos: ácido nalidíxico (NAL), ampicilina (AMP), cloranfenicol (CHL), eritromicina (ERY), estreptomicina (STR), penicilina (PEN) e tetraciclina (TET). A diversidade genética de 29 isolados do rúmen e 28 isolados das fezes foi avaliada, por meio da técnica de polimorfismo de DNA amplificado ao acaso (RAPD). Dentre as bactérias isoladas do rúmen, aproximadamente cinqüenta e sete por cento foram obtidas do animal 1, treze por cento obtidas do animal 2 e vinte e nove por cento foram obtidas do animal 3.Os percentuais de isolados, obtidos das fezes, foram 62,1, 10,3 e 27,6 para os animais 1, 2 e 3, respectivamente. Considerando todos os isolados do rúmen, os percentuais de isolados resistentes aos antibióticos foram: NAL 100 %, AMP 59,8 %, CHL 3,1 %, ERY 21,6 %, STR 10,3 %, PEN 97,9 % e TET 78,3 %. Para todos os isolados das fezes, os percentuais de isolados resistentes foram: NAL 100 %, AMP 54,0 %, ERY 20,7 %, STR 2,3 %, PEN 96,5 % e TET 32,2 %. Nenhum isolado do rúmen ou das fezes foi, simultaneamente, resistente aos sete antibióticos. Os isolados do rúmen, que apresentaram maior número de marcas de resistência, foram simultaneamente resistentes a seis antibióticos, enquanto os obtidos das fezes foram simultaneamente resistentes a cinco antibióticos. Entre os isolados do rúmen, que apresentaram resistência a cinco ou seis antibióticos, nenhum foi resistente ao cloranfenicol. A maioria dos isolados, que apresentaram quatro marcas, foram simultaneamente resistentes ao ácido nalidíxico, à ampicilina, à penicilina e à tetraciclina, enquanto a maioria dos isolados que apresentaram três marcas de resistência foram resistentes ao ácido nalidíxico, à ampicilina e à penicilina. Os dados obtidos indicam uma provável relação entre o perfil de resistência das bactérias do rúmen e perfil de resistência das bactérias das fezes, quanto aos antibióticos: ácido nalidíxico, ampicilina, eritromicina, penicilina e tetraciclina. Os valores de distância genética para os isolados do rúmen variaram de 58% a 100 %, indicando grande diversidade genética entre esses isolados. Os valores de distância genética entre os isolados das fezes variaram de 16 % a 96 %, indicando grande diversidade genética entre os isolados, sendo estes valores menores em comparação com os isolados do rúmen.