Economia Doméstica

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    O trabalho empreendedor: incursões sobre informalidade, motivação e empresa familiar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-29) Vale, Camila Garcia do; Bifano, Amelia Carla Sobrinho; http://lattes.cnpq.br/7724455723585358
    Esta dissertação evidencia a existência de uma profunda relação entre o aumento do desemprego, da informalidade e a expansão do empreendedorismo de micro e pequeno porte. Para tanto, discute-se as características e as consequências deste fenômeno para os sujeitos e para a sociedade. O Brasil ocupa uma posição semiperiférica no cenário capitalista mundial, fato que possibilita a expansão do trabalho precarizado, temporário e informal, em detrimento dos postos de trabalho formal. A informalidade, composta por trabalhos do tipo por conta própria e pequenos empregadores, caracteriza quase que a metade das ocupações do país. Por meio do discurso de autonomia, progresso econômico e ascensão social, a formalização de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas é amplamente incentivada pelo Capital e pela mídia, sendo viabilizada pelo Estado. Neste contexto, este estudo teve como objetivo geral compreender o fenômeno do micro e pequeno empreendedorismo, suas origens e desdobramentos para os sujeitos e famílias empreendedoras, bem como para a sociedade contemporânea. Optou-se pela pesquisa de abordagem qualitativa, no contexto de um estudo de caso. Utilizou-se de pesquisa documental, entrevista semi- estruturada e observações abertas como técnica de coleta dos dados. Como principais resultados alcançados realizou-se a contextualização das políticas públicas incidentes ao empreendedorismo de micro e pequeno porte no Brasil, a demonstração da importância local de micro e pequenas empresas, bem como a discussão dos aspectos relacionados à motivação ao empreendedorismo e à empresa familiar. Neste sentido, entende-se que esta pesquisa evidencia e discute importantes aspectos do empreendedorismo de micro e pequeno porte, possibilitando a pretendida abrangência e compreensão deste fenômeno. Palavras-Chave: Trabalho. Informalidade. Micro e Pequenas Empresas.
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    Terceirização e realocação em instituição pública de ensino: estudo de caso das nutricionistas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-16) Paula, Adriana Hocayen de; Bifano, Amelia Carla Sobrinho; http://lattes.cnpq.br/3294563700725195
    A presente tese trata do trabalho de nutricionistas servidoras públicas realocadas de setor como consequência da terceirização do Restaurante Universitário 1 da Universidade Federal de Viçosa. O contexto do estudo é relativo às ações decorrentes da reestruturação produtiva, a partir de 1970, que promoveram a transformação das organizações e a modificação das relações de trabalho. Dentre as mudanças, destacam-se as terceirizações, modalidade de gestão adotada no âmbito da administração pública no Brasil, mediante regulamentações legais. Neste caso, a terceirização total do Restaurante Universitário 1 se deu no ano de 2018, tendo como uma das consequências, a realocação dos servidores públicos em demais setores da universidade, incluindo as nutricionistas, realocadas no Departamento de Nutrição e Saúde. A questão desta pesquisa refere-se às implicações desta mudança para as nutricionistas, dadas as diferenças das atribuições funcionais nos setores envolvidos. Levantou-se como hipótese que esta realocação provocou modificações no trabalho, acarretando diferentes constrangimentos às atividades, solicitando o desenvolvimento de competências e a reestruturação do trabalho individual e coletivo das nutricionistas. O objetivo da pesquisa foi estudar a natureza do trabalho das nutricionistas frente às implicações decorrentes desta terceirização considerando as variabilidades do trabalho, as estratégias operatórias e as competências desenvolvidas na nova situação. Utilizando-se os pressupostos da Ergonomia, nesta pesquisa, de abordagem qualitativa, na etapa inicial utilizou-se de técnicas exploratórias e descritivas de pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e consulta online para contextualização do assunto. No estudo de caso, utilizou-se técnicas de pesquisa inspiradas nos métodos Análise Ergonômica do Trabalho e Análise Coletiva do Trabalho, quais sejam, levantamento bibliográfico, pesquisa documental, entrevista, observação, auto confrontação e relato coletivo em reunião. A coleta de dados se deu entre os meses de agosto/2016 e março/2019. Os sujeitos da pesquisa foram as Nutricionistas, a Pró-reitora de Assuntos Comunitários, a Chefe da Divisão de Alimentação, os representantes do órgão de classe das Nutricionistas, a Chefe do Departamento de Nutrição e Saúde e as Coordenadoras de Áreas e de Estágios do Curso de Nutrição. Os resultados e as discussões foram apresentados na forma de artigos, sendo que o primeiro artigo disserta sobre o levantamento de dados de pesquisas empreendidas no Brasil, que abarcaram as temáticas Ergonomia e Serviços de Alimentação. Foram elegíveis 37 produções, entre teses, dissertações e artigos científicos, cujas temáticas definidas por análise de conteúdo abrangeram: saúde e qualidade de vida, produtividade, condições de trabalho e transferência de tecnologia. O segundo artigo trata do panorama de terceirização dos Restaurantes Universitários em nível nacional, no qual foi possível averiguar a situação de 45% das universidades, dentre estas, 70% possuíam o serviço de alimentação totalmente terceirizado. O terceiro artigo trata do trabalho das nutricionistas no Departamento de Nutrição e Saúde, demonstrando a mobilização das competências calcadas na experiência anterior aliadas à vivência cotidiana, comprovando a articulação das competências individuais e coletivas no enfrentamento das situações novas. O quarto artigo trata da variabilidade organizacional presente no novo local de trabalho, discutindo as ações de regulação das atividades e adoção de estratégias individuais e coletivas frente aos desafios impostos pelas novas atribuições, com vistas ao atingimento dos objetivos da organização e os próprios objetivos profissionais e pessoais das nutricionistas. Como conclusões considerou-se que os pressupostos da Ergonomia possibilitaram a condução, análise e atingimento dos objetivos desta pesquisa, incluindo-se nesta constatação, a articulação dos procedimentos metodológicos baseados nesta disciplina. Em relação às orientações políticas definidas a nível da administração central, que se concretizaram na terceirização deste Restaurante Universitário, impactaram sobremaneira o cotidiano das profissionais sujeitas desta pesquisa. Identifica-se as limitações do estudo referentes à natureza da pesquisa, que não permite generalizações, entretanto soma dados aos estudos nos campos do trabalho, ergonomia, administração pública e em nutrição. Palavras-chave: Organização do trabalho. Ergonomia da Atividade. Serviço público.
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    Trabalho terceirizado e bem-estar: o caso dos trabalhadores do setor de limpeza da UFV/MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-16) Carvalho, Marco Aurélio Muniz Corrêa de; Bifano, Amelia Carla Sobrinho; http://lattes.cnpq.br/9211064084156098
    O trabalho é um campo de interesse e estudos de diversas áreas do conhecimento, sendo os processos psicossociais aqueles que possuem maior relevância para se compreender como o trabalho faz parte da vida do trabalhador, afetando de modo positivo e negativo a sua existência, compondo sua personalidade e transformando a si e o mundo ao seu redor e nos diferenciando dos demais seres. As mudanças ocorridas no mundo do trabalho tendem a acompanhar a 7sociedade e vice-versa, sendo dotado de sentidos para o ser que trabalha, estes sentidos, conduzem o indivíduo a formar a sua personalidade, seus vínculos sociais, representações sobre si e sobre o outro. O trabalho terceirizado surge como uma atividade que, por vezes, é despojado de seus sentidos e possui uma baixa valorização, o que gera, por sua vez, sentidos negativos na vida de quem trabalha e pertence a este grupo. Este estudo objetivou analisar como o regime de trabalho terceirizado no setor público impacta no bem- estar no trabalho, a partir da percepção do sujeito que trabalha. O instrumento de coleta adotado utilizado foi um questionário estruturado; os dados foram analisados com uso da técnica estatística descritiva e distribuição de frequência. Os resultados demonstraram que o trabalhador terceirizado dos serviços de limpeza da Universidade Federal de Viçosa (UFV), campus Viçosa-MG, era geralmente mulher, negra, com baixo nível escolar, sendo casada e com filhos. Possuía moradia própria, com acabamento e rede de esgoto, porém em regiões periféricas. Sua renda era de até dois salários mínimos. Em relação à percepção sobre bem- estar no trabalho, constatou-se que a maioria dos trabalhadores não prioriza a precarização do trabalho, apesar de sua presença, sendo que o nível de adoecimento constatado é considerado alto. A maioria dos trabalhadores é nativo de Viçosa-MG e os resultados mostraram que os trabalhadores migrantes apresentam percepções diferentes dos trabalhadores nativos; pressupõe-se que as condições atuais de trabalho ainda representam uma condição melhor que a anterior. Já em relação às diferenças de percepção entre homens e mulheres, constatou-se que a precarização do trabalho terceirizado afeta homens e mulheres de formas diferentes, pois, os serviços de limpeza e cuidados ainda são vistos socialmente como “serviços femininos”. A demarcação da divisão sexual do trabalho está presente também no sentido de que este trabalho aparece como desvalorizado, uma vez que é entendido como um “trabalho feminino”, tendo então uma baixa remuneração e condições ruins. Por fim, conclui-se que o estudo atingiu seu objetivo, conseguindo criar uma caracterização do trabalhador terceirizado dos serviços de limpeza da UFV, demonstrando as diferenças de percepção de bem-estar no trabalho para os diferentes grupos que o compõe. Palavras-chave: Trabalho. Terceirização. Bem-estar. Precarização. Universidade Federal de Viçosa.
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    O trabalho de policiais militares: reflexos no bem-estar laboral, familiar e adoecimento funcional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-06-30) Martins, Wendel Expedito Batista; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://lattes.cnpq.br/7929510800669833
    A Polícia Militar tem como função principal manter a ordem pública e tal tipo de atividade faz com que os profissionais enfrentem um ambiente de trabalho que compromete a saúde física e psicológica. Assim, ser um policial passou ser algo desanimador, pois a profissão, além de sofrer uma pressão muito grande, não é bem recompensada pelo esforço realizado, o que pode contribuir para o adoecimento funcional, com reflexos sobre a unidade familiar. Reconhece-se que se exige de um policial diversas características, como inteligência, rapidez, tranquilidade, autoritarismo, resistência e constante treinamento, que podem ocasionar situações estressantes, ansiedade e esgotamento emocional no exercício do trabalho. Nesse contexto, buscou-se examinar o cenário do trabalho do policial militar, visando verificar o bem-estar laboral e, ao mesmo tempo, os reflexos do trabalho na família e no adoecimento funcional. Pressupõe-se que o trabalho deveria ser um ambiente que proporcionasse bem-estar aos seus envolvidos; mas, com as mudanças que vem ocorrendo no mundo do trabalho, questiona-se: Qual o cenário do trabalho de policiais militares? Quais são as representações sociais sobre o trabalho dos profissionais militares no discurso legal e midiático? O trabalho realizado pelos policiais militares tem gerado bem-estar? E, quais são os reflexos do trabalho policial sobre as famílias? Para alcance dos objetivos propostos, foi realizado uma pesquisa quali-quantitativa, pela sua complementariedade, com um viés descritivo, que identificou mecanismos relacionados à representação social do policial militar, bem-estar no trabalho, adoecimento funcional e suas repercussões na família. A unidade de análise foi composta por policiais militares, que fazem parte da 111° Companhia de Polícia, situada em Visconde do Rio Branco, MG. Os resultados evidenciaram, através da espacialização dos dados de mortes de policiais no Brasil que esses profissionais vivem em situação de inseguranças, perdas e insatisfações. A mídia tem um papel fundamental em disseminar representações sociais acerca do trabalho da polícia, sujeito a controvérsias: de combate à violência (como retratado no discurso legal) ou sujeito a reproduzi- la ou ser vítima. Exige-se estratégias favoráveis para que os profissionais consigam alcançar o bem-estar laboral, em termos de significado, sentimentos e desempenho; uma vida familiar mais equilibrada e com menor dano existencial e, consequentemente, com menos adoecimento funcional. Palavras-chave: Polícia Militar. Trabalho. Bem-estar no Trabalho. Família. Adoecimento funcional.