Economia Doméstica
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Item Estudo da interação idoso e tecnologia no universo doméstico e sua relação com a autonomia(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-21) Amaral Junior, José Carlos do; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; Bartolomeu, Tereza Angélica; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709252T1; Bifano, Amélia Carla Sobrinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709059E2; http://lattes.cnpq.br/0581277589084312; Freitas, Patrícia Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0661505225339423O envelhecimento populacional tem colocado novas demandas aos estudos científicos, com a finalidade de conhecer melhor os idosos e os variados fenômenos relacionados com esta população. Neste contexto, este trabalho buscou aprofundar-se na relação dos idosos com as tecnologias domésticas, buscando responder de que forma estas poderiam ser pensadas para contribuir com a promoção da autonomia destes sujeitos. O objetivo geral deste trabalho foi o de analisar a utilização de uma tecnologia doméstica relacionada ao cozinhar, pelos idosos, no que diz respeito a adequação às suas especificidades de utilização e à contribuição para a manutenção da autonomia. Especificamente pretendeu-se estudar o método elaborado pelo Laboratório INTERATIVO; estudar os processos interativos entre sujeito e a tecnologia doméstica escolhida para o trabalho em seu cotidiano; e relacionar os pontos observados no processo de interação entre o sujeito e a tecnologia doméstica escolhida com sua contribuição para o alcance de autonomia. O método empregado foi o de estudo da atividade elaborado pelo Laboratório INTERATIVO, que era composto por uma série de técnicas combinadas, como observações, entrevistas e avaliações heurísticas. Dessa maneira, três idosas com características heterogêneas foram selecionadas para a realização da fase de campo do estudo, em que as atividades que envolviam a tecnologia doméstica do estudo eram acompanhadas. Pôde-se perceber que as três idosas apresentavam padrões de interação com a tecnologia doméstica bastante distintos, que estavam dados, principalmente, na experiência passada, nos atributos técnicos do artefato, na relação com os outros sujeitos e na visão que estas idosas tinham de si, do mundo e dos outros. Também foi possível perceber que estes padrões de interação indicavam para diferentes níveis de autonomia das participantes no decorrer das atividades observadas. Dessa forma, pôde-se concluir que as tecnologias domésticas têm potencial para contribuir na manutenção da autonomia dos idosos, para isso são necessárias duas medidas: primeiro, pensar tecnologias mais condizentes com a realidade das atividades que irão instrumentalizar; segundo, reconstruir a imagem da velhice , para que os sujeitos idosos se percebam como capazes de utilizar tais tecnologias, e assim, tenham maior autonomia na realização de suas atividades cotidianas.