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    O perfil socioeconômico das donas de casa na Nicarágua
    (Revista Estudos Feministas, 2015-01) Montoya, Álvaro José; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; Teixeira, Karla Maria Damiano
    O propósito deste artigo é caracterizar o perfil socioeconômico das donas de casa nicaraguenses e refletir sobre sua contribuição monetária para o Produto Interno Bruto. Os resultados da análise estatística mostraram que o trabalho doméstico, que em geral é invisível e não valorizado, é responsabilidade da mulher. Estimou-se que, em termos monetários, a massa salarial do trabalho doméstico em Nicarágua oscilaria entre 8,0% e 22,1% do PIB. Concluiu-se que, apesar de sua relevância na produção nacional, o lugar que a mulher ocupa na sociedade é determinado por seu papel na família, em função dos estereótipos de gênero.
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    O perfil socioeconômico das perfil donas de casa na Nicarágua
    (Revista Estudos Feministas, 2015-01) Montoya, Álvaro José; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; Teixeira, Karla Maria Damiano
    O propósito deste artigo é caracterizar o perfil socioeconômico das donas de casa nicaraguenses e refletir sobre sua contribuição monetária para o Produto Interno Bruto. Os resultados da análise estatística mostraram que o trabalho doméstico, que em geral é invisível e não valorizado, é responsabilidade da mulher. Estimou-se que, em termos monetários, a massa salarial do trabalho doméstico em Nicarágua oscilaria entre 8,0% e 22,1% do PIB. Concluiu-se que, apesar de sua relevância na produção nacional, o lugar que a mulher ocupa na sociedade é determinado por seu papel na família, em função dos estereótipos de gênero.
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    Educação para mulheres: análise histórica dos ensinamentos de economia doméstica no Brasil
    (Revista HISTEDBR On-line, 2013-09) Amaral Junior, José Carlos do
    A economia doméstica foi introduzida no Brasil em 1909, cuja origem é datada da necessidade de garantir a sobrevivência da família nuclear pós Revolução Industrial. Dessa forma, a economia doméstica foi criada como uma forma de “educação para o lar” para as mulheres, em sintonia com o modelo de família da época que estava fundada na divisão sexual do trabalho. O objetivo deste trabalho foi analisar a trajetória histórica do ensino de economia doméstica no Brasil desde sua criação até os dias atuais. Pôde-se perceber que o contexto social e histórico de criação do curso no Brasil priorizava a mulher como responsável pela casa e pelos filhos, enquanto o homem era responsável pela vida pública. Historicamente, com a mudança no cenário econômico e político, o curso superior de Economia Doméstica passou a não atender a realidade social em que estava enquadrado e dessa forma iniciou-se um processo de reestruturação de seu conteúdo. O que pode ser visto hoje no ensino de economia doméstica no Brasil é a existência de novos e velhos discursos, em que a necessidade constante que esta área de ensino tem de se adaptar às novas demandas sociais e produtivas coexistem com os fortes vestígios da trajetória histórica da criação do curso.
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    Corpos envelhecidos e preconceitos etários e de gênero no filme as garotas do calendário
    (Oikos: Família e Sociedade em Debate, 2017-07) Silva, Alcione Oliveira; Farias, Rita de Cássia Pereira
    O artigo trata de uma reflexão sobre o corpo envelhecido e os preconceitos etários e de gênero, bem como sobre as formas de se vencer os preconceitos, a partir do filme As Garotas do Calendário. Apesar das conquistas advindas do movimento feminista, ainda vivemos em uma sociedade bastante preconceituosa em relação ao feminino, principalmente quando se trata do corpo envelhecido, por não corresponder ao modelo hegemônico de beleza calcado na juventude. Baseado em fatos reais, o filme mostra que é possível vencer os preconceitos ainda vigentes acerca da mulher e do envelhecimento. As análises realizadas neste trabalho articulam as cenas e os discursos presentes no filme a referenciais teóricos sobre corpo e gênero.
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    “Mulher tem prazo de validade”: a construção da maternidade em um serviço de reprodução humana assistida
    (Oikos: Família e Sociedade em Debate, 2018-03-05) Regino, Fabiane Alves; Araújo Júnior, José Luiz do Amaral Corrêa de; Macedo Filho, Renato
    O objetivo deste artigo é analisar na perspectiva de gênero a construção da maternidade para usuárias de um serviço de reprodução humana assistida (RHA) em Recife/PE. Tratou-se de uma abordagem qualitativa, com realização de entrevistas semiestruturadas e a condensação de significados de Kvale como ferramenta de análise. Concluiu-se que a maternidade, tida socialmente como elemento ‘natural’ da identidade feminina, estrutura-se como modelo da organização social patriarcal. Um modelo que afasta as mulheres que não conseguem engravidar, da ‘norma’ do que é tido como ‘natural’. Na RHA, o tempo social e o tempo biológico das mulheres são concorrentes no processo de busca pela gravidez, já que o adiamento ou insucesso das técnicas de fertilização aproximam mais essas mulheres do vencimento do “prazo de validade” reprodutivo. Assim, as discussões de gênero são fundamentais para “desconstruir” o pensamento patriarcal que aumenta a desigualdade e iniquidade na saúde e reafirma o lugar “exclusivo” das mulheres no âmbito da reprodução.
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    A Fabricação do Gênero: o corpo transexual em A paixão da Nova Eva e A pele que habito
    (Jangada, 2013-05-14) Lima, Renato Gama de; Gonçalves, Gracia Regina
    Este ensaio tem como objeto de análise as relações de gênero presentes no romance A paixão da Nova Eva (1977), da escritora inglesa Angela Carter, em diálogo com o filme A pele que habito (2011), do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. Nas obras em questão, referenciaremos atenção especial às personagens Evelyn, no romance, e Vicente, no filme, que passam por um processo transexualizador que inclui, além da mutilação fisica de seus corpos masculinos, uma posterior tentativa de internalização das suas novas condições de "mulher‟. Nas duas obras, há um processo de aculturação e socialização do que se concebe como constituinte do „ser mulher‟, levando a cabo a icônica frase de Beauvoir: “Não se nasce mulher, torna-se”. Nesse sentido, tanto o texto literário quanto o filme incorporariam a sexualidade como um dispositivo, marcado pelo caráter performativo das identidades de gênero e pelo alcance subversivo das performances e das sexualidades fora das normas de gênero pré-estabelecidas. Além disso, torna-se evidente uma concepção do corpo como núcleo do biopoder, „fabricado‟ por tecnologias precisas. Notamos, nas duas alegorias em análise, uma ilustração das identidades de gênero enquanto constructo social e cultural presentes nas postulações de Foucault (2004), Louro (2005), Butler (2003) e Lauretis (1994).
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    Homem razão e mulher emoção: uma análise da relação dicotômica entre homens e mulheres na visão dos assentados(as)
    (Revista Ambivalências, 2016-07-01) Suarez, Fernanda Chiozzini Martins; Sousa, Júnia Marise Matos
    O presente artigo convida o leitor a uma reflexão sobre o pensamento dual que caracteriza o caráter hierárquico da inter-relação homem/mulher a partir de palavras que dão significados ao que se compreende pelos termos que definem os dois sexos. Os vocábulos aqui referidos são aqueles que representam ideias opostas, não só no sentido léxico, mas também no que concerne a interpretação social dos atributos que definem homens e mulheres sustentados pela relação dicotômica existente entre eles. O objetivo deste trabalho é investigar a origem e aplicação destas expressões dentro de uma abordagem histórica e sociológica. Para esta análise, então, foi considerada a associação de termos opostos como: racional, superior, forte e externo ao homem e, palavras como: emocional, fraco, inferior e oculto à mulher. Para isso, a definição de família patriarcal, baseada na família estruturada a partir do poder do homem culminando na “inferiorização” da mulher, também foi levada em conta, desde sua origem no ambiente rural até seu reflexo na esfera urbana. Apoiado nestas premissas e conceitos, o presente artigo baseia-se na metodologia de análise do conteúdo das respostas de assentados e assentadas de três projetos de assentamento (P.A.) localizados no estado de Sergipe a fim confrontar a teoria mencionada acima com as afirmações obtidas após categorização por sexo. Foram analisadas respostas dadas por homens e mulheres separadamente a partir dos dados coletados em uma pesquisa realizada no ano de 2009 e que resultou em tese de doutorado[1]. A intenção do artigo é buscar uma possível desconstrução da dualidade homem/mulher de caráter valorativo presente nas suas falas propondo ao leitor uma reflexão crítica sobre a prevalência do caráter “inferior” dado as mulheres, no sentido de desconstruir a relação emoção e inferioridade uma vez que este não é um dado biologicamente atribuído ao sexo feminino, mas sim, uma construção social.
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    Problematizando o direito homoafetivo à adoção
    (Jangada, 2013-05-25) Carmo, Andréa de Lima Costa do; Lopes, Maria de Fátima
    Este estudo objetivou analisar alguns artigos, textos e dissertações já escritos em torno do assunto homossexualidade e adoção, para elaboração de meu projeto de pesquisa que tem como tema a adoção por casais homossexuais e suas reivindicações ao acesso a este direito. Pretendo, com a pesquisa, analisar e identificar através de observações e entrevistas, quais as percepções de família pelas pessoas envolvidas e quais as singularidades desse novo “arranjo familiar” e ainda, através de análise de sentenças judiciais, onde houve o deferimento ou não do pedido de adoção, buscar compreender os fundamentos e especificidades que objetivou as decisões e quais são os quesitos observados pelo judiciário para se conceder ou negar a adoção. Existiria um “padrão normativo” de comportamento, classe social e raça que privilegiaria o processo de adoção e o aceite social como entidade familiar?
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    Gênero e mercado de trabalho em São Paulo: uma análise a partir dos dados da PNAD 2011
    (Revista Brasileira de Economia Doméstica, 2016) Gonçalves, Cynthia Aparecida; Ferreira, Marco Aurélio Marques; Teixeira, Karla Maria Damiano
    Partindo do pressuposto que a sociedade vem passando por modificações, principalmente sobre as relações de gênero e trabalho, o presente estudo buscou analisar se existem disparidades no âmbito da renda e do nível de instrução entre homens e mulheres no estado de São Paulo. Para tal, utilizaram-se os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) do ano de 2011 sob análise exploratória dos dados e ANOVA, o teste Tuckey, teste F e o teste t de Student. Observou-se que existem diferenças de gênero no que ser refere ao nível de instrução, isto é, as mulheres possuíam mais anos de estudos quando comparadas aos homens, compreendendo um maior número de vagas nos cursos de graduação, mestrado e doutorado. Verificou-se, também, que existem diferenças salariais entre os gêneros, sendo que a renda dos homens foi mais alta que a das mulheres na maior parte dos níveis de instrução.
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    Disparidades de gênero nas relações de trabalho no Brasil nos anos de 2007 e 2008
    (Revista Brasileira de Economia Doméstica, 2011-10-18) Rosado, Ana Paula Nery; Tavares, Vívian Oliveira; Ferreira, Marco Aurélio Marques; Silva, Ambrozina de Abreu Pereira; Teixeira, Karla Maria Damiano
    A inserção da mulher no mercado de trabalho tem, historicamente, se configurado de forma bem diferente em relação ao homem. A carga horária do trabalho remunerado, os postos de trabalho ocupados pela mulher, a informalidade e a baixa escolaridade são fatores que podem retratar as disparidades de gênero nas relações de trabalho. Nessa direção, este estudo se propôs investigar tais disparidades nessas relações em todas as unidades do País, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios – PNAD dos anos de 2007 e 2008. Os procedimentos estatísticos utilizados no estudo foram: alfa de Cronbach, análise fatorial, teste t de Student e regressão logística. Os resultados apontaram três fatores determinantes de disparidade de gênero nas relações de trabalho: capacitação e estabilidade no trabalho; carga de trabalho menor e idade; e instrução e renda limitadas.