Ciência Florestal

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    Uso de aprendizado de máquina interpretável na avaliação da produtividade de povoamentos de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-24) Lopes, Lucas Sérgio de Sousa; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/9145967830383473
    As ferramentas de inteligência artificial, como os algoritmos de aprendizado de máquina e as redes neurais artificiais, evoluíram rapidamente a partir de ideias baseadas nas teorias do aprendizado comportamental e cognitivo, até alcançarem os princípios do aprendizado de máquina interpretável. Técnicas post-hoc de interpretabilidade podem ser úteis para modelar a produtividade de povoamentos florestais, possibilitando compreender as relações entre as variáveis preditoras e a produção volumétrica na idade de corte. O objetivo desta tese foi aplicar e avaliar diferentes tipos de técnicas de aprendizado de máquina interpretável para predizer a produtividade média aos 7 anos (IMA7) de povoamentos de eucalipto no norte de Minas Gerais. Para tal, a tese foi estruturada em três capítulos: I) Revisão de literatura sobre aprendizado de máquina; II) Técnicas post-hoc de aprendizado de máquina para predizer a produtividade de povoamentos de eucalipto; III) Interpretabilidade de variáveis preditoras da produtividade de povoamentos de eucalipto utilizando perturbação de redes neurais artificiais. Utilizou-se uma base de dados composta por 320 talhões localizados em povoamentos de clones de híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis em Minas Gerais. Os algoritmos random forest, gradient boosting machine, árvore de decisão e redes neurais artificiais (RNA) foram treinados para generalizar a produtividade aos 7 anos em função de 304 variáveis preditoras classificadas em silviculturais, ambientais e de manejo. Técnicas de interpretabilidade pós-hoc e de perturbação de RNA foram aplicadas para identificar as variáveis com maiores importâncias relativas. As técnicas post-hoc permitiram visualizar os efeitos das variáveis de maior importância para o IMA7: altitude 9,7 m³ha⁻¹ano⁻¹ (38%), teor de argila no solo 4,9 m³ha⁻¹ano⁻¹ (19,3%), teor de matéria orgânica 2,4 m³ha⁻¹ano⁻¹ (9,5%) e dias úmidos na idade de um ano do povoamento 1,7 m³ha⁻¹ano⁻¹ (6,7%). A ampliação de bancos de dados a partir da simulação de variáveis e adição de novas variáveis gerou importâncias relativas distintas pela perturbação de RNA. Todas as técnicas de interpretabilidade de modelos de aprendizado de máquina incluíram a altitude, o teor de matéria orgânica e o teor de argila como variáveis de maior importância relativa para predizer o IMA7. Palavras-chave: Tratos silviculturais; Perturbação de redes neurais artificiais; Eucalipto-produtividade; Gradient boosting machine; Random forest; Árvore de decisão; Redes neurais artificiais.
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    Avaliação técnico-econômica para produção sustentável de 5-hidroximetilfurfural, a partir de resíduos lenhosos florestais industriais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-02) Bittencourt, Ricardo de Carvalho; Gleriani, José Marinaldo; http://lattes.cnpq.br/8563639208915108
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    Estoque e incremento de carbono em lavouras de café com idade de 7 e 16 anos em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-01) Albuquerque, Thaynara Pereira; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/3570056214563386
    Frente à problemática das mudanças climáticas, há a necessidade de saber o potencial de remoção de dióxido de carbono pelas culturas permanentes, como a da lavoura do café. Contudo, há a falta de ferramentas para estimar o estoque e incremento de carbono desta cultura. O objetivo do trabalho foi ajustar equações para estimar o estoque e o incremento de carbono em lavouras de café com idade de 7 e 16 anos. As coletas foram feitas em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. Os pés de café selecionados foram cortados e todos os componentes (tronco, folhas, galhos e frutos), bem como a serapilheira, foram pesados em campo. Amostras do tronco foram retiradas em três alturas diferentes: 0%, 50% e 100%. A coleta de raízes foi realizada por meio de trincheiras. As raízes finas, grossas e pivotantes foram separadas e pesadas em campo. As amostras de todos os componentes foram retiradas, pesadas e colocadas em sacos de papel para a secagem em estufa e posterior determinação do peso seco. O ajuste das equações se deu por meio das informações de biomassa, teor e estoque de carbono, que foram determinadas a partir dos pesos secos e análise de CHNS, respectivamente, para cada componente da planta. Ainda, realizou-se os ajustes para as áreas de 7 (A1) e 16 anos (A2), bem como para ambas áreas juntas (geral). O incremento médio anual de carbono por componente e indivíduo se fez a partir da relação das médias dos estoques totais e a idade (A1 e A2). Ao final deste trabalho, constatou-se que os melhores ajustes para as A1, A2 e Geral foram do modelo de Meyer. Além disso, o estoque de carbono para A1 e A2 foram, respectivamente, 29,99 MgCO2.ha-1 e 40,97 MgCO2.ha-1. Os Incrementos Médios Anuais em dióxido de carbono (IMACO2) foram 3,3 MgCO2.ha.ano-1 e 2,2 MgCO2.ha.ano-1 para A1 e A2, respectivamente e, com uma média de 2,7 MgCO2.ha.ano-1. Com isso, a partir das medições de DAS (Diâmetro a Altura do Solo) e de altura das plantas de café consegue-se estimar o estoque e incremento de carbono nas lavouras de café por meio da equação gerada neste trabalho. Assim, os valores encontrados podem ser utilizados para determinar o balanço de carbono em propriedades cafeeiras, afim de reduzir as emissões de GEE durante o processo de produção do café. Palavras-chave: Remoção de carbono; Resíduos de café; Mitigação de gases de efeito estufa.
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    Diretrizes para elaboração de inventários de emissões de gases de efeito estufa e remoção de dióxido de carbono em propriedades rurais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-22) Rocha, Thaís de Almeida; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/9215566275345572
    A preocupação crescente com as mudanças climáticas tem levado a uma busca por soluções que permitam mitigar os impactos ambientais e promover um desenvolvimento sustentável em diversos setores econômicos. Um dos setores que demanda atenção especial é a agropecuária, pois desempenha uma função vital tanto ao contribuir significativamente para as emissões de gases de efeito estufa (GEE), quanto na implementação de medidas para sua diminuição. A elaboração de inventários de emissões de GEE e remoção de Dióxido de Carbono (CO 2 ) em propriedades rurais é uma ferramenta fundamental para compreender e quantificar as contribuições específicas da agropecuária para as mudanças climáticas. No entanto, essa tarefa enfrenta diversos desafios técnicos e metodológicos. A variabilidade das práticas agrícolas e pecuárias, as características regionais, a falta de dados precisos e de uma metodologia específica para as propriedades rurais muitas vezes tornam difícil a coleta e o processamento de informações para calcular as emissões e remoções. Nesse sentido, o objetivou-se com o estudo agrupar processos metodológicos por meio de diretrizes para auxiliar a elaboração dos inventários de emissões de GEE e de remoção de CO 2 em propriedades rurais. Para a elaboração das diretrizes utilizou-se documentos de organizações especializadas, tais como IPCC, GHG PROTOCOL, ABNT NBR ISO 14.064, WRI, MCTI, entre outros. Como resultado obteve-se diretrizes para elaboração de inventários para a propriedade rural como um todo ou para os inventários realizados apenas para certas culturas/atividades da propriedade. Em cada fonte abordada no estudo, foi detalhado qual(is) o(s) Escopo(s) as emissões e remoções devem ser classificadas, considerando diferentes situações que podem ocorrer nas propriedades rurais. Nas diretrizes foram elencadas quais os dados de atividade devem ser coletados para cada fonte, visando estimar a emissão e/ou remoção por meio das principais metodologias de cálculos existentes. Além disso, identificou-se alternativas que vêm sendo pesquisadas a fim de reduzir as emissões de GEE nas atividades agropecuárias. Por fim, as emissões e remoções de CO 2 geradas pelas florestas nativas, florestas plantadas, culturas perenes, solo e necromassa foram classificadas como efetivas ou biogênicas de acordo com os cenários que podem ocorrer nessas fontes. Conclui-se que as diretrizes desenvolvidas possuem potencial de solução para a complexidade inerente á realização dos inventários de emissões de GEE e de remoção de CO 2 em propriedades rurais. As diretrizes oferecem aos elaboradores dos inventários um roteiro a ser percorrido. Essa abordagem não só simplifica o processo, como também pode conferir maior precisão e confiabilidade aos resultados obtidos. Além disso, as diretrizes abordam estratégias concretas que os gestores das propriedades rurais podem adotar para reduzir as emissões de GEE e aumentar a remoção de CO 2 . Essas práticas beneficiam o meio ambiente e alinham-se com uma produção mais limpa e sustentável, o que confere uma vantagem competitiva, especialmente em mercados externos que valorizam produtos agrícolas produzidos de maneira responsável. Palavras-chave: Mudanças climáticas. Gerenciamento de emissões de GEE. Produção agropecuária. Agropecuária de baixa emissão de carbono.
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    Crescimento de árvores e produção de litter em Floresta Estacional Semidecidual em resposta à fertilização mineral
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-02) Sartori, Laiz de Oliveira; Torres, Carlos Moreira Miquelino Eleto; http://lattes.cnpq.br/1792249209992995
    A Mata Atlântica é um dos biomas mais biodiversos e ameaçados do mundo. Devido à grande extensão territorial, apresenta diferentes fitofisionomias, diversidade de solos, e gradientes de altitude, temperatura e precipitação que são condicionantes ao desenvolvimento das plantas. Dentre essa diversidade de fatores, a presença de solos de baixa fertilidade natural pode ser considerada limitante ao desenvolvimento pleno da sua vegetação. Nesse contexto, o manejo da fertilidade, pela aplicação de fertilizantes minerais, poderia reduzir o provável estresse nutricional imposto por essas condições ambientais. Dessa forma, a presente pesquisa buscou investigar se a aplicação dos macronutrientes nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) modifica a dinâmica de crescimento de espécies florestais, a produção de litter e a variação dos atributos químicos do solo em um fragmento florestal em estágio secundário de sucessão na Mata Atlântica. O estudo foi conduzido em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, localizado no município de Viçosa, Minas Gerais. Foram testadas cinco doses de NPK em delineamento estatístico de blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de 30,0 x 30,0 m. Cada parcela de 30,0 x 30,0 m foi subdividida em quatro sub-parcelas onde foram realizados os inventários de quatro diferentes estratos da vegetação. Foram realizados inventários em fevereiro de 2022, agosto de 2022 e fevereiro de 2023. Para as árvores com altura > 1,30 m foram avaliados o aumento em diâmetro quadrático e variação no número de indivíduos por classe diamétrica, por tratamento e tempo. Para as plantas com altura < 1,30 m foi avaliado a altura máxima e o número de indivíduos. Para amostragem do litter foi instalado em cada parcela um coletor de 1,0 x 1,0 m a 1,3 m acima do solo, sendo o material recolhido mensalmente. O litter foi seco e classificado em quatro classes de diâmetro. Foi avaliada a produção em massa de matéria seca total e por classe de diâmetro para cada tratamento e no tempo. Além disso, foi calculada a correlação entre a produção de litter e a variação da temperatura no tempo. Foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0 a 10 e 10 a 20 cm para cada parcela, além de doze pontos de controle em áreas externas. As amostras de solos foram analisadas quanto aos atributos químicos Acidez ativa (pH), Saturação por bases (V), Saturação por alumínio (m), Fósforo (P), Potássio (K) e Matéria orgânica (MO) e foram gerados mapas temáticos das distribuições espaciais dos atributos na área e no tempo. Não foram observadas modificações nos componentes do crescimento da vegetação que pudessem ser relacionados à aplicação de fertilizantes, em nenhum dos estratos inventariados. Da mesma forma, não foi verificado o crescimento das árvores no período de doze meses. A Mata da Silvicultura possui predominância de espécies não pioneiras em detrimento de pioneiras em todos os estratos. A produção de litter em massa seca total e na fração com diâmetro menor que 0,6 cm aumentou exponencialmente com o aumento das doses de fertilizantes. Foi verificada correlação positiva da produção de litter com a sazonalidade, sendo as produções maiores nos meses de setembro e outubro. Os atributos edáficos não foram influenciados pela aplicação de fertilizantes. Por outro lado, foi identificada a existência de micro-sítios de fertilidade natural em escala espacial local na área estudada. Dessa forma, é possível concluir que em um intervalo de doze meses, em uma floresta em estágio médio avançado de sucessão não é possível verificar variações significativas no crescimento das plantas como resposta à fertilização mineral. No entanto, a fertilização é capaz de promover a produção de litter e alterar consequentemente o ciclo biogeoquímico. Por fim, a existência de micro-sítios de variação nos atributos edáficos e o feedback da relação solo-planta carecem de estudos a longo prazo e que incluam novas variáveis para serem elucidados. Palavras-chave: Manejo florestal. Fertilizantes. Interação solo-planta.
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    Decision support tools for the management in a Dry Afromontane Forest in Ethiopia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-31) Legese, Mindaye Teshome; Torres, Carlos Miquelino Moreira Eleto; http://lattes.cnpq.br/2449834328312403
    Ethiopia is one of the tropical countries endowed with diverse forest formations. These forests provide large amounts of wood that can be used for furniture, construction, and domestic energy consumption. However, the gap between the supply and demand of wood is huge and increasing. This growing demand could be met by the sustainable production of wood from the existing natural forests. This requires up-to-date information on forest structure, diameter growth rate, standing volume, cutting cycle, and minimum logging diameter of trees. Unfortunately, such information is not available for trees from the Chilimo Dry Afromontane Forest in Ethiopia. To address this gap, this study aimed to i) develop a nonlinear mixed-effects model for predicting Juniperus procera tree height (chapter one); ii) develop mixed-species allometric equations to quantify stem volume and biomass of trees from the Chilimo Dry Afromontane Forest (chapter two), and iii) ensuring sustainable wood harvesting from J. procera trees in the Chilimo Dry Afromontane Forest (chapter three). For the first chapter, a total of 1,215 height and diameter measurements were recorded on 101 sample plots. The best- fitting base model was selected after a comparison of fourteen models. We also included the sample plot as a random effect in non-linear mixed effect modeling. The effect of adding stand variables on height prediction performance was also evaluated. The bias, root mean square error, and AIC were computed and used as the model evaluation criteria. We found that the Michaelis-Menten model best represented the height-diameter allometry of J. procera trees. The best mixed-effects model (M1) improved the height prediction performance with the RMSE and bias values of 2.692 and 0.043, respectively. The addition of the quadratic mean diameter and stem density slightly improved the prediction performance of the best-mixed effects model. The calibration response revealed that the systematic selection of the three largest diameter trees in a sample plot is the best sampling alternative to estimate the random effects and predict the height of J. procera trees from the new plots or stands. For the second chapter, we used a total of 194 sample trees from seven dominant tree species (Juniperus procera, Podocarpus falcatus, Allophylus abyssinicus, Olea africana ssp. Cuspidata, Olinia rochetiana, Rhus glutinosa, and Scolopia theifolia). Various volume and biomass equations were fitted using robust linear and nonlinear regression models. Model comparison indicated that the best model to estimate stem volume was 𝑙𝑛(𝑣)=−9.909 + 0.954 𝑙𝑛 ( 𝑑𝑏ℎ 2 ℎ𝑡 ) , whereas the best model to estimate biomass was 𝑙𝑛(𝑏) =−2.983 + 0.949 𝑙𝑛 ( 𝜌𝑑𝑏ℎ 2 ℎ𝑡 ) . These equations explained over 85 % of the variations in the stem volume and biomass measurements. The mean density and basal area of trees with dbh ≥ 2 cm were 24.4 m 2 ha -1 and 631.5 stems ha -1 , respectively. Based on the newly developed equations, the forest has on average 303.0 m 3 ha -1 standing volume of wood and 283.8 Mg ha -1 biomass stock. The newly developed allometric equations derived from this study can be used to accurately determine the stem volume, biomass, and carbon storage in the Afromontane forests in Ethiopia and elsewhere with similar stand characteristics and ecological conditions. By contrast, the generic pan-tropical and other local models appear to provide biased estimates and are less appropriate for dry Afromontane forests in Ethiopia. For the third chapter, we established 165 plots (each 400 m 2 ) in the forest and collected vegetation data. We also conducted growth ring measurements on 12-disc samples from J. procera trees. We determined the diameter growth rate, the current and mean annual increments, the minimum logging diameter, and the cutting cycle. By using the stand projection table, we estimated the harvestable volume of wood by combining four minimum logging diameters and five cutting cycles. The findings revealed that J. procera tree species has a mean density of 183 stems ha -1 , a total basal area of 12.1 m 2 ha -1 , and 98.9 m 3 ha -1 standing volume of wood. The population exhibited an inverted J-shape diameter distribution pattern. The mean annual diameter growth rate ranges between 0.50 and 0.65 cm yr -1 , with an overall mean of 0.59 cm yr -1 . The current annual increment occurred at 50 years when trees reached 30 cm in diameter, while the mean annual increment occurred at 90 years when trees attained 50 cm in diameter. After evaluating various scenarios, we found that a minimum logging diameter of 40 cm and a cutting cycle of 15 years provided the highest harvestable volume of wood (22 m 3 ha -1 ) and volume increments (1.4 m 3 ha -1 yr -1 ). Additionally, this scenario allows for the harvesting of 9% of the standing J. procera trees while maintaining a larger proportion (91%) of the existing standing trees in the forest. Based on our findings, we concluded that the Chilimo Dry Afromontane Forest is well stocked and has a substantial amount of harvestable wood volume, which could help Ethiopia meet its growing national wood demand. Our study provides valuable information for policy makers to formulate regulations for wood harvesting from J. procera trees in Chilimo forest. Keywords: Wood production. Forest structure. Allometeric equations. Dendrochronology. Mixed models.
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    Modelagem de um gêmeo digital da extração florestal com forwarder
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-24) Sampaio, Iara Silva; Machado, Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/1198216701891392
    O forwarder é uma máquina autocarregável responsável pela extração da madeira recém-colhida que faz parte, junto ao harvester, do sistema cut-to-lenght da colheita florestal. Devido à sua importância e representatividade, o setor florestal apresenta crescente demanda por inovações. Os gêmeos digitais são potenciais ferramentas de gestão e otimização de processos e, através das simulações, assumem papel de extrema importância nesse contexto. O objetivo deste trabalho foi modelar um gêmeo digital da extração florestal com o forwarder através da simulação de eventos discretos. Também buscou-se definir e estratificar as variáveis relevantes para a construção do modelo, além de testá-lo e validá-lo. Os dados utilizados correspondem à extração florestal em uma empresa florestal localizada em Minas Gerais e foram coletados entre janeiro de 2022 e abril de 2023. O modelo foi desenvolvido através do software de simulação de eventos discretos Simul8 e envolveu a alocação de building blocks que representaram a atividade de extração no ambiente virtual. A estrutura do modelo de simulação é iniciada por três start points, cada um deles representando a madeira a ser extraída pelas máquinas estudadas. Foram adicionados três building blocks das paradas de abastecimento, manutenção e remoção. O modelo também conta com blocos de atividades de decisão, que foram incluídas para direcionar de maneira fiel as extrações para as atividades de manutenção e remoção. Ainda, foram adicionados e configurados três building blocks representantes das atividades de extração florestal e dez filas nas quais os insumos ficam aguardando algum tipo de processamento ou atividade. Após a estruturação de todos os blocos e do ajuste de todas as suas configurações, foi realizada simulação de 1 dia de duração. Foi realizada a validação do modelo de gêmeo digital através das técnicas de análise visual e comparação entre os resultados obtidos pela simulação e os dados reais obtidos da operação de extração. Do critério visual, entendeu-se que o modelo conseguiu representar de modo satisfatório a atividade de extração, associando as condições de campo às ferramentas disponíveis no software de simulação.Comparando-se os resultados obtidos pela simulação com os dados reais da atividade, o modelo também atendeu de maneira satisfatória as expectativas quanto à representação fiel da realidade, com índices de similaridade de 97,53% nos dados de entrada e 91,12% nos dados de saída. O modelo de simulação desenvolvido representa uma grande inovação quanto ao emprego das tecnologias 4.0 no setor florestal e pode ser considerado uma ferramenta eficaz de representação da realidade. Palavras-chave: Inteligência artificial. Colheita florestal. Simulação.
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    Correções topográficas para análises ambientais em área do domínio Mata Atlântica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-03) Santos, João Flávio Costa dos; Gleriani, José Marinaldo; http://lattes.cnpq.br/8766507942424031
    O cenário atual de intensa fragmentação da Mata Atlântica brasileira é resultado de uma série de ciclos de exploração econômica que promoveram a substituição da cobertura florestal original. Estima-se que restem 12.4% de remanescentes florestais para os quais o monitoramento constante e programas de conservação são necessários. O sensoriamento remoto orbital viabiliza o monitoramento contínuo da integralidade da área de domínio do bioma e possibilita uma série de análises ambientais para a tomada de decisão. O Capítulo 1 deste trabalho apresenta e discute os modelos de correção topográfica. Como a maior parte da Mata Atlântica está em áreas de relevo movimentado (domínio morfoclimático de mares de morros) pode ser observado um efeito topográfico nas imagens dos sensores orbitais. Esse efeito é caracterizado pela diferença de brilho em uma mesma classe de cobertura da terra provocado pela combinação entre ângulos solares do terreno. Existe várias abordagens desenvolvidas para superar esse efeito e, desse modo, facilitar classificações automáticas, comparação de séries temporais e cálculo de índices espectrais. Neste trabalho foi proposta uma adaptação ao Modelo de Minnaert como forma de melhorar seu desempenho. No Capítulo 2 o modelo de correção topográfica proposto foi utilizado para facilitar a avaliação da evolução da cobertura florestal em uma área de Mata Atlântica no intervalo compreendido entre 1985 e 2021. A partir dessas informações, foram identificados padrões de ocorrência de regeneração natural espontânea, definiu-se áreas de maior potencial de regeneração e utilizou-se essas áreas como prioritárias para o traçado de corredores ecológicos entre unidades de conservação. A ideia central desse capítulo foi propor uma metodologia que permitisse a redução da subjetividade nesse tipo de modelagem ambiental. Palavras-Chave: Mata Atlântica. Correções Topográficas. Corredores Ecológicos. Regeneração Natural.
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    Governança, gestão de políticas públicas e arranjo institucional do setor florestal brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-11) Baiero, Diogo Sena; Valverde, Sebastião Renato; http://lattes.cnpq.br/5604591525088468
    O arranjo institucional do setor florestal, apesar das potencialidades observadas, pode não produzir os melhores resultados para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Nesse sentido, a pesquisa estudou diferentes arranjos institucionais do poder executivo para a promoção da agenda positiva em florestas e para o desenvolvimento do setor florestal como estratégia de longo prazo e em conformidade com as características das cadeias que o compõem. A metodologia baseou-se na análise de impactos de cenários apontados, a partir da matriz fator-atributo-critério e do método espontâneo, ad hoc. O estudo abordou aspectos teóricos do desenvolvimento sustentável - crescimento econômico, justiça social e proteção ao meio ambiente - particularmente aplicados à atividade florestal, apontou características e esforços históricos de governança dos segmentos florestais a partir do período republicano brasileiro, descreveu a influência da agenda positiva em florestas durante o processo legislativo do Código Florestal, Lei nº 12.651 de 2012, e analisou vantagens e desvantagens comparadas, entre diferentes arranjos institucionais da administração pública brasileira, bem como recomendou formato de governança do setor florestal com melhor responsividade administrativa, holística e estratégica. Com efeito, a consecução da agenda positiva em florestas pode ser atendida a partir da qualificação do órgão Serviço Florestal Brasileiro (SFB) à categoria de autarquia especial (agência executiva), por marco regulatório próprio. A propositura de modelo administrativo descentralizado da hierarquia de governo pode facilitar a gestão de políticas públicas do setor florestal a partir de contrato de gestão e planejamento estratégico, conforme apontado pela análise da matriz Swot-Pest. Assim, este trabalho tem recomendado pela criação de agência executiva com relativa autonomia funcional, decisória, administrativa e financeira, e com vinculação a instrumentos estatais de tutela e controle. Palavras-chave: Política florestal. Legislação florestal. Estrutura organizacional. Gestão florestal.
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    Modelagem de florestas secundárias de Mata Atlântica utilizando a estatística bayesiana
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-01) Farias, Aline Araújo; Torres, Carlos Moreira Miquelino Eleto; http://lattes.cnpq.br/5506132856591778
    Os remanescentes secundários da Mata Atlântica (MA) são essenciais à manutenção e à conservação da biodiversidade no Brasil. Porém, há um desconhecimento dos fatores que impulsionam sua dinâmica e processos demográficos. A estatística bayesiana pode ser eficaz no estudo de sistemas complexos e heterogêneos nesses habitats fragmentados. Assim, o objetivo principal foi identificar os fatores que influenciam os atributos de árvores e espécies da MA por meio da abordagem bayesiana. A tese foi dividida em três capítulos abordando o crescimento (Capítulo 1), a biomassa (Capítulo 2) e a riqueza de espécies (Capítulo 3). Os modelos foram desenvolvidos por grupos ecológicos para avaliar a resposta de árvores em sete fragmentos da Mata Atlântica em Minas Gerais, Brasil. O efeito de variáveis ambientais e antrópicas, área e borda do fragmento (medidos pelo tamanho da floresta, perímetro e razão perímetro-área) foram estimados para os indivíduos e grupos ecológicos. O estudo revelou que as pioneiras crescem melhor em solos com maior teor de nutrientes e menor acidez, enquanto as espécies exigentes ou tolerantes à sombra preferem solos mais alcalinos com maior teor de cálcio e nutrientes. Os principais fatores afetando a biomassa foram variáveis relacionadas à fragmentação (ex.: área e razão de borda), que são mais prejudiciais às árvores de sucessão tardia. A riqueza de espécies pioneiras foi maior em fragmentos com maior perímetro, menor teor de alumínio e em estágios inicias de sucessão. Em contraste, o número de espécies de sucessão tardia, principais contribuintes aos estoques de biomassa e ao avanço da sucessão florestal, foi maior em fragmentos grandes e de menor perímetro. O histórico de uso menos intensivo do solo favoreceu tanto pioneiras quanto grupos de sucessão mais avançada. Nossos resultados permitem entender as respostas de árvores e grupos de espécies às interferências ambientais e antrópicas, ao mesmo tempo que confirma a eficácia dos modelos bayesianos para a análise de atributos da MA. Esse método pode ser utilizado para a elaboração de planos de recuperação florestal e gestão dos fatores atuando em habitats fragmentados.Palavras-chave: Florestas neotropicais. Biomassa florestal. Riqueza. Crescimento.