Ciência Florestal

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    Efeitos do álcali, temperatura e tempo de reação na polpação soda de sisal (Agave sisalana Perrine)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1987-06-18) Machado, Francisco José Januário; Gomide, José Lívio; http://lattes.cnpq.br/8853064746918111
    A realização deste experimento, em condições de laboratório, teve por objetivo o estudo dos efeitos do álcali ativo (15, 17 e 19%), da temperatura (155, 160 e 165 C) e do tempo de reação (40 e 180 minutos) na polpação soda de sisal (Agave sisalana Perrine), para a obtenção de polpa de alta qualidade. Os dados experimentais das propriedades físico-mecânicas, rendimentos total e depurado, teores de rejeitos, números kappa e viscosidades foram analisados, estatisticamente, por meio de análises de regressão. Celuloses soda de sisal não-branqueadas foram obtidas com maiores rendimentos e propriedades físico-mecânicas mais elevadas, quando a deslignificação foi conduzida com baixa carga alcalina (15%), temperaturas de 155 e 165°C e tempos de reação de, respectivamente, 180 e 40 minutos. Foi detectada ligeira superioridade para o tratamento com temperatura de cozimento de 165°C, tempo de reação de 40 minutos e álcali de 15%. Industrialmente, seria aconselhável utilizar estas últimas condições, pois haveria aumento da produtividade (redução de cerca de 78% do tempo de cozimento), das propriedades físico-mecânicas (5% para a tração, arrebentamento e alongamento e 18% para o rasgo) e da viscosidade (10%).
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    Sistemas agroflorestais: uma contribuição para a conservação dos recursos naturais na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-19) Franco, Fernando Silveira; Couto, Laércio; http://lattes.cnpq.br/3218633711361955
    O objetivo geral deste trabalho foi buscar alternativas de uso da terra, principalmente para margens de cursos d'água e encostas declivosas, que promovam a conservação dos recursos (água, solo, biodiversidade) e a produção de bens e serviços de forma sustentável para os agricultores da região da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram incluídas neste estudo as Áreas de Preservação Permanente (APP's), como forma de fornecer subsídios técnicos para a legislação atual. Para alcançar o objetivo proposto neste trabalho, foi primeiramente realizado um diagnóstico da situação atual de uso da terra em APP's em três microbacias, na região da Zona da Mata, utilizando um sistema de informações geográficas (SIG) para o tratamento dos dados. Nesta fase, constatou-se que, na Zona da Mata, grande parte das APP's encontra-se com USOS não-florestais, sendo principalmente pastagens. As áreas mais degradadas são aquelas situadas às margens de cursos d'água e no entorno de nascentes, fato este que tem sido apontado como uma das causas da diminuição de vazão dos recursos hídricos na região. Em seguida, é apresentado um processo participativo a longo prazo, utilizado para o desenvolvimento de Sistemas agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais. Constatou-se que a abordagem participativa foi efetiva, pois quase todos os agricultores envolvidos continuam com as experiências, enquanto outros se incorporaram no processo. Porém, embora os resultados em termos de conservação de solo sejam promissores, as expectativas relativas ao aumento na produção e à redução no Uso de insumos ainda não foram atendidas, causando tensões e tornando necessários ajustes. São discutidos os benefícios e os problemas encontrados durante os primeiros cinco anos, para compreender a complexidade do desenvolvimento participativo em sistemas agroflorestais e a necessidade de continuidade. Com o objetivo de resgatar conhecimentos sobre sistemas agroflorestais já utilizados por agricultores, foram realizados um levantamento e uma análise de experiências agroflorestais que estejam situadas em áreas declivosas e margens de cursos d'água, incluindo APP's. Os resultados obtidos demonstram que a cultura do café tem decrescido na região, pela grande queda dos preços no mercado. Por isto, alguns agricultores estão estabelecendo consórcios com café, que muito se aproximam do conceito de sistemas agroflorestais. Segundo os agricultores, esses sistemas diversificam a produção, o que garante a sustentabilidade econômica e proporciona, paralelamente, melhor aproveitamento das encostas ingremes e recuperação de pastagens degradadas. Constatou-se a necessidade de estudos aprofundados em diversos aspectos relacionados com sistemas agroflorestais, como ciclagem de nutrientes, ciclo hidrológico, análise econômica, espécies potenciais, incidência de pragas e doenças e erosão. Desta forma, iniciou-se um estudo de caso detalhado daquelas experiências mais relevantes, monitorando, durante o tempo do projeto, os aspectos ecológicos e econômicos importantes na adoção destes sistemas. Para este monitoramento, foi priorizado o estudo da erosão, comparando os sistemas agroflorestais com os sistemas convencionais utilizados na região. Por meio de sistematização e análise de todas as informações obtidas nas fases anteriores, foram estabelecidas propostas de sistemas agroflorestais mais adaptados a condições ecológicas e socioeconômicas da área estudada. Para isto, são apresentados princípios de manejo e exemplos de sistemas específicos para alguns ambientes representativos da região, que são importantes e devem ser recuperados e conservados.
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    Produção e caracterização de nanocristais e microcristais de celulose e sua aplicação em adesivos de ureia-formaldeído
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-12-18) Boschetti, Walter Torezani Neto; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/7196810883249848
    A celulose é o biopolímero orgânico mais abundante encontrado na natureza, e a sua extração a partir da madeira de eucalipto vem sendo o principal incentivador para o desempenho bioeconômico de base florestal no Brasil, destacando-se os produtos derivados da celulose, como os nanocristais e microcristais de celulose (CNC e CMC), por exemplo, por se tratar de materiais sustentáveis, leves, biodegradáveis, com alta resistência intrínseca, e com grande quantidade de aplicações e vantagens. Todavia, as variáveis do processo de obtenção desses nanopolímeros variam conforme a matéria prima e as condições de hidrólise ácida, influenciando no rendimento e nas suas propriedades, podendo interferir no seu uso final. Por outro lado, tem-se o adesivo ureia-formaldeído, um polímero muito usado na indústria de painéis de madeira reconstituída e de madeira compensada, e que apesar de suas vantagens, possui baixa resistência à umidade, emissão de formaldeído e menor resistência mecânica quando comparado a outros adesivos sintéticos. Os problemas da ureia-formaldeído podem ser minimizados ou solucionados com a adição de nanocristais ou microcristais de celulose como aditivo. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi otimizar as condições de hidrólise ácida para obter nanocristais e microcristais de celulose, utilizando a polpa kraft branqueada de eucalipto como matéria prima e, além disso, avaliar o efeito da aplicação de nanocristais e microcristais como aditivo em adesivo à base de ureia-formaldeído. O trabalho foi dividido em três capítulos, a saber: capítulo 1 – Obtenção e caracterização de cristais de celulose: revisão de literatura; capítulo 2 – Obtenção de nanocristais e microcristais de celulose a partir da polpa kraft de eucalipto; capítulo 3 – Efeito da adição de cristais de celulose em adesivo de ureia-formaldeído. No capítulo 2 foram avaliadas as variáveis tempo e temperatura na hidrólise ácida em diferentes polpas kraft de eucalipto branqueadas, na produção e nas características dos nanocristais de celulose (CNC) e microcristais de celulose (CMC). Foi observado que as variáveis, tempo e temperatura, influenciaram no rendimento e nas características dos CNC‟s e dos CMC‟s obtidos das três diferentes polpas hidrolisadas. As melhores condições de hidrólise para cada polpa foram: polpa 1 (55 oC, 120 minutos de hidrólise), polpa 2 (50 oC, e 120 minutos de hidrólise) e polpa 3 (50 oC e 120 minutos de hidrólise). A hidrólise da polpa de fibras desagregadas (polpa 1) foi dificultada pela integridade das fibras. A desintegração das fibras facilitou a hidrólise da polpa 2 e aumentou o rendimento de nanocristais. E a polpa proveniente da madeira de reação (polpa 3) foi facilmente hidrolisada e convertida em nanocristais comparada as demais polpas. Os nanocristais das polpas 1, 2 e 3 tiveram formato de agulhas, diâmetro médio de 6; 4; e 3 nm, respectivamente, e comprimento médio de 154; 130; e 304 nm, respectivamente. O índice de cristalinidade foi de 74,6; 74,5; e 78,2%, para os CNC‟s das polpas 1, 2 e 3, respectivamente. Os microcristais das polpas 1, 2 e 3 tiveram formato de bastonete, diâmetro médio de 2,4; 1,4; e 1,1 μm, respectivamente, e comprimento médio de 37; 22; e 15 μm, respectivamente. O índice de cristalinidade de 73,1; 74,5; e 77,1% para os CMC‟s das polpas 1, 2 e 3, respectivamente. O polimorfismo da celulose das três polpas, assim como dos respectivos nanocristais e microcristais derivados foi da celulose tipo I. No capítulo 3 foi avaliado o efeito da adição de nanocristais e microcristais de celulose nas propriedades do adesivo à base de ureia formaldeído (UF), e na resistência ao cisalhamento da linha de cola em juntas coladas de madeira de eucalipto. Foi observado que a adição de nanocristais no adesivo UF interferiu no teor de sólidos, pH, tempo de gelatinização, viscosidade, e no tempo de trabalho. Verificou-se que a adição de nanocristais aumentou a resistência ao cisalhamento a seco e a úmido das juntas coladas até proporção de adição de 3% com base no teor de sólidos do adesivo. Acima desse percentual, houve uma redução gradativa da resistência ao cisalhamento a seco e a úmido, e verificou-se que todas as proporções de adições contribuíram para um aumento da resistência quando comparado com a testemunha. A adição de microcristais pouco influenciou no teor de sólidos, no pH, no tempo de gelatinização, a exceção do tempo de trabalho. Porém a adição limite de 0,75% de microcristais obtidos em laboratório (CMC) e carboximetil celulose (CMeC), afetaram na viscosidade. Ainda, a adição de CMC e CMeC no adesivo UF aumentou a resistência ao cisalhamento nas condições seca e úmida das juntas coladas até a adição de 0,5% com base no teor de sólidos do adesivo. Apesar de haver uma redução gradativa da resistência ao cisalhamento, nas condições seca e úmida, com a adição de 0,5% até 0,75% de CMC e de CMeC, todas as proporções de adições contribuíram para um aumento da resistência, quando comparado com o adesivo testemunha. Desta forma, conclui-se que os nanocristais e microcristais de celulose são partículas eficazes de reforço quando associado à matriz polimérica do adesivo ureia-formaldeído, possivelmente em decorrência das ligações de hidrogênio entre as hidroxilas da UF e CNC/CMC, melhorando a interação madeira-adesivo, adesivo- nanocristais, e adesivo-microcristais. A sua aplicação como aditivo na proporção de 3% de nanocristais e 0,5% de microcristais é recomendado, a fim de melhorar a resistência ao cisalhamento do adesivo UF, assim como sua resistência à umidade.
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    Tecnologia da informação como suporte à logística interna de uma empresa produtora de carvão vegetal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-14) Ribeiro, Lorena Castro; Machado, Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/1441347504450949
    O transporte na área florestal é praticamente todo realizado sobre rodas, e não apenas o transporte do produto final (madeira in natura, carvão vegetal, celulose, painéis, entre outros), e sim toda a movimentação dos insumos necessários à produção florestal, que são o foco deste trabalho. A utilização de softwares no setor florestal não é uma novidade, porém pouco se tem na literatura sobre a utilização desses sistemas no transporte interno (insumos e suporte) dessas empresas. Além disso, dado o aumento crescente da necessidade de se ter a rastreabilidade das informações utilizadas na geração de pagamentos das empresas prestadoras de serviço, aumentam-se as exigências em auditorias de conformidade e Compliance. Há, portanto, grande demanda por sistemas que automatizem este processo, trazendo ao sistema de pagamento maior confiabilidade e rastreabilidade das informações. O principal objetivo deste trabalho foi analisar a eficiência e eficácia da utilização de software logístico no transporte interno, SigLog, de empresa produtora de carvão vegetal, e propor melhorias para o sistema. Por se tratar de um trabalho de estudo de caso, as ferramentas utilizadas foram entrevistas com usuários do sistema, através da utilização de perguntas de investigação focadas nas variáveis de interesse, sendo as respostas analisadas conforme critérios pré-determinados. Além disso, foi feita uma análise crítica dos relatórios de custos gerados pelo SigLog, Com base nas entrevistas e análise dos dados, há grande potencial de utilização do sistema na gestão da logística de transporte de materiais e pessoas nas empresas florestais. Há, porém, necessidade de período de transição de forma consolidada, a fim de evitar problemas relacionados ao entendimento e conscientização dos usuários. Além disso, a necessidade de melhor planejamento tático das atividades facilita o sistema de gestão dos recursos. Com base na análise dos relatórios de custos gerados no primeiro mês de utilização do sistema, percebeu-se redução do valor pago por tipo de transporte, podendo ser devido à implantação do sistema de solicitação formal de serviço, o que inibe solicitações desnecessárias, porém os custos devem continuar sendo analisados para garantir que as reduções são devidas à implantação do sistema.
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    Uso de taninos da casca de três espécies de eucalipto na produção de adesivos para madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-28) Silva, Rosana Vicente da; Pimenta, Alexandre Santos
    Este trabalho teve como objetivo estudar o potencial de aproveitamento das cascas de Eucalyptus citriodora, Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e Eucalyptus pellita como fontes de taninos para a produção de adesivos, por serem os taninos de natureza fenólica e passíveis de reação com o formaldeído. A partir dessas três espécies, foi determinado o rendimento gravimétrico em sólidos totais, taninos e não-taninos, com 1, 3, 5, 7 e 9% de Na 2 SO 3 na água de extração a 100°C por três horas. Observou-se que o maior rendimento em taninos foi o de Eucalyptus citriodora e que, com o aumento da concentração de sulfito, houve aumento na extração de substâncias não tânicas, não ocorrendo na mesma proporção o aumento na extração de taninos. Antes da produção dos adesivos, os taninos passaram por modificação química prévia (sulfitação) para diminuir sua viscosidade, já que os extratos brutos possuem elevada viscosidade. Os adesivos foram preparados com uma parte de taninos sulfitados, 6% de paraformaldeído, 5% de extensor e 5% de carga. Para testar a qualidade dos adesivos, foram coladas lâminas de pinheiro brasileiro e realizados testes de resistência mecânica ao cisalhamento por tração, sob condição seca e úmida. Também foi determinada a percentagem de falha na madeira, sob condição seca e úmida. Tais resultados foram comparados ao desempenho de lâminas coladas com adesivo fenólico convencional. Foi observado que a resistência tanto da madeira seca quanto da úmida foi igual à apresentada pelo adesivo comercial, quando as lâminas foram coladas com adesivos de taninos de Eucalyptus pellita extraídos com 1% de sulfito. O restante foi inferior ao adesivo fenólico não só em relação à resistência seca e úmida, mas também quanto a falhas na madeira.
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    Composição florística e estrutura de vegetação colonizadora de clareiras em floresta atlântica sob manejo sustentável
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-19) Faria, Vicente de Paulo; Ribeiro, Carlos Antonio Alvares Soares
    Este estudo foi desenvolvido em área de Floresta Atlântica, classificada como floresta Ombrófila Densa, localizada no município de Porto Seguro, Bahia. Os objetivos deste trabalho foram: caracterizar as estruturas fitossociológica e florística em clareiras e em área não explorada da mesma floresta; mapear as clareiras originadas por atividades de exploração, a fim de obter a intensidade de corte e caracterizar as espécies colhidas; verificar a influência do tamanho das clareiras sobre a composição florística; avaliar se os índices de regeneração dessas espécies no interior das clareiras são capazes de garantir a reposição do estoque retirado e recomendar tratamentos silviculturais pertinentes. Os dados foram coletados em área não-explorada, utilizando-se 35 parcelas amostrais de 20 m x 50 m, instaladas sistematicamente. O nível de abordagem utilizado, DAP maior ou igual 12,7 cm, é o exigido pelo IBAMA para elaboração de planos de manejo florestal visando a exploração madeireira. Nas clareiras utilizaram-se dois níveis de abordagem: nas parcelas de 2 x 2 m, foram medidas todas as plantas com altura menor ou igual a 1,30 m e em toda a área da clareira mediram-se todos os indivíduos com altura maior que 1,30 m. Foram analisados dados de 35 parcelas de 20m x 50 m em área não explorada e 14 clareiras em talhão submetido à exploração florestal. Em termos de composição florística, as parcelas amostrais apresentaram 1.414 indivíduos distribuídos em 69 espécies, com 58 gêneros pertencentes a 30 famílias botânicas. Dentre as famílias amostradas, a Sapotaceae apresentou o maior número de indivíduos e a espécie de maior valor ecológico foi Myrcia sp. Nas clareiras detectou-se a presença de 1.821 indivíduos, distribuídos entre 135 espécies e 99 gêneros pertencentes a 44 famílias. Sapotaceae apresentou o maior número de indivíduos e entre as espécies de interesse Ocotea sp1 foi a mais representativa. Tendo em vista que as espécies de maior incidência nas clareiras são ecologicamente classificadas como secundárias iniciais, tardias e, às vezes, clímax, pode-se inferir que o ambiente por elas formado é benéfico a espécies de valor comercial que, em sua maioria, são assim classificadas. As clareiras com áreas inferiores a 200 m 2 foram consideradas de tamanho pequeno e não influenciaram significativamente na composição florística. Entre as espécies de interesse comercial Manilkara bella e Caryocar edule possuem sérias limitações em se tratando de regeneração e por isso merecem tratamentos silviculturais adequados, a fim de se evitar sua possível extinção. Na floresta não explorada verificou-se o predomínio de espécies secundárias iniciais e tardias. Nas clareiras, os níveis de ocorrência dessas espécies foram semelhantes aos anteriormente citados. No entanto, mudanças ambientais ocorridas em função do rompimento do dossel, proporcionaram o surgimento de um maior número de espécies pioneiras nesses locais, como era de se esperar.
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    Morfologia e aspectos hidrológicos da microbacia Rua Nova, Viçosa-MG, para fins de manejo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-18) Romanovski, Zilda; Ribeiro, Guido Assunção; http://lattes.cnpq.br/6625185881989509
    O objetivo deste trabalho foi caracterizar alguns parâmetros físicos e hidrológicos de uma microbacia, de modo que as informações aqui obtidas possam contribuir para os planos de manejo e de conservação do solo e da água na região da Zona da Mata de Minas Gerais, garantindo o armazenamento e o abastecimento de água, haja vista que a situação conservacionista das bacias hidrográficas dessa região, especialmente a do ribeirão São Bartolomeu, está deficiente, comprometendo o abastecimento de água. Portanto foram avaliados, na microbacia da Rua Nova, Viçosa-MG, os índices fisiográficos, a distribuição dos solos na paisagem, bem como suas características físico-químicas e a distribuição das chuvas e seu efeito no deflúvio, com ênfase no manejo para infiltração e armazenamento de água. A microbacia da Rua Nova, devido ao seu tamanho, à representatividade morfológica da região e à facilidade de controle das interferências antrópicas, mostrou-se uma área de grande valia para estudos de planejamento de recuperação ambiental. Foi possível verificar que sua fisiografia, aliada à morfologia e ao uso do solo, está influenciando o escoamento superficial. Sua forma é alongada e não está muito sujeita a enchentes. Apesar da riqueza de drenagem, os aqüíferos não estão sendo devidamente abastecidos, uma vez que nem todas as nascentes apresentaram fluxo perene. A altitude média na área é de 763,23 m e a declividade média encontrada de 24,23 o , o que condiz com o relevo forte ondulado da região. Estes fatores interferem na opção agrícola do agricultor, além do fato de a declividade também estar associada ao aumento na velocidade de escoamento superficial. Nos topos de morro e nas vertentes íngremes, a cobertura vegetal escassa, pela pobreza química dos solos, e o intenso pastoreio estão contribuindo para diminuir a resistência do solo à erosão. Na porção côncava do relevo e no fundo de vale predomina a classe de solo Argissolo, enquanto nas porções convexas e íngremes utilizadas para pastagem predominam os Cambissolos, porém nesta mesma porção do relevo coberta com capoeira a classe predominante é a latossólica. A porção topo de morro ocupada por mata apresentou características de Latossolo Vermelho-Amarelo, e nesta mesma porção ocupada por pastagem o solo apresentou características de Latossolo Vermelho. A fração silte apresentou teor mais elevado nas porções íngremes ocupadas por pastagens, indicando a necessidade da proteção do solo nesses ambientes, devido à sua instabilidade e suscetibilidade à erosão. A pressão de pastejo também está adensando os horizontes, prejudicando a infiltração de água no perfil do solo. Em geral, os solos apresentaram baixa fertilidade, principalmente os solos das porções mais elevadas. O volume das chuvas coletadas no período experimental foi de 946,7 mm, com períodos secos e chuvosos distintos e ocorrência de um veranico. Nos períodos chuvosos o escoamento superficial foi maior, devido à reduzida capacidade de infiltração, causada pelo alto teor de umidade antecedente no solo e pelo estado de conservação dos solos, que não estão favorecendo a infiltração de água.
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    Avaliação técnica e econômica da extração de madeira de eucalipto com “Track-Skidder” em região montanhosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-01) Birro, Mauro Henrique Batista; Machado, Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/1030858729718991
    O presente estudo teve como objetivo central avaliar técnica e econo- micamente atividades de extração em área montanhosa utilizando-se um trator florestal arrastador com esteiras (Track-Skidder). O estudo foi conduzido em povoamentos de eucalipto de uma empresa florestal do Estado de Minas Gerais, nos quais o sistema de colheita utilizado foi o de árvore inteira, sendo o sistema mecanizado nas suas atividades de corte, extração e traçamento. A avaliação técnica consistiu em detectar e dimensionar os fatores de interrup- ções operacionais e mecânicas, bem como determinar os índices de produti- vidade, eficiência operacional, disponibilidade mecânica e grau de utilização. A avaliação econômica consistiu na determinação dos custos operacionais e da distribuição destes custos. As áreas de estudo foram estratificadas em três níveis de declividades e três níveis de distâncias de extração. De acordo com o estudo, os estratos de menor declividade e distância de extração apresentaram melhor produtividade em relação àqueles de maior declividade e distância de extração. Ao final do período de avaliação, a máquina atingiu disponibilidade viiimecânica de 79% e eficiência operacional de 76%, alcançando com isso um grau de utilização de 60%. Seu custo operacional foi de US$57,00 por hora efetiva, sendo a depreciação e os juros os maiores elementos deste custo.
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    Análise da paisagem urbana e o planejamento ambiental em Anna Florência, Ponte Nova, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-29) Lustoza, Regina Esteves; Gonçalves, Wantuelfer; http://lattes.cnpq.br/6078996095717172
    O presente trabalho traz um estudo de caso, abrangendo a área da antiga Usina Anna Florência, que teve como proprietária a Compania Agrícola Pontenovense. Em 1997, a referida área foi transformada em bairro de Ponte Nova, município pertencente à Zona da Mata Mineira, estando situado na microbacia hidrográfica do ribeirão dos Oratórios, tendendo a experimentar intensa transformação, no que se refere aos aspectos naturais e construtivos. A pesquisa teve como objetivo teórico, abordar três aspectos: a morfologia da paisagem urbana; a microbacia hidrográfica como unidade de planejamento; e o planejamento ambiental urbano. O estudo foi elaborado nas seguintes fases: levantamento de campo; trabalho de escritório; análise e mapeamento. Tomando como base os estudos desenvolvidos, concluiu-se que o trabalho traz subsídios e diretrizes para o planejamento e desenho ambiental urbano para municípios de pequeno e médio porte.
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    Parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis, produzidas em diferentes tamanhos de tubete e de dosagens de N - P - K
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-12) Gomes, José Mauro; Couto, Laércio
    Este experimento foi instalado no Viveiro de Pesquisas em Propagação de Plantas Lenhosas do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, em novembro de 2000, com o objetivo de estudar os parâmetros morfológicos e seus índices, determinados pelas suas relações, nas avaliações da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis produzidas em diferentes tamanhos de tubetes e de dosagens de N - P - K. O substrato utilizado foi uma mistura de 80% de Composto Orgânico (CO) e de 20% de Moinha de Carvão (MC), adubados com a presença e ausência dos elementos N, P e K. Como embalagens foram utilizados 4 tamanhos de tubetes de plástico rígido com volumes de 50, 110, 200 e 280cm³, ficando acondicionados em bandejas de plástico rígido a 80cm de altura. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, disposto num arranjo fatorial com 32 tratamentos e três repetições. As análises estatísticas foram efetuadas com o objetivo de avaliar os parâmetros morfológicos e os índices resultantes de suas relações, assim como para verificar o agrupamento dos tratamentos, com base nos parâmetros de qualidade das mudas de Eucalyptus grandis avaliadas nas idades definidas, utilizando a distância generalizada de Mahalanobis e o método de Tocher. Em cada idade, independente das fertilizações, as médias das alturas e dos pesos de matérias secas, foram significativamente maiores, à medida que se aumentou o volume dos tubetes, provavelmente devido às considerações de nutrição e espaço para o crescimento radicular em maior volume de substrato. Os volumes dos tubetes devem ser considerados na produção de mudas de Eucalyptus grandis . Apesar de os maiores crescimentos terem sido nos maiores tubetes, esses não devem ser utilizados, uma vez que as alturas das mudas estão acima das tecnicamente ótimas para o plantio, além de o custo de produção ser onerado. Aos 60 dias de idade as mudas ainda estão pequenas e bastante tenras, sem o endurecimento adequado para o plantio no campo. Aos 120 dias após a semeadura o crescimento das raízes e da altura das mudas é afetado, mesmo nos tubetes de maiores volumes, não sendo essa a idade indicada. Após 90 dias de idade os volumes dos tubetes começam a restringir o crescimento das mudas, permitindo um maior crescimento diamétrico e uma maior produção de matéria seca. A adoção do diâmetro do coleto, da altura da parte aérea e da relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto deve ser indicada na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis , aos 90 dias de idade e os tubetes de 50 e de 110 cm³, poderão ser utilizados, devido ao fato de que foram os parâmetros que apresentaram uma boa contribuição relativa, sem contudo ser um processo destrutivo, além de ser fácil as suas determinações.