Ciência Florestal

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    Produção e propriedades da madeira de clones de eucalipto em sistema agrossilvipastoril em Visconde do Rio Branco, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-20) Obolari, Amana de Magalhães Matos; Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de; http://lattes.cnpq.br/6077506333207337
    O comportamento dos diferentes materiais genéticos de eucalipto em sistemas agroflorestais com maiores espaçamentos de plantio, bem como em propriedades rurais, é pouco conhecido,indicando necessidade de mais estudos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a produção, o afilamento do fuste, a estrutura do dossel e a qualidade da madeira de clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla em sistema agrossilvipastoril, em Visconde do Rio Branco, MG. O sistema agrossilvipastoril (Eucalyptus grandis x E. urophylla + Zea mays + Urochloa brizantha) foi implantado em dezembro de 2010, sendo os clones de eucalipto (GG100, 1144 e 1189) plantados no espaçamento 10x 3m. O inventário da área foi realizado por amostragem em três parcelas de 24 plantas por clone, havendo posterior cubagem não destrutiva das árvores, sendo o volume das árvores obtidos pela fórmula de smalian. Foram testados os modelos volumétricos de Schumacher e Hall e Spurr, e o modelo hipsométrico de Camposet al. (1984). Após a estimativa dos volumes e das alturas, foram calculadas a produção de madeira por hectare, bem como o IMA por clone. Para o afilamento do fuste foram testados modelos de taper, e aplicado um teste de identidade de modelos para verificar a existência ou não de diferença no perfil do fuste entre os clones. Todos os dados foram processados no software Statistica 13.0. Para a avaliação do dossel foi utilizado o sensor Plant Canopy Imager para a captura das imagens, que foram processadas no software Gap Light Analyzer. Os dados foram analisados através do teste de médias t e do teste L & O. Para as propriedades da madeira, foram selecionadas árvores de diâmetro médio dos três clones, sendo retirados discos de madeira no DAP e em diferentes alturas no tronco das árvores. Foram feitas as seguintes análises: densidade básica da madeira, análise química estrutural, análise química imediata e poder calorífico superior da madeira. Não houve diferença estatística significativa para a produção e produtividade de madeira entre os clones avaliados. O Clone 1144, porém, se mostrou superior aos demais. O afilamento do fuste diferiu estatisticamente entre os clones, sendo o clone 1189 mais cilíndrico quando comparado aos demais. As características de dossel também diferiram estatisticamente entre os clones, sendo observados maiores índices de área foliar e cobertura de dossel para os clones 1189 e 1144. Para as propriedades da madeira foi observada diferença estatística significativa para a densidade básica e para o poder calorífico superior da madeira, sendo os maiores valores observados para o clone 1189. As análises químicas da madeira não diferiram estatisticamente entre os clones. Para a quantidade de energia fornecida por hectare, também não houve diferença estatística significativa entre os clones, porém o clone 1144 se destacou para essa característica. Em uma análise conjunta das avaliações, o clone 1144 apresentou características mais potenciais para ser implantado em sistemas agrossilvipastoris nas condições de estudo
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    Crescimento e qualidade de mudas de Psidium guajava L. e Samanea inopinata (Harms) Ducke em resposta à adubação fosfatada e à saturação por bases do substrato
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-17) Almeida, Josiane da Conceição; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://lattes.cnpq.br/1311472012756570
    Ainda é bem incipiente estudos sobre o comportamento de espécies florestais arbóreas em resposta à nutrição. É um desafio garantir a sobrevivência dessas espécies na fase inicial no campo, o que torna importante investigar o comportamento das mesmas em relação à nutrição. Diante o exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento e a qualidade de mudas de goiabeira (Psidium guajava L.) e sete-cascas (Samanea inopinata (Harms) Ducke) em resposta à adubação fosfatada e à saturação por bases do substrato. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho- Amarelo. Foram testados cinco níveis de saturação por bases (saturação de bases em condições naturais (V = 5%), 25, 45, 65 e 85%) e cinco doses de P (0, 150, 300, 450 e 600 mg dm - ³), em esquema fatorial para a goiabeira. Para a sete-cascas foram dois níveis de saturação por bases (saturação de bases em condições naturais (V = 5%) e 55%) e cinco doses de P (0, 150, 300, 450 e 600 mg dm - ³), com cinco repetições. O delineamento experimental foi em blocos casualizados. Aos 154 dias após a repicagem da goiabeira e aos 145 dias após a semeadura da sete-cascas, foram coletados dados de altura da parte aérea (H), diâmetro do coleto (DC), massa de matéria seca da parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR). Na sequência foram calculadas a massa de matéria seca total (MST), as relações H/DC, H/MSPA, MSPA/MSR e o Índice de Qualidade de Dickson (IQD). A adubação fosfatada contribuiu positivamente para o crescimento e a qualidade de mudas de goiabeira e de sete-cascas. Para a produção de mudas de goiabeira recomenda-se a dose 464 mg dm -3 de P incorporada ao solo, antes da repicagem e para a sete-cascas 600 mg dm -3 de P incorporada ao solo, antes da semeadura. Além disso, a saturação por bases do substrato deve ser aumentada de 25 e 55%, nas condições estudadas. Palavras-chave: Fósforo. Calagem. Qualidade de mudas. Espécies florestais. Goiabeira. Sete-cascas.
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    Fotoautotrofia e ozonização de biorreatores na micropropagação de clones de Eucalyptus spp.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-12) Gatti, kellen Cristina; Xavier, Aloísio; http://lattes.cnpq.br/4334967475407661
    Os avanços do melhoramento genético e da biotecnologia florestal estão acompanhados por mudanças e desafios na clonagem plantas. Durante muitos anos o uso da miniestaquia tem sido o método de clonagem mais utilizado pelo setor florestal. Porém, o uso do cultivo in vitro vem tornando-se, cada ano, mais importante. As dificuldades apresentadas pelo processo ex vitro de produção de mudas, aumenta a necessidade de protocolos e sistemas eficientes de propagação em laboratório. Com isso, muitos conceitos do cultivo in vitro convencional como meio de cultivo, tipo de recipiente, sistema de produção, heterotrofia estão mudando. Os estudos relacionados aos sistemas fotoautotróficos, jardins clonais in vitro e a automatização dos sistemas vem crescendo e sendo fundamental para o futuro da clonagem de plantas. Estes buscam tornar mais acessível e eficiente o processo de produção de plantas in vitro. Assim, objetiva-se nesse trabalho avaliar o potencial de sistemas fotoautotrófico, a seleção de materiais com maior competência a micropropagação e o uso da esterilização com ozônio na produção de Eucayptus spp. em biorreatores. Analisou-se o uso do meio semi-sólido e líquido, buscando entender o crescimento de clones de Eucalyptus spp. em sistemas de meio líquido como os utilizados em biorreatores. Foi verificado no estudo que o uso de meio líquido proporcionou maior incremento de massas fresca e seca dos explantes, taxa de multiplicação e tamanho da maior brotação. Além das diferenças constatadas no crescimento do material, observou-se respostas diferenciadas entre os clones em relação ao meio de cultivo utilizado (semi-sólido e líquido) para a maioria das características mensuradas. Para avaliação do crescimento de genótipos de Eucalyptus spp., em ambientes de trocas gasosas quanto a multiplicação e alongamento in vitro, testou-se dois ambientes e 10 clones por fase in vitro. O ambiente sem trocas gasosas foi mais favorável para a propagação in vitro dos genótipos testados. Além das diferenças observadas entre ambientes, constatou-se efeito do fator genético sobre as características, o que possibilita a seleção de clones para propagação sob as condições analisadas. Em relação às características avaliadas, os clones de E. benthamii apresentaram melhor desempenho em comparação com os demais clones estudados. Aliados a trocas gasosas, outros fatores como redução de sacarose é luz foram estudados visando estabelecer clones de Eucalyptus spp. em sistemas fotoautotróficos em biorreatores. Todas as qualidades e intensidades lumínicas pesquisadas proporcionaram bom desenvolvimento dos clones de E. benthamii e E. dunnii cultivados in vitro. O uso de LED branca promoveu valores de clorofila total e de carotenoide mais próximos aos encontrados ex vitro para os clones testados. O uso de sacarose, adicionado no meio de cultivo in vitro, foi importante para estimular a produção na multiplicação e alongamento, bem como aumentar as taxas de clorofila total e de carotenoides. Visando sistemas alternativos de esterilização dos biorreatores e meio de cultura, diferentes tempos e concentrações de ozônio (O3) foram utilizados. O O3 pode ser utilizado em substituição à autoclavagem, realizando a ozonização primeiro os biorreatores vazios, com a exposição a 50 mg L-¹ de O3 por 15 min em fluxo constante de 0,5 L min-¹ e, posteriormente, a ozonização do meio de cultura líquido por 90 min com concentração de 50 mg L-¹ de O3 e fluxo de 0,5 L min-¹. Novos estudos devem ser conduzidos buscando optimizar os resultados de multiplicação, alongamento, aclimatação ex vitro, assim como buscar protolocos e tecnologias que aliadas ao ozônio, viabilize econômica e operacionalmente, em larga escala, os biorreatores como estratégia para microjardins clonais.
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    Análise silvicultural de clones de eucalipto e características produtivas do pasto em sistema silvipastoril, em Coronel Pacheco, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-08) Pena, Ricardo Fernandes; Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de; http://lattes.cnpq.br/3702026446808972
    Os sistemas silvipastoris, caracterizados por integrar os componentes arbóreo e pecuário simultaneamente, estão sendo estudados pelo seu potencial de recuperação da capacidade produtiva de pastagens, uso sustentável da terra, conservação da água e do solo pela proteção contra agentes erosivos, melhorias das propriedades do solo e aumento do número de produtos comerciais produzidos na propriedade. Para composição desses sistemas é necessário a escolha correta da espécie e seleção do material genético para a implantação do componente arbóreo, sendo indicadas as espécies do gênero Eucalyptus e seus híbridos por apresentarem características como rápido crescimento, adaptação ao clima e solo, capacidade de rebrota, entre outras. Em relação ao componente pecuário, a presença de árvores no sistema silvipastoril tende a influenciar positivamente o conforto térmico e desempenho do animal, além de melhorar a quantidade e qualidade da forragem. No entanto, devido a redução da luminosidade, o sombreamento causado pelo componente arbóreo pode causar perdas na produtividade da espécie forrageira, sendo o conhecimento do grau de sombreamento um fator de grande importância para o planejamento de sistemas silvipastoris. Nesse contexto, esse estudo foi divido em dois capítulos: no Capítulo 1 é apresentado a distribuição diamétrica, a capacidade produtiva, a produção volumétrica e o afilamento do fuste dos clones de eucalipto GG100 e I144 (híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) cultivados em sistema silvipastoril, no município de Coronel Pacheco, MG; no Capítulo 2 são avaliadas as características da estrutura de copa dos clones de eucalipto GG100 e I144 e a influência do sombreamento de cada clone sob a altura do pasto, a massa e o acúmulo de forragem da espécie forrageira Urochloa brizantha, nesse mesmo sistema. No Capítulo 1, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos (clones) e seis repetições (parcelas). Realizou-se a mensuração do diâmetro com casca de todas as árvores das parcelas e a altura total das 10 primeiras árvores, além da cubagem rigorosa de 5 árvores por classe diamétrica. Constatou-se que o clone I144 apresentou maior diâmetro, menor conicidade do tronco e maior capacidade produtiva, em comparação ao GG100, sendo o clone I144 o mais indicado para composição de sistemas silvipastoris nas condições de estudo, baseando-se na análise silvicultural. Além disso, o modelo proposto por Garay (1979) foi o mais eficiente para avaliar o afilamento do fuste dos clones de eucalipto. No Capítulo 2 foi adotado o delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos, resultantes da combinação entre dois clones de eucalipto e quatro estações do ano, com três repetições (blocos). No interior dos blocos foram determinadas seis áreas de amostragem sistematicamente divididas em pares nos terços superior, médio e inferior da entrelinha do plantio de eucalipto, usados para avaliações da forragem. Constatou-se que os clones de eucalipto que compuseram os sistemas silvipastoris apresentam diferenças em suas estruturas de copa, sendo que o clone I144 apresentou maior índice de área foliar e cobertura de dossel quando comparado ao GG100. Em relação à espécie forrageira, conclui-se que a estrutura de copa dos clones exerceram efeitos similares sobre o acúmulo de matéria seca e altura do pasto, e houve influência negativa do dossel dos clones de eucalipto sobre as características produtivas da forrageira no sistema silvipastoril.
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    Estrutura diamétrica, biomassa, ingresso e mortalidade em floresta atlântica secundária ao longo de 24 anos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-25) Caliman, Jônio Pizzol; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://lattes.cnpq.br/8032773293266730
    Inventários florestais contínuos (IFCs) são ferramentas importantes para o manejo adequado de florestas. Análises como a distribuição diamétrica, quantificação de biomassa e ingresso e mortalidade permitem compreender melhor a dinâmica da floresta e facilitam a tomada de decisões para gestão e conservação. O objetivo desse estudo foi avaliar a distribuição de diâmetros, a produção de biomassa e o ingresso e mortalidade de árvores, ao longo de 24 anos, em uma Floresta Atlântica secundária, em Minas Gerais, Brasil. As árvores maiores que 5,0 cm de diâmetro foram sistematicamente monitoradas de 1992 a 2016, em dez sítios diferentes. O diâmetro quadrático médio (Dq), o incremento periódico anual do diâmetro quadrático médio (APIDq), o Quociente de Liocourt (q) e a distribuição de diâmetros, usando o modelo exponencial de Meyer, foram analisados. O teste de identidade de modelos foi usado para comparar a distribuição diamétrica nos diferentes sítios da floresta e ao longo dos anos de medição. A biomassa total (BT) – soma de biomassa de fuste, galhos, folhas, raízes, lianas e árvores com menos de 5,0 cm de dap – foi estimada a partir de equações de biomassa, equações de volume e densidade da madeira. Diferentes modelos foram testados para descrever a produção de biomassa em função dos sítios. O modelo logístico foi utilizado para descrever a produção de biomassa em função dos grupos ecológicos e da fertilidade do solo e, depois, o teste de identidade de modelos foi aplicado. O ingresso e a mortalidade foram expressos em demografia (contagens) de indivíduos e respectivas taxas anuais médias e área basal, para cada intervalo de medição. A mortalidade das árvores foi analisada, também, por classe de diâmetro, em cada sítio, empregando-se intervalos de classe com amplitude de 5,0 cm. Não houve mudança na distribuição de diâmetros ao longo do tempo para a floresta como um todo, independente dos sítios. No entanto, quando os dez sítios e cada ano de medição foram analisados separadamente, os testes mostraram diferenças. A produção de biomassa variou de 180,11 Mg ha-1 (1992) a 353,60 Mg ha-1 (2016) para a floresta como um todo. Produção diferenciada de biomassa foi abservada em função dos sítios e da florística (grupos ecológicos). As espécies secundárias iniciais (SI) acumularam mais biomassa do que as pioneiras (P) e as secundárias tardias (ST). O acúmulo de biomassa foi maior nos sítios com alta fertilidade natural. A taxa de ingresso variou de 1,75 % ano-1 a 6,66 % ano-1 e a de mortalidade oscilou de 1,91 % ano-1 a 2,90 % ano-1, nos diferentes intervalos de medição. O ingresso e a mortalidade variaram de acordo com os sítios. A área basal das árvores mortas doi maior do que a área basal das árvores ingressantes. Houve uma mortalidade de 82 árvores ha-1 na primeira classe de diâmetro (56,07 % das árvores mortas). Conclui-se que a análise específica de cada sítio quanto à distribuição diamétrica, produção de biomassa e dinâmica de ingresso e mortalidade é necessária para implementar práticas e recomendações de manejo adequadas, particularmente nas áreas montanhosas, caracterizadas por variações ambientais distintas e perceptíveis.
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    Modelagem espacial para a indicação de regiões potenciais para o plantio de espécies nativas madeireiras do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-22) Martins, Thales Guilherme Vaz; Reis, Geraldo Gonçalves dos; http://lattes.cnpq.br/0090525600451197
    O suprimento de madeira advinda de florestas nativas no Brasil tem diminuído significativamente, o que pode gerar impactos socio-econômicos futuros, principalmente, nos grandes centros consumidores. Os plantios florestais constituem opção para atender à elevada demanda de madeira nativa existente, desde que estabelecidos em áreas aptas para atingir produtividade elevada. A identificação de áreas potenciais para cultivo, condicionada por fatores econômicos, pode fornecer novos insights sobre o planejamento e análise da viabilidade dos plantios de espécies nativas no Brasil. Áreas prioritárias para reflorestamentos foram identificadas em Minas Gerais (MG), 2° maior consumidor de madeira nativa do País, para 19 espécies madeireiras nativas do Brasil com elevado consumo no estado, combinando zoneamento ambiental e de demanda por madeira. O modelo MaxEnt foi utilizado para o zoneamento ambiental, combinando registros de ocorrência das espécies e variáveis ambientais. O zoneamento de demanda por madeira foi realizado com o algoritmo de agrupamento em ambiente SIG, utilizando os registros de consumo brasileiro por espécie. Os modelos gerados pelo MaxEnt mostraram-se com elevada precisão (AUC ≥ 0,77). As espécies Apuleia leiocarpa, Hymenaea courbaril, Micropholis venulosa, Pouteria caimito, Pouteria guianensis, Simarouba amara e Tachigali paniculata apresentaram maior potencial para cultivo, ocupando 460.881; 572.467; 208.820; 202.989; 118.937; 158.254 e 288.769 km 2 , respectivamente, de áreas adequadas em MG. Três grupos de demanda da madeira dessas espécies foram identificados (R 2 ≥ 0,82). As microrregiões Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros e Ubá apresentaram demanda alta para a maioria das espécies. A interação entre a demanda de madeira e áreas para o cultivo permitiu especificar áreas prioritárias para reflorestamentos em MG. As regiões de demanda alta e aptidão muito alta ocuparam, em km2, 19.973,23 para A. leiocarpa; 4.193,79 para H. courbaril; 1.939,58 para M. venulosa; 16.356,25 para P. caimito; 1.623,61 para P. guianensis; 0,84 para S. amara e 53.566,24 para T. paniculata. O plantio dessas espécies em habitats adequados, próximo às indústrias de base madeireira nativa, implica em maior conservação das mesmas em sua região natural e o fortalecimento da economia nos centros consumidores.
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    Adubação nitrogenada na produção de mudas de Peltophorum dubium, Psidium guajava e Colubrina glandulosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-30) Paula, Samuel Dutra de; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://lattes.cnpq.br/7338322703090522
    Os projetos que têm por objetivo a recomposição de cobertura vegetal para a recuperação de áreas degradadas, dentre essas, as matas ciliares, utilizando-se de espécies nativas, muitas vezes, dependem da produção de mudas de qualidade. O fornecimento de nutrientes em quantidades adequadas contribui para a formação de mudas de qualidade. Todavia, para que sejam realizadas corretas adubações, é necessário maior conhecimento sobre as exigências nutricionais das espécies arbóreas nativas. Sabe-se que o nitrogênio é um dos nutrientes mais exigidos pelas espécies florestais. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência da adubação nitrogenada sobre o crescimento e a qualidade de mudas de canafístula (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert.), goiabeira (Psidium guajava L.) e sobrasil (Colubrina glandulosa Perkins). O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado com cinco repetições de 15 tratamentos: três fontes de nitrogênio (sulfato de amônio [(NH 4 ) 2 SO 4 ], nitrato de cálcio [Ca(NO 3 ) 2 ] e nitrato de amônio (NH 4 NO 3 )) e cinco doses de nitrogênio (0, 80, 160 240 e 320 mg dm -3 ), em esquema fatorial . O substrato utilizado foi um Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico de textura argilosa. Ao final dos experimentos foram medidas a altura de parte aérea (H), o diâmetro de coleto (DC), as massas de matéria seca de parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR), e calculadas a massa de matéria seca total (MST), as relações H/DC, H/MSPA, MSPA/MSR, e o Índice de Qualidade de Dickson (IQD). A adubação nitrogenada exerceu efeito positivo no crescimento e na qualidade das mudas de canafístula, goiabeira e sobrasil. Não houve efeito das fontes de nitrogênio sobre as características morfológicas das mudas avaliadas, mas verificou-se efeito significativo de doses de nitrogênio. Recomenda-se a aplicação de 260, 270 e 320 mg dm -3 de nitrogênio, utilizando-se de qualquer uma das fontes testadas, parcelada igualmente aos 40, 55, 70, 80 e 100 dias após a semeadura, 40, 55, 70, 80 e 100 dias após a repicagem, e 30, 45, 60, 75, 90 dias após a repicagem, respectivamente, para a produção de mudas de canafístula, goiabeira e sobrasil.
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    Análise técnica e econômica do cultivo de paricá em sistema agrissilvicultural
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-20) Sales, Agust; Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de; http://lattes.cnpq.br/9492008594208925
    Em sistemas agroflorestais as práticas de manejo do solo devem ser definidas visando beneficiar todas as culturas do sistema. Informações sobre o efeito de práticas, tais como preparo do solo, controle fitossanitário e manejo de fertilizantes e inoculantes, no crescimento e rentabilidade do paricá são incipientes, gerando incertezas no planejamento e na implementação das mesmas. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento e produção, a rentabilidade e o risco de investimento do cultivo de paricá em sistema agroflorestal com soja/milho em função de práticas de subsolagem, adubação, inoculação, no município de Ulianópolis, Pará. O experimento foi instalado em um sistema composto por paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby) em espaçamento 5 x 2 m, consorciado com soja (Glycine max (L.) Merr.), no primeiro ano, e milho (Zea mays L.) no segundo. Foram avaliados seis tratamentos, sendo: T1 - subsolagem + adubação de base + adubação de cobertura + inoculação + consórcio com soja/milho; nos tratamentos T2, T3, T4 e T5 foram aplicadas as mesmas práticas de manejo do solo do T1, exceto subsolagem (T2), adubação de base (T3), adubação de cobertura (T4) e inoculação (T5); o T6 foi a testemunha com ausência das práticas de manejo do solo citadas. As medições de diâmetro a 1,3 m de altura (dap) e altura total (ht) das árvores e avaliação da sobrevivência (%) foram realizadas aos 8, 22 e 36 meses de idade. Aos 36 meses, foram abatidas e cubadas seis árvores-amostra por classe de diâmetro e ajustados modelos para estimativas de crescimento e volume de madeira. Para análise econômica foi considerado horizonte de planejamento de cinco anos, taxa de juros de 6,75% a.a. e os métodos de avaliação VPL (Valor Presente Líquido), VAE (Valor Anual Equivalente), CMP (Custo Médio de Produção de madeira), Razão B/C (Benefício/Custo) e VET (Valor Esperado da Terra), incluindo análises de riscos de investimentos. Aos 8, 22 e 36 meses, foram verificadas maiores taxas de sobrevivência de plantas nos tratamentos T2, T3 e T4 e menores nos T1, T5 e T6. Os testes de identidade de modelos de volume aplicados para as combinações de tratamentos T1+T3, T3+T4 e para todas combinações com T5 e T6 indicam diferenças significativas (p<0,05) entre esses tratamentos. O crescimento em dap, ht e volume do paricá durante o período do consórcio com soja/milho foi superior no T2 e T6, sendo os menores valores observados nas plantas do T1 e T5. Entretanto, com a projeção do crescimento em dap e volume em idades futuras, verificou-se tendências de crescimento superior paras as plantas do T6 e recuperação de crescimento das plantas nos tratamentos T1 e T5. A tendência de crescimento em ht e volume nas idades futuras demonstra desaceleração de crescimento para as plantas do T2, após o período de consórcio com soja/milho. A taxa de sobrevivência pode ter sido fator decisivo para o crescimento do paricá nos tratamentos. Nos tratamentos em que foram verificadas as maiores taxas de sobrevivência (T2, T3 e T4) infere-se que houve maior competição entre plantas, prejudicando o crescimento em dap e volume. Por outro lado, as plantas dos tratamentos em que foram observadas as menores taxas de sobrevivência (T1, T5 e T6), tiveram maior espaço para crescimento, que pode ter sido determinante para o crescimento em dap e volume. O crescimento e a produção do paricá foram influenciados pelas práticas de manejo solo, porém seu uma tendência de resposta bem definida, provavelmente diante a boa fertilidade do solo decorrente de tratos culturais aplicados aos cultivos agrícolas realizados anteriormente na área experimental. A tendência de maior crescimento na ausência de consórcio soja/milho indica que a competição exerceu maior influência que as práticas de manejo do solo. Os resultados do VPL, VAE, CMP, Razão B/C e VET indicam que todos os tratamentos apresentam viabilidade econômica. A distribuição de probabilidade do VPL não tem tendência acentuada e indica risco inexistente de VPL zero ou negativo em todas as simulações realizadas. Na análise de sensibilidade, em todos os tratamentos, o custo, preço e produção de madeira em pé de paricá foram as variáveis que mais influenciaram o VPL. As culturas da soja e milho em consórcio com paricá possibilitam amortizar os custos dos dois primeiros anos do sistema.
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    Influência do arranjo espacial e do clone em características dendrométricas e no crescimento de eucalipto em sistema agrossilvipastoril
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-26) Aguiar Júnior, Adênio Louzeiro de; Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de; http://lattes.cnpq.br/8746452484010081
    A proposição de sistemas agrossilvipastoris como modelos alternativos de produção tem sido frequente mencionada nos debates sobre sustentabilidade.A ampla variedade de arranjos estruturais que podem compor estes sistemas indica a necessidade de estudos visando a obtenção de indicadores técnicos de produção para melhor compreensão sobre viabilidade. Objetivou-se avaliar características dendrométricas e de crescimento de clones híbridos de eucalipto, e de três arranjos espaciais, em sistema agrossilvipastor i l (milho + capim-braquiária + eucalipto), em Coronel Xavier Chaves, MG. Para avaliação de materiais genéticos, foram utilizados três clones de híbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla (Ve01, Ve06 e Ve07), avaliados aos 96 meses de idade. Para a análise de arranjos espaciais, avaliou-se três espaçamentos de plantio do clone denominado Ve07, em diferentes épocas, sendo em linhas simples (18 x 2,5 m) aos 48 meses, em linhas duplas (5 x 2 + 40 m) aos 72 meses, e em linhas triplas (3 x 2 + 30) aos 60 meses de idade. As alturas e os diâmetros a 1,3 m de altura foram mensurados em plantas de cinco parcelas em cada clone e arranjo espacial. Os volumes das árvores em diferentes classes de diâmetro foram calculados por meio de cubagem rigorosa, utiliza ndo um método não destrutivo. Foram realizados ajustes de dois modelos hipsométricos e de três modelos volumétricos para estimação das alturas totais e volumes das árvores, e de quatro modelos de afilamento de fuste. A escolha dos modelos estatísticos que melhor se ajustaram aos dados foi baseada no R 2 ajustado, Sy.x e análise visual dos gráficos de resíduos. As produções volumétricas dos clones foram comparadas entre si através do teste t de Student, para médias independentes, e para análise do perfil dos fustes foi aplicado o teste de identidade para identificar diferenças, ou não, entre os clones e arranjos espaciais analisados. O melhor modelo hipsométrico, para os clones e os arranjos espaciais, foi o de Campos et al., (1984). O modelo volumétrico de melhor desempenho para os clones foi o de Schumacher-Hall e para os arranjos espaciais o de Spurr. Houve diferença significativa de produção madeireira entre os clones avaliados, sendo o clone Ve06 superior. O arranjo espacial que proporcionou maior produção madeireira por área foi o implantado em fileiras triplas, no entanto em fileiras simples observou-se maior número de indivíduos nas maiores classes diamétricas. Não foram observadas diferenças significativas entre os perfis de fustes dos clones, porém para os arranjos espaciais essa variável apresentou padrões distintos. Tanto para a análise dos clones, quanto para a avaliação dos arranjos espaciais, o melhor modelo de afilamento foi o de Garay. Os clones e os arranjos espaciais influenciaram os padrões de crescimentos e a produção do eucalipto, sendo o clone Ve06 e os arranjos espaciais em fileiras triplas e duplas mais potenciais para produtividade por área, enquanto o arranjo em fileira simples mais potencial para árvores com maiores dimensões.
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    Avaliação de clones híbridos de Corymbia para crescimento, qualidade da madeira e carvão vegetal na região do Rio Doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-28) Valente, Brígida Maria dos Reis Teixeira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://lattes.cnpq.br/3687647898509709
    Apesar de apresentarem indivíduos de alto crescimento e alta densidade ao mesmo tempo, o desenvolvimento de clones de espécies do gênero Corymbia, foi descontinuado em razão do grande sucesso alcançado por outros híbridos, como E. urophylla x E. grandis. Recentemente, híbridos do gênero Corymbia voltaram a despertar interesse. Além do crescimento, adaptação e propriedades importantes para qualidade da madeira, apresentam alta resistência ao vento, à Seca de Ponteiros do Vale do Rio Doce e a outras doenças. Logo, foram incluídos em diversos programas de melhoramento, buscando materiais produtivos, e com resistência a fatores bióticos e abióticos. Com o objetivo de identificar clones potenciais para a região do Rio Doce, foi implantado um teste clonal com híbridos de espécies do gênero Corymbia. Estudou-se a variabilidade e a herdabilidade das características de crescimento, qualidade da madeira e carvão, além de ganhos genéticos e a seleção de clones potenciais para o cultivo na região do Rio Doce. Buscando auxiliar na seleção de materiais genéticos, frente ao grande número de variáveis manuseadas em um programa de melhoramento, torna-se importante avaliar a construção de um índice de seleção de fácil análise e interpretação. Construiu-se um índice de seleção (Indice de produção de carvão (PC)), que reuniu características de crescimento (Incremento médio anual (IMA, m 3 .ha -1 .ano -1 )), qualidade da madeira (Densidade básica da madeira (Db, Kg/m 3 )) e carvão (Rendimento gravimétrico do carvão vegetal (RGCV, %)). Este teste foi realizado na área Experimental da empresa ArcelorMittal BioFlorestas. O delineamento foi o de blocos ao acaso, com 18 repetições (uma planta por parcela), com tratamentos de clones de Corymbia torelliana e Corymbia citriodora e testemunhas de clones de Eucalyptus urophylla e Eucalyptus grandis. O espaçamento foi de 3,0 x 2,5 m e a avaliação foi realizada aos 69 meses. Houve efeitos significativos de clones para todas as características avaliadas, o que denota possibilidade de ganhos com a seleção. As estimativas de herdabilidade em nível de médias de clones foram de média a elevada magnitude. O ranking de seleção dos clones divergiu para as diferentes características em estudo. Contudo, para o programa de melhoramento genético em questão, um clone híbrido de Corymbia torelliana x Corymbia citriodora se destacou em crescimento, qualidade da madeira e carvão vegetal. Os resultados revelaram boas perspectivas para o uso comercial deste clone do gênero Corymbia, para este local.